Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Fake news de bom tamanho é a história da Folha contada pelo próprio jornal
A
velocidade com que foi servida avisa que a metamorfose estava no forno
faz tempo —provavelmente, desde o fim do primeiro turno. E as mudanças
foram produzidas para que tudo ficasse essencialmente igual, informaram
as edições da Folha de S.Paulo já na primeira semana de novembro.
Até 30 de outubro, o jornal fez o diabo para que Luiz Inácio Lula da
Silva vencesse o duelo travado com Jair Bolsonaro.
Agora, faz o que pode
e o que é proibido para garantir ao ex-presidiárioque promoveu a gênio
da raça uma posse de monarca e um majestoso início de mandato— o
terceiro e certamente o último. Para facilitar as coisas, o jornal luta
para varrer da face do país Jair Bolsonaro e seus mais de 58,2 milhões
de eleitores.
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Aos olhos de quem preza o convívio dos contrários, essa imensidão de gente equivale à metade dos brasileiros habilitados a escolher diretamente qualquer dos candidatos à Presidência da República(e tem todo o direito de fazer o que lhe der na telha).
Na cabeça despótica da seita que se lixa para o Mensalão e o Petrolão, fora o resto, os inimigos encarnam o que há de mais tenebroso no planeta:o bolsonarismo, que seria o fascismo em sua versão mais medonha.
Pertencem a uma subespécie que apoia o vírus chinês, o negacionismo científico, o negacionismo eleitoral, o golpismo, a distribuição de armas entre bebês de colo, a misoginia, a homofobia, o machismo, a canonização dos milicianos homicidas, a proclamação da escravatura.
Um bolsonarista merece prisão perpétua. E Jair Bolsonaro não merece menos que a morte.[já tentaram e se houver chance tentarão de novo]
É com isso que sonham publicamente dois colunistas da Folha.Os demais torcem para que o sonho se concretize.
Não existe no bunker do jornal alguém que se atreva a digitar um único e escasso circunflexo que pareça favorável a Bolsonaro.
Se algum distraído de nascença entrar nesse campo minado, e sussurrar algo semelhante às falas do contraponto imposto pelo PT e pelo TSE à Jovem Pan, não escapará do linchamento ao som do Lula Lá.
Os militantes acampados nas páginas do jornal defendem sem disfarces a censura à imprensa.
Liberdade de expressão não se aplica à desinformação, miam os democratas de picadeiro.
Sem explicações aos leitores, o jornal substituiu “Orçamento secreto” por “emendas do relator” no dia em que Lula topou manter a gastança intocada
Há semanas, um editorialista desavisado pediu a Lula que revelasse logo o nome de quem será seu ministro da Economia.
Foi repreendido pelo ombudsman.
Incomodar com tal cobrança a reencarnação de Nelson Mandela, comparou um colunista, é como exigir do técnico espanhol Pep Guardiola que divulgue antes do jogo a escalação do time.
Guardiola, que aliás costuma antecipar os nomes de quem jogará, jamais promoveria a capitão da equipe um José Dirceu, como fez Lula no primeiro mandato.
Só jornalistas de baixíssimo calibre poderiam parir as mudanças que aperfeiçoaram a novilíngua da transição.
Até o fim de outubro, por exemplo, o atual presidente foi chicoteado por um aluvião de vogais e consoantes que lhe atribuíam a paternidade do crime de lesa-pátria: o “Orçamento secreto”, como a Folha sempre denominou o bilionário balaio de verbas distribuídas entre parlamentares pelo relator do Orçamento da União. Sem explicações aos leitores, sem sequer uma nota na seção Erramos, o jornal substituiu “Orçamento secreto” por “emendas do relator” no dia em que Lula topou manter a gastança intocada em troca da ampliação do bando de parceiros na Câmara Federal.
Também subitamente a “PEC Kamicaze” virou “PEC da Transição”. O conteúdo é o mesmo: trata-se de um conjunto de medidas destinadas a bancar despesas adicionais sem que o governo se exponha a punições reservadas a quem ultrapassa o teto de gastos. O nome mudou depois que os dribles nas restrições legais ganharam a benção do presidente eleito.Lula é um estadista. Quem rima com kamicaze é Bolsonaro.
Tanto assim que nunca inspira manifestações de rua promovidas por seus eleitores. Na visão estrábica da Folha, ocorrem invariavelmente “atos antidemocráticos”, ou “mobilizações de viés golpista”.
Também por isso, teve o mandato encurtado por outra invencionice dos linguistas de galinheiroque abundam na turma pautada por Alexandre de Moraes. Bolsonaro deixou de ser um presidente no exercício do cargo. Foi rebaixado a “incumbente”. Aprendi no dicionário que o palavrão quer dizer “titular de um cargo político”. Há um outro significado: “Algo que se inclina para baixo”. Foi decerto a segunda acepção que apressou sua anexação ao repertório vocabular do matutinocuja tiragem diária agoniza pouco acima de 60 mil exemplares.
“Combater fake news não é censura”, recitam de meia em meia hora os reinventores da imprensa. E só é considerado jornalista quem milita na Folha ou em redações controladas por esquerdistas que confundem O Capital com Brasília. Os outros são blogueiros bolsonaristas, apresentadores bolsonaristas ou difusores de mentiras a serviço do Gabinete do Ódio.
Merecem o silêncio ordenado por Alexandre de Moraes e seus Vigilantes da Suprema Verdade. Devem ser banidos das redes sociais, como exige a “agência de checagem” criada pelo jornal em adiantado estado de decomposição. É preciso exterminar a qualquer preço os propagadores de mentiras. Haja cinismo: uma das maiores fake news difundidas desde Gutenberg é a história da Folha contada pela Folha.
Nessa versão de Sessão da Tarde, o jornal nasceu de verdade em março de 1983, no primeiro comício da campanha das Diretas Já, que reivindicava a volta da eleição do presidente da República pelo voto popular. Essa fantasia conveniente apaga o passado sombrio da empresa surgida há 100 anos. Desaparece, por exemplo, a fortuna extraída do terminal rodoviário instalado ilegalmente numa praça de São Paulo.Somem os veículos cedidos aos órgãos de repressão política pelo diretor de um vespertino pertencente ao mesmo grupo empresarial. E são enterrados em cova rasa fatos que deixariam envergonhado o mais inescrupuloso rufião da Boca do Lixo.
A Folhaacaba de noticiar com o distanciamento de quem registra uma queda de temperatura no Alasca a proposta apresentada a Lula por Alexandre de Moraes:o ministro acha indispensável a aprovação, em regime de urgência urgentíssima, de um projeto de lei que submeta à censura o Google e outros espaços da internet.
O fairplay faz sentido. Entre 1968 e 1975, a revista Veja, o Estadão e o Jornal do Brasil enfrentaram com bravura, altivez e inventividade a censura praticada por censores federais numa sala da redação. A Folha nunca soube o que é isso. Graças à autocensura praticada pelos próprios jornalistas, nunca foi publicada uma única vírgula que aborrecesse os donos do poder.
É o que acontecerá se as algemas que ameaçam a internet se estenderem a toda a imprensa. A Folha não vai precisar de censores externos. Os editores serão mais eficientes.
Há nove anos chegam a meu computador
denúncias de um golpe típico de vigarista: quase 3 mil famílias de
associados entraram na Justiça contra a administração da Cooperativa dos
Bancários (Bancoop),fundada por Ricardo Berzoini, secretário da
presidente Dilma Rousseff.Eles se queixam de ter pago prestações de
apartamentos em que não puderam morar. O acusado é o ex-presidente da
instituição João Vaccari Neto, suspeito de haver desviado o dinheiro dos
cooperados para beneficiar o Partido dos Trabalhadores (PT), de que foi
tesoureiro.
Do grupo que mandou no Sindicato dos
Bancários de São Paulo sob a égide de Luiz Gushiken,absolvido no
mensalão pelo Supremo Tribunal Federal e saudado como herói, quase
santo, pelo revisor do processo, Ricardo Lewandowski,Vaccari ficou
livre, leve e solto até cair na rede da Operação Lava Jato. E, aí, ser
recolhido à prisão em Curitiba, onde cumpre penas. Aplaudido de pé em
reuniões do partido, tratado pelo presidente nacional petista, Rui
Falcão, e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como companheiro
prestimoso, Vaccari vê agora ressuscitarem nas mãos do promotor José
Carlos Blat as queixas das vítimas da Bancoop, que têm complicado sua
situação.
Nos processos há evidências que desfazem a
aura de santidade que Lula se outorgou ao falar a blogueiros fiéis:sem
ter dado um dia de expediente em agência bancária na vida, o
ex-presidente é acusado de ter adquirido a preço de banana um triplex de
294 metros quadrados com elevador privativo na praia do Guarujá. A
revista VEJA circula
com reportagem de capa que reproduz trechos de depoimentos ao
Ministério Público de São Paulo com testemunhos de que o imóvel, cuja
propriedade o ex nega, não pertence à empreiteira OAS, acusada de
participar do propinoduto da Petrobras, mas à família Lula da Silva.
Outro promotor, Cássio Conserino, informou que “Lula e Marisa serão
denunciados” pelo crime de ocultação de patrimônio, que caracteriza
lavagem de dinheiro.
A bomba revelada pelo semanário causou
controvérsias. O promotor não podia ter dado a entrevista e a revista
não devia ter noticiado a perspectiva de denúncia não concretizada?
Desde que Gutenberg decidiu imprimir sua Bíblia até
nossos dias de internet, o debate sobre o direito à privacidade de
homens públicos e o dever dos meios de comunicação de noticiar o que
lhes cai nas mãos foi aberto, repetido e dificilmente um dia se
resolverá.
Mas há algo mais grave omitido na polêmica:os quase 3 mil chefes de família cuja poupança virou pó de calcárionão
têm direito a ver punidos o mau gestor que levou a cooperativa à
falênciae os que o protegeram tanto nela quanto no partido que dela
tirou proveito?Esse episódio pungente e revoltante retrata
apenas um tijolo do muro das lamentações a cujas proximidades as vítimas
da desumana capacidade das castas dirigentes sindical, política e
burocrática nacionais nunca tiveram sequer acesso. É o caso do camponês
diante da lei na fábula de Kafka que Orson Welles usou como prólogo do
filme O Processo, lançado em DVD pela Versátil.
Outra evidência de que as vítimas de
ignomínias similares são tratadas no Brasil como párias destinadas à
danação é a chicana mal disfarçada no desabafo de famosos causídicos na
tentativa esdrúxulade configurar a ação da Polícia Federal, do
Ministério Público Federal e do juiz federal do Paraná Sergio Moro,que
devassam as petrorroubalheiras, como caudatária de métodos
neoinquisitoriais da ditadura militar. Em defesa de seus polpudos
proventos, os “profissionais da lei” não invocaram um único fato para
execrar o trabalho honesto e competente dos agentes do Estado, que
cometem o pecado de introduzir na história penal do país condenações de
milionários e meliantes de colarinho branco flagrados em delito. A
mistura cavilosa de alhos com bugalhos chega a ser um escárnio, de tão
cínica.
Ao tratar acusados de rapina do patrimônio
público como se fossem vítimas desse saque, os signatários escarram nos
rostos honrados dos mais de 160 milhões de brasileiros que sabem que são
espoliados sem dó por um desgoverno de desmandos, um Congresso com
muitos representantes venais deles próprios e um Judiciário cuja lerdeza
é uma forma de opressão. O número citado não é aleatório, consta do
furo de José Roberto de Toledo publicado neste jornal: segundo o Ibope,
82% dos entrevistados sabem que nunca podem contar com a gestão federal
do PT, PMDB e aliados para nada.
Difícil é encontrar alguma razão para 14%
ainda alimentarem a vã ilusão de que Dilma Rousseff e seus asseclas
estejam levando o Brasil para um rumo qualquer. Na semana passada, Tania
Monteiro, da sucursal do Estadãoem
Brasília, informou que a presidente ainda não demitiu o ministro da
Saúde, Marcelo de Castro, por não querer desagradar a seu candidato a
líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, e assim evitar transtornos à
condução de seu único projeto de governo: evitar o próprio impeachment.
Cem anos após Oswaldo Cruz ter combatido a febre amarela expulsando o mosquito Aedes aegypti do
Brasil,esse senhor cometeu a insânia de dizer, entre risos de mofa, em
entrevista, que torce para as mulheres contraírem o vírus da zika antes
da fertilidade, ficarem imunes e assim seu desgoverno sem caixa não ter
de comprar vacinas caras. Dois séculos depois de José Bonifácio de
Andrada e Silva ter articulado a nossa independência, contamos com um
líder do pré-sal do baixíssimo clero da Câmara para garantir no posto um
ministro que atua como se sua missão fosse disseminar a doença, e não
proteger a saúde das vítimas de sua incúria.
O pior é que combate essa súcia uma oposição
que, limitada a atuar para pôr fim a um desgoverno desastrado, em vez de
apresentar alternativa decente de poder, só propõe patacoadas como a
extinção do partido adversário. Pobres de nós, vítimas dessa vil
politicagem!