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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Subsídio a montadoras dado pelo governo Temer custará R$ 6,6 bi ao governo Bolsonaro

[Temer com a sanção do Rota 2030,  R$ 6,6 bi para o governo Bolsonaro bancar, se tornou o Janot de Bolsonaro - a meta do 'mordomo' é acabar com o governo do 'capitão' antes que comece.]  


O Rota 2030, sancionado pelo presidente, é emblemático de como funcionam os incentivos fiscais no Brasil. Só há desvantagens no programa. Ele beneficia a indústria automobilística estrangeira. Apenas no governo Bolsonaro o gasto tributário será de R$ 6,6 bilhões. Na soma de todos os benefícios fiscais concedidos pelo governo, a despesa chega a R$ 300 bilhões, ou dez vezes mais que o Bolsa Família.

O presidente Michel Temer ainda retirou alguns jabutis do texto. Durante a tramitação, o Congresso foi colocando mais vantagens para o setor. A equipe econômica tentou reduzir o prejuízo. Ainda assim, o Rota 2030 representa uma derrota para o ministro Eduardo Guardia, que sempre se coloca contra os incentivos fiscais e desonerações.

O programa concede isenções a montadoras que investirem em pesquisa e tecnologia. É algo que elas já teriam que fazer. O mercado automobilístico está mudando, deixando para trás o motor a combustão. As empresas que não fizerem isso vão desaparecer. O governo brasileiro, no entanto, decidiu abrir mão de impostos para incentivar o investimento que as estrangeiras já teriam que fazer. 

 As montadoras estrangeiras recebem incentivos desde que chegaram ao Brasil, nos anos 1950. Não faz sentido. Uma das emendas mantidas no Rota 2030, por exemplo, garante que triciclos e quadriciclos produzidos na Zona Franca terão seus incentivos fiscais retomados. Suzuki e Honda serão beneficiadas.
Incentivo fiscal existe no mundo inteiro. Mas a regra tem que ter lógica.


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Partido do Crime - Em guerra contra rivais, PCC afrouxa regras de "batismo" para ter cada vez mais membros


 Os presídios e as bocas de fumo em todo o país sediam uma audaciosa campanha de filiação

Também conhecido como o "Partido do Crime", o PCC (Primeiro Comando da Capital) começou nos últimos meses a afrouxar de vez suas regras de "batismo" para alcançar 40 mil novos membros até o final de dezembro. O objetivo é criar um "exército" capaz de encarar as facções adversárias, como a carioca CV (Comando Vermelho) e a amazonense FDN (Família do Norte)  O "batismo desenfreado" foi confirmado ao UOL por três integrantes da PF (Polícia Federal) e dois do MP (Ministério Público) de São Paulo. "A informação que surgiu é que cada membro deveria batizar uma outra pessoa", afirma o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, um dos maiores especialistas do país quando o assunto é PCC e integrante do Núcleo de Presidente Prudente do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado). "Eles estão pegando qualquer um”.


Levantamentos de órgãos de segurança pública estimavam que a facção possuía por volta de 20 mil membros no início do ano e que, se a estratégia "cada um batiza outro" desse certo, a campanha resultaria no dobro de filiados. Pelas antigas regras, para entrar no PCC um pretendente precisava ser convidado por um membro da facção e ter o aval de outros dois integrantes. Quem convidava tornava-se "padrinho" e responsável pelos atos do "afilhado", inclusive sujeito a "pagar" pelos erros cometidos pelo novo membro. "Eles já começaram a dispensar a necessidade dos padrinhos", afirmou um delegado da PF que investiga a facção paulista. 


"Na região Norte e no Rio de Janeiro, eles dispensaram o aval de um membro mais velho. Em outros lugares, estão usando uma estratégia diferente. Eles fizeram batizados coletivos de membros de facções locais que são aliadas do PCC. Isso aconteceu, por exemplo, em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte." O motivo da campanha "Surgiram informações de que essa facção está interessada em aumentar o seu número de filiados principalmente por estar em disputa com outros grupos criminosos em diversos Estados", diz Flávio Werneck, vice-presidente da Fenapef (Federação Nacional de Policiais Federais). 


No segundo semestre do ano passado, salves (comunicados) e diálogos a respeito da necessidade de aumentar filiados foram interceptados em investigações sobre o PCC no período anterior a conflitos no sistema penitenciário que resultaram em massacres (como o de Manaus e o de Alcaçuz). Desde o final do ano passado, o PCC entrou em guerra com o Comando Vermelho e suas facções aliadas, principalmente a FDN, a terceira maior do país, pela disputa do dos presídios e das rotas de tráfico no Brasil todo. No fim de novembro, 157 presos integrantes do PCC e do Comando Vermelho foram trocados pelas secretarias de administração prisional dos Estados do Rio de pelas secretarias de administração prisional dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo para evitar mortes em presídios, informou a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) paulista.


Em alguns Estados, a estratégia do PCC de aumentar filiados tem sido bem mais sucedida do que em outros. O Ceará é um caso exemplar: por volta de março de 2015, o PCC possuía menos que 250 filiados no Estado. Atualmente, o número PCC tem priorizado os Estados que estão em fronteiras, ou que possuem portos, onde a prioridade é o tráfico internacional para centros de consumo da África, Europa e Ásia".


(...)


"Recrutar sem critério pode gerar risco" Mas a estratégia de filiação a qualquer custo tem seus riscos. "Há de se considerar que como é um batismo de 'menor qualidade' esses caras são mais instáveis, inclusive mais afeitos a a cometerem besteiras e serem excluídos ou afastados, ou mesmo rumarem para outras facções", diz o integrante da PF.






Em guerra contra rivais, PCC afrouxa regras de "batismo" para ter cada vez mais membros ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/12/15/pcc-afrouxa-regras-de-batismo-para-chegar-a-40-mil-filiados.htm?cmpid=copiaecola