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sexta-feira, 2 de julho de 2021

COMO O DIABO GOSTA - Percival Puggina

E como gosta!

Aprecio o senso de humor daqueles que, em meio aos tapetes e estofados do poder, afirmam estarem as instituições funcionando normalmente. Às vezes eu os imagino reclinados num triclinum (sofá romano), erguendo um cacho de uvas sobre a cabeça e trazendo-as à boca diretamente do cacho. Na verdade, uma sátira do que fazem com o Brasil.

As instituições funcionam como o diabo gosta. O diabo ama a corrupção, os corruptos estão por toda parte e o Supremo leva jeito para lidar com eles. 
O diabo acolhe no seu reino a bandidagem, cuida de sua formação, sopra-lhe nos ouvidos todas as tentações. 
E o Congresso, caiam-lhe em cima os xingamentos e os e-mails, chorem viúvas e órfãos, não vota a prisão após condenação em segunda instância. O diabo odeia a polícia, o promotor, o juiz. 
E as instituições fazem tudo para neutralizar seus trabalhos. O diabo foge da cruz e as instituições riem de quem a menciona
O diabo cultiva a preguiça e as instituições fogem do trabalho adicional. 
O diabo e as instituições confiam com fé cega nas urnas eletrônicas que, de modo prudente e zeloso, desmaterializam nossos votos.

Nas condenações de Lula, o povo viu as provas, tanto quanto vovô viu a uva, mas o STF deu Mandrake nelas e as anulou, todas, de uma vez só. Agora, para crime velho, só vale prova novíssima. O povo quer que o governo cumpra seu programa e disponha de mais recursos para o atendimento da sociedade, mas as instituições cuidam de si mesmas, dos partidos, de seu custeio e de suas campanhas eleitorais. O diabo, claro, ri à toa.

Sinceramente, eu podia passar a noite alinhando nossas contrariedades ante o mau funcionamento das instituições que nada ou quase nada fazem daquilo que a maioria da população quer, e em favor do quê se manifestou nas urnas e nas ruas.

Retoma-se no Brasil a temporada de crises, encrencas e injusta repartição dos prejuízos gerais. Pergunto, nossas crises são causadas:

  1. pelos agentes econômicos?
  2. pelo povo trabalhador?
  3. por alguma potência estrangeira?
  4. por fenômenos naturais?
  5. por fenômenos sobrenaturais?
  6. por falta de sorte, ou por acaso?
Ou são ocasionadas pela política segundo nos foi imposta por uma Constituição cujo caráter democrático se resume em conferir ao povo o direito de votar e se resignar por quatro anos? Expressar indignação?  Bem, posso entender errado o que ando lendo e vendo, mas parece que a crítica a políticos, em especial ao presidente, está liberada. Já o STF só aceita a crítica reverente, com data vênia e de acordo com a verdade segundo a veem seus ministros. 
Quem chegou ao poder sem voto se vê como a cereja da torta da democracia.  

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Paulo Coelho pode desistir da magia do boicote

Se todo mundo se comportar, Paulo Coelho pode desistir do boicote e fazer chover na Amazônia pra acabar com as queimadas

Paulo Coelho pediu ao mundo que não compre produtos brasileiros. A atitude do mago contrariou muita gente. Mas essa gente não sabe com quem está falando. Em se tratando de um mago, Paulo Coelho foi até modesto. Imagine se, em vez de usar o Twitter, ele tivesse usado a magia para sacanear o Brasil. Vocês estão reclamando de barriga cheia.

Se quisesse, num passe de mágica, Paulo Coelho jogava o seu país de origem na miséria, completando gloriosamente a obra de Lula, seu líder predileto. E vocês aí se irritando por causa de um post contra produtos brasileiros… Vocês não sabem do que um mago é capaz. Não têm ideia do que seja o poder da magia. Paulo Coelho poderia estar matando, poderia estar roubando e poderia estar transformando o Brasil em abóbora (bichada). Mas está só pedindo um boicote mundial aos produtos brasileiros. Parem de reclamar e agradeçam ao mago por sua humildade e comedimento. Se vocês continuarem perturbando, da próxima vez ele usa seus poderes plenos e aí vocês vão ver o que é bom pra tosse.

Eles tinham que passar uma temporada na mansão do mago pra entender como é bom ficar em casa

Falar em tosse, no meio da polêmica pouca gente percebeu o feitiço lançado pelo mago contra o coronavírus. É o mal da modernidade: fala-se muito e presta-se pouca atenção às coisas boas. Aos que passaram batido, aqui vai a explicação: se tudo der certo e o boicote proposto pelo Paulo Coelho for um sucesso mundial, ninguém mais compra nada daqui, os brasileiros morrem de fome e não precisarão mais se preocupar com a covid. E aí? Quem vai agradecer ao mago por ter tirado o Brasil do mapa da pandemia? Ninguém. Povo ingrato, só pensa em reclamar.

Paulo Coelho declarou que é preciso salvar os brasileiros do talibanismo cristão. Você nem notou essa sombra engolindo a sua alma porque é um distraído. Mas da mansão do mago na Suíça dá pra ver tudo, absolutamente tudo — no plano físico e no astral. E não adianta miliciano talibã querer sair por aí barbarizando que ele comanda de lá: fique em casa! Estátua! Mandrake! Perdeu, playboy!

Fim de papo. É muita ingenuidade achar que esses fascistas que não têm onde cair mortos seriam páreo pra um alquimista trabalhado nos Alpes suíços. Só na residência oficial do alquimista caberia um punhado de famílias desses pés-rapados brasileiros que não obedecem lockdown. Eles tinham que passar uma temporada na mansão do mago pra entender, de uma vez por todas, como é bom ficar em casa. Mas essa gente não entende nada. Só boicotando, mesmo.

Não tinha problema roubar, se o ladrão tivesse habeas corpus moral concedido por subcelebridades. Tem gente que não entende também por que o Paulo Coelho não pediu ao mundo que boicotasse o Brasil quando o PT estava depenando a nação — na época de ouro do talibanismo bandoleiro. Nunca é demais repetir: essa gente não entende nada. E não compreende que naquela época era diferente. Não tinha problema nenhum roubar, se o ladrão tivesse habeas corpus moral concedido por subcelebridades associadas à lenda do Robin Hood de auditório. Todos eram felizes e altruístas da porta para dentro do clube. O resto é inveja.

Está mais do que na hora de parar com essa balbúrdia do lado de fora. Nem dá pra ouvir direito as laives chiquérrimas com essa gente mal-educada andando por aí sabe-se lá por quê, se basta um touch pra estar tudo na sua mão. É muita falta de magia. Mas, se todo mundo se comportar direitinho, começar a falar mais baixo e parar de andar por aí sem necessidade, o Paulo Coelho pode até desistir do boicote e fazer chover na Amazônia pra acabar com as queimadas. A esperança dos brasileiros é o mago.

Guilherme Fiuza, jornalista - Oeste



domingo, 14 de julho de 2019

“É de fritar bolinhos” e outras notas de Carlos Brickmann

A reforma da Previdência aprovada em primeiro turno não é a dos sonhos do superministro Paulo Guedes, mas ficou perto


Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

Por que Eduardo Bolsonaro poderia ser um bom embaixador do Brasil em Washington, segundo seu pai? Diz o pai que o filho é sério, até casou há alguns dias, tem 35 anos, fez intercâmbio, é amigo dos filhos de Trump e fala bem inglês e espanhol. O filho lembra que, no intercâmbio, fritou muito hambúrguer – não tantos, claro, quanto um chapeiro do McDonald’s (e os chapeiros falam espanhol, sua língua materna, e inglês, por viver nos EUA).

Isso não é tudo. Eduardo Bolsonaro já deu apoio à reeleição de Trump, e um embaixador não se envolve na política interna do país onde ocupa a embaixada. Propôs que o Brasil se associe às sanções contra o Irã e aceite o uso da força na Venezuela. E como brigar, sem prejuízos, com o Irã, que importa produtos brasileiros? Simples: aproximando-se da Arábia Saudita, hoje afastada dos iranianos por questões religiosas. Só que questões religiosas já existiam quando houve o choque do petróleo, e ambos, Arábia Saudita e Irã, atuaram juntos multiplicando os preços e quebrando o Brasil.
O Itamaraty, um centro de excelência no Governo, já sofreu muito nos últimos tempos. Teve um chanceler que obedecia às ordens de dois senhores: um festejou quando soube que o acidente do avião da TAM foi causado por problemas mecânicos e não por falha do Governo; outro, embaixador que nunca ocupou embaixada, obrigava o pessoal de carreira a estudar em seus livros. Que o Itamaraty seja capaz de sobreviver a novos tormentos.

Questão legal
Nomear o filho para a Embaixada mais importante do país, sem que seja do quadro diplomático, é legal ou não? Um ministro do Supremo já disse que é inconstitucional, por configurar nepotismo (abaixo, uma decisão do STF sobre o tema). Mas já existe parecer da CGU, Controladoria Geral da União, a favor. Este colunista tem certeza de que não se trata de nepotismo: a palavra vem de nepote (em italiano, sobrinho) e se refere ao hábito papal de nomear sobrinhos para altos cargos na hierarquia. Portanto, no caso brasileiro isso não se aplica: Eduardo Bolsonaro não é sobrinho de nenhum papa.

Decisão suprema
Súmula 13 do STF: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição” (…). O CGU acha que não. [existe decisões de ministros do Supremo não reconhecendo nepotismo na nomeação de parentes para cargos de confiança - caso do cargo de embaixador. 
Alguns opositores do governo Bolsonaro também  alegam que não pode ser nomeado embaixador pessoas de fora da carreira diplomática; estão enganados, vários presidentes já nomearam pessoas não ligadas à diplomacia para chefiar a embaixada em Washington - até um banqueiro, Walther Moreira Salles, exerceu o cargo.]

O que falta
O posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos está vago desde junho. quando Sérgio Amaral deixou o cargo. Bolsonaro disse que, para nomear o filho, espera que ele primeiro concorde (Eduardo já disse que cumprirá as missões que o pai lhe designar) e, em seguida, “o momento certo”. Mas uma nomeação de embaixador tem de ser aprovada pelo Senado. Como o voto é secreto, pode ser uma ótima oportunidade para que os senadores mostrem a Bolsonaro que têm poder. E a questão certamente irá ao Supremo. A nomeação de Eduardo, se sair, depende do Senado e do STF.

A bola rola…
Enquanto o Executivo faz com que o debate político se perca em desvios que nada têm a ver com a recuperação da economia e ao bom funcionamento da política, há coisas sérias (e boas) acontecendo. A reforma da Previdência agora já vai para o segundo turno de votação. Se tudo der certo, poderá ser aprovada até quinta-feira – data emblemática em que os parlamentares decretam recesso. Recesso, aliás, bem mandrake: não pode haver recesso se não for votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Esta é a lei. Mas imagine se a lei vale para Suas Excelências: há um acordo pelo qual ninguém aparece no serviço, não sofre nenhum desconto salarial e vão todos descansar. Com isso, a reforma da Previdência se beneficia e vai para o Senado. [o recesso mandrake continua valendo, mesmo a LDO não tendo sido votada, e o segundo turno da reforma na Câmara ficou para agosto.]

(...)
 
Blog do Augusto Nunes - Veja
 

terça-feira, 11 de agosto de 2015

BELAS MULHERES - Bela mulher

Aos 63 anos, Bruna Lombardi posa de camisola e se surpreende com repercussão

Atriz exibe boa forma física e se destaca na internet (Reprodução/Facebook)
Bruna Lombardi causou um burburinho na internet no último final de semana por causa de um clique que divulgou nas redes sociais. Aos 63 anos, a atriz provou que continua esbanjando beleza e sensualidade.  “Não tinha a menor ideia que pudesse repercutir tanto. De jeito nenhum foi a minha intenção. É uma foto casual, não tem nada de extraordinário”, afirmou a loira para o jornal “Extra”.
 
O responsável pela foto foi o marido, Carlos Alberto Ricelli, 69, com quem é casada há mais de 30 anos. “Desde sempre ele está me fotografando. Gosto do resultado porque é o jeito que ele me vê, é o olhar dele. São fotos íntimas, gostosas. Sou mais tímida e menos exibida do que ele gostaria que eu fosse para posar. Tem outras mais sensuais, é claro, mas nada demais, falou.


Longe da TV desde a minissérie “Mandrake”, exibida em 2007, Bruna poderá ser vista em breve nos cinemas com a comédia romântica “Amor em Sampa”. “Costumo dizer que meus fãs não me curtem, me exaltam. Diante dos elogios, costumo responder que minha beleza vem de dentro. A beleza interior transparece, não tem jeito. Tem pessoas que são lindas e acabam não parecendo tão bonitas assim“, explicou a famosa.

Fonte: Yahoo! Entretenimento