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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Delação de Cerveró tem teor explosivo - Guinada, mas para onde?



A denúncia de Cerveró contra o governo FH foi encontrada em documentos no escritório do senador Delcidio Amaral e é uma "proposta de delação premiada" dele e pegava o Delcídio, que tinha sido diretor da Petrobras no período. É preciso saber porque ele não repetiu essa denúncia na delação premiada. Ou se repetiu, porque não foi divulgado. E ele confirma outras delações que já haviam surgido sobre o governo Lula, como o pagamento a chantagens a respeito do assassinato do prefeito Celso Daniel. A delação do Cerveró tem teor explosivo.

Guinada, mas para onde?
O estupor com que as declarações de ontem da presidente Dilma foram recebidas pelos movimentos de esquerda e pelos blogueiros chapa-branca não tem preço. A presidente que chegou para o café da manhã com jornalistas parecia outra pessoa: defendeu o equilíbrio fiscal, a inflação dentro da meta, reforma da Previdência, uma série de pontos que são opostos ao que PT e o ex-presidente Lula pretendem. E negou que tenha em algum momento tratado de uma “guinada à esquerda” na economia.

Está ficando cada vez mais clara essa distância entre os dois. O que é surpreendente é que a presidente Dilma esteja defendendo pontos de vista corretos, mas fica a pergunta: Por que nunca fez isso? Por que passou todo o primeiro mandato fazendo o contrário? Por que colocou o país nessa situação, a troco de quê, se está convencida de que o equilíbrio fiscal é fundamental?

Pelo jeito fez uma experiência, que deu errado, e agora tenta consertar retomando o rumo de uma política econômica que seus parceiros classificam de “neoliberal”, a mesma que ela tanto criticou durante a campanha eleitoral. Antes tarde do que nunca, mas o problema vai ser ter apoio no Congresso.

O PT e as centrais sindicais vão recusar apoio à reforma da Previdência nos termos anunciados por Dilma, a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria. Ontem mesmo João Pedro Stedile, do MST, já se levantou contra Dilma, prometendo manifestações pelo país se os direitos dos trabalhadores do campo forem afetados. Também Boulos, do movimento dos Sem Teto, ameaçou um levante popular contra o governo. E a CUT já havia anunciado que não aceitará mudanças na aposentadoria dos trabalhadores.

A presidente vai ter que buscar apoio no PMDB e na oposição, e não creio que tenha condições para refazer sua base partidária assim de repente. No limite, ela teria que fazer um movimento brusco seguindo o conselho de Cid Gomes: sair do PT. Não creio que possa fazer isso. Mas quando Dilma fala que o governo não responde a um partido apenas, mas à sociedade, esta dizendo que o que o PT exige não se coaduna com o que a sociedade pretende.

Um recado claro da presidente, que enfatizou que nunca discutiu com o PT uma “guinada à esquerda”. Essas declarações foram feitas no dia seguinte a uma reunião com o ex-presidente Lula, que defendeu mais crédito, menos juros, para retomada rápida do crescimento econômico. A presidente repetiu seu ministro Jaques Wagner, dizendo que não há coelho na cartola, que não se resolve com mágica a situação econômica, e o ex-presidente Lula deve ter entendido que já não tem condições de ditar as regras como antigamente. Os tempos mudaram, e nada mais exemplar dessa mudança do que as cinco horas em que Lula passou depondo na quarta-feira na Polícia Federal sobre a Operação Zelotes.

A presidente Dilma não parece preocupada com os arroubos de sua base social, mas em tentar fazer a coisa certa, finalmente. Mas vai ser muito difícil essa mudança de rumo, e não se vislumbra o que a fez ser tão assertiva quando era óbvio que as reações viriam de todos os lados que ainda a apóiam.

O dilema da presidente é que esse apoio, inclusive o de Lula, exige dela uma subserviência que ela parece não estar disposta a dar. E, diante do quadro de instabilidade política que a cerca, com o impeachment que, bem lembrou Lula, “ainda não está enterrado”, é difícil entender a guinada de Dilma, um salto sem rede de proteção. [simples de entender: a Dilma não sabe o que fala; para Merval Pereira, acadêmico, organizar as palavras em frases é algo simples. Mas, para  alguém cuja principal característica é a solidão no interior do seu cérebro, elaborar uma frase com dez palavras, sem se contradizer, é uma proeza quase sempre impossível.]

Ela acabará dando motivos ao PT para se afastar de seu governo, romper politicamente a pretexto de defender os “interesses do povo”. Ir para o PDT, voltando às suas raízes brizolistas, conforme diversos sinais que surgiram nos últimos dias, não seria uma saída política brilhante, pois o brizolismo não é exatamente uma força política que possa sustentar um governo tão fragilizado quanto o de Dilma.

E a fixação de uma idade mínima é importante, sem dúvida, para a saúde financeira da própria Previdência e, por conseguinte, para o país, mas não é nem de longe um tema popular que dê respaldo político a um governante. 

Fonte: Merval Pereira – O  Globo


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Bancada da bala quer que Lula explique sobre ‘exército de Stédile’

Comissão de Segurança também aprovou convite aos presidentes da CUT e do PCB


A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou, na tarde desta quarta-feira, um convite para que o ex-presidente Lula explique declarações dadas em fevereiro deste ano, quando disse que o líder do MST, João Pedro Stédile, colocaria seu exército ao lado do governo. Também serão convidados a comparecer o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, e Mauro Iasi, presidente do PCB. Por se tratar de convite, não é obrigatória a presença.
Deputado Flávio Bolsonaro
Em agosto, Freitas convocou militantes a irem às ruas "entrincheirados, com armas nas mãos", e Mauro Iasi disse, em junho deste ano, referindo-se aos conservadores, que ofereceria a eles um "paredão" e que os colocaria "na frente de uma espingarda".  O requerimento é de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), integrante da bancada da bala, que disse que os três se valeram de frases de "incentivo ao crime". Foram 17 votos a favor e 1 voto contrário. — Todos declararam recentemente que desejavam a morte de seus opositores. Eles declararam em público frases de incentivo ao crime e a gente gostaria que eles viessem nos explicar, já que são os primeiros a falar em crime de ódio. É a maneira democrática de dar essa oportunidade a eles — afirmou Bolsonaro, que aprovou o convite com apoio da chamada bancada da bala.

Líder do PT na Casa, o deputado Sibá Machado (PT-AC) classificou a tentativa da comissão como "falta de assunto". Ele disse que a militância sempre usou termos semelhantes, mas nunca com objetivos violentos. — Querer usar isso como disputa política é terrível, isso é falta de assunto. Desde tempos imemoráveis que a chamada “peãozada” usa termos como esse, "vamos para o pau" e outros. É maneira de falar — afirmou o líder.

Fonte: O Globo
 
 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

MST no governo – companheira Eva, também conhecida como “Dilma Baiana’



Eva Maria Chiavon (foto) é mão amiga do MST… Conheça a "cumpanheira" Eva!
Não há como negar: a esquerda brasileira é ágil, “sorrateira” e competente. Plantou no Ministério da Defesa, no principal posto de comando das Forças Armadas uma militante do MST atuante, preparada e sem medo.



Trata-se de EVA, conhecida no movimento e mulher do “Chicão”, o segundo na hierarquia campesina do Brasil.. A enfermeira catarinense é a única responsável pela “hecatombe” provocada pela edição do Decreto 8.515. Cumpriu seu papel e “criou” o exército de que fala João Pedro Stédile

As forças armadas de Lula e do PT.

Conheça EVA, a rainha do MST
“A “companheira” que agiu nos subterrâneos
Eva Maria Cella Dal Chiavon ocupou a secretaria-executiva do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, após exercer o cargo de secretária da Casa Civil do Governo da Bahia, de janeiro de 2007 a outubro de 2011. De julho de 2005 a dezembro de 2006, foi subchefe-executiva da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Também exerceu o cargo de secretária-executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, de fevereiro de 2004 a junho de 2005.

No Ministério do Trabalho e Emprego, secretária-executiva, de agosto de 2003 a fevereiro de 2004; e assessora especial de Planejamento, de abril a julho de 2003.  Ocupou de 1999 a 2002, na Prefeitura de Chapecó (SC), os cargos de secretária de Desenvolvimento Comunitário e Habitação, e chefe de Gabinete. De 1990 a 1998, foi assessora parlamentar na área da Previdência Social do Núcleo Agrário da Bancada do PT na Câmara Federal, chefe de Gabinete dos deputados federais Jaques Wagner, Milton Mendes e Luci Choinacki; coordenadora técnica do Programa de Saúde da Cooperativa Regional Alfa, na região Oeste de Santa Catarina.

É graduada em Enfermagem e Obstetrícia, especialista em Saúde Pública e em Planejamento Estratégico Público Participativo.”

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nós, os antiesquerdistas, vencemos!



Os que manifestaram pela continuidade do governo são, no entanto, contrários às medidas do... governo!!!
A atual política brasileira é filha da paranoia e da esquizofrenia. É paranoica porque a força política ainda dominante no establishment vê, ou finge ver, inimigos em todos os cantos, hostilizando mesmo aqueles que se dedicam à simples advertência sobre seus desmandos. Mas essa política é, sobretudo, esquizofrênica. E isso explica por que não há saída para a presidente Dilma Rousseff. Ela vai cair.

Vocês notaram? Os que a querem fora da cadeira - e eu quero!– foram às ruas no domingo passado, dia 16, contra a roubalheira, contra a incompetência, contra o mundo "petralha", vocábulo já dicionarizado, que criei no ano 2000, ainda antes de o PT chegar à Presidência. A minha referência era o que eu sabia que o partido já andava fazendo em municípios e Estados. Celso Daniel, por exemplo, foi assassinado em janeiro de 2002 e estava no quinto ano de sua volta à Prefeitura de Santo André. Os petralhas – petistas que aderiam à ética dos Irmãos Metralhadiziam roubar os cofres públicos para nos salvar. Eu me nego a ser salvo por bandidos.

Pois é... Embora muitas pessoas tenham dito para si mesmas e para os outros, no domingo passado, que não podem ser obrigadas a arcar com o custo da irresponsabilidade petista, a quase todos era claro que o ajuste fiscal é necessário; que ele é a correção fatal das bobagens feitas pelo petismo. Vale dizer: não batemos panela, bumbo ou boca contra o ajuste fiscal. Mas contra Lula, o boneco inflado, e contra Dilma, a Lírica da Mandioca, que não sabe cortar gastos nem fazer... ajuste fiscal!

Quem grita contra o que faz sentido no governo é Guilherme Boulos,  o coxinha predileto das tias –"Que menino opinioso!!!". Quem faz isso é João Pedro Stedile, o sem-terra a quem a enxada provocaria um choque anafilático. Mobilizar-se contra a correção necessária dos desmandos do Estado hipertrofiado é coisa de mamadores oficiais; de gente que depende dele para alimentar as suas taras de classe, ainda que tomadas de empréstimo, como no caso dessa dupla.  Ou por outra: quem quer Dilma fora da cadeira presidencial defende a única coisa que pode fazer algum sentido em Dilma. Os que a querem onde está a consideram uma vira-casaca, mas ela ainda é a melhor garantia do Estado-babá, que vai mantê-los alimentados com o leite de pata estatal. E aí está a esquizofrenia.

Os muitos milhares que foram às ruas no domingo não reconhecem na presidente as condições políticas e morais para continuar no comando do país, embora saibam que ela já caiu do cavalo na estrada de Damasco e descobriu a iluminação do óbvio. Os que, na quinta (20), mamando em alguma sinecura oficial, manifestaram pela continuidade do governo são, no entanto, contrários às medidas do... governo!!!

A ironia macabra desses dias é mais ou menos esta: os que já não podem conviver com Dilma apoiam boa parte das medidas adotadas por... Dilma! Os que esgoelam "Fica Dilma" não aceitam as escolhas necessárias de... Dilma!

Os ligeiros logo decretarão um empate de enganos e desenganos entre os que, de um lado e de outro, não saberiam onde pôr o seu desejo. Errado! Não há empate nenhum! Nós, os antiesquerdistas, vencemos. Não queremos nada pra nós. Nem sinecura nem caraminguás. Só lutamos pelo triunfo da matemática. Os outros apenas imploram para viver, vencidos pela evolução da espécie.

Fonte: Folha de São Paulo