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domingo, 19 de maio de 2019

Gaiato no navio

O “apelo às massas” é uma situação recorrente na política brasileira, quando presidentes se veem em dificuldades com a economia e o Congresso, mas não costuma dar certo. Bolsonaro lembra Jânio Quadros e Collor de Mello”


A aparente desorientação do presidente Jair Bolsonaro, que compartilhou de forma enigmática, na sua rede pessoal de WhatsApp, um texto do economista João Portinho, no qual o autor afirma que o país é ingovernável por causa das corporações, do Congresso e do Judiciário, lembra um velho rock de Os Paralamas do Sucesso, Melô do marinheiro, de Bi Ribeiro e João Barone: “Entrei de gaiato num navio/ Entrei, entrei, entrei pelo cano/ Entrei de gaiato/ Entrei, entrei, entrei por engano”, diz o refrão. É uma analogia quase perfeita com a situação: “Aceitei, me engajei, fui conhecer a embarcação/ A popa e o convés, a proa e o timão/ Tudo bem bonito pra chamar a atenção/ Foi quando eu recebi um balde d’água e sabão/ Tá vendo essa sujeira bem debaixo dos seus pés?/ Pois deixa de moleza e vai lavando esse convés!”

Sucesso na voz de Herbert Vianna, a música prossegue: “Quando eu dei por mim eu já estava em alto-mar/Sem a menor chance nem vontade de voltar/Pensei que era moleza, mas foi pura ilusão/Conhecer o mundo inteiro sem gastar nenhum tostão/Liverpool, Baltimore, Bangkok e Japão/ E eu aqui descascando batata no porão!” A divulgação do texto por Bolsonaro, com um comentário que revelava sua frustração no cargo, provocou boatos e muita confusão política. Fontes palacianas vazaram para a imprensa que o presidente da República, desgostoso com as dificuldades que enfrenta, estaria disposto até a renunciar para não ceder às pressões do Congresso, por mais espaço no governo em troca da aprovação da reforma da Previdência. O vazamento foi atribuído a militares, que estariam em rota de colisão com Bolsonaro.

O diagnóstico foi catastrófico para o governo. Ao ser indagado sobre o texto ontem, em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro minimizou sua repercussão: “O texto? Pergunta para o autor. Eu apenas passei para meia dúzia de pessoas”. Entretanto, em linha com a narrativa de Portinho, apoiadores de Bolsonaro estão convocando uma manifestação para o próximo dia 26, cujo objetivo seria “invadir” o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Movimentos cívicos como Vem Pra Rua, liderado por Rogério Chequer, e Movimento Brasil Livre (MBL), de Kim Kataguiri, também nas redes sociais, porém, se manifestaram contra o movimento, que virou um dos assuntos quentes deste fim de semana.

Outro assunto é a quebra do sigilo bancário de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República. De janeiro a dezembro de 2016, a conta no Itaú aberta por Queiroz na agência Personnalité Freguesia, no Rio, movimentou R$ 1,23 milhão. Os depósitos em dinheiro representam um terço do total de R$ 605.652 que entraram na conta. Também terão as contas bancárias investigadas a esposa de Flávio, Fernanda Bolsonaro; uma empresa do casal, Bolsotini Chocolates e Café Ltda; as duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn; e a esposa do ex-assessor, Marcia. Outros 88 ex-funcionários do gabinete, seus parentes e empresas relacionadas a eles também terão as informações bancárias checadas. Entre os investigados estão Danielle Nóbrega e Raimunda Magalhães, irmã e mãe do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, o homem-forte do “Escritório do crime”, organização de milicianos suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora carioca Marielle Franco.

Ideologia
O “apelo às massas” é recorrente na política brasileira, quando presidentes se veem em dificuldades com a economia e o Congresso, mas não costuma dar certo. Bolsonaro lembra Jânio Quadros e Collor de Mello, simultaneamente. O primeiro renunciou ao mandato, acreditando que voltaria ao poder nos braços do povo; o segundo, convocou seus apoiadores a vestir verde e amarelo e acabou forçado a renunciar pela campanha do impeachment. A voz rouca das ruas, como dizia o falecido deputado Ulysses Guimarães, se manifestou na semana passada pela primeira vez após as eleições, por causa do contingenciamento de verbas das universidades federais, com forte repercussão no Congresso. [as razões que levaram as ruas a manifestar a 'voz rouca das ruas', não se sustentam e deixam evidente que se trata de um movimento orquestrado (e maximizado na narrativa apresentada por parte da imprensa) pelos adeptos do 'quanto pior, melhor'.


Contingenciamento é uma prática corriqueira em todos os governos. 
Para provar o quanto contingenciamento é comum, nos Estados Unidos - país cuja economia vai de vento em popa - recentemente ocorreu fato parecido que provocou até funcionários públicos não receberem salários.

O contingenciamento realizado por Bolsonaro está sendo considerado uma catástrofe devido espertalhões, da gang do 'quanto pior, melhor' se valerem de ingênuos, ou idiotas úteis,  para prejudicar o ainda vacilante governo Bolsonaro.
Por favor e para sua informação, clique aqui e leia; 
Você terá uma ideia do real significado do contingenciamento - verá números, que podem ser comprovados, e não comentários vazios e que não se sustentam.]  A convocação de uma manifestação em apoio ao governo como resposta não vai resolver os problemas do país, apenas eleva a temperatura política e aumenta a radicalização [favorecendo os defensores do 'quanto pior, melhor'. 
Qualquer manifestação no momento será prejudicial a nossa Pátria Amada, só favorece os que estão contra o BRASIL e a favor do desemprego, da manutenção da bagunça do governo da organização criminosa comandada pelo PT = perda total. 
Lembrem-se que o perda total - pt - está nos estertores da agonia, se extinguindo e disposto a qualquer manobra desesperada para se salvar ou levar o Brasil e os brasileiros, especialmente os menos favorecidos, para o abismo.

Há de se cogitar se a convocação atribuída a 'apoiadores de Bolsonaro' não é na realidade uma armação quinta-coluna da corja lulopetista e demais integrantes da quadrilha do 'quanto pior, melhor'???]
 
O governo tem duas ordens de problemas: uma é estrutural, a crise fiscal, a estagnação econômica e o desemprego em massa demandam reformas econômicas, principalmente a da Previdência; a outra é política, passa por reformas nas instituições, que são contingenciadas pela Constituição, ou seja, pelo Congresso e o Judiciário. A maneira correta de lidar com isso é a apresentação de propostas tecnicamente robustas e politicamente exequíveis, não há outro caminho na democracia. O problema é que Bolsonaro está focado numa revolução conservadora, inspirada em certa nostalgia reacionária.

Houve, no mundo, uma revolução cultural bem-sucedida, com o feminismo, os direitos dos homossexuais e o declínio da autoridade patriarcal, mas não houve uma revolução política. A democracia representativa foi posta em xeque pelo globalismo e o multiculturalismo. É nesse cenário que autores reacionários, como Olavo de Carvalho, encontraram seu público e ajudaram políticos de direita do Ocidente a sair do isolamento e catalisar as insatisfações populares, chegando ao poder em alguns países, entre os quais os Estados Unidos. [felizmente, para os EUA, a direita chegou ao poder.
Comparem o crescimento atual da economia americana e confirmem que onde a direita chega, e governar, a prosperidade chega junto.
Tanto que Trump vez ou outra dá suas 'caneladas' a as críticas feitas a ele não prosperam.] Toda ideologia, porém, é uma visão distorcida da realidade; diante da objetividade dos nossos problemas, o Brasil precisa é de coesão política para sair do atoleiro.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB 


sábado, 16 de março de 2019

Marielle era ‘extremista’ e defendia ‘ideias perturbadoras’, diz Fernando Holiday

No dia em que os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes completaram um ano, o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) afirmou que a vereadora carioca era “extremista” e defendia “ideias perturbadoras”. Os comentários foram feitos em uma publicação nas redes sociais em que Holiday se opõe a um projeto de lei que prevê dar o nome de Marielle a uma praça da capital paulista. As informações são do jornal O Globo.
Eleito vereador aos 20 anos, Holiday é contra cotas raciais e critica militância LGBT (Crédito: Reprodução/Facebook)

Os vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Toninho Vespoli (PSOL) lembraram a data protocolando um projeto de lei para colocar o nome da ativista em uma praça da Brasilândia, Zona Norte da capital, a pedido de moradores da região. Em seu Twitter, Holiday disse que é contra a medida e vai trabalhar para obstruir a votação: “O que aconteceu com ela foi terrível, mas sua atuação é uma lenda criada pela mídia. Foi uma vereadora extremista que defendia ideais perturbadores”, escreveu o vereador paulista, em um post que gerou centenas de comentários. Ele não explicou a que ideias está se referindo.

Eleito vereador pela primeira vez em 2016, aos 20 anos, Holiday faz parte do Movimento Brasil Livre (MBL), apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e costuma criticar o PT e a esquerda, em geral. Na tribuna da Câmara e nas redes sociais, posiciona-se contra as cotas raciais e o ativismo LGBT, embora seja negro e gay. Também é ferrenho defensor do projeto Escola Sem Partido.

IstoÉ

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Adversários bem que tentaram dar uma ajuda ao PT, mas TSE nem conhece ação contra Lula, que segue candidato, para tristeza de petistas

Um grupo de militantes políticos de direita [MBL] recorreu ao TSE para que o tribunal declarasse desde já, liminarmente, a inelegibilidade de Lula. Pedia-se ainda que ele fosse impedido de registrar a sua candidatura, de realizar atividades de campanha e de ser citado em pesquisas eleitorais. De saída, note-se a mistura de alhos com bugalhos. Cruzam-se os domínios da questão eleitoral com o ânimo para a censura. Quando o TSE declarar Lula inelegível, e fatalmente vai fazê-lo, ainda assim, a Constituição assegura que os institutos de pesquisa, se quiserem, testem a receptividade a seu nome. A ministra Rosa Weber, de plantão no TSE durante o mês de recesso, nem mesmo conheceu a ação, que é, de fato, descabida.

Qual era o fundamento da petição? Lula foi condenado em segunda instância e, de acordo com a lei da Ficha Limpa, é inelegível. Ocorre que, para que o tribunal possa declarar a sua inelegibilidade, é forçoso que, primeiro, ele seja candidato, o que ainda não aconteceu. Decidiu a ministra:  “Nesse contexto, marcado o processo eleitoral por instrumentos, fases e atos jurídicos sequenciais, não há falar em arguição de inelegibilidade de candidato quando sequer iniciado o período para a realização das convenções partidárias, tampouco para a formulação do pedido de registro de candidatura, condição sine qua non ao exame da elegibilidade”. [com seu intempestivo pedido o Movimento Brasil Livre - MBL apenas acendeu mais um fósforo no nome do presidiário petista (detalhe: não um fósforo para incendiar o criminoso e sim para dar mais um pouco de visibilidade que o condenado tanto busca.
O direito dos institutos de pesquisa incluir nomes de supostos candidatos em suas pesquisas existe (se não me falha a memória há algum tempo testaram a aceitação de um quadrúpede) mas ao incluir nomes de não candidatos em suas pesquisas os tais institutos apenas confundem o eleitorado - portanto, algo que deveria ser vedado.]

Não há nada de errado com a decisão da ministra como sabe qualquer operador do direito. A Justiça Eleitoral só age quando provocada. Ora, se Lula nem é ainda o candidato do PT, como recorrer a um ente estatal que coíba a transgressão à ordem legal que ainda não foi cometida? [idêntico raciocínio deve ser aplicado quando é apresentada uma ação buscando punir alguém por praticar o chamado 'caixa dois' - crime inexistente no ordenamento legal brasileiro, por não ser tipificado em nenhum código legal.] O pedido, agora, centrado em Lula, é um despropósito. O que tenho cobrado, aí sim, é que a Procuradoria Geral da República, por meio do Ministério Público Eleitoral, provoque o TSE para que este se manifeste, em abstrato, sobre a questão: pode um condenado em segunda instância candidatar-se a cargo eletivo? A história brasileira tem de parar de girar em torno de Lula. [Parabéns!!! una Nação, ainda que a república da Banânia, não pode girar em torno de um criminoso, condenado, encarcerado, inelegível e réu em mais meia dúzia de processos penais.]

Não sei qual era exatamente a intenção dos peticionários. Uma coisa é certa: se a ministra tivesse acatado o pedido e concedido uma liminar declarando a inelegibilidade de Lula, uma onda de alívio tomaria setores consideráveis do partido. A razão é simples: a legenda se veria obrigada, desde já, a escolher o nome que vai substituir o ex-presidente como candidato do partido à Presidência. Como se nota, não vai acontecer. E ninguém apostava que fosse acontecer. O PT poderia ter sido, sim, beneficiado por um grupamento que o combate. Mas ainda não foi desta vez.

Os petistas estão por aí a bater cabeça. Tarso Genro defende a apoio ao psolista Guilherme Boulos. A ala baiana da legenda flerta até mesmo como uma eventual candidatura do empresário Josué Alencar, pelo PR. O governador de Minas, Fernando Pimentel, ainda sonha com um improvável entendimento com Ciro Gomes (PDT)… Tudo indica, no entanto, que o PT, com as bênçãos de Lula, fará mesmo a escolha mais arriscada: levará seu nome até a data-limite, 17 de setembro, prazo que tem o TSE para bater o martelo sobre as inelegibilidades. E ele, reitero, será declarado inelegível.

Restará apenas 20 dias para que se escolha, então, aquele que vai fazer as vezes de Lula. O partido quer que um presidiário se encarregue de colocar um preposto seu no segundo turno. Como costumo brincar, dará errado até se de certo. Afinal, se o “Sr. X” for eleito, a sede do governo passaria a ser uma cela na Superintendência da Polícia Federal do Paraná.
Querendo ou não, adversários do PT bem que tentaram dar uma mãozinha ao partido. Mas Rosa não permitiu.

Blog do Reinaldo Azevedo