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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Clube uruguaio demite filho de Lula antes mesmo da contratação - na realidade o Clube temeu o filho de Lula usar pesquisas na internet para treinar time

Clube uruguaio desiste de contratar filho caçula de Lula

Repercussão negativa e alto salário [sem esquecer a incompetência e desonestidade, características básicas de qualquer membro da 'famiglia Lula da Silva' - fizeram o modesto Juventud de Las Piedras abdicar do acordo com o preparador físico

O modesto clube uruguaio Juventud de Las Piedras desistiu de um “badalado” reforço brasileiro: o preparador físico Luís Cláudio da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula
Luís Cláudio da Silva: a bolada foi pagamento por “pesquisas, avaliações e elaboração propriamente dita” de trabalhos sobre a Copa e a Olimpíada (Reginaldo Castro/Lancepress/VEJA)

Depois de anunciar a contratação de Luís Cláudio em seu site oficial, o clube recuou. Para o presidente do clube, Yamandú Costa, houve um “problema de comunicação”. “Nós nunca noticiamos a contratação do sr. Luís Claudio. Divulgamos apenas a visita que ele fez às nossas instalações”, disse Costa.

Embora o dirigente, que é homônimo do violonista e compositor brasileiro, afirme oficialmente que não houve contratação, duas razões explicam a mudança de posição do Juventud. O primeiro motivo foi a enorme controvérsia que a informação causou, dentro e fora do Uruguai. Dirigentes do clube ficaram assustados com a repercussão negativa do acerto, que poderia ser visto como uma preparação para a saída da família da Silva do Brasil.

A segunda razão foi financeira. Com folha salarial modesta, de cerca de 100.000 dólares (340.000 reais), o 10º colocado do Campeonato Uruguaio não teria condições de bancar a remuneração mensal de 25.000 reais pedida pelo preparador físico.

O site do Juventud de Las Piedras anunciou o acerto no dia 18 de outubro, informando a “recente chegada à instituição pedrense do professor Luís Lula Da Silva (filho) para trabalhar no futebol e desenvolvimento social” do nosso clube. Segundo o presidente, porém, houve um problema na divulgação da visita de três dias que o brasileiro fez à sede do time para conhecer o projeto de formação de atletas. Procurada pela reportagem, a assessoria do filho de Lula não se manifestou.

O Juventud de Las Piedras chegou a ele por indicação da área de relações internacionais do clube, que, segundo Costa, é conduzida por brasileiros. O gerente Rodrigo Lubetkin conheceu o filho de Lula em um simpósio em São Paulo. O caçula do ex-presidente acumula passagens por Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos. Foi estagiário em departamentos amadores e auxiliar de preparador físico. Depois de cinco anos, em 2011, abriu a própria empresa.

A notícia da contratação causou estranheza até entre parceiros do clube do Uruguai. Nos últimos dois anos, o Juventud de Las Piedras realizou amistosos no Rio Grande do Sul, o que estreitou o relacionamento com Francisco Novelletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF). “ O clube de Las Piedras foi o primeiro time do interior a chegar à elite e tem um título da terceira divisão (1995) e outro da segunda (1999). Na virada dos anos 2000, alternou altos e baixos, mas se firmou em 2012. Em 2014/2015, o clube conseguiu se classificar para a Copa Sul-Americana, mas a experiência só durou quatro jogos.

 (memória) - UM POUCO SOBRE LUIS CLÁUDIO E SUA NOTÓRIA INCOMPETÊNCIA
 Os policiais ele não convenceu. Na quarta-feira passada, Luís Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula, entrou acompanhado de quatro advogados na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Das 3 e meia da tarde às 7 e meia da noite, ele se empenhou em convencer o delegado Marlon Cajado, responsável pela Operação Zelotes, de que os 2,4 milhões de reais que recebeu entre 2014 e 2015 do escritório de lobby Marcondes & Mautoni eram referentes a pagamento por “trabalhos prestados” por sua empresa, a LFT Mar­keting Esportivo. A Marcondes & Mautoni é suspeita de ter negociado com autoridades do governo a renovação de uma medida provisória que, decretada em 2014, prorrogou benefícios para empresas do setor automotivo – o grosso da clientela do escritório. Seu principal sócio, Mauro Marcondes Machado, está preso desde o último dia 26.

Segundo Luís Cláudio, os trabalhos prestados à Marcondes & Mautoni consistiram em projetos de “pesquisa, avaliações setoriais e elaboração propriamente dita”, com “foco relacionado à Copa do Mundo (2014) e à Olimpíada” do Rio (2016). Para justificar o fato de a LFT, que não possui nenhum funcionário registrado, ter sido escolhida para executar tão bem remunerado trabalho, Luís Cláudio alegou que sua “expertise não se restringe à formação superior em educação física” – ele se formou pela FMU, em São Paulo -, mas “tem lastro na prestação de serviço, por cinco anos ininterruptos, em quatro dos mais destacados clubes de futebol”: São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians. Luís Cláudio de fato passou pelos quatro clubes, sempre levado por amigos do pai, mas em nenhum deles desempenhou atividade que pudesse ter utilidade nos projetos que diz ter desenvolvido para o escritório hoje sob investigação da PF.

[Luís Cláudio realizou a consultoria de R$ 2,4 milhões para a Hyundai fazendo pesquisa na internet sobre o assunto;
quando os uruguaios tomaram conhecimento das técnicas utilizadas pelo ex-quase futuro técnico em suas atividades, e seriam aplicadas no Juventud, desistiram do negócio.]

O caçula de Lula entrou no São Paulo como estagiário no departamento amador do clube, e dali em diante, nos demais times onde esteve, nunca passou de auxiliar de preparador físico. “Ele desempenhava funções simples, como colocar os cones no gramado para os treinos dos jogadores e acompanhar as sessões de musculação dos atletas”, contou um ex-colega do Palmeiras (esse mesmo colega lembrou também que, apesar do cargo modesto, “Lulinha”, como era chamado pelos colegas, raramente perdia uma viagem com o time na temporada de jogos). Depois de cinco anos de clube em clube, Luís Cláudio abriu a LFT Marketing Esportivo, em fevereiro de 2011. Um de seus primeiros clientes foi o Corinthians, cujo presidente à época, Andrés Sanchez, era próximo de Lula. A função da LFT era captar patrocínio para os esportes amadores do clube.

Foi essa mesma aptidão para atrair recursos que levou a LFT a ser convidada a associar-se ao ex-locutor André Adler, que fez a carreira comentando eventos esportivos e morreu em 2012. Sua empresa promovia jogos de futebol americano em um torneio chamado Touchdown. Essa nova sociedade, afirma a defesa de Luís Cláudio, aproximou-o da Marcondes & Mautoni. Depois que a Touchdown perdeu o patrocínio que a Hyundai ofereceu ao torneio por dois anos, o caçula de Lula teria procurado a consultoria para garimpar novos recursos no setor automotivo. Acabou saindo de lá com o contratão de 2,4 milhões de reais para fazer pesquisas sobre a Copa e a Olimpíada, ainda que nenhum dos temas se beneficie de conhecimentos sobre jogos de futebol americano ou colocação de cones no campo.

Luís Cláudio diz ter se aproximado da Marcondes & Mautoni apenas há alguns anos, mas a relação entre o dono da empresa e seu pai vem de longa data. O lobista Mauro Marcondes conhece o ex-presidente desde o fim da década de 70, quando trabalhava na Volkswagen e Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A Polícia Federal acredita que ele manteve contato com o petista pelo menos até agosto de 2013, período em que estaria “negociando” a medida provisória que favoreceu seus clientes com impostos mais baixos.

Dois pontos do depoimento do filho de Lula foram considerados pela polícia particularmente “inconsistentes” e “pouco convincentes”. Para os investigadores, a natureza da LFT não justificaria sua contratação para a finalidade alegada. E, ainda que esse trabalho tivesse sido encomendado e realizado, o preço atribuído a ele parece anormal.  O passado recente do filho caçula do ex-presidente Lula registra uma trajetória ascendente e fulminante. Já seu futuro, a contar pela reação dos inves­tigadores ao seu depoimento, parece bem menos promissor.
 

Fonte: O Estado de São Paulo  e VEJA



 

 

sábado, 14 de novembro de 2015

Ainda faltam explicações de Luis Claudio, filho de Lula


Em depoimento, filho de Lula não consegue explicar como ganhou R$ 2,5 milhões de consultor


À Polícia Federal, Luís Cláudio reconhece falta de experiência e empresário admite que cifras pagas eram “absurdas” 

Luís Cláudio da Silva é o filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem 30 anos e é formado em educação física. Depois de trabalhar para times de futebol em São Paulo, Luís Cláudio resolveu se aventurar no mundo do marketing esportivo. Para isso, abriu uma empresa, a LFT, que não tem nenhum funcionário além dele. Logo, começou a prosperar. O primeiro contrato foi com o Corinthians, o time do coração do pai – que, na época, trabalhou abertamente para que a construtora Odebrecht viabilizasse um estádio para o clube, o Itaquerão. Luís Cláudio assinou um contrato de R$ 300 mil por ano com o time paulista, que previa a criação de campanhas de marketing para desenvolver o esporte amador e atividades lúdicas para crianças.


Corinthians pagou pelo menos R$ 400 mil a Luís Cláudio, filho de Lula, desde 2010
Depois de estrear no mundo empresarial no Corinthians, Luís Cláudio ganhou, entre 2014 e 2015, R$ 2.552.400 do escritório de consultoria de Mauro Marcondes, Marcondes & Mautoni, cuja especialidade era representar montadoras de carro. Luís Cláudio prestaria à consultoria de Marcondes consultoria técnica e assessoramento empresarial de marketing esportivo. E foi aí que começaram os problemas em sua vida. Luís Cláudio agora é um dos investigados pela Operação Zelotes, da Polícia Federal.

Seu nome surgiu após a PF começar a investigar Marcondes. Em 1o de outubro, ao noticiar a investigação, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que Marcondes era suspeito de “comprar” medidas provisórias editadas entre 2009 e 2013 para favorecer montadoras, por meio de incentivos fiscais. Em 26 de outubro Marcondes foi preso. No dia 4 de novembro, Luís Cláudio foi convocado à superintendência da Polícia Federal, em Brasília. 

ÉPOCA obteve o depoimento com exclusividade. Obteve também o depoimento dado por Marcondes quando já estava preso no Complexo da Papuda, em Brasília. Os dois depoimentos sugerem que ainda há muito a ser esclarecido sobre o contrato de Luís Cláudio com a empresa de consultoria de Mauro Marcondes. “É como se um não soubesse por que pagou e outro não soubesse por que recebeu”, disse uma pessoa próxima à investigação.


Luís Cláudio disse aos investigadores que a empresa teve somente dois clientes até hoje: justamente o Corinthians e a consultoria de Marcondes, a Marcondes & Mautoni. No depoimento, ele tem dificuldades para explicar o que é consultoria técnica e assessoramento empresarial de marketing esportivo e para dizer quais suas qualificações para prestar esse serviço – que, aliás, afirma que realizou sozinho. Consta na declaração: “Que os projetos contratados pela Marcondes e Mautoni foram executados diretamente pelo declarante, que a formação do declarante é a graduação em educação física, não possuindo nenhuma especialização acadêmica em marketing esportivo” (leia trechos dos dois depoimentos ao longo desta reportagem). Em outro momento do depoimento, a PF pergunta sobre um dos projetos, calculado em R$ 1 milhão. O filho de Lula admite que nunca tinha feito aquele serviço antes. “Que nunca tinha realizado estudo ou projeto contendo o mesmo objeto dessa minuta deste contrato”, diz o depoimento. Para fazer algo que nunca tinha feito antes, Luís Cláudio recebeu R$ 1 milhão.
No total, Luís Cláudio e Marcondes acertaram seis serviços, entre junho e julho do ano passado, embora Luís Cláudio tenha afirmado que não executou todos. Os contratos, obtidos por ÉPOCA, têm de tudo um pouco: trabalhos relativos à Copa do Mundo, violência nos estádios e até um genérico “elaboração de análise de marketing esportivo como fator de motivação e integração nas empresas com exposição de casos e oportunidades”.

No depoimento, a PF tentava esclarecer uma pergunta simples: como se chegou ao valor milionário da consultoria? A memória de Luís Cláudio, contudo, falhava. “Não se recorda, neste momento, o valor desse projeto”, diz o depoimento. De acordo com Luís Cláudio, o valor milionário foi calculado a partir das horas trabalhadas. E quanto Luís Cláudio teve de trabalhar nos projetos contratados? Diz o documento: “Que utiliza como parâmetro a quantidade de horas trabalhadas para a fixação dos valores cobrados aos seus clientes nos projetos que executa, que não sabe mensurar, neste momento, o valor cobrado pela sua hora de trabalhar”. Mas quantas horas Luís Cláudio teve de trabalhar? De novo, ele não soube responder. Luís Cláudio tampouco sabe responder sobre o negócio. Qual a margem de lucro? E quanto custou para executar o projeto? “Que, neste momento, não tem noção de quanto foi o custo de execução desse projeto; que também não sabe, neste momento, declinar a margem de lucro obtida nesse contrato”, diz o documento.


A Polícia Federal fez uma mesma pergunta para Luís Cláudio, contratado, e Marcondes, contratante. Por que o escritório de advocacia escolheu a empresa LFT? “Que Mauro Marcondes nunca explicou ao declarante por que optou por contratá-lo; que não sabe dizer se o Mauro Marcondes realizou alguma pesquisa de mercado antes de contratar o declarante”, diz o depoimento. Marcondes, por sua vez, preferiu o silêncio.  No depoimento, a PF pediu que Luís Cláudio apresentasse os documentos que comprovassem os serviços prestados. Dias antes, a busca e apreensão no escritório da LFT tinha sido infrutífera. Os vizinhos relataram aos policiais que o escritório parecia que estava de mudança, em razão da intensa retirada de documentos.

Em seu depoimento, Luís Cláudio não apresentou relatórios que comprovassem os serviços prestados. À Polícia Federal, ele disse que, sim, produziu relatórios e que ficou com cópias, mas que havia entregue a advogados após a reportagem de O Estado de S. Paulo, para uma “confirmação jurídica”  – seja lá o que isso significa. O escolhido para guardar os documentos foi Roberto Teixeira, advogado do pai, Luiz Inácio Lula da Silva. Por que Luís Cláudio não levou à PF? “Além de não conhecer a legislação, não sabia da investigação em curso envolvendo o nome do declarante e também (disse que) é habitual os ataques à sua família por parte da imprensa.” Os documentos só foram entregues à PF após um mês da reportagem e da análise do escritório de Roberto Teixeira.

De acordo com Marcondes, “a contratação da LFT Marketing Esportivo refere-se à realização de estudo para um projeto de implantação de um centro de exposição numa cidade do interior de São Paulo”. Nada a ver com marketing esportivo. Marcondes, contudo, recusou-se a dar detalhes sobre o tal centro de convenções. O consultor, aliás, sempre optava pelo silêncio quando a PF o questionava sobre os serviços contratados com Luís Cláudio. Não explica, por exemplo, como escolheu a empresa do filho de Lula. Marcondes, contudo, admite que sabia que o valor pago era “absurdo”. De acordo com o depoimento, ele disse que fez uma “pesquisa superficial” para saber dos preços. Quem fez a pesquisa foi um estagiário da empresa de Mauro. “Ele constatou que eram absurdos”, disse Marcondes no depoimento. Isso, contudo, não o impediu de pagar cerca de R$ 2,5 milhões a Luís Cláudio, que trabalhava sozinho e nunca tinha prestado aquele tipo de serviço antes. Essa equação financeira está sendo investigada pela PF.



Marcondes também falou à PF sobre suas andanças no Palácio do Planalto, onde diz ter estado por “diversas vezes” durante o governo Lula, em razão de ser vice-presidente da Anfavea, a associação das montadoras. Ele citou nominalmente encontros com Gilberto Carvalho, para entregar estudos de interesse das montadoras. Gilberto também é alvo da Operação Zelotes. Marcondes afirma que “nas reuniões com Gilberto Carvalho não foram tratados assuntos referentes a edição de medidas provisórias para a prorrogação de benefícios fiscais”. Ele citou ainda que “a entrega dos documentos (a Gilberto Carvalho) ocorreu antes da edição da Medida Provisória 412/2009” – que prorroga incentivos fiscais para a compra de máquinas e equipamentos de uso na movimentação de cargas nos portos brasileiros.

Procurado por ÉPOCA, o advogado de Luís Cláudio, Cristiano Zanin Martins, disse: “Luís Cláudio Lula da Silva, profissional da área privada, já prestou às autoridades todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados”. A assessoria do Corinthians disse que não poderia confirmar hoje qualquer função que Luís Cláudio tenha exercido no clube por meio da LFT, por não dispor dessas informações de bate-pronto. Contatado por ÉPOCA, o advogado de Mauro Marcondes não respondeu até o fechamento da reportagem.


Fonte: Revista Época 
 

 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

No que depender dos BRASILEIROS DO BEM, Lula, como todo ser vivo, pode dar um chilique no dia que comemora aniversário natalício. Pode até se ...



Ação da PF aumenta irritação do PT com ministro da Justiça
Deputado vê tentativa de desgastar Lula na véspera do seu aniversário
A operação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal no escritório da LFT Marketing Esportivo, de Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, fez crescer no PT a insatisfação com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acusado de não ter controle da Polícia Federal. Também há reclamações sobre supostos excessos na Operação Lava-Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras, e de vazamentos considerados seletivos. Lula tenta derrubar Cardozo desde o final do ano passado, mas, nesse período, Dilma já fez duas reformas ministeriais e não mexeu na pasta da Justiça.
— Acho um absurdo, é uma total arbitrariedade. Ninguém me convence de que não fizeram isso porque amanhã (hoje) é aniversário do Lula — disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), relator da subcomissão da Câmara para acompanhamento das operações da Polícia Federal alusivas ao Sistema Tributário Nacional.

A investida da Operação Zelotes na empresa do filho de Lula também causou preocupação no Palácio do Planalto. O governo teme o “efeito dominó”. A avaliação é que o que desgaste de Lula respinga no PT e, por tabela, na presidente Dilma. 

Para sustentar o discurso de motivação política nas ações da Polícia Federal contra Lula e o PT, Pimenta lembrou que o então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, foi alvo de um mandado de condução coercitiva, no âmbito da Lava Jato, na véspera do evento de comemoração de 35 anos do partido, em fevereiro. Vaccari acabou preso em abril, um dia antes de reuniões da Executiva e do Diretório Nacional do PT. [os bandidos é que ao decidirem cometer seus crimes abrem espaço para serem presos na data que a prisão for autorizada.]

Lideranças petistas questionaram ainda o foco da Operação Zelotes no filho de Lula e cobraram ações da Polícia Federal contra as grandes empresas que teriam sonegado e corrompido conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). — O que o filho do Lula tem a ver com a corrupção no Carf? — questionou uma liderança petista.
[o parágrafo adiante responde com clareza meridiana ao questionamento vomitado pela liderança petista]  

Entre os presos pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento com fraudes no Carf está Mauro Marcondes Machado, sócio da Marcondes & Mautoni. Ele é acusado de negociar interesses de montadoras com conselheiros do Carf. A Marcondes & Mautoni Empreendimentos fez repasses à LFT Marketing Esportivo. Essa é uma das consultorias suspeitas de atuar a favor da medida provisória que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos, como informou o jornal “O Estado de S.Paulo”.

Apesar da pressão de Lula e do PT, Dilma resiste a entregar a cabeça de Cardozo. O próprio ministro já deu sinais de cansaço e de que gostaria de deixar o cargo, mas a avaliação no Planalto é que substituí-lo em meio à Lava-Jato seria uma péssima sinalização. Na ofensiva contra Cardozo, Lula já tentou emplacar no Ministério da Justiça até o vice-presidente Michel Temer.

Em reunião com deputados do PT em Brasília, no último dia 15, Lula se queixou, de acordo com participantes do encontro, de que toda semana há uma “saraivada de ataques” contra ele e sua família. [Lula cometeu vários crimes durante seus dois mandatos e sua presidência-interina-em-exercício, no primeiro governo Dilma.
A prática de traições e outros delitos são comuns ao Lula desde o inicio de sua vida sindical – só que sempre conseguiu escapar. Mas agora ele está cercado é só questão de tempo ser preso.]

LULA DIZ TER ORGULHO DO QUE FEZ
O próprio ex-presidente é alvo de inquérito aberto pelo Ministério Público do Distrito Federal para investigar suposto tráfico de influência em favor de empreiteiras no exterior. Em depoimento prestado espontaneamente no último dia 15, Lula disse ter orgulho de defender empresas brasileiras e que essa seria prática comum de presidentes e ex-presidentes de outros países. No mesmo depoimento, Lula admitiu que pode ter entregue ao então ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, uma carta de Cuba pedindo um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão que é subordinado ao ministério.