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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

A ficha já começa a cair… - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

No mercado financeiro, não faltou gestor suavizando o que representaria a "volta do ladrão à cena do crime", como disse Alckmin. O Lula "moderado", mais ao "centro" e com "responsabilidade fiscal" foi inventado pela velha imprensa, e vários analistas de mercado desejaram acreditar na farsa.

Agora que nomes como Mercadante, Mantega e Boulos circulam forte como potenciais ministros ou lideranças influentes na futura gestão, o "mercado" acusa o golpe. Tucanos que achavam que levariam Meirelles e Arminio Fraga ao digitar o 13 começam a ter um encontro com a dura realidade. "As primeiras sinalizações do novo governo preocupam", disse um dos maiores gestores do país, que andava minimizando o risco Lula durante a eleição. Ele não está sozinho. É sempre um espanto como gente com tanto sucesso pode se mostrar tão ingênua. Nunca vou esquecer um ex-CEO de banco conversando comigo sobre a falácia da Dilma "boa gestora", na qual ele tinha acreditado ao ler O Globo...

E se o encontro com a realidade na questão econômica vem a galope, no quesito liberdade de expressão ela vem a trem bala! Não faltam "isentões" que tiveram vergonha de assumir o voto em Bolsonaro tendo de encarar a triste notícia de que o Brasil já mergulhou numa ditadura antes mesmo do ladrão voltar à cena do crime!

Várias contas estão sendo suspensas nas redes sociais, canais são bloqueados no Brasil, desmonetizados, tudo isso pelo "crime" terrível de ter dúvidas e perguntas sobre o processo eleitoral. 
É coisa de China, Cuba, Nicarágua, Venezuela, mas está acontecendo no Brasil mesmo, e antes de o defensor desses regimes colocar as mãos no Poder Executivo.

O Mamãe Falei, aquele que queria "pegar ucraniana pobre" durante a guerra, chegou a defender a ditadura alexandrina quando Monark se mostrou indignado com a censura ao seu canal, por simplesmente reproduzir uma live do argentino que trouxe anomalias estatísticas sobre a urna. O MBL se diz liberal, mas defende as práticas cubanas...

Já o deputado Marcel Van Hattem, um liberal de verdade, desabafou: "Até quando?! Há anos o Parlamento vem sendo humilhado por decisões monocráticas e inconstitucionais de outros Poderes. Agora, parlamentares e cidadãos brasileiros estão sendo censurados, mas a Câmara nada faz. Estamos de joelhos diante de outros Poderes. É vergonhoso!"

Não por acaso um deputado petista quer espalhar bustos de Alexandre de Moraes pelo país, como stalinistas fizeram com seu líder. É justo! Afinal, o imperador Xande foi o principal responsável pela “volta do ladrão à cena do crime”, como diria seu ex-chefe Alckmin. Tudo bem escancarado pelo viés, mas devemos fingir que as instituições funcionam de maneira perfeitamente republicana em nosso país, pois duvidar disso pode render censura ou prisão!

A boa notícia é que nos Estados Unidos, onde também vimos eleições suspeitas contra Trump, os republicanos começam a virar o jogo nas eleições de meio turno. Ainda falta apurar votos, pois os americanos não são tão velozes quanto o TSE, em que pese terem mandado o homem à Lua na década de 1960. Mas os republicanos devem mesmo controlar as casas, com apertada maioria. [temos que reconhecer, pelo simples fato de ser verdade = fato - se as urnas eletrônicas fossem a maravilha que pretendem nos convencer que são, não seriam usadas em apenas dois países: Bangladesh e Butão.]

O fator de decepção ficou por conta do voto jovem. Jovens universitários são os principais alvos da doutrinação ideológica esquerdista, representam o grosso do movimento woke. 
Falta experiência de vida, boleto para pagar, maturidade. 
Mas com o tempo eles devem acordar da lavagem cerebral e se dar conta de que a esquerda é um grande engodo.  
Com o tempo eles assimilam o recado do meu governador Ron DeSantis, reeleito na Flórida, que desceu a lenha na turma lacradora.

Com o tempo, até os "gênios" do mercado financeiro vão entender que Lula jamais foi ou será um moderado responsável. Tenho esperanças!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo 


quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Tucanos imploram, mas Lula mantém o vermelho! - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Simone Tebet, cuja vice na chapa acusou Lula de ter pago R$ 12 milhões para ser excluído de denúncias de ter ligação com a morte de Celso Daniel, aderiu à campanha do petista para que o ladrão possa voltar à cena do crime, como diz o seu vice. E Tebet já deu uma incrível contribuição estética ao candidato: esconder o vermelho, trocá-lo pelo branco.
 
É preciso, afinal, manter os aliados de sempre do PT escondidos até o dia 30, pois a "frente ampla pela corrupção" está atrás dos votos dos indecisos, de alguns alienados e trouxas da classe média que, quem sabe?!, possam acreditar no papinho de Lula moderado.  
Como enganar esses otários com Boulos, Dirceu e MST ao lado do ex-presidiário?!
 
O tucano Guilherme Macalossi, em sua coluna de hoje, foi na mesma linha, reclamando que o grande problema é Lula, arrogante como sempre, desprezar esses conselhos importantes. 
Se ao menos o petista tivesse a humildade para colocar no porão seus velhos companheiros até o dia do pleito! Eis como Macalossi conclui seu esforço para ajudar na campanha lulista: Até aqui, a campanha do Lula vem sendo representada no debate público por Guilherme Boulos e tipos ridículos como André Janones. Até José Dirceu apareceu para dar sua letrinha esses dias. No Roda Viva, Boulos chegou a dizer que a presença de Alckmin e outros na campanha não são mais do que sinalizações genéricas em nome de expressões não petistas do eleitorado, mas que não representam compromissos formais. Enquanto os sectários de esquerda falam pelos cotovelos, o bolsonarismo cola em Lula o risco da venezualização da economia brasileira.
 
Puxa vida! Entenderam o recado?! São os bolsonaristas, esses malditos reacionários, que colam a pecha de risco de venezualização do Brasil, e os sectários ao lado de Lula ajudam nessa narrativa injusta! 
Não é o fato de Lula ter, ao lado do ditador socialista Fidel Castro, criado o Foro de SP que leva a tal desconfiança; tampouco o fato de Lula sempre ter defendido Chávez e Maduro, gravando inclusive vídeos para seus companheiros nas eleições; 
nem mesmo a defesa lulista do regime socialista na Nicarágua, que persegue cristãos; nada disso justifica a preocupação com uma guinada socialista no Brasil caso Lula volte ao poder. 
Bastava Boulos desaparecer por uns dias que tudo ficaria lindo, garante o tucano...
 
Eis a verdade: os tucanos sempre foram petistas enrustidos, com raras exceções, como Carlos Sampaio. FHC sempre admirou Lula. [INCLUSIVE FOI ATENDENDO A pedido do descondenado petista, que o presidente sociólogo, soltou os sequestradores de Abilio Diniz - quem confessou em seu programa político foi o luladrão.] 
Havia um teatro das tesouras para enganar o eleitor, nada mais. 
A ida de Alckmin para a chapa lulista, seguida dos apoios de Meirelles, Arminio Fraga e Elena Landau, deu a desculpa perfeita para que petistas saíssem do armário tucano.

Salim Mattar se mostrou espantado com a quantidade de empresários tucanopetistas: "Estou assustado com o número de pessoas, inclusive empresários, banqueiros e figuras de expressão, simpatizantes da esquerda e do socialismo, que saíram do armário para apoiar o ex-presidiário Lula. As máscaras caíram pois na realidade sempre foram sociais-democratas camuflados".

Exato! E Bolsonaro tem esse inegável mérito: fez a máscara de tudo que é petista enrustido vir abaixo. 
Não faltam empresários, humoristas e jornalistas "lulando" por aí, fazendo o L de Ladrão sem qualquer constrangimento. 
Ou melhor, o único constrangimento é que Lula se recusa a acatar o conselho de esconder o vermelho - e Boulos, Dirceu, Mercadante, Dilma, Mantega, Humberto Costa, Gleisi Hoffmann e todos os demais petistas!
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Eleições 2022 - Bolsonaro está do jeito que quer – sozinho

J.R. Guzzo

 Bolsonaro ri à toa enquanto oposição não for capaz de arrumar uns bons 70 milhões de votos e vencer, com eles, a eleição presidencial de 2022.

Poucas coisas parecem deixar mais impacientes os analistas políticos e frequentadores de mesas redondas na televisão do que as pesquisas sobre a aprovação do presidente da república. Os números que registram a popularidade de Jair Bolsonaro deveriam estar em queda sobretudo depois de nove entre dez cérebros da politologia nacional terem dado como indiscutível e definitiva a derrota maciça que ele teria sofrido nas últimas eleições municipais.

Mas os números estão em alta; o que está em queda são os índices de reprovação. O motivo é que a derrota anunciada não aconteceu, simplesmente, e que Bolsonaro não está na situação de desmanche definitivo que os comentaristas atribuem a ele. Uma maneira talvez mais prática de se olhar para o “status” atual do presidente é fazer uma comparação com o passado recente. Bolsonaro estaria realmente na miséria descrita pela mídia em geral se estivesse, digamos, na situação em que Dilma Rousseff foi se meter em seu segundo mandato. Mas não está. Basta pensar um pouco. Ele objetivamente não está; desperta a ira dos editoriais, mas parece fazer cada vez mais amigos no Congresso Nacional.

É como nas pesquisas de aprovação: os índices de Bolsonaro sobem entre os congressistas, em vez de cair. Para quem quer o homem fora do Palácio do Planalto, é um problema. Nenhum presidente fica fraco por obter o apoio de senadores e de deputados, por mais viciados que sejam os métodos utilizados para isso.

Também não adianta dizer que Bolsonaro não merece a situação da qual desfruta
— ou ficar publicando, dia e noite, tudo o que diz o futuro ex-presidente da Câmara dos Deputados, na sua ideia fixa de falar mal do presidente; ter um comandante “de oposição” como ele é o que qualquer governo pede a Deus e aos 12 apóstolos.

O único problema real para o presidente da República seria a existência, já agora, de um candidato de oposição de verdade – alguém que fosse realmente capaz de arrumar uns bons 70 milhões de votos e vencer, com eles, a eleição presidencial de 2022. Enquanto esse candidato for feito do material que há por aí – “Rodrigo Maia”, “Boulos”, “Doria”, etc. a coisa não sai do lugar. Bolsonaro, nesse caso, está do jeito que quer – sozinho.

J.R. Guzzo, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes

 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

E os interesses de São Paulo e sua população? - O Estado de S. Paulo

Bruno Covas e Guilherme Boulos mantêm no segundo turno baixo nível das discussões da campanha

O segundo turno das eleições que vão escolher o prefeito de São Paulo pelos próximos anos oferece tão pouco para os interesses da cidade e da sua população quanto foi oferecido a ambos durante a campanha eleitoral.

Definidos os nomes de Bruno Covas e Guilherme Boulos, ficou tudo como sempre esteve ao longo de toda essa disputa: os 13 candidatos, incluindo os dois que sobraram, não foram capazes de dizer absolutamente nada de útil, nem de sério, e nem de inteligente, para o encaminhamento dos verdadeiros problemas que os 12 milhões de paulistanos têm diante de si, no presente e no futuro.

Entende-se o baixo nível das discussões da campanha – não seria mesmo possível esperar algo diferente de uma disputa em que a maior parte dos candidatos era formada por fracassados, nulidades absolutas e aventureiros, todos financiados pelos “fundos partidários” que o cidadão paga através dos seus impostos. Mas os dois nomes que realmente vão disputar a Prefeitura não falaram, no fundo, nada de melhor que os outros. Continuam não falando, como se poderia esperar – e como ficou comprovado com o seu primeiro debate cara a cara.

A conversa continua a mesma. O argumento mais notável de Boulos é acusar Covas de ser “bolsonarista” e afilhado do governador do Estado - mas o que uma coisa ou a outra tem a ver com as necessidades dos moradores do município de São Paulo? Por acaso o eleitor vai votar em Jair Bolsonaro ou em João Doria para prefeito? Ambos colocam como uma questão monumental, acima de quase qualquer outra, a situação dos moradores de ruacerca de 25 mil pessoas no total, ou 0,2% da população. A denúncia básica, aí, é a seguinte: quem, Covas ou Boulos, fez menos pelos moradores de rua – ou pelos viciados da Cracolândia? [do Covas nada sabemos, quanto ao Boulos, muitos ainda lembram  lembram daquele edifício invadido pela turma do Boulos, que mandou os invasores invadires para morar e após a invasão para a cobrar aluguel dos invasores?]

Boulos acusa Covas de ter uma “tara” pelo “mercado”. Covas acusa Boulos de não ter nenhuma experiência num cargo público. Boulos responde que tem 20 anos de experiência como invasor de terrenos e imóveis em situação enrolada na Justiça. Covas se propõe a fazer “justiça social”, diminuir “a desigualdade” etc. Mas não dá nenhuma pista, como não deu nesse tempo todo em que está na Prefeitura, sobre o que vai fazer, de concreto, para tornar mais cômoda a vida das pessoas - a única tarefa que de fato se espera de um prefeito.

Covas e Boulos foram assim durante toda a campanha. Estão sendo assim na disputa do segundo turno. Serão assim depois da eleição.

J.R. Guzzo, jornalista - O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Juíza comemora liberação de armas incitando assassinato de Boulos

O coordenador MTST, Guilherme Boulos, indicou que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato dele; em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas"; o ativista expôs que irá processar a desembargadora; "Um magistrado não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial"; eleitora declarada de Bolsonaro, a desembargadora já afirmou anteriormente que "Marielle Franco era engajada com bandidos"


O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, indicou nesta quinta-feira (17) que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato do líder do movimento de moradia. [Boulos, mais uma vez, mostra o quanto um ser humano consegue ser mais burro que um asno; "a juíza apenas disse que Boulos, recepção que obviamente se estende aos criminosos seus comparsas,  serão recebidos a bala"

Não há nada que comprometa a desembargadora, visto ela falar 'serão recebidos a bala' e qualquer pessoa, só é recebido a bala se for a casa, a propriedade, ao local de trabalho e adotar atitude hostial - que motivará reação de legitima defesa por parte de quem recebe.

Se Boulos não for a casa de nenhum cidadão com intenções agressivas certamente não será recebido a balas.'  ]


Em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas".
Boulos imediatamente rebateu Marília, e anunciou via Twitter que irá processá-la. "Esta é a desembargadora Marília Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro. Já responde judicialmente por ofensas a Marielle Franco e outras postagens inadequadas. Um magistrado tem que ter equilíbrio, não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial", anunciou Boulos.

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, indicou nesta quinta-feira (17) que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato do líder do movimento de moradia.

Em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas". 
Boulos imediatamente rebateu Marília, e anunciou via Twitter que irá processá-la. "Esta é a desembargadora Marília Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro. Já responde judicialmente por ofensas a Marielle Franco e outras postagens inadequadas. Um magistrado tem que ter equilíbrio, não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial", anunciou Boulos.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Bolsonaro quer superar a marca de Lula

Diferença sobre Haddad deve aumentar [pequena parte da imprensa está fazendo festa por Haddad ter se encontrado com o ex-ministro Joaquim Barbosa - qual o valor desse encontro? estamos a perguntar.

O ex-presidente do STF é apenas mais um SEM voto a apoiar Haddad - se Haddad sem Barbosa tem 38%, com Barbosa permanecerá nos mesmos 38%. 

Quem vai gostar é Boulos, que terá mais um adepto do Movimento dos Sem Votos - MSV, que está fundando.

Isso se o ex-ministro aceitar se prestar a esse papel, o que duvidamos.]




O deputado Jair Bolsonaro (PSL) teve indicações ontem à noite de que aumentará sua vantagem sobre Fernando Haddad (PT) nas pesquisas de intenção de voto a serem divulgadas nas próximas horas. Por sinal, é isso o que mais teme o PT.

A confirmar-se a expectativa do capitão reformado, o PT aumentará a onda de ataques contra ele na esperança de que possa produzir algum efeito e evitar uma surra que se desenha como memorável, muito além do previsto.  A meta de Bolsonaro é superar o desempenho de Lula nas eleições de 2002 quando o PT colheu seu melhor resultado numa eleição presidencial. Ao se eleger pela primeira vez, Lula ganhou em todos os Estados, menos em Alagoas.

Naquele ano, com quase 53 milhões de votos, Lula tornou-se o segundo presidente mais votado do mundo, atrás apenas do americano Ronald Reagan na eleição de 1984. Lula ganhou com 61% dos votos contra 39% de José Serra (PSDB).


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Candidatos partem para o ataque no último debate do primeiro turno

Globo: Candidatos partem para o ataque no último debate do primeiro turno

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, líderes nas últimas pesquisas, foram os principais alvos dos adversários, que apelaram contra 'radicalismos'

Último debate antes do primeiro turno das eleições de 2018, o encontro promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira (4) foi marcado por uma elevação do tom entre os postulantes ao Planalto, com muitos ataques entre os presentes. O principal alvo, no entanto, foi quem não compareceu: Jair Bolsonaro (PSL) foi criticado por ter faltado ao debate, alegando questões médicas, e ter concedido uma entrevista à TV Record, exibida simultaneamente ao evento.

Para Marina, o capitão da reserva “amarelou”. Para Ciro, ele “fugiu”. Sobraram críticas também às frases controversas dadas por assessores do presidenciável do PSL, como o vice General Mourão e o economista Paulo Guedes. “E Bolsonaro nega (as propostas dos aliados) quando vê a repercussão”, observou o pedetista, que se divertiu: “o que me assusta não é só a mentira, mas como uma equipe com três briga tanto”. [Marina e Ciro usaram os verbos 'amarelou' e 'rugiu' no sentido de covardia.

Ocorreu várias cenas de covardia no debate de ontem, mas, por parte da Marina, do Ciro, do Haddad, do Boulos e de outros que aproveitaram a ausência do Bolsonaro - é público e notório que o capitão foi vítima de um covarde atentado, sofrendo grave ferimento a faca e, em consequência, realizou duas cirurgias de grande porte e com isso foi impedido pelos médicos de participar do debate.

Ciro Gomes chegou ao cúmulo de praticamente obrigar o candidato Meirelles a se manifestar sobre a ausência de Bolsonaro.
É ato de EXTREMA COVARDIA falar mal dos ausentes, portanto, dos que estão impossibilitados de se defender.

Sem condições de participar do debate, Bolsonaro concedeu entrevista a TV RECORD,  exibida dissimuladamente ao debate.]

O candidato do PDT poupou Haddad, com quem disputa diretamente uma vaga no segundo turno, e centrou a artilharia no postulante do PSL. [Ciro Gomes é sabedor que Bolsonaro não o aceitará para exercer nenhum cargo em sua Presidência e por isso interessa ao cearense de Pindamonhangaba - SP ficar bem com o poste-laranja petista, afinal poderá conseguir algum cargo - só um detalhe atrapalha Ciro: Haddad não será eleito.] Em uma questão do petista sobre meio ambiente e agricultura, por exemplo, sem que Haddad tenha citado o capitão da reserva, Ciro respondeu que para executar projetos na área “tem que ter condição política para enfrentar o fascismo e a radicalização estúpida que o Bolsonaro representa”.

Se o ex-ministro não mirou a sua artilharia para Haddad, o mesmo não pode ser dito de Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos), que fizeram críticas ao PT em diversos momentos ao longo do debate. Já na primeira pergunta Alckmin citou a crise econômica de 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e confrontou o adversário com o “modo petista” de governar, que insinuou ser um misto de desemprego e corrupção.

Alvaro Dias, por sua vez, alfinetou Haddad ao dizer que trazia uma pergunta por escrito para que ele levasse ao “verdadeiro” candidato petista, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. Ele também tratou das recentes delações de Antonio Palocci e Marcos Valério e buscou associar o partido do ex-prefeito aos escândalos relatados.

Diversas vezes, os postulantes apelaram contra o voto útil e contra os “radicalismos”, defendendo e se apresentando como alternativas à polarização entre Bolsonaro e Fernando Haddad. Guilherme Boulos (PSOL) pediu um voto de “esperança”, depois de um debate com tons críticos ao governo atual de Michel Temer (MDB) e a Geraldo Alckmin.

Em um debate que também foi repleto de frases marcantes, Boulos se envolveu em uma discussão com Meirelles, que insinuou que ele não trabalhava, rebatendo com uma crítica ao emedebista pela atuação no setor bancário. Em outro momento, o ex-ministro da Fazenda obteve o único direito de resposta da noite, após Alvaro Dias ter insinuado que ele era “cúmplice” dos escândalos do governo do PT. [Meirelles declarou a Boulos, estar pensando em criar o MSP - Movimento dos Sem Processos, em evidente crítica a Boulos - EXPLORADOR  dos SEM TETO, que são obrigado a pagar aluguel aos líderes das invasões - entre os quais Boulos se inclui.

Marina criticou Haddad severamente por não fazer uma autocrítica, o que deixou o petista irritado mas mesmo assim não fez a autocrítica cobrada pela candidata Redista.]

MATÉRIA COMPLETA em Veja
 

 

quarta-feira, 28 de março de 2018

Boulos, um dos líderes da truculência no país, critica ódio e intolerância no caso de ataque ao PT. Ele promete se corrigir?

[PT é desmascarado: enquanto integrantes da caravana relatam que os supostos tiros foram disparados em rodovia federal, motorista do ônibus alvejado afirma que foi na entrada do município Quedas de Iguaçu, em rodovia estadual. 

A diferença entre os dois locais é em torno de 50km.]


Guilherme Boulos, pré-presidenciável do PSOL, resolveu fez a seguinte afirmação sobre o ataque a tiros a ônibus da comitiva do PT: “Temos visões diferentes na esquerda e é legítimo que isso se expresse em distintas candidaturas. Mas isso não pode nos impedir de sentar na mesma mesa para defender a democracia. O que está em questão é que, neste momento, estão prevalecendo atitudes de ódio e intolerância”, diz Guilherme Boulos, pré-candidato a presidente pelo PSOL e coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). [um agressor covarde da laia do Boulos agora quer posar de bonzinho.]
E ainda acrescentou: “Com isso, não se brinca”.
De Mahatmas Ghandis como Boulos, o inferno está cheio. Olhe aí o rapaz a liderar um protesto “pacífico”
 [fácil de explicar o súbito pacifismo do condenado Lula, do general da banda Stédile e do arruaceiro Boulos.
Todos eles são covardes e agora começam a descobrir que as PESSOAS DE BEM quando ficam de saco cheio com ladrões e desordeiros sabem ser violentas.
Aliás, é folclórico o pavor que o Stédile tem da PM do Pará: quem duvidar o convide para uma viagem ao Pará. Não vai nem amarrado.]
Começo por onde?
O MTST brinca de queimar pneus em praças públicas.
O MTST brinca de invadir propriedades públicas e privadas.
O MTST brinca de incentivar confrontos com a Polícia Militar quando esta cumpre determinação da Justiça E É OBRIGADA a promover reintegração de posse.
O PSOL, o partido ao qual ele se filiou, brinca de promover ações conjuntas com os black blocs.
O PSOL brinca ainda de organizar confrontos com a Polícia em passeatas e manifestações contra isso e aquilo.
O PSOL brinca de não censurar o narcotráfico no Rio.

Vale dizer: Guilherme Boulos, um notório promotor da violência e do confronto, agora brinca de ser o “Todo-Puro” do jogo político.
Não! Não censuro a sua declaração em si, que está correta. A minha crítica aqui é dirigida a seus atos anteriores.
Ele deveria aproveitar para fazer um mea-culpa: “Andei errado até aqui; confundi a minha causa, que considero meritória, com métodos truculentos. E a truculência é sempre ruim”.
De Mahatmas Ghandis como Boulos, o inferno está cheio.
Ainda não sei se disse algo, mas, daqui a pouco, João Pedro Stedile, do MST, também vai censurar a violência. Nada impedirá, nesse caso, que, na semana seguinte, seus liderados invadam uma propriedade privada e depredem tudo.
Em nome da causa.

Blog do Reinaldo Azevedo
 
LEIA TAMBÉM: Assistam ao vídeo em que Barroso afirma que Mendes é referência no estudo de Direito constitucional. Quem ensina quem

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

“Julgamento nas urnas”, uma idéia imbecil

“Prefiro que as urnas julguem Lula”, diz o Clovis Rossi na Folha de São Paulo. FHC e João Dória também já defenderam a candidatura de Lula, afirmando que seria melhor vence-lo numa eleição do que vê-lo preso. [os autores dessa frase sem noção e os que pensam iguais a eles, precisam ter em conta que eleição não é anistia, eleitor não é juiz  e que criminosos são julgados pela Justiça.]

Se Lula, condenado, conseguir registrar sua candidatura e carregar sua campanha movida a apelações e embargos até outubro, seu nome vai estar na urna, e se estiver pode perfeitamente ser eleito. Nesse caso o eleitor terá conduzido um criminoso convicto à liderança maior da nação. Não seremos mais um país, mas nos apresentaremos diante do mundo como uma imensa quadrilha, e não seremos mais cidadãos, seremos cupinchas, cúmplices. [mesmo que o nome do condenado Lula figure na urna, os votos dados ao seu nome não serão considerados válidos, além do que a Lei da Ficha Limpa já prever a anulação dos votos dado a candidatos inelegíveis e mesmo a cassação do Diploma, caso já tenha sido entregue ao candidato.]

Isso não é piada. O Brasil pode de fato se tornar o primeiro país no mundo ocidental a ser liderado por um criminoso condenado pelo judiciário de seu próprio país. “Julgamento nas urnasé uma ideia imbecil. Com raríssimas exceções, maiorias nunca são boas juízas de nada. Aliás, eleitor não é juiz. Eleitor não decide se alguém cometeu ou não crime. Se o Fernandinho Beira Mar se candidatar e for eleito, os crimes dele ficam perdoados e apagados? 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Boulos, o Senhor das Labaredas, está feliz! Foi preso! E, O arruaceiro milionário é só mais um caso de polícia

Vamos lá. Um fato: a PM reagiu ao ataque. Ao dar início à execução da reintegração, os policiais foram agredidos. E fizeram o óbvio: reagiram

Guilherme Boulos deve estar mais feliz do que pinto no lixo ou do que sádico em presídio rebelado. Finalmente, ele foi detido. Finalmente, ele pode dizer, mistificando a própria biografia, que viveu o seu dia de preso político. Vamos ver. O chefão do MTST e de outros ditos “movimentos populares” foi detido na manhã desta terça. Já está solto. Boulos comandava a resistência a uma reintegração de posse, realizada pela Polícia Militar em terreno particular, localizado na Rua André de Almeida, em São Mateus, na zona leste de São Paulo. Com ele, foi preso ainda um dos invasores da área, José Ferreira Lima, também já libertado.
Boulos, o Senhor das Labaredas, exibe um dos seus métodos pacíficos de luta, ao lado de mascarados (Foto: Foto: Peter Leone / Futura Press

Os dois assinaram um termo circunstanciado, em que são acusados pelos policiais de “participar de ataques com rojão contra a PM, incitação à violência e desobediência”.  Bem, dizer o quê? Ele nega, claro!, que tenha cometido qualquer uma dessas transgressões. O inquérito vai apurar a sua atuação, e, a depender do desdobramento, a Justiça vai dar seu veredito. Não quero me arvorar nem numa coisa nem noutra. O que faço é expressar uma convicção. E estou convicto de que ele é culpado.

Não preciso apelar à sua biografia de líder contumaz de manifestações violentas para fazer essa aposta. Não preciso apelar aos textos que escreve, em que evidencia seu solene desprezo ao Estado de Direito, para expressar essa opinião. E, por óbvio, não foi necessário ser testemunha ocular dos fatos. É a fala de Boulos que me diz ser ele culpado. É o comunicado do MTST, do qual ele é chefe máximo, que me diz ser ele culpado.

A Folha, jornal em que ambos escrevemos — ele na versão online —, publica uma reportagem sobre o episódio. Confiram. Não estou sugerindo a existência de um viés deliberado, mas resta claro que o espaço destinado à versão de Boulos é bem mais generoso. Logo, se há alguma distorção ali, tudo indica, ela contaria em favor do “líder”. 

Escreveu o movimento — prestem atenção!: “O companheiro Guilherme Boulos, membro da coordenação nacional do MTST, que estava acompanhando a reintegração de posse da ocupação Colonial, visando garantir um desfecho favorável para as mais de 3.000 pessoas da ocupação, acaba de ser preso pela PM de São Paulo sob a acusação de desobediência civil (…). Não aceitaremos calados que além de massacrarem o povo da ocupação Colonial, jogando-o nas ruas, ainda queiram prender quem tentou o tempo todo e de forma pacífica ajudá-los”.

Que homem bom é esse Boulos! Ele estava lá apenas para garantir o “desfecho favorável” aos pobres. E o movimento dá a entender que foi preso por isso. Bem, aí já estamos numa outra categoria: mentira! E, ora vejam, a Polícia Militar, que reagiu às agressões que sofreu, é acusada de promover um “massacre”. A propósito: onde estão os feridos? Como se nota, o MTST vê o seu líder numa luta do Bem contra o Mal, do povo contra os seus algozes, das vítimas contra seus verdugos. Ora, em situações assim, como se sabe, todos os meios passam a ser considerados lícitos.

Mas atentemos ao que afirma o próprio Boulos: “Foi uma prisão política. Eles alegaram incitação à violência. Eles despejam 3.000 famílias com violência, e eu que incitei a violência?”. Eis a lógica canhestra da falsa vítima, do falso inocente. Quem é este “eles”? Os PMs cumpriam uma ordem judicial, sobre a qual não cabe arbitragem. Os policiais eram apenas executores de uma decisão tomada pelo Poder Judiciário.

Protegidos por barricadas, os invasores, sob a clara condução, orientação e liderança de Boulos, passaram a atacar os policiais. Uma das fotos registra o líder do MTST atrás de uma coluna de fogo — será essa uma das evidências de seus métodos pacíficos?  Boulos disse mais: “O MTST estava lá para garantir o direito das pessoas que estavam sendo despejadas, buscar uma saída negociada. A Tropa de Choque avançou, jogou bombas e querem encontrar um culpado”.

Um fato: a PM reagiu ao ataque. Ao dar início à execução da reintegração, os policiais foram agredidos. E fizeram o óbvio: reagiram para garantir a ordem e para se defender.  Mais: no Estado de Direito, o “direito” não é aquele que eu acho que tenho, mas aquele que as instituições e as leis asseveram que tenho. Ao contrário do que afirma Boulos, a Justiça decidiu que o direito sobre o terreno, por óbvio, pertencia ao proprietário, não aos invasores. Ainda que o Ministério Público tivesse recorrido da decisão judicial, a ordem continuava em vigor, e só a Justiça poderia determinar que a PM não a executasse.

De resto, não existe “saída negociada” contra o cumprimento da lei. Ela consistiria exatamente em quê? Seria a não execução da decisão judicial? Ora, ocorre que isso não seria “negociação”, mas a vitória do ato criminoso — a invasão — sobre a o direito e a lei.
Lula, Dilma, Eduardo Suplicy, Ivan Valente e até um tal rapper chamado “Emicida” já se manifestaram contra a PM, claro! Agora só faltam o Wagner Moura, a Letícia Sabatella, o Caetano Veloso, o Chico Buarque, o Fernando Morais, a Marilena Chaui, o Antonio Candido e a Camila Pitanga.  É claro que Boulos está feliz e é evidente que ele vai forçar a mão para ser preso em eventos semelhantes. Isso é parte da caracterização do herói, que se prepara para voos eleitorais e eleitoreiros.  A PM não deixou de lhe prestar um pequeno favor. Mas não tinha alternativa. Às vezes, é preciso, sim, prender os transgressores, mesmo quando estes se esforçam de forma determinada para isso.

Depois da suspensão da mesada federal doada ilegalmente ao bando de Boulos, acabou a impunidade do fabricante de badernas

O filho de papai Guilherme Boulos vai descobrindo que ficou bem menos divertido brincar de arruaceiro milionário sem o financiamento dos cofres federais e o habeas corpus preventivo concedido pelo governo lulopetista. Com o despejo de Dilma Rousseff, foi-se a mesada reservada pelo Planalto ao MTST ─ primeiro e único ajuntamento de gente supostamente sem teto comandado pelo herdeiro de uma fortuna suficiente para providenciar casas para todos os integrantes. Nesta terça-feira, foi-se a impunidade presenteada por Lula e Dilma a companheiros delinquentes.

Como informa a reportagem do site de VEJA, Boulos aprendeu que incitação à violência agora dá cadeia. “O MTST estava lá para garantir o direito das pessoas que estavam sendo despejadas, buscar uma saída negociada”, fantasiou o rebelde com casas de sobra. “A Tropa de Choque avançou, jogou bombas e querem encontrar um culpado”. Antes do pouso forçado na delegacia, o desordeiro gabola vivia avisando que quem ousasse prendê-lo teria de haver-se com milhares de militantes dispostos a matar ou morrer pelo chefe. As manifestações de protesto foram mais esquálidas que procissão de vilarejo.
Para que Boulos agonize como um líder sem liderados, basta que os responsáveis pela ordem pública continuem a tratá-lo como o que é: apenas mais um caso de polícia.

Fonte: Blog do Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo

 

 


 

quarta-feira, 23 de março de 2016

Estimulado por Dilma, Boulos promete incendiar o país se houver impeachment - Boulos tem a mesma facilidade de Lula - expelir m ... pela boca - pode ser facilmente contido

Então vamos lá! Ele sai com as suas milícias, e nós ficaremos com as leis e com a mansidão convicta. Vamos ver quem ganha

[devemos também considerar que agora que Zavascki livrou Lula do alcance do juiz Sérgio Moro (Lula que viveu os últimos dias a base do Lexotan (tranquilizante) e SORO CASEIRO (anti diarreico ideal para conter diarreia causada por medo - no caso de Lula medo do Sérgio Moro) é bem provável que o apedeuta passe também a expelir bazófias ameaçando a ORDEM PÚBLICA - considerando que o 'Nosso Guia' não tem nenhum tipo de imunidade poderá ser preso, em flagrante, por qualquer delegado de polícia, pelo crime de ameaça.]

Ulalá!
Ao ler uma reportagem do Estadão desta quarta-feira, fiquei com a impressão de que foram Dilma e as esquerdas que colocaram 3,5 milhões de pessoas nas ruas do domingo retrasado.  Mais: fui apresentando a um país em estado de pré-insurreição e aprendi que o líder da revolução se chama Guilherme Boulos, que, como antevi há tempos, usava o tal MTST apenas como plataforma inicial de sua carreira política. Agora ele é apresentando também como coordenador da Frente Povo Sem Medo.

Nem Marat, o porra-louca dos jacobinos da Revolução Francesa, se dizia “coordenador do povo”. Ele se contentava apenas em ser um “amigo”. Boulos é mais ambicioso. Tanto esse coxinha vermelho como João Pedro Stedile, o burguês rural do capital alheio, que comanda o MST, prometem que o Brasil não terá sossego se houver impeachment. Boulos ameaça abertamente: “Este país vai ser incendiado por greves, por ocupações, mobilizações, travamentos. Se forem até as últimas consequências nisso, não haverá um dia de paz no Brasil”.

A ameaça, como se nota, tem um claro caráter terrorista. Boulos se acha acima da Constituição e das leis. Ou as instituições se vergam às suas vontades, ou ele promete tornar a nossa vida um inferno. Eu diria que o Brasil tem um sistema legal para coloca-lo sob controle. Ele nos ameaça com o terrorismo, e a gente o contém com a ordem institucional.

Para amanhã, as esquerdas prometem reunir 50 mil pessoas no Largo da Batata, em São Paulo, e depois marchar… até a Globo, é claro! Os aparelhos petistas prometem manifestações ainda em Brasília, Rio, Curitiba, Fortaleza, Recife e Uberlândia. E há, claro!, os tais manifestos de intelectuais.

É evidente que se trata de coisa de vigaristas. É impressionante a cara de pau dessa gente. Sem resposta para a roubalheira descarada; sem ter o que dizer diante do desastre econômico a que Dilma conduziu o país; apalermada pelas revelações estarrecedoras da Lava Jato, essa súcia faz o que a esquerda sempre fez ao longo da história: ignora os próprios crimes e inventa uma tese contra “a direita” para unir os “progressistas”.

Conversa mole Tudo isso constitui, é evidente, uma ameaça. E, no entanto, não passa de conversa mole. Já vimos esse filme antes.  Se preciso, a sociedade brasileira vai enfrentar Boulos e suas milícias nas ruas. Mas não vai ser no braço, não. Vai ser na lei.  Finalmente, observo que o discurso irresponsável feito por Dilma nesta terça estimula esse tipo de retórica inflamada. Eles querem sangue. Nós os enfrentaremos com uma arma invencível: a mansidão convicta.

Fonte: Reinaldo Azevedo - Blog na Veja
 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Delação de Cerveró tem teor explosivo - Guinada, mas para onde?



A denúncia de Cerveró contra o governo FH foi encontrada em documentos no escritório do senador Delcidio Amaral e é uma "proposta de delação premiada" dele e pegava o Delcídio, que tinha sido diretor da Petrobras no período. É preciso saber porque ele não repetiu essa denúncia na delação premiada. Ou se repetiu, porque não foi divulgado. E ele confirma outras delações que já haviam surgido sobre o governo Lula, como o pagamento a chantagens a respeito do assassinato do prefeito Celso Daniel. A delação do Cerveró tem teor explosivo.

Guinada, mas para onde?
O estupor com que as declarações de ontem da presidente Dilma foram recebidas pelos movimentos de esquerda e pelos blogueiros chapa-branca não tem preço. A presidente que chegou para o café da manhã com jornalistas parecia outra pessoa: defendeu o equilíbrio fiscal, a inflação dentro da meta, reforma da Previdência, uma série de pontos que são opostos ao que PT e o ex-presidente Lula pretendem. E negou que tenha em algum momento tratado de uma “guinada à esquerda” na economia.

Está ficando cada vez mais clara essa distância entre os dois. O que é surpreendente é que a presidente Dilma esteja defendendo pontos de vista corretos, mas fica a pergunta: Por que nunca fez isso? Por que passou todo o primeiro mandato fazendo o contrário? Por que colocou o país nessa situação, a troco de quê, se está convencida de que o equilíbrio fiscal é fundamental?

Pelo jeito fez uma experiência, que deu errado, e agora tenta consertar retomando o rumo de uma política econômica que seus parceiros classificam de “neoliberal”, a mesma que ela tanto criticou durante a campanha eleitoral. Antes tarde do que nunca, mas o problema vai ser ter apoio no Congresso.

O PT e as centrais sindicais vão recusar apoio à reforma da Previdência nos termos anunciados por Dilma, a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria. Ontem mesmo João Pedro Stedile, do MST, já se levantou contra Dilma, prometendo manifestações pelo país se os direitos dos trabalhadores do campo forem afetados. Também Boulos, do movimento dos Sem Teto, ameaçou um levante popular contra o governo. E a CUT já havia anunciado que não aceitará mudanças na aposentadoria dos trabalhadores.

A presidente vai ter que buscar apoio no PMDB e na oposição, e não creio que tenha condições para refazer sua base partidária assim de repente. No limite, ela teria que fazer um movimento brusco seguindo o conselho de Cid Gomes: sair do PT. Não creio que possa fazer isso. Mas quando Dilma fala que o governo não responde a um partido apenas, mas à sociedade, esta dizendo que o que o PT exige não se coaduna com o que a sociedade pretende.

Um recado claro da presidente, que enfatizou que nunca discutiu com o PT uma “guinada à esquerda”. Essas declarações foram feitas no dia seguinte a uma reunião com o ex-presidente Lula, que defendeu mais crédito, menos juros, para retomada rápida do crescimento econômico. A presidente repetiu seu ministro Jaques Wagner, dizendo que não há coelho na cartola, que não se resolve com mágica a situação econômica, e o ex-presidente Lula deve ter entendido que já não tem condições de ditar as regras como antigamente. Os tempos mudaram, e nada mais exemplar dessa mudança do que as cinco horas em que Lula passou depondo na quarta-feira na Polícia Federal sobre a Operação Zelotes.

A presidente Dilma não parece preocupada com os arroubos de sua base social, mas em tentar fazer a coisa certa, finalmente. Mas vai ser muito difícil essa mudança de rumo, e não se vislumbra o que a fez ser tão assertiva quando era óbvio que as reações viriam de todos os lados que ainda a apóiam.

O dilema da presidente é que esse apoio, inclusive o de Lula, exige dela uma subserviência que ela parece não estar disposta a dar. E, diante do quadro de instabilidade política que a cerca, com o impeachment que, bem lembrou Lula, “ainda não está enterrado”, é difícil entender a guinada de Dilma, um salto sem rede de proteção. [simples de entender: a Dilma não sabe o que fala; para Merval Pereira, acadêmico, organizar as palavras em frases é algo simples. Mas, para  alguém cuja principal característica é a solidão no interior do seu cérebro, elaborar uma frase com dez palavras, sem se contradizer, é uma proeza quase sempre impossível.]

Ela acabará dando motivos ao PT para se afastar de seu governo, romper politicamente a pretexto de defender os “interesses do povo”. Ir para o PDT, voltando às suas raízes brizolistas, conforme diversos sinais que surgiram nos últimos dias, não seria uma saída política brilhante, pois o brizolismo não é exatamente uma força política que possa sustentar um governo tão fragilizado quanto o de Dilma.

E a fixação de uma idade mínima é importante, sem dúvida, para a saúde financeira da própria Previdência e, por conseguinte, para o país, mas não é nem de longe um tema popular que dê respaldo político a um governante. 

Fonte: Merval Pereira – O  Globo