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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

“O médico é o monstro”

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que vai torcer para que as mulheres peguem zika antes do período fértil, porque assim não precisarão tomar vacina. 

O ministro não está no cargo por competência, mas por integrar, no PMDB, a ala contrária ao impeachment. Apesar de sua torcida declarada, continua no cargo. E, por favor, não diga que foi brincadeira: é melhor ser imbecil puro do que imbecil sem noção, que faz piada com doença grave, com mulheres grávidas cujos bebês são ameaçados pela hidrocefalia e pela incompetência do governo.

Enquanto Sua Excelência faz graça com a família dos outros, o governo americano estuda a possibilidade de alertar suas cidadãs grávidas para que não visitem o Brasil, por causa da zika (e da chikungunya, da dengue ─ sem falar de balas perdidas). Segundo o The New York Times, esta seria a primeira vez em que o Centro de Prevenção e Controle de Moléstias Infectocontagiosas, CDC, aconselharia mulheres grávidas a evitar uma região específica. O perigo é real: o médico Lyle Petersen, diretor de Doenças Transmissíveis por Mosquitos do CDC, já encontrou o vírus zika em quatro bebês brasileiros.

 Dois morreram no útero, e dois, ambos com microcefalia, logo após o parto. Segundo o jornal, há grandes probabilidades de que a recomendação de evitar o Brasil seja efetivada, e sem grande demora. A proximidade dos Jogos Olímpicos do Rio, com ampla capacidade de atração de turistas jovens, faz com que a decisão seja urgente.

E no exterior, sr. ministro Marcelo Castro, não se brinca com saúde pública.

Retrato do Brasil
A repercussão catastrófica da piadinha do sr. ministro levou-o a dizer que o governo liberou mais R$ 500 milhões para o combate à zika. Sua Excelência ainda não aprendeu o valor do silêncio: R$ 500 milhões é bem menos do que o governo liberou de Fundo Partidário, para que os políticos façam campanha eleitoral às nossas custas.
O importante não é a saúde, é escapar do impeachment.

Brasil 3×4

O orçamento proposto por Dilma previa R$ 311,3 milhões para o Fundo Partidário. Mas era importante agradar aos partidos: Dilma precisa do sugestivo número de 171 deputados para livrar-se do impeachment e, apesar da falta de dinheiro, apesar do déficit, apesar de contar com farta fonte de receita que não existe (a CPMF, que não foi aprovada e terá dificuldade em passar), aumentou a fatia de Suas Excelências para R$ 819,1 milhões ─ sim, estamos em ano eleitoral. Há ainda mais R$ 9,09 bilhões para que os 594 deputados e senadores usem a seu critério (em geral, pequenas obras onde têm votos). São R$ 15,3 milhões por parlamentar.

E o governo acha caríssima a vacina antizika: R$ 200 por pessoa.

Brasil para todos
Que ninguém imagine que o Fundo Partidário multiplicado sirva apenas para financiar a campanha dos políticos governistas. Não: na hora de provar o pudim, todos são comensais. O PT leva a maior parte, como maior bancada; o PSDB, o maior partido daquilo a que se convencionou chamar de oposição, fica com aproximadamente 80% da verba do PT, e um tiquinho a mais que o PMDB. Mas a distribuição é ampla: Levy Fidélix, capitão do nanico PRTB, já se queixou de que seu partido tinha de se manter com apenas R$ 100 mil mensais (isso, claro, antes do milagre da multiplicação de verbas). Em 2015, o PCO, que não ganhou nenhuma cadeira no Congresso, ganhou R$ 1,3 milhão do Fundo Partidário.

Brasil, sil, sil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo a cassação do mandato do deputado federal Vander Loubet (PT-MS). A principal acusação é participar de irregularidades em contratos da Petrobras. Mas Loubet é mais que isso: fundador do PT no estado, sobrinho do ex-governador Zeca do PT, é acusado da prática de 110 crimes: 99 referentes a lavagem de dinheiro, 11 a corrupção.

Quantas pessoas têm ficha tão farta? E ele ainda está lá.

Brasil supremo
Nos Estados Unidos, um país reconhecidamente pobre, apenas um magistrado em todo o país tem direito a carro oficial: o presidente da Suprema Corte. O Brasil é mais liberal. E agora, com crise e tudo, somos informados de que o Supremo Tribunal Federal está comprando quatro automóveis Azera, da Hyundai, a R$ 155 mil cada. O STF já tem oito Azera. Cada ministro, portanto, terá seu carro oficial Azera, e um fica na sobra ─ sabe como é, de repente um auto precisa ir para a revisão e o ministro não vai ficar a pé, certo?

Nos Estados Unidos, os ministros podem ter carros bem mais luxuosos que o Hyundai Azera; se quiserem um Rolls-Royce, um Bugatti, um Mercedes Maybach, estará à sua disposição. Basta que o comprem com seu próprio dinheiro e ninguém tem nada com isso.

Brasil, frente e verso
Ninguém pode dizer, entretanto, que não há governo no país. Há: na última terça-feira, dia 12, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.248, que institui em todo o país o Dia do Tambor de Crioula, a ser comemorado no dia 18 de junho em todo o país, já a partir deste ano.

O Tambor de Crioula é uma festa folclórica de origem africana, com muita dança, tradicional no Maranhão ─ e só lá.

 Fonte: Coluna de Carlos Brickmann - http://www.brickmann.com.br/

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Rolls-Royce pagou propina a funcionários da Petrobras, diz Financial Times

Petrolão - PT  - Conexão internacional

A empresa fabrica turbinas de gás para plataformas de petróleo

O jornal britânico Financial Times publicou reportagem em que diz que a Rolls-Royce pagou suborno a funcionários da Petrobras para conseguir um contrato de U$ 100 milhões com a estatal brasileira. A empresa, famosa pelos carros de luxo, também fabrica turbinas de gás para plataformas de petróleo.
Na reportagem, publicada com destaque, na capa, o Financial Times cita depoimento do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que teria dito à polícia que recebeu pelo menos U$ 200 mil da Rolls-Royce. O depoimento faz parte da investigação divulgada pela Justiça Federal brasileira.

Na resposta ao jornal, de acordo com a reportagem, a Rolls-Royce disse que “não tolera conduta empresarial indevida de qualquer tipo”, e tomará “as medidas necessárias para garantir o cumprimento das leis”.

A Rolls-Royce se viu envolvida em assuntos similares em outros países. O Serious Fraud Office (SFO), que luta contra a corrupção financeira no Reino Unido, abriu em 2013 uma investigação para esclarecer supostos casos de corrupção na China e na Indonésia.


As acusações se traduziram numa queda de valor das ações da empresa na bolsa de Londres. "O acúmulo de acusações de corrupção" contra a Rolls "é preocupante", explicou Christophe Menard, analista da consultoria Kepler Cheuvreux.

Fonte: Agência Brasil e AFP

 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Rolls-Royce também envolvida no PETROLÃO - PT

Petrobras é cada vez mais um caso de investigação em vários países 

Outros países vão entrar na investigação da Petrobras quando surgirem mais noticias como esta de que a Rolls-Royce também pagou propina no esquema de corrupção que funcionava dentro da estatal. Na prática, eles formarão uma espécie de força-tarefa internacional, que irá beneficiar a atuação da Justiça brasileira. Aliás, a Justiça brasileira tem conduzido tudo com muita independência.

Antes dessa confissão de Pedro Barusco, de que recebeu US$ 200 mil de propina da britânica Rolls-Royce em um contrato de fornecimento de turbinas, o esquema de corrupção na Petrobras já esteve sendo investigado na Holanda, pela atuação da SBM Offshore. E, também nos Estados Unidos, que estão investigando pressionados por investidores que se sentem lesados pelas perdas com a estatal.

A SBM, uma das maiores empresas de aluguel de navio-plataforma do mundo, foi investigada na Holanda por pagamento de propinas em outros países e, no fim de 2014, aceitou pagar US$ 240 mi às autoridades holandesas. A distribuição de propinas, apenas no Brasil, teria chegado a US$ 140 milhões, de acordo com denúncias de funcionários da SBM. 

O Departamento de Justiça americano e a SEC, agência reguladora do mercado de capitais de lá, começaram a investigar a Petrobras no ano passado e seguem apurando os atos de corrupção que destruíram a aplicação de investidores que atuam no mercado local, onde as ações da estatal também são negociadas. Uma série de processos foram abertos por fundos e aplicadores individuais pedindo reparação pelos desvios na companhia brasileira. 

E agora, nesse esforço legal, entrará o Reino Unido. Isso fortalecerá o grupo do Judiciário brasileiro que investiga o assunto, que tem conduzido tudo com muita independência. Eles receberão também informações resultantes das investigações em outros países. Com o trabalho em conjunto, ficará difícil fazer qualquer tipo de acobertamento governamental aos desvios da empresa e dos indicados políticos. 

Fonte: Coluna da Míriam Leitão