Num despacho de incrível velocidade,
dado às 2 da madrugada da quinta-feira 4, o ministro do STF Dias Toffoli
rejeitou pedido da defesa de Lula para, se aproveitando de decisão
infeliz e absurda da Segunda Turma, aliás com seu voto, que mandou
transferir para a Justiça de São Paulo trechos de delações premiadas de
78 executivos da Odebrecht no processo em que Lula é réu, por corrupção
passiva e ocultação de patrimônio de um sítio em Atibaia e de um prédio
comprado para sediar o Instituto que leva seu nome.
Mas não o encaminhou
para o lixo, que seria o destino correto e, sim, deu 15 dias à defesa
para apresentá-la novamente em outros termos, deixando claro que pedirá
as opiniões do juiz Sérgio Moro e o MPF a respeito. A delonga é o mais
insidioso instrumento de confundir e, depois, encontrar algum atalho
para ajudar o réu.
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