Vozes
Sem palavras
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Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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Capa da Revista Oeste. Edição 137. Mesmo sob chuva, uma multidão se
reúne na frente do Comando Militar do Leste, na Praça Duque de Caxias,
no centro do Rio de Janeiro, nesta quarta, dia 02 | Foto: Redes Sociais
Bastou ser anunciada a vitória de Lula na eleição presidencial para que o chamado Orçamento secreto (“um escândalo comparável ao Mensalão”, berrava a imprensa velha) fosse reduzido a um inofensivo punhado de “emendas do relator”. Com a mesma brandura, a Folha comunicou na manchete que a “equipe de Lula vai propor ‘PEC da transição’ para autorizar gastos extras em 2023”. Tradução: o chefão do PT pretende estourar o teto de gastos e colocar em risco a estabilidade econômica do país, conquistada depois da catastrófica herança legada por Dilma Rousseff.
“O PT, a esquerda e o STF, mais a mídia em peso, estão falando há quatro anos que Bolsonaro é o maior perigo que jamais surgiu para a democracia brasileira; a única salvação era votar em Lula”, registra Guzzo. “Pois aí está: não há mais Bolsonaro nenhum, e querem continuar violando a lei para salvar as ‘instituições’”.
O PT juntou-se a essa marcha da insensatez com a ideia de criar uma “Guarda Nacional” que substituiria o Exército como a principal força armada do país. “Lula nunca presidiu o país com um PT tão extremista como o de hoje, nem com um Supremo que se comporta como esse, e nem com uma mídia que está à esquerda de ambos”, observa Guzzo.
Essa mesma mídia encampou alegremente a censura a veículos de comunicação, que suprime o sagrado direito à informação. “Durante todo o governo Bolsonaro, quem quer que enxergasse alguma virtude na agenda ou na equipe era logo tachado de ‘blogueiro bolsonarista’”, lembra Rodrigo Constantino. “Aconteceu o mesmo com empresários: nunca antes tínhamos ouvido falar em empresários petistas ou empresários tucanos, mas aqueles empresários que apostavam no governo de direita foram logo rotulados de empresários bolsonaristas, o que, para a mídia militante, é sinônimo de golpista”.
A caça às bruxas teve como um de seus alvos preferenciais a emissora Jovem Pan, bombardeada por invencionices, surtos de inveja, ataques de intolerância e restrições arrogantes baixadas por Alexandre de Moraes. O resultado da queda de braço foi a demissão, no dia seguinte à apuração dos votos, de um grupo de jornalistas que inclui Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Caio Coppolla.
Branca Nunes - Diretora de Redação - Revista Oeste
Foto: montagem Revista Oeste
Em 11 de maio deste ano, durante um jantar na casa da senadora Kátia Abreu, que reuniu senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal, uma frase acendeu o sinal amarelo: “É preciso calar Os Pingos nos Is“, resumiu um parlamentar, referindo-se ao programa de maior audiência da Jovem Pan. Neste 31 de outubro, horas depois de oficializada a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial, foi aceso pela própria empresa o sinal vermelho: Augusto Nunes e Guilherme Fiuza,
O encontro no apartamento em Brasília incluiu Renan Calheiros (sete processos no STF), Randolfe Rodrigues, Marcelo Castro (acusado pelo Ministério Público de ter recebido R$ 1 milhão para votar no então presidente da Câmara Eduardo Cunha), Jaques Wagner (ministro de Lula na época do Mensalão e de Dilma quando foi descoberto o Petrolão), Tasso Jereissati e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. A esta babel, juntaram-se os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski.
“Um grupo de senadores teve conversas com vários ministros do STF e com o presidente do Senado, algumas vezes, sobre a necessidade de institucionalmente defendermos a democracia, a Constituição e a separação dos Poderes”, confessou Renan, ao admitir a realização do sarau numa entrevista à Folha de S.Paulo. “Continua o terror institucional e não podemos deixar o STF sozinho”, delirou. O emedebista alagoano acrescentou também que o grupo tivera encontros individuais com Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli, também ministros do Supremo. “O alvo da conversa desse jantar foi o presidente Jair Bolsonaro e o inquérito das milícias digitais que se uniu ao ataque às urnas eletrônicas”, afirmou José Maria Trindade, correspondente da Jovem Pan em Brasília e integrante dos Pingos nos Is. “Dessa conversa saiu o nome da Jovem Pan e a independência dos Pingos nos Is ao falar sobre eleições e urnas eletrônicas. Essa união, que é uma novidade, entre o Supremo Tribunal Federal e a elite do Congresso Nacional é perigosa.” Rodrigo Pacheco considerou Augusto Nunes especialmente perigoso para a solidez das instituições.
A primeira ofensivaIdealizado por Tutinha, Os Pingos estreou em 28 de abril de 2014, ancorado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, com a participação de Mona Dorf e Patrick Santos. O programa foi um sucesso desde o nascimento, logo alcançando a média de 100 mil ouvintes por minuto — na época, não era transmitido pela TV ou internet. Hoje partidário de Lula, Reinaldo era um dos mais ferozes críticos do PT, que atacou fortemente nos livros O País dos Petralhas e O País dos Petralhas II — O Inimigo Agora É o Mesmo.
Às vésperas da eleição, a pedido da coligação lulista, o TSE determinou que a Jovem Pan afirmasse que o ex-presidente era inocente
O programa chegou ao auge em 2020, quando se consolidou o time formado por Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, José Maria Trindade e Vitor Brown. Só no YouTube, eram mais de 200 mil visualizações ao vivo, número que ultrapassava 1 milhão de espectadores em poucas horas. Na mesma época, Tutinha pediu a Nunes que montasse um programa de entrevistas campeão de audiência nas noites de segunda-feira.
O pedido foi atendido logo na estreia do Direto ao Ponto, em outubro daquele ano. A entrevista com o vice-presidente, general Hamilton Mourão, teve mais de 1 milhão de visualizações. A marca seria batida diversas vezes nas semanas seguintes, somando mais de 100 milhões de visualizações nas 99 entrevistas realizadas.
A segunda ofensivaO alarido foi ampliado por um “braço estridente” — a Folha, que acusou a Jovem Pan de ser beneficiada por verbas do governo federal e receber tratamento privilegiado do YouTube. Segundo o jornal, a big tech estaria sugerindo os vídeos da emissora com frequência para os usuários da plataforma. “O grupo Jovem Pan repele, enfaticamente, as falsidades divulgadas em suspeita parceria pela revista Piauí e pela Folha”, informou a emissora, num editorial escrito e lido por Augusto Nunes. “Ao contrário do que afirmam a publicação semiclandestina que se arrasta em menos de 30 mil exemplares e o jornal decadente, as relações entre a Pan e o YouTube são normais.” A tiragem da Folha caiu de mais de 100 mil exemplares, em 2018, para cerca de 55 mil, em junho deste ano. O YouTube desmentiu o conteúdo das reportagens.
Dias depois de oficializar a censura prévia, o TSE sustentou num vídeo que apenas exigira o cumprimento do direito de resposta. Foi apoiado por militantes de esquerda, que atribuíam a censura à própria Jovem Pan. Durante o programa, Nunes não perdeu a oportunidade de driblar o cerco: “Autorizado pelo site oficial do TSE, digo que o Lula é ladrão, amigo de ditadores, ex-presidiário e descondenado”.
O comentário censurado pic.twitter.com/LPqkFd0Q3e
— Augusto Nunes (@augustosnunes) October 25, 2022
A terceira rendição
“No momento em que órgãos de imprensa são proibidos de se manifestar no período pré-eleitoral, em que se pode dizer ‘não publique essa notícia’, ainda mais por antecipação, e retirar, inclusive, o aspecto financeiro de alguns veículos, isto é censura”, afirmou o jurista Ives Gandra Martins, em entrevista a Oeste. “O artigo 220 da Constituição Federal fala da liberdade absoluta de comunicação. Sete cidadãos do TSE dizem o que é e o que não é democracia, pessoas que não foram eleitas pelo povo. Tenho a impressão de que vivemos um momento terrível para a democracia brasileira.”
A capitulaçãoNo cabo de guerra com a Jovem Pan, Alexandre de Moraes venceu.
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No programa Os Pingos nos Is, do qual faço parte com imensa honra, gratidão e orgulho, não há feitiçaria política, promessas fajutas, nem tapinhas na cara — há apenas a verdade. Verdades que eram proibidas de serem ditas: STF aparelhado e ativista, exposição de perseguições pessoais por parte de ministros do Supremo e suas abjetas inconstitucionalidades, mentiras propagadas pelos togados como “o brasileiro quer a volta da cédula de papel nas eleições”, questionamentos pertinentes sobre integridade eleitoral, vacinas, tratamentos, números da economia, e todas as mentiras e mais mentiras de um ex-presidiário que quase destruiu o Brasil nuas e cruas.
Mas o ódio que os falsos democratas têm — ódio mesmo, bem intenso “a là Marilena Chaui” — é que, além de nunca termos normalizado uma candidatura fake de um corrupto de estimação, também não fazemos parte da imprensa de necrotério e noticiamos as boas ações do atual governo. Já tecemos críticas e pontos que podem ser melhorados no futuro, mas nunca com o intuito de afundar o barco em que todos nós estamos. Não somos pica-paus.
Em 1991, três anos antes dos Jogos, Tonya Harding havia vencido Nancy Kerrigan no Campeonato de Patinação Artística Americano. No mesmo ano, ela triunfou novamente, ganhando a prata no Campeonato Mundial na Alemanha. Apesar de Tonya parecer mais forte naquele momento, as duas patinadoras eram conhecidas rivais técnicas e tinham looks, estilos e personalidades diferentes. Enquanto Nancy era elegante no gelo, Tonya era durona. Enquanto Nancy conquistava o público e patrocinadores com seu carisma, boa educação e boa atuação no gelo, Tonya não recebia da audiência o mesmo carinho e atenção, apesar da capacidade atlética. Kerrigan tinha elegância. Harding tinha agressividade. A rivalidade das duas patinadoras também foi lançada por muitos na época como a já exaurida batalha de classes marxista: “a riqueza de Kerrigan” contra a “pobreza de Harding”.
(...)No programa Os Pingos nos Is não há feitiçaria política, promessas fajutas, nem tapinhas na cara — há apenas a verdade
Em 1º de fevereiro de 1994, Jeff concordou em testemunhar contra Tonya em troca de um acordo com a Justiça enquanto a patinadora se juntava à sua rival nos Jogos Olímpicos de Inverno de Lillehammer, na Noruega, onde ambas competiram. O frenesi da mídia em torno do casal se intensificou, mas Tonya continuava a negar qualquer envolvimento no incidente, afirmando que não tinha conhecimento de nenhum detalhe sobre o plano para atacar Nancy.
(...)
Com uma pilha de provas contra Tonya, ela se declarou oficialmente culpada de participação no ataque, recebeu a pena de três anos em liberdade condicional e foi multada em US$160 mil dólares. Alguns meses depois, seu título de campeã nacional de 1994 foi revogado e ela foi banida da Federação Americana de Patinação para sempre. Com exceção de Harding, todos os outros envolvidos no ataque de Kerrigan, seu marido e os homens que executaram o ataque e a fuga, cumpriram pena de prisão.
(...)
Inveja, nuncaPara as Tonyas, Veras e Mônicas espalhadas por aí, a meritocracia, a justiça e a democracia só são perfeitas sem a presença do outro, que, irritantemente, insiste em incomodar com trabalho duro, comprometimento com a verdade e com a realidade que nossos olhos veem.
Há uma frase de Winston Churchill muito boa para a ocasião: “Você tem algum inimigo? Bom. Isso significa que você já lutou por algo em algum momento de sua vida”. Na Jovem Pan e aqui, em nossa querida Revista Oeste, seguimos juntos de vocês e com a certeza de que estamos com soldados que dividem as mesmas trincheiras, que defendem os mesmos princípios e com a mesma assembleia de vozes, como Churchill. Talvez se Churchill fosse mineiro, ele diria que juntos somos como massa de bolo; quanto mais batem, mais crescemos.
Então depois de cuscuz, vamos de bolo. Servidos?
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Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste
Em artigo publicado na Edição 113 da Revista Oeste, Guilherme Fiuza comenta o jantar em Brasília que reuniu em 11 de maio ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e alguns senadores de oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Com a fina ironia que marca seu estilo, o colunista reflete sobre o teor democrático do encontro, justo em ano de eleições.
Leia um trechoNada a comentar, portanto, sobre esse fato corriqueiro da vida — a não ser por alguns relatos de bastidor que podem interessar aos fãs dos participantes desse simpático jantar. Segundo uma fonte, logo na chegada à casa da anfitriã do encontro, um senador campeão de inquéritos no STF teria feito um desabafo: ‘Não aguento mais carregar esse peso na alma. Por favor, desengavetem todas as demandas judiciais contra mim’.”
Gostou? Dê uma olhada no conteúdo abaixo.
A Edição 113 da Revista Oeste vai além do texto de Guilherme Fiuza. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J.R. Guzzo, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Paula Leal, Pedro Henrique Alves, Artur Piva, Evaristo de Miranda, Guilherme Lopes, Bruno Meyer, Dagomir Marquezi e Theodore Dalrymple.
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Revista Oeste
- Ser ou não ser?
- Postar ou não postar, eis a questão?
- Wait a minute mister postman.
- Stop.
- Não seja o próximo moralista degolado pelo moralismo.
- Ou seja, se você quiser.
- Seja o que quiser.
- Antes de vigiar outro ser, seja.
- Ou, se preferir, não seja.
- Ser e não ser.
- Fale baixo.
- Não contenha seu grito.
- Não siga essas instruções.
- Ou siga.
- Pare/siga.
- Stop.
- Wait a minute mister postman.
- Não poste agora.
- Poste.
- Biden.
- Banana is beautiful.
- Banana is business.
- Banana is not apple.
- Apple is not Elon.
- Elon salva?
- Elon voa?
- Se as reservas morais sumiram, vamos de reservas cambiais?
- O resgate da civilização virá pelo dólar?
- Ou melhor: pelo bilhão de dólar?
- No império da grana, só a grana liberta?
- Pensa nisso.
- Ou aproveita para não pensar.
- Pensar demais atrapalha.
- Pensar de menos também.
- Qual é a medida certa?
- Deve ter algum curso por aí explicando.
- Não faça esse curso.
- Ou faça.
- Se pensar demais, não faça.
- Se pensar de menos, também não.
- Se pensar na medida certa, faça.
- Ou melhor: não faça.
- Se você achou a medida certa não precisa do curso.
- Pensar é de graça.
- Respirar também.
- Será?
- Na dúvida, dá uma checada no seu iPhone.
- Larga esse iPhone.
- Tira o olho da telinha e olha pra quem estiver mais próximo.
- Não gostou?
- Volta pro iPhone.
- A vida é sua.
- Sua e dos nerds que te dizem o que fazer.
- Te dizem o que dizer.
- Te dizem o que postar.
- Mentira, não dizem nada.
- Quem decide é você.
- Você é livre.
- Ou quase.
- Quanto você é livre?
- Tem um curso aí que te explica isso.
- Não faça esse curso.
- E se for de graça?
- Também não.
- E se pagarem pra quem faz o curso?
- Aí o esquema chegou à perfeição.
- Esquema completo.
- Você tá dentro.
- Não leva a sério esse texto trôpego.
- Ou leva.
- Mas não muito.
- Enfim, você que sabe.
- A vida é sua.
- Não é?
- Tem um curso aí que...
Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Chegamos enfim ao momento mais aguardado do ano: a divulgação dos vencedores do Prêmio Seringa Press 2021 — o Oscar do lobby vacinal. Segue a lista dos agraciados:
— Melhor Infectologista: Bill Gates.
— Melhor Epidemiologista: Bill Gates.
— Melhor Virologista: Bill Gates.
— Melhor Sanitarista: Bill Gates.
— Melhor Oráculo da Ciência: Bill Gates.
— Melhor Profeta de Pandemia: Bill Gates.
— Melhor Clínico: Bill Gates.
— Melhor Cínico: Bill Gates.
— Melhor Pediatra: Bill Gates.
— Melhor Enfermeiro: Bill Gates.
— O Cara Que Sabe O Que É Bom Pra Tosse: Bill Gates.
— Melhor Médico de Família: Bill Gates.
— Melhor Amigo da Família: Bill Gates.
— Melhor Amigo da Mamãe Farma: Bill Gates.
— Melhor Amigo da OMS: Bill Gates.
— Melhor Amigo das Agências Reguladoras de Saúde: Bill Gates.
— Melhor Amigo da Ditadura Chinesa: Bill Gates.
— Melhor Amigo dos Amigos do Laboratório de Wuhan: Bill Gates.
— Melhor Amigo do Aloprado Doutor Fauci: Bill Gates.
— Melhor Amigo do Jornalista Carente: Bill Gates.
— Melhor Socorrista da Imprensa Falida: Bill Gates.
— Melhor Benemérito das Milícias Checadoras: Bill Gates.
— Melhor Benfeitor das Consciências de Aluguel: Bill Gates.
— Melhor Conselheiro das Horas Difíceis: Bill Gates.
— Cara Mais Legal Que Tem Por Aí: Bill Gates.
— Maior Guardião da Verdade Universal: Bill Gates.
— Muso Onisciente das Plataformas Digitais: Bill Gates.
— Maior Exterminador Do Que É Errado: Bill Gates.
— Maior Viralizador Do Que É Certo: Bill Gates.
— Maior Viralizador: Bill Gates.
— Maior Velocista da História das Vacinas: Bill Gates.
— O Cara Que Acabou Com Aquela Burocracia Chata De Ter Que Esperar Anos De Estudos Pra Saber Se Uma Vacina Era Boa: Bill Gates.
— O Cara Que Ensinou À Ciência O Que É Propaganda na Veia: Bill Gates.
— O Cara Que Amoleceu Uma Multidão de Corações Com Seus Belos Olhos: Bill Gates.
— O Cara Mais Mão-Aberta Que Eu Já Conheci: Bill Gates.
— O Cara Que Mais Se Preocupa Com A Sua Saúde: Bill Gates.
— Melhor Higienizador Do Ambiente: Bill Gates.
— Melhor Purificador da Humanidade: Bill Gates.
— Melhor Cara Pra Te Dizer Quantas Picadas Têm Que Constar No Seu Passaporte Sanitário: Bill Gates.
— Melhor Fiador do Esquema Vacinal Completo: Bill Gates.
— Melhor Pessoa Pra Segurar A Coleira Que Vai Te Guiar Pelo Mundo da Imunidade Imaculada: Bill Gates.
— Melhor Pessoa Pra Arrancar A Máscara Dos Nazistoides Alucinados Fantasiados De Salvadores da Espécie: Você.
Leia também “Darwin e a apoteose vacinal”
Acusar alguém de homofóbico é pouco. Você precisa ir além. Pode continuar catando pretextos para afetar preocupações raciais, sexuais, ambientais, etc, mas cuidado para não terminar o serviço antes da hora. Hoje em dia, frases lindas contra o preconceito e a favor das minorias podem até soar como gafe — se você não conseguir prejudicar alguém com isso.
Para facilitar a atualização da sua conduta inclusiva (que inclui você nas panelas certas), segue aqui uma lista de cinco princípios éticos fundamentais ao alpinista moderno:
Vigie seus vizinhos obsessivamente. Assim você aumentará suas chances de flagrá-lo indo do carro até o elevador sem máscara, ou jogando um papel fora da cesta de lixo, ou comendo carne vermelha na segunda-feira. Colha sua munição para denunciá-lo. Se você conseguir expulsá-lo do condomínio por motivos idiotas pode até virar herói do bairro;
Fique atento ao que dizem os seus colegas de trabalho nos momentos de descontração. Você pode dar a sorte de flagrar um deles contando como foi sua dieta de emagrecimento e denunciá-lo por gordofobia. Não se esqueça de gravar a conversa. Aí você expõe na sua rede social e diz que a empresa não pode manter no quadro de funcionários uma pessoa horrível como aquela. Uma horda de linchadores educadíssimos com certeza vai aderir ao seu chamado e com certeza algum diretor covarde da empresa demitirá o seu colega, te transformando no herói do mês;
Vasculhe o passado dos seus amigos. Você haverá de encontrar algum registro — nem que seja um bilhete — com algum tipo de manifestação gravíssima para os dias de hoje, tipo “virei a noite e fui para o trabalho que nem um zumbi” (você pode transformar isso em declaração racista) ou então “cheguei em casa bêbado que nem um gambá” (você pode denunciar seu amigo por preconceito contra os gambás, desafiando-o a provar que esse animal gracioso e inofensivo para as mudanças climáticas tenha hábitos alcoólicos). Só descanse quando tiver espalhado geral que esse amigo querido por tanta gente era na verdade um ser abjeto, ou seja, só considere a sua missão cumprida quando ele não tiver mais ninguém na vida. Yes!
Por questão de ética, não vamos te esconder a verdade: um dia o linchado pode ser você. Quando isso acontecer, não hesite: bata o pé, esperneie e chore bem alto. Com um pouco de sorte, mamãe te escuta e te salva desse mundo mau.
Leia também “A repressão identitária”Relator de CPI rechaça que comissão possa virar um "circo" por intervenções do governo e do depoente bolsonarista. Senador afirma que dono da Havan tem envolvimento em fake news
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 afirmou em entrevista coletiva antes do início da oitiva desta quarta-feira (29/9) que o depoente do dia, Luciano Hang, era um “bobo da corte” e que esse tipo de personagem não é novidade na história do Brasil. A resposta de Renan Calheiros (MDB/AL) respondeu questionamentos dos jornalistas sobre possíveis tumultos causados pelo empresário bolsonarista e por membros da base governistas durante a comissão. “É um depoimento normal como qualquer outro. Ele vai ter que se adequar às regras da CPI. Esse tipo de personagem sempre existiu na história do Brasil. Não é incomum que exista hoje. É uma espécie de bobo da corte que vive da ‘xabuzisse’ eterna para prestar serviços ao poder e ganhar dinheiro”.
(crédito: Leopoldo Silva/Agência Senado)
O senador afirmou ainda que o dono das lojas Havan está envolvido na produção e patrocínio de fake news em meio à pandemia, como no tratamento precoce e ao colocar sob suspeita a eficácia de vacinas, bem como na compra de imunizantes para favorecimento próprio e da Precisa Medicamentos. “Ele tem envolvimento óbvio nas fake news, nos impulsionamentos, no patrocínio e incentivo à mentira. Ele tem envolvimento óbvio no gabinete paralelo como negacionista que é. Quando houve a oportunidade de ganhar dinheiro vendendo vacinas, ele se entregou a esse negócio ao lado do (empresário) Carlos Wizard e para beneficiar a Precisa”, acusou Renan.
O relator da CPI afirmou ainda que as investigações estão avançando e que, paralelamente às informações que o colegiado descobre, o relatório vai sendo escrito. [relator Calheiros, não esqueça de JUNTAR AS PROVAS ao relatório; relatório sem provas do que relata é narrativa.]
Política - Correio Braziliense
Sair do armário e se assumir gay, no Irã ou na Arábia Saudita ou qualquer país islâmico, sem dúvida é um ato de coragem, ou suicídio mesmo. No Irã os homossexuais ainda são mortos pelo regime dos aiatolás. Mas quem pode achar que, em pleno século 21, admitir a homossexualidade seja um ato de bravura? É a coisa mais natural do mundo...
Não quero dizer, com isso, que não existam casos isolados de homofobia. Existem, como existem de racismo, e todos devem ser condenados e punidos. O que é bem diferente de censurar quem, por questões morais ou religiosas, considera o comportamento homossexual pecaminoso. Isso é um direito do indivíduo numa sociedade livre também. O grande problema é que os movimentos LGBT transformaram a inclinação ou opção sexual numa bandeira política, e já vimos até placas com dizeres bizarros como "meu fiofó (era outro termo) é revolucionário". Conheço vários gays que abominam os movimentos LGBT por conta disso, e também por promoverem a promiscuidade e a baixaria como se todo gay tivesse que agir dessa forma.
É por isso que usar a homossexualidade como bandeira política no Ocidente em pleno século 21 é confissão de falta de consistência das ideias. Quase ninguém liga para o que adultos fazem entre quatro paredes. Mas o povo liga para o autoritarismo "científico" dessa turma, que destrói empregos. Isso sim! Foi exatamente o ponto de Guilherme Fiuza ao comentar a "revelação" do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao assumir sua homossexualidade na entrevista com Pedro Bial: Governador do Rio Grande do Sul revela que é gay. Com quem ele dorme é problema dele. O que ele tem que revelar é onde está o laudo de eficácia do lockdown desvairado que impôs à população e como se salva vidas bloqueando gôndola de supermercado. Totalitarismo não tem sexo.
Luciano Huck e outros já saíram em apoio ao governador pela "coragem". Que coragem?! Repito: exige muito mais coragem alguém do meio artístico se assumir de direita! Isso sim, pode comprometer a carreira, atrair retaliação, transformar o conservador num pária social em certos círculos "inteligentinhos". Se o sujeito sair do armário com vontade e ainda confessar que votou em Bolsonaro, isso poderá ser seu fim!
Não é Leite que tem coragem, portanto, mas sim quem ainda tenta esconder que é gay hoje em dia, por covardia. E tem gente que faz isso mesmo com todos sabendo de sua homossexualidade. E, por falar em tucanos, o governador Doria disse que "faria exatamente o oposto do que o Bolsonaro fez" sobre condução da pandemia. Uai, mas o governador Agripino teve a autonomia garantida pelo Supremo para fazer tudo diferente, adotou fases coloridas de restrições e tudo, e o resultado foi péssimo...
O que o Brasil precisa é de um debate sério de ideias, principalmente sobre o que alguns vêm repetindo em nome da ciência, monopolizando seu uso de forma absurda e autoritária. Chamar de "negacionista" quem discorda de medidas como o lockdown, que não apresentou bons resultados em lugar algum, não vai encerrar o debate, mas sim expor a falta de consistência de quem se esconde atrás desse rótulo vazio.
É tão frágil quanto se esconder atrás da homossexualidade em pleno século 21, em países ocidentais livres...
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Antigamente imprensa era aquilo que te contava o que você não sabia. Antes de pegar o jornal na porta de casa de manhã podia ter caído um ministro ou estourado uma guerra e você só ficaria sabendo ali, com cara de sono e os olhos ainda embaçados, ao dar de cara com a manchete da primeira página. Ao longo do dia, sem ligar a TV você praticamente só sabia o que se passava na sua casa e no seu trabalho — e para estar em dia com o país e o mundo era preciso esperar a noite. Isso mudou — e não estamos falando da internet.
Hoje em dia pode acontecer de um país inteiro sair às ruas numa manifestação gigantesca e não sair nada na imprensa. Só um veículo ou outro registrando aquilo — ante o silêncio total dos que compunham o núcleo da “grande mídia” — leva até o cidadão a achar que as multidões que ele mesmo viu na rua foram miragem. O sujeito se belisca e corre para o médico perguntando se está vendo coisas (correndo o risco de o médico dizer que também não viu nada, dependendo do médico).
Corre então para o psicanalista, depois para o psiquiatra — que também estavam com a televisão ligada e não viram nada.
— Tem certeza que não foi sonho? — pergunta o doutor.
— Absoluta! Eu fui comprar pão e vi um monte de gente espalhada pela rua, gritando por liberdade.
— Liberdade? Estranho. Como elas estavam vestidas?
— De verde e amarelo.
— Verde e amarelo? No Brasil? Estranho…
— Será que eu estou tendo alucinações, doutor?
— É provável. Que dia você teve essa visão?
— Foram alguns dias. Mas a maior foi no dia 1º de maio.
— Hum… Esquisito mesmo. Espera aí, vou fazer um teste.
O doutor volta com as edições impressas dos mais tradicionais jornais do país do dia seguinte ao do problema relatado.
— Está vendo aqui? Nada. Nenhuma manchete. Possivelmente você teve mesmo um surto delirante.
— É grave, doutor?
— Não necessariamente. Tenho recebido outros pacientes com o mesmo problema. Pode ser uma síndrome psicológica contemporânea.
— Qual o tratamento pra isso?
— O mais importante é a segregação.
— Como assim?
— Evitar contato com outras pessoas que tenham essa mesma síndrome. Ou seja: não falar com quem anda vendo gente espalhada nas ruas de verde e amarelo. Isso é contagioso.
— Em quanto tempo eu vou ficar bom, doutor?
— Depende de você. Leva esses jornais aqui e lê tudo. Não deixa uma linha de fora. Quando você tiver entendido tudo que aconteceu no dia 1º de maio, pode passar pra edição do dia seguinte. E fique em casa.
— Posso sair de máscara?
— Não. O problema são os olhos. Na rua você pode voltar a ter visões de pessoas clamando por liberdade. Cada recaída vai multiplicar o tempo do tratamento, isto é, a quantidade de jornais que você terá que ler para se desintoxicar da realidade.
O paciente sai do consultório aliviado e confiante. Começa então o tratamento de imersão na grande imprensa e passa a se conectar com um mundo pródigo que o seu negacionismo estava rejeitando. Nesse mundo ele descobrirá que as ruas não são mais necessárias — porque existem as telas, e nelas a liberdade e a justiça estão sendo defendidas bravamente por Renan Calheiros. Como a sensação de que todos os problemas estão resolvidos pode dar sono, o tratamento inclui pequenos choques sonoros do senador soprano Randolfe — sempre pedindo a prisão de alguém aos gritos para te manter alerta.
O tratamento prossegue com as notícias de que o Supremo Tribunal Federal está reparando uma injustiça histórica ao inocentar o ladrão mais querido do país. Se você continuasse vagando pelas ruas em contato com a realidade — essa entidade reacionária — teria talvez a impressão de que esse ladrão é execrado e o STF é um lixo. Mas mergulhado na grande imprensa você jamais será acometido desses delírios raivosos. O amor bandido já está no segundo turno da eleição presidencial do ano que vem, franco favorito, praticamente eleito. Sem medo de ser feliz, de ser cínico, de ser egoísta, de ser hipócrita e de ser escroto. Troque o seu medo e o seu ódio pela empatia da grande imprensa por aqueles que realmente precisam de apoio e solidariedade para te assaltar sem culpa.
Quem precisa noticiar as vontades do povo — que está sempre cheio de vontades e nunca satisfeito — se pode noticiar as vontades do Renan Calheiros? Outro dia Renan bradou contra as “baixarias”. Ganhou imediatamente todas as manchetes. Manchetes de uma imprensa que hoje se apresenta como gladiadora do bem contra o mal. É isso aí. Não pode haver dúvidas nessa fronteira entre o bem e o mal. E, se você recair e continuar dizendo que viu gente na rua em defesa da liberdade, os checadores vão checar você — e concluir que você não existe. Se cuida.
Leia também “O Brasil que a imprensa não vê”
Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste
A epidemia de coronavírus enfeitiçou as sociedades. Parte desse feitiço está nas palavras mágicas “pandemia” e “covid” — por isso elas foram deliberadamente evitadas na frase anterior. Não que tenhamos aqui o poder de desfazer esse feitiço. É só uma pequena desobediência aos ditames de um senso comum adoecido. A covid (citando pela última vez, por razões psicossemânticas) é real. E também é hipnótica. Aparentemente, pronunciando essa palavra você adquire poderes extraordinários sobre o seu semelhante.
A hipótese acima ainda não tem confirmação científica. Mas… Dane-se. Quem transformou a ciência em licença poética não fomos nós. Já vimos de tudo, até a Organização Mundial da Saúde empurrando pomposamente a humanidade para um gueto existencial chamado loquidau (se virar ciência a gente ajeita a grafia). Enfim, foram eles que começaram.
Mas nenhum desses estagiários de Coreia do Norte é tratado como ditador. São todos “empáticos”.
Não se esqueça de calar a boca para sempre sobre os estudos em torno do tratamento precoce — esse que médicos medalhões de São Paulo e Rio prescrevem discretamente aos seus pacientes, com todo o cuidado para não atrapalhar a ação dos senhores da verdade que perseguem, insultam, estigmatizam e banem como charlatões desgraçados os que fazem referência a essa terapêutica.
O que salva é o loquidau.
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Guilherme Fiuza, colunista - revista Oeste