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segunda-feira, 16 de março de 2020

Reação aos Canalhavírus - Jorge Serrão

Reação aos Canalhavírus


O coração leviano trai quem não cuida dele. A regra valeu para Gustavo Bebbiano. Não é à toa que até meu rigoroso cardiologista peruano também vai ao médico – coisa que só faço obrigado por ele. Acontece que a vida e a glória são transitórias. Nem precisava que o velho ditado latino nos ensinasse... Do pó viemos, ao pó retornaremos. E o Eclesiastes ainda nos lembra que “vaidade das vaidades, tudo é vaidade”.


Nestes tempos apocalípticos de pandemia com histeria é recomendável darmos aquele freada de arrumação para reequilibrar a relação entre ação, emoção e razão que dirige o ser humano. Nossa fragilidade é tão real quanto o ciclo natural de nascer, (sobre)viver e morrer. A regrinha básica vale para os que se consideram poderosos ou não. O começo e o fim são democráticos. O problema é que muitos só lembram disto ou constatam a obviedade na hora do juízo final – ou no prenúncio daquele “último suspiro”.

A politicagem profissional prefere não admitir que um dia vira pó. Os parasitas estatais agem deste “jeitinho”. Os oligarcas (acima ou abaixo da nossa zelite) jogam no mesmo time. Sem perceber – ou fingindo não constatar - igualam-se à massa ignara na hora das crises. Embarcam na histeria coletiva, a partir de uma hedionda empáfia egoísta. Eis o momento mágico em que o ouro tem a mesma cotação da merda. As coisas e as pessoas se nivelam por baixo. A corrupção de valores festeja o enterro vivo dos idiotas. Sic transit gloria mundi...

O sofisticado Capimunismo chinês pariu o coronavírus e a crise dele decorrente. A economia mundial sofre uma violenta sacudida. Bolsas sobem, bolsas descem, rentistas ganham e perdem. O cassino econômico do Al Capone não para. Os já fragilizados europeus sentiram o baque. Os EUA ensaiam uma reação forte, com injeção pesada de grana. O Brasil entrou na paranóia, porém pode faturar ainda mais alto na produção alimentar. No final das contas, pode haver mais falidos que falecidos pela gripe fortíssima, com febre alta, e que detona quem perde a imunidade...

Muita coisa vai mudar. A China já propagandeia que retomou o controle da pandamia, depois que lucrou com a crise providencial. Os comunistas na política, mas ultracapitalistas na economia, foram pragmáticos, espertos e oportunistas. Tudo previsível. O negócio agora é aguardar qual será a reação dos capimunistas russos... A tendência é que o pós-COVID-19 produza, no curto prazo, muita depressão nos jovens e nos idosos. Este é o perigo real, objetivo e concreto, no mundo todo.

Conselho no meio dessa crise: reagir positivamente, com sabedoria, realismo e bom senso, sem embarcar em paranóias e histerias. Dica boa também vem da China, desde os tempos medievais. O I Ching sempre ensinou que crise significa perigo e oportunidade. Por isso que Sun Tzu (não sei se morreu de alguma gripe), ensinava, por volta de 500 antes de Cristo: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”.

Tem muito FDP se aproveitando e faturando com a Crise do Coronavírus... Por isso, só temos o dever moral e estratégico de combater os Canalhavírus! Esta é a doença mais grave do mundo e, especialmente, do Brasil. No mais, apesar das dificuldades, não podemos cair em depressão. O entusiasmo é a kriptonita contra os canalhas.

Vamos seguir na luta, no plano real e no virtual... Nos bastidores, na rua e na Internet... Democracia, Liberdade e Responsabilidade!  Coragem... Porque quem tem medo não merece viver...

No mais: Audi, Vide, Tace, si vis vivere in pace.

Fala sério...
Globonews anuncia seis horas de coronavírus, a partir das 18 horas, para tentar conter a audiência natural com a estreia da CNN Brasil...
A Rede Globo, com Fantástico, também fará a mesma coisa...


Melhor tomar cuidado para não tomarem um tombo de audiência – a exemplo do que ocorreu quinta-feira passada, no lançamento do documentário sobre Mariele..

Transcrito do Alerta Total – 

Jorge Serrão - Editor do Alerta Total




quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Moro diz que não assinaria documento excluindo-se da disputa presidencial - Blog do Josias

Entrevistado no programa Roda Viva, Sergio Moro foi questionado novamente sobre a hipótese de disputar a Presidência da República. "Não tenho esse tipo de ambição", declarou, engatando o mesmo blábláblá que repete sempre que a pergunta ressurge. "Importante para mim é fazer um bom trabalho como ministro." Uma das entrevistadoras aplicou em Moro algo parecido com um xeque-mate: Assinaria um documento dizendo que não será candidato? E Moro: "Não faz o menor sentido assinar um documento desses, porque muitas pessoas assinaram esses documentos e depois rasgaram." [fica claro, até para petista, que a repórter  fez uma provocação sem sentido ao ministro, que de forma educada rechaçou a inteligente pergunta.
Além de ser a assinatura aposta no documento citado na  pergunta uma demonstração de falta de noção, bom senso, tem o fato de  nenhuma autoridade ser obrigada a  qualquer documento abrindo mão de um direito legítimo, cabe enfatizar que tal documento, se assinado, poderia ser rasgado a qualquer momento.
Muitas vezes se avalia a inteligência do entrevista pela forma como consegue responder a perguntas sem noção que alguns repórteres fazer.]

Quer dizer: ainda subordinado a Jair Bolsonaro, Moro procurou não parecer o que é, para não passar para o chefe a impressão de que é o que parece. Exorcizou a ideia de documentar sua hipotética desambição política porque não lhe interessa excluir do baralho a essa altura a alternativa de ser e parecer. Recordou-se a Moro que sua popularidade é maior que a do chefe. Já foi picado pela mosca da política?, quis saber a repórter. O ministro encostou o lero-lero de praxe num brocardo latino que, noutros tempos, costumava ser mencionado nas cerimônias de coroação dos papas, para realçar que a pompa e o poder são coisas efêmeras: "Sic transit gloria mundi" (a glória do mundo é passageira).

A entrevista incluiu trechos embaraçosas. O embaraço foi maior pelas perguntas que o ex-juiz da Lava Jato teve que ouvir do que pelas respostas que o ministro da Justiça não conseguiu oferecer. A certa altura, uma repórter avisou: "Eu queria falar de corrupção." Nesse ponto, Moro foi confrontado com declarações que fizera na fase de transição do governo, antes de tomar posse. Afirmara que ministro do novo governo que sofresse denúncia consistente de corrupção deveria ser afastado. [sendo a denúncia contra integrante da equipe do presidente ou seus filhos, sempre a imprensa vai considerar consistente.] Disse que não seria necessário esperar pelo julgamento. A repórter preparou o bote: O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público por falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita de recursos do fundo eleitoral. Foi à jugular: O ministro do Turismo deve ser afastado? Moro escorregou como peixe ensaboado: "Isso ilustra o fato de que a Polícia Federal tem atuado com absoluta autonomia e liberdade." Tentou mudar de assunto: "O que coloquei para a PF quando assumi foi que nós precisávamos continuar fazendo o trabalho contra a corrupção, mas precisava também focar na criminalidade organizada." A repórter tentou retomar o fio da meada: "Então, quando a Polícia Federal indicia um ministro..." Morou atalhou-a: "Está fazendo o trabalho dela. 
Cabe à Justiça fazer a avaliação dela e ao presidente fazer a sua avaliação”.

Esse Moro do Roda Viva soou como um sub-Moro se comparado com o personagem da entrevista do final de 2018, que inspirou as indagações. Nela, após aceitar o convite de Bolsonaro para trocar 22 anos de magistratura por uma poltrona na Esplanada, o ex-juiz da Lava jato dissera coisas assim: "Eu não assumiria um papel de ministro da Justiça com o risco de comprometer a minha biografia, o meu histórico." Ou assim: "Eu defendo que, em caso de corrupção, se analisem as provas e se faça um juízo de consistência, porque também existem acusações infundadas, pessoas têm direito de defesa. Mas é possível analisar desde logo a robustez das provas e emitir um juízo de valor. Não é preciso esperar as cortes de Justiça proferirem o julgamento." Hoje, Moro submete sua biografia ao convívio diário com um presidente que mantém em sua equipe não um, mas meia dúzia de ministros encrencados com a lei. Pior: encosta seu histórico de ex-juiz implacável num chefe cujo filho mais velho, Flávio Bolsonaro, é acossado por suspeitas de peculato e lavagem de dinheiro. [as suspeitas contra Flávio Bolsonaro, originárias em movimentações atípicas na conta corrente de um ex-assessor, até hoje não encontraram nada que tenha modificado o inicio: movimentações atípicas - que não caracterizam necessariamente ilegalidades - e suspeitas provenientes de vazamentos ilegais, criminosos, sendo tal tipificação ignorada.]
 
Num cenário assim, tão enodoado, Moro teria de fazer hora extra para manter em pé o compromisso de "analisar a robustez das provas e emitir um juízo de valor" sobre os suspeitos que surgissem ao seu redor. Autoconvertido em engolidor de sapos, Moro acumula um passivo que o condena a participar da disputa presidencial de 2022. Falta definir apenas em que condições. Ausente, Moro apanhará indefeso. Candidatando-se, poderá pelo menos se defender. Daí, talvez, a aversão à ideia de assinar com três anos de antecedência um documento excluindo-se do processo eleitoral. [conforme foi dito pelo ministro - final terceiro parágrafo do POST - a avaliação é da competência da Justiça e do presidente.
A  'entrevista armadilha', gerou críticas ao ministro pelo fato de se manter leal ao presidente da República.

Hierarquia e Disciplina são pilares da carreira militar, mas, também estão presentes nas atividades civis - ainda que de forma mais branda.

Um ministro de Estado, ou qualquer autoridade do Poder Executivo - de modo especial as demissíveis ad nutum - não podem criticar o presidente da República, principalmente  em sua ausência.
Se criticarem estão sujeitas à demissão sumária e ainda estar cometendo um ato deplorável  - se um ministro de Estado quer criticar o presidente da República, apresente as críticas em privado,  e se após apresentá-las, ainda persistir o desejo das críticas, peça demissão, e então estará livre para fazer até comícios.]

Josias de Souza, jornalista - Blog do Josias - UOL

 



Moro diz que não assinaria documento excluindo-se da disputa presidencial ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/01/21/moro-diz-que-nao-assinaria-documento-excluindo-se-da-disputa-presidencial.htm?cmpid=copiaecola