Comissão de Segurança também aprovou convite aos presidentes da CUT e do PCB
A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou, na tarde desta quarta-feira, um convite para que o ex-presidente Lula explique declarações dadas em fevereiro deste ano, quando disse que o líder do MST, João Pedro Stédile, colocaria seu exército ao lado do governo. Também serão convidados a comparecer o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, e Mauro Iasi, presidente do PCB. Por se tratar de convite, não é obrigatória a presença.
Deputado Flávio Bolsonaro
Em
agosto, Freitas convocou militantes a irem às ruas "entrincheirados,
com armas nas mãos", e Mauro Iasi disse, em junho deste ano,
referindo-se aos conservadores, que ofereceria a eles um "paredão" e que
os colocaria "na frente de uma espingarda". O requerimento é de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP),
integrante da bancada da bala, que disse que os três se valeram de
frases de "incentivo ao crime". Foram 17 votos a favor e 1 voto
contrário. — Todos declararam recentemente que desejavam a morte de seus
opositores. Eles declararam em público frases de incentivo ao crime e a
gente gostaria que eles viessem nos explicar, já que são os primeiros a
falar em crime de ódio. É a maneira democrática de dar essa oportunidade
a eles — afirmou Bolsonaro, que aprovou o convite com apoio da chamada
bancada da bala.Líder do PT na Casa, o deputado Sibá Machado (PT-AC) classificou a tentativa da comissão como "falta de assunto". Ele disse que a militância sempre usou termos semelhantes, mas nunca com objetivos violentos. — Querer usar isso como disputa política é terrível, isso é falta de assunto. Desde tempos imemoráveis que a chamada “peãozada” usa termos como esse, "vamos para o pau" e outros. É maneira de falar — afirmou o líder.
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