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domingo, 22 de dezembro de 2019

Flamengo renova com BS2 - Landim, exclusivo: 'Flamengo terá que participar da elite europeia de algum jeito'


Flamengo renova com BS2

Flamengo no Mundial
O contrato de patrocínio do BS2 com o Flamengo só expirava no fim de 2020. Mas, dada a campanha do clube neste ano e independentemente do resultado do jogo de ontem, as partes já negociaram e reajustaram os valores deste último ano de contrato.
Blog Lauro Jardim 


Landim, exclusivo: 'Flamengo terá que participar da elite europeia de algum jeito'

Presidente do Flamengo, que falou ao GLOBO antes da final do Mundial, diz ter plano B no caso de Gabigol e que ninguém esqueceu o episódio do Ninho


Rodolfo Landim, campeão da Libertadores e do Brasileiro no primeiro ano de gestão Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Agência O Globo
Rodolfo Landim, campeão da Libertadores e do Brasileiro no primeiro ano de gestão Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Agência O Globo

Rodolfo Landim recebeu a reportagem do GLOBO para uma entrevista exclusiva no lobby do Hotel Grand Hyatt, em Doha, poucas horas antes da final do Mundial. Uniformizado com a camisa branca do clube, o presidente do Flamengo estava otimista, mas manteve sua atitude de não transferir peso demais ao Mundial, onde o Liverpool era favorito desde sempre. Satisfeito com as realizações de 2019, preferiu olhar para os próximos passos do projeto. 
Mansur:Cabeça erguida de jogadores e torcida dá dimensão do quão grande foi o Flamengo

Aonde este Flamengo pode chegar? Qual é o futuro?
A gente queria fazer o Flamengo atingir o nível que poderia ter dentro do cenário brasileiro e sul-americano. Entendíamos que o clube tinha condição de ser protagonista, líder deste mercado da América do Sul, pelo tamanho da torcida, pela importância no mercado brasileiro e também pelo tamanho das receitas que tínhamos. Acho que montamos um time qualificado e chegamos esportivamente no topo deste mercado. Mas para a gente chegar onde quer, ser uma primeira superpotência sul-americana, com nível de Europa, há condições externas que envolvem o crescimento do negócio futebol brasileiro e sul-americano, para que a gente possa ter receitas de TV e patrocínio que nos permitam orçamento para competir com os europeus e deixar de ser exportador de mão de obra.

Final do Mundial: Jesus se diz orgulhoso do time do Flamengo e explica saídas de Arrascaeta e Everton Ribeiro

Mas há fatores limitantes para isso, não?
A TV é um exemplo. O futebol brasileiro não é visto fora do país. É um produto de qualidade, com excelentes atletas, mas não atinge a Ásia, onde os europeus brigam. Para ser global precisa ser visto no mundo todo. O Mundial com 24 clubes me parece tentativa de globalizar e fazer os grandes da América do Sul estarem, de fato, participando de competições mundiais.

Mas será quadrienal. O embate com europeus se tornará mais esparso ainda.
Acho que começa quadrienal. Mas a Fifa terá que discutir com as confederações continentais, que vão tentar proteger seus produtos. A Uefa vai preservar a Champions League como grande torneio de clubes do mundo. A Conmebol, mesmo com as limitações, pode proteger a Libertadores. E o papel da Fifa é enxergar o futebol global, criando mecanismos para outros clubes entrarem na disputa de elite. Aconteceu isso com a expansão da Copa do Mundo.

O objetivo é se relacionar mais com a elite europeia?
É o que estou dizendo. Vamos ter que participar de algum jeito. Como atuamos no cenário regional, teremos que ter um espaço, em algum pedaço do ano, para ter a exposição em outros continentes.

A tendência é desacelerar o investimento em contratações em 2020?
Será bem menor do que em 2019, mas há uma razão clara. Ao chegarmos, sentimos necessidade de qualificar nosso elenco em várias posições. O volume de recursos que estava orçado era muito pequeno para este objetivo. Gastamos mais do que o orçado: eram R$ 108 milhões e gastamos R$ 280 milhões, amortizando estes custos ao longo de três anos. Isto compromete o investimento nos dois próximos anos. E não podíamos errar, senão teríamos que nos desfazer do jogador, perdendo dinheiro e tendo que comprar outro. Acertamos muito, porque teve análise de dados e, como futebol não é ciência exata, uma dose de sorte. Mas o departamento de scout do Flamengo teve forte investimento. Hoje são 15 profissionais. Além disso, criamos processos de tomadas de decisão, como uma empresa. Por exemplo, quem avalia não contrata. Antes, um diretor de futebol decidia tudo: jogamos dinheiro fora com jogadores sem condição física de jogar aqui.

Mas o desempenho de 2019 não melhorou a projeção de receitas para 2020?
Criamos um ciclo virtuoso. Temos melhores resultados, mais demanda, sócio-torcedor cresce em receitas. A projeção de patrocínio também para o ano que vem é maior. Teremos um pouco menos de investimento em relação a 2018, mas numa situação em que o time está muito mais qualificado.

E prêmios por desempenho em competição também, não?
Esta foi outra grande mudança. Antes, os bônus eram proporcionais ao desempenho. Hoje, é um sistema muito agressivo, que depende muito mais de o time ser campeão. Fui criado numa casa em que meu pai falava que o segundo colocado está mais perto do último do que do primeiro. Não estou preocupado em distribuir meu prêmio se o time ganhar. Em grande parte, ou quase totalidade, esta premiação é distribuída para a comissão técnica.

Caso não seja possível comprar Gabigol, vão buscar alguém com este peso?
Há um pré-acordo com a Inter. Falta o jogador, que pediu para discutir após a temporada, e a gente concorda. Se ele não ficar, a avaliação do departamento de scout é contínua. O Flamengo precisa ter plano B para todas as coisas.

Qual o futuro do Jorge Jesus?
Não posso dizer o que ele pensa. Mas como tenho afinidade com ele, digo o que passaria na minha: “Estou no Brasil, onde sou adorado, num clube estruturado, onde há investimento alto, com uns € 200 milhões de faturamento, alto até para padrão europeu. Enfim, tentaria criar raízes no Flamengo e uma hegemonia”. Ele quer ganhar tudo. Se no primeiro ano já ganhou muito, isso deve motivá-lo a permanecer.

Como você avalia o mercado brasileiro de treinadores?

Minha melhor resposta é que, quando precisamos, fomos contratar fora. Quando a gente precisou, as duas alternativas que tínhamos eram de fora.

Você concorda com a crítica de que o tratamento ao episódio do Ninho do Urubu foi mais técnico do que humano?
Não é verdade. Humanitariamente, tudo o que pôde ser feito, na hora da dor, foi feito. Toda a estrutura do clube foi dada às famílias, eu fui lá conversar com todas. Havia assistentes sociais, gente ligando para eles todos. Vai passando o período do luto, e a discussão passa a ser a reparação do dano moral, do sofrimento das pessoas, ainda que nada trouxesse as crianças de volta. A gente paga um valor às famílias que ninguém mandou a gente pagar. Nunca vi um episódio destes na história em que a instituição ficou preocupada, pagando. De bolsas de R$ 800 aos garotos, passamos a pagar R$ 5 mil às famílias. Mas há estratégias que advogados montam com as famílias que por vezes colocam barreiras no seu contato com as famílias. Dizem "Você tem que falar comigo". O Flamengo continua querendo contato, conversar com as famílias.

Por vezes parece que o Flamengo foi tentando colocar o episódio em segundo plano, como se não tivesse acontecido. O símbolo de luto foi movido para baixo na camisa, o memorial no Ninho não foi erguido.
O fato de você, num momento de felicidade, comemorar conquista, eu acho natural. Lembrar dos meninos a gente vai continuar lembrando. Você entra no Ninho do Urubu a bandeira está a meio pau há um ano. A FlaTV tem um símbolo de luto desde então. Não é verdade [esse segundo plano]. Mas a gente não pode se sentir culpado por estar comemorando um título que é um sonho que a gente tinha. Mães de garotos me disseram: "Ganhem pelo Flamengo porque meu filho era Flamengo. Onde ele estiver, ele vai estar feliz". Eu não posso me privar de ter meus momentos de felicidade porque a vida continua. Isso não significa que a gente se esqueceu das pessoas.

O futebol no Brasil cumpre um papel social, supre questões em que o estado é falho. Mas não passou na cabeça de vocês que este episódio pudesse ser o ponto de partida na reformulação do diálogo do Flamengo com a sociedade, com grandes projetos de assistência, fincando bandeira como um marco de responsabilidade social?
O Flamengo neste ano, e antes do episódio do Ninho, tinha proposto ao conselho a criação de três novas vice-presidências. Uma delas, de responsabilidade social. Até para fomentar uma série de iniciativas voltadas ao aspecto social. Mas, em boa parte, para mostrar à sociedade o que o Flamengo já faz. Além de iniciativas isoladas, como doação de sangue, natal em comunidades carentes, o Flamengo forma atletas, dá chances a jovens, tira a possibilidade de eles estarem entregues ao crime. Poderíamos ter tido até mais resultados, mas uma pessoa que colocamos ali teve um problema de saúde. Mas queremos mostrar à sociedade o que fazemos. E é independente do Ninho. É porque o Flamengo é um clube cidadão e precisa sinalizar isso à sociedade. A gente já pensava assim antes do Ninho. Foi um acidente doloroso, uma tragédia histórica na vida do Flamengo. E ninguém esqueceu e ninguém quer varrer para baixo do tapete.

O Globo
 
 


quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Grêmio bate o Lanús e conquista a Libertadores pela terceira vez

Fernandinho abriu o placar e Luan marcou um golaço nos 2 a 1, na Argentina

[O Grêmio merece os PARABÉNS e uma Nota de Comemoração pelo feito, mas, o que motiva mesmo comentar o título ganho pelos gremistas é lembrar à torcida daquele outro time, que está fazendo um estágio na segundona, que eles não estão com nada.

 

O Inter tem tudo para amanhã ser o América  do Rio, até a camisa - só que o América deixou e ainda deixa lembranças.

Viva o MENGÃO.]

OBJETIVO: RECONQUISTAR A AMÉRICA ✅

Zico parabeniza Renato Gaúcho pela Libertadores do Grêmio: 'merece'

Ídolo do Flamengo diz que tricolor gaúcho joga o 'melhor futebol no Brasil'



Parabens amigo Renato.Vc montou a equipe que joga o melhor futebol no Brasil e vc merece pelo grande profissional e caráter.Te espero no Jogo das Estrelas pois vc e sócio proprietario.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Seja bem-vindo Paolo Guerrero - Fora Cristóvão

Não convenceu

Claro, vencer por 2 a 1 é melhor que perder (apesar de um gênio tipo a Dilma achar que perder no Senado por 62 a 0 ainda é governar... . Ela não está totalmente errada... se tratando dela  podia perder, e se ficar vai perder, por 81 a 0)  - apesar que a derrota traria a vantagem da demissão sumária do incompetente Cristóvão.

Mas o MENGÃO não convenceu.
O resultado permitiu ao menos receber Paolo Guerrero de uma forma honrosa - em face que a recepção foi adiada por falta de razões para comemorar.

Vencer por 2 a 1 é a mesma coisa que por um a zero e na maior parte é resultado de  uma ou duas jogadas de sorte.

O adversário - o tal de Inter - não está lá essa grande coisa... disputa com o Vasco o 20º lugar e o seu primeiro rebaixamento.

De qualquer modo, o Flamengo apresentou uma melhor movimentação, conseguiu evitar transformar faltas a seu favor, cobradas no campo do adversário, em contra ataques.

Mas, mantém a mesma inconstância, incapacidade de transmitir tranquilidade. Faz o primeiro gol, as vezes o segundo e começa a se desorganizar - insiste em  uma postura de vitória  só permitida  à Alemanha, quando o adversário é o timinho chamado seleção brasileira e os germânicos já tem enfiado 7. 
Ontem foi o primeiro aniversário do vergonhoso massacre. 

Outro aspecto positivo foi que o MENGÃO quebrou  o tabu de treze anos sem vencer o Inter em casa.

Cristóvão o que motivou a imbecilidade de você ameaçar que o Gabriel iria jogar e deixar,   quase que todo o segundo tempo pronto para entrar,  e sem razão colocar outro?.


Agora é remover Cristóvão - ainda esta semana - e entregar o comando para o Jayme de Almeida. 

O CLUBE DE REGATAS FLAMENGO - MENGÃO - o maior de todos,  merece coisa melhor que um técnico chamado Cristóvão Borges.