Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O presidente chegou ao Palácio do Planalto com uma oposição ideologicamente enfraquecida, embora bastante aguerrida e validada por boa parte do eleitorado.
Lula tinha tudo para ver seus inimigos sofrerem aos poucos um processo de atrofia.
Em vez disso, é do governo que sai o combustível que mantém o bolsonarismo aceso.
É ministro passeando em feira de cavalos com diárias da Presidência, anúncios atabalhoados sobre voltar atrás em reformas, bravatas sobre barrar serviços de carros por aplicativo, divulgações apressadas sobre a taxação das compras nas tremendamente populares varejistas chinesas como Shein e Shopee. Só para citar alguns exemplos.
Ontem, a bomba de gasolina jorrou mais forte após a veiculação das imagens obtidas pela CNN Brasil, mostrando Gonçalves Dias no interior do Palácio do Planalto, no auge do quebra-quebra bolsonarista. A versão difundida ontem à tarde pelos auxiliares do presidente, de que ele não sabia de nada e teria sido enganado pelo auxiliar, vem cheia de buracos.
Lula teria pedido ao ministro que lhe entregasse as imagens das câmeras de TV após os ataques e sido ignorado. Aos olhos desta colunista, já soa bem estranho que um presidente da República, diante da gravidade dos fatos, tenha aceitado pacificamente a recusa de um auxiliar em fornecer essas imagens.
Além disso, o ministro teria dito que a câmera em frente ao gabinete presidencial estava quebrada.
Lula teria pedido para ver especificamente as imagens da câmera do gabinete presidencial? Com que propósito?
Não seria natural ter confiado nos seus ministros e pedido uma seleção de trechos onde houve depredação?
Pela tese petista, o ministro se recusou a fornecer as imagens, disse que uma câmera em especial estava quebrada e ficou por isso mesmo.
Ainda assim, o mesmo ministro entrega espontaneamente todo o conteúdo do circuito interno a órgãos de investigação?
Ao menos foi o que o próprio disse ontem após pedir demissão.
Ainda assim, pessoas próximas a Lula insistiam no fim da tarde de ontem em descrever Gonçalves Dias como um homem fiel ao presidente.
Um aliado que jamais teria agido em conjunto com os bolsonaristas nos ataques.
Mas, se o ministro mentiu para o presidente como está sendo dito, o que o torna merecedor de tamanha confiança?
Outro ponto mencionado frequentemente é que Gonçalves Dias tinha acabado de assumir e, portanto, o time do GSI que estava sob seu comando naquele dia ainda era herdado da gestão de Jair Bolsonaro. Supostamente, o ministro teria sido traído por sua equipe.
Como mostram as imagens, ele estava dentro do Planalto no momento dos ataques.
Portanto, deve ter assistido ao ocorrido e procurado identificar quem agisse em desacordo com o que se espera da segurança presidencial.
Houve uma investigação posterior?
Essas pessoas foram chamadas pelo ministro a dar explicações?
Alguém foi punido?
Fica no ar a sensação de que o governo quis agir rápido. Diante da força das imagens veiculadas ontem, a situação do ministro teria ficado insustentável e o melhor seria estancar logo a sangria.
Ministro-chefe do GSI aparece nas imagens do dia da invasão do Palácio do Planalto
O general Marco Edson Gonçalves Dias, 72 anos, pode ser considerado o
“guarda-costas” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele está no
comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) desde 1º de
janeiro.
Na transição de governos, o general integrou a equipe da área
de inteligência estratégica.
Ele é um dos militares em quem Lula mais
confia.
O militar atuou na segurança pessoal de Lula durante seus dois
primeiros mandatos, de 2003 a 2010. O general também foi chefe da
Coordenadoria de Segurança Institucional no governo de Dilma Rousseff.
Gonçalves Dias estava dentro do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Imagens divulgadas pela CNN Brasil,
nesta quarta-feira, 19, mostram o chefe do GSI em meio aos
manifestantes. Por mais de uma ocasião, Dias aparece circulando e
conversando com os invasores. Outros integrantes do GSI chegam a
cumprimentar e a entregar garrafas de água a alguns manifestantes.
General vai à Câmara prestar esclarecimentos O ministro-chefe do GSI participará hoje de reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. Gonçalves Dias foi convidado anteriormente para prestar esclarecimentos sobre os atos de 8 de janeiro. O presidente da comissão, deputado Sanderson (PL-RS), confirmou a informação.
Também, segundo o deputado Sanderson, "chama a atenção que o atestado, assinado
pelo médico João Luiz Henrique da Silveira, não apresenta o número da
CID, a classificação internacional de doenças."
Ninguém nega a existência dos problemas graves. Mas ocultar as melhorias
e acrescentar um alerta desnecessário, isso não é fazer jornalismo, e
sim campanha política
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
O desemprego no trimestre até maio recuou para 9,8%, o menor índice em sete anos, e abaixo da expectativa dos especialistas.
Apesar da pandemia,da reação insana de governadores e prefeitos, com aval supremo, e agora da guerra russa, o Brasil segue criando vagas de trabalho. Mas eis como a imprensa dá a boa notícia: “Emprego surpreende em maio, mas dúvidas persistem”. Já virou até piada nas redes sociais: é a imprensa do “mas”.
Essas manchetes adversativas expõem a incansável militância de nossos principais veículos de comunicação, que se tornaram partidos de oposição ao atual governo.
O que importa não é mais dar a notícia importante da forma mais imparcial possível, e sim criar narrativas e atacar Bolsonaro.
Tudo aquilo que é positivo vem seguido de um alerta de “especialistas”, de um lado negativo. O copo está sempre meio vazio.
Nunca antes na história deste país se viu um esforço conjunto tão impressionante da mídia para derrubar um presidente eleito.
Nossos militantes de redação chegaram até a puxar da cartola a palavra “despiora” para se referir ao quadro econômico em recuperação. Uma apresentadora da CNN Brasil foi a mais sincera de todas, num possível ato falho, quando disse que teria de dar boas notícias,“infelizmente”. Nossos jornalistas viraram torcedores, e, como o único intuito é derrubar Bolsonaro, ainda que isso signifique voltar com a quadrilha petista ao poder, a torcida é pelo pior, ou seja, contra o Brasil.
Os mesmos que repetiam que a economia deveria ficar para depois durante a pandemia,contra a recomendação prudente de Bolsonaro, agora usam qualquer dado econômico ruim para culpar o próprio governo federal por tudo, esquecendo da pandemia, da reação radical que pregaram contra ela, e do cenário mundial. É cinismo demais, que denota enorme desespero.
A inflação europeia, por exemplo, é a mais alta em décadas, o mesmo nos Estados Unidos, e a da Argentina é melhor nem falar! A inflação deve bater 70% neste ano!
Por isso que o país vizinho sumiu do mapa para a nossa imprensa: é um lembrete incômodo demais para os militantes que demonizam Bolsonaro — e elogiavam o presidente lulista da Argentina durante a pandemia!
Criaram narrativas falsas, trataram como gente séria notórios picaretas, fingiram que uma CPI circense falava em nome da ciência,pregaram caminhos insanos para reagir à pandemia e agora se fazem de sonsos, como se não tivessem absolutamente nada a ver com seus resultados terríveis.
E como a “terceira via” não tem qualquer chance, esse esforço todo dos tucanos é para trazer de volta o ladrão socialista do Foro de SP ao poder, ou seja, para transformar o Brasil numa próxima Argentina.
Tudo isso em nome da defesa da democracia, claro.
Vão “salvar” o Brasil com Lula!
Afinal, Bolsonaro andou de moto sem capacete, e isso não pode ser tolerado…
Se houve alguma melhora, então joga a adversidade no ar e convida um “especialista” pessimista para sua futurologia sombria
Eis o fato: o governo federal vem fazendo o dever de casa. Não fosse a pandemia, a reação a esta pandemia por governadores e prefeitos que, com aval supremo,saíram fechando a economia e impedindo as pessoas de trabalharem, a guerra da Rússia na Ucrânia e o enorme esforço de sabotagem por parte do ativismo judiciário e de abutres no Congresso, podemos apenas imaginar como o cenário econômico estaria.
Luís Ernesto Lacombe, em coluna na Gazeta do Povo, comentou o homérico esforço da imprensa brasileira em destruir qualquer esperança de melhora em nosso país durante o atual governo, chamando a atenção para as manchetes adversativas. Ele diz:“As manchetes nos jornais, nos portais de notícias são feitas para isso: para exprimir oposição, contraste a tudo o que possa indicar esperança para o Brasil, para a nossa economia, em especial”.
Lacombe acrescenta: “Na torcida contra o país, mais do que contra o governo, os pessimistas do consórcio de imprensa e as suas conjunções adversativas tentam diminuir, anular qualquer indício de positividade”.Os militantes disfarçados de jornalistas querem ver o circo pegar fogo. Precisam derrubar o capitão, e não se importam de afundar junto o barco todo. É uma campanha pessimista do começo ao fim, para espalhar mau humor e angústia, medo.
Devemos reagir a essa missão destruidora afirmando o que vem dando certo, apesar da torcida do contra.Lacombe conclui: “Conjunção adversativa em excesso, a toda hora. Ninguém quer admitir que houve acerto em políticas econômicas implementadas, que estamos apontando para o único e correto caminho. É proibido confiar, é proibido acreditar no crescimento e na prosperidade. É ano de eleição, e economia decide. Que nos livrem das conjunções adversativas, de suas armadilhas pessimistas e depressivas. Que nos permitam sempre o espaço para o alento, o otimismo, longe de um plano político sórdido e do ódio a um governo”.
Ninguém nega a existência dos problemas graves. Mas ocultar do público as melhorias nestes anos de governo, ignorar sempre o contexto, acrescentar um alerta desnecessário, isso não é fazer jornalismo, e sim campanha política. Nossos maiores veículos de comunicação se perderam totalmente nesse papel inadequado,criando narrativas sem qualquer compromisso com a realidade, com os fatos.
Chamaram a atenção, por exemplo, para a disparada no registro de novas armas legais no país, graças a Bolsonaro, espalhando medo e prevendo o pior, e agora ignoram qualquer elo causal quando são forçados a divulgar que o Brasil registrou a menor taxa de homicídios em dez anos!
Em todos os casos é a mesma coisa: se houve alguma piora, então destaca o que está ruim sem contextualizar, sem comparar com nossos vizinhos; se houve alguma melhora, então joga a adversidade no ar, convida um “especialista” pessimista para sua futurologia sombria, lembra que ainda há muito que melhorar.
Chamar isso de jornalismo é simplesmente absurdo. Para a infelicidade dos militantes, porém, cada vez mais gente se dá conta do truque. Não é por acaso que a credibilidade da mídia segue ladeira abaixo…
O presidente Jair Bolsonaro desafiou o ministro do Supremo Tribunal Federal e atual vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, a prendê-lo ou cassá-lo por desconfiar do sistema de votação, além de criticar o TSE chamando-o de um grupo fechado, o "TSEfutebol clube".
"O grande problema que a gente tem é o Tribunal Superior Eleitoral. Virou lá um grupo fechado, TSE futebol clube. O que se fala é lei", disse.
"Há poucas semanas o Alexandre de Moraes falou que quem desconfiar do processo eleitoral vai ser cassado e preso. Ô, Alexandre, eu estou desconfiado. Vai me prender? Vai cassar meu registro? Que democracia é essa? Nós podemos desconfiar de tudo, quando desconfia a gente aperfeiçoa", acrescentou.
Procurada, a assessoria de imprensa do Supremo informou que não deve comentar as declarações do presidente, dadas em entrevista a um repórter da CNN Brasil no último sábado. A assessoria do TSE não respondeu de imediato a pedido de comentário.
Em outubro passado, ao barrar uma ação que queria cassar a chapa Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão, Alexandre de Moraes--que vai presidir o TSE durante as eleições-- disse que não iria tolerar a repetição da prática de disseminação de notícias falsas no pleito de 2022 e alertou que a conduta, se ocorrer, poderá levar à prisão dos envolvidos e à cassação do registro da candidatura dos envolvidos.
Na ocasião, Moraes não citou Bolsonaro.
O presidente --em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto-- voltou recentemente a fazer críticas contra ministros do Supremo e do TSE e ao sistema de votação brasileiro.
Vice-presidente admite que deve concorrer a uma vaga no
Senado pelo Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul
O vice-presidenteHamilton Mourão elogiou nesta quarta-feira, 9, o atual ministro da Defesa,
general Walter Braga Netto, que vem sendo cotado para ser o candidato a
vice na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de outubro.
Mourão está praticamente descartado do posto e deve se candidatar a uma vaga no Senado Federal. “Julgo que o ministro Braga Netto tem
um excelente relacionamento com o presidente Bolsonaro e é uma pessoa
extremamente capacitada a ser o novo vice-presidente”, disse Mourão em
entrevista à CNN Brasil.
Indagado se a escolha já havia sido feita por Bolsonaro, o vice respondeu: “Acredito que não. Até agora, o presidente não anunciou. Existem indícios. Indícios são indícios”.
Outro nome citado como possível vice de Bolsonaro, a ministra da
Agricultura, Tereza Cristina, também teve qualidades ressaltadas por
Mourão.“O presidente Bolsonaro
sempre avoca para ele a questão do diálogo com as forças políticas
representadas no Legislativo. Se escolher um quadro político como a
ministra Tereza Cristina, poderá ter mais facilidade e até atribuir
certas tarefas para ela”, disse o general.
Mourão admitiu que deve mesmo se lançar ao Senado, restando definir apenas por qual Estado. “Estou
avaliando uma possível candidatura ao Senado. Há pressões para que eu
concorra pelo Rio de Janeiro ou pelo Rio Grande do Sul. Nos próximos
dias eu devo definir isso”, afirmou.
Questionado sobre suas relações pessoais com Bolsonaro, Hamilton Mourão disse que sempre procurou se manter fiel ao presidente.“Da minha parte, sempre procurei
atuar dentro dos limites que um vice-presidente tem, no sentido de
facilitar a vida do presidente”, afirmou. “Talvez algumas vezes eu não
tenha sido bem compreendido ou tenha faltado mostrar isso ao
presidente.”
Não só em universidades, mas também nos jornais, devemos
ser livres para fazer as perguntas difíceis, contemplar as hipóteses
impopulares, dizer o que algumas pessoas consideram“indizível”
O historiador Genial Ferguson foi o entrevistado do Roda Viva
nesta semana. Acompanho seu trabalho faz tempo, e admiro bastante sua
capacidade de análise e argumentação. Em determinado momento, quando
perguntado sobre o ambiente dos debates na era moderna, Ferguson se
disse um “fundamentalista da liberdade de expressão”. Ele explicou que é
vital para uma sociedade ter não só liberdade de expressão, mas livre
pensamento, livre questionamento, debate aberto.
Para Ferguson, não só em universidades, mas também nos jornais,
devemos ser livres para fazer as perguntas difíceis, contemplar as
hipóteses impopulares, dizer o que algumas pessoas consideram
“indizível”. Há alguma restrição para essa liberdade? Ferguson responde:
“Há elementos muito claros para o que pode e não pode ser dito; o que
não pode ser dito num espaço público é uma ameaça específica a um
indivíduo; mas certamente posso criticar uma ideia sem minha fala ser
restringida; discurso não é violência, violência é violência, e quando
as pessoas da esquerda — e eles também fazem à direita — tentam censurar
certas ideias, pois alegam que são perigosas, meu argumento é que não
são as ideias que são perigosas, são os censores, as pessoas que tentam
calar o debate que são perigosas”.
Ferguson continua seu raciocínio: “Acho que uma característica bem
perturbadora dos últimos dez anos tem sido uma crescente cultura
intolerante e iliberal, especialmente em universidades americanas, mas
acontece em todo lugar; isso se espalhou por corporações, se espalhou
pela mídia, e temos frases vagas, como ‘discurso de ódio’, usadas para
justificar a censura. Discurso de ódio é apenas a versão do século 21
para blasfêmia, heresia. As pessoas que se intitulam woke nos
Estados Unidos hoje estão engajadas numa espécie de estranha missão
religiosa e se comportam como membros de um culto tentando prescrever
certas formas de discurso para cancelar ou desconvidar palestrantes de
quem discordam. Tudo isso eu considero nojento e uma desgraça. Nada pode
ser mais danoso para uma sociedade livre do que calar o livre
pensamento e a livre expressão, principalmente em universidades, que são
lugares onde essas coisas deveriam ser apreciadas e preservadas”.
No alvo!A história mostra que a liberdade nunca teve muitos amigos
sinceros, os tais “fundamentalistas”,pois a maioria a defende até
esbarrar em seus interesses. Poucos são os que defendem a liberdade com
base em princípios. Defender a liberdade de expressão com a restrição de
que ninguém se sinta ofendido com ela, por exemplo, é pregar a censura.
Defender a “liberdade” de concordar com a maioria do momento ou o poder
estabelecido não é pregar liberdade, e sim o direito de repetir o
consenso, de seguir o coro.
Toda tirania, afinal, veio em nome do bem coletivo. Nenhum tirano se apresentou como malvado
Nunca isso ficou tão claro como nessa pandemia. Um clubinho
arrogante, que tenta monopolizar a fala em nome da ciência, resolveu
barrar até especialistas renomados, médicos sérios ou jornalistas
curiosos que simplesmente não repetiam a “versão oficial” sobre a crise
sanitária, sendo que essa oscilou bastante, pois a própria OMS se
mostrou um tanto errática. O debate foi interditado, os arrogantes
rotularam de “negacionistas” aqueles com dúvidas, os verdadeiros crentes
dogmáticos que colocaram o Dr. Fauci no papel de profeta passaram a
descascar os mais céticos, e as redes sociais suspenderam várias contas
suas.
A coisa está tão feia que vemos esse clima asfixiante ao debate nas
próprias universidades, sem falar da mídia, um antro de ideologia e
arrogância. Um apresentador da CNN Brasil, que se diz liberal, chegou a
defender a censura na cara dura, sem nenhum pudor:
“A frouxidão do
controle interno de conteúdo antivax nas redes sociais no país é,
infelizmente, um convite ao controle externo. A autorregulação está
falhando miseravelmente. MP e legisladores terão de atuar para preservar
vidas.”Stalin, Lenin, Mao, Fidel, Mussolini e tantos outros tiranos
não teriam nada a alterar nessa linha de raciocínio.
Toda tirania, afinal, veio em nome do bem coletivo. Nenhum tirano se
apresentou como malvado. Era sempre pela raça, pela nação, pelo povo, e,
com base nisso, tudo estava permitido. Para proteger o coletivo, quem
liga para algumas perdas de liberdade básica individual? Ainda mais
quando “sabemos” que esses indivíduos são párias sociais, hereges,
negacionistas, sujeitos perigosos que se recusam a aderir ao consenso.
Se não é possível persuadi-los, então só resta mesmo calar todos na
marra, em prol da saúde geral.Prisão para quem questionar as vacinas
vendidas como panaceias! E isso de um suposto liberal…
Além do “jornalista liberal”, uma coordenadora da UFRJ foi na mesma
linha, alegando que chegara a hora de as universidades qualificadas
criarem estruturas de combate ao negacionismo em seus quadros. Para ela,
“não devem ser permitidas palestras tentando travestir de polêmica
posições bem estabelecidas na comunidade científica”. Trata-se da
Inquisição iluminista! Detalhe: a senhora autoritária publicou outra
postagem na virada do ano afirmando que 2022 será uma grande preparação
para um 2023 melhor, já que Bolsonaro será derrotado e Lula será eleito
para “recolocar o Brasil nos trilhos, revertendo toda a destruição dos
últimos anos”. Quem nega a destruição causada pelo PT não é
negacionista?
O Ocidente flerta com o crescente abandono dos pilares que fizeram
dele a civilização mais avançada de todas.
O devido processo legal tem
sido substituído pela pressão dos movimentos de minorias;
a ciência
verdadeira foi trocada pelo dogma da ideologia;
a noção do certo e do
errado vem sendo esgarçada pelo relativismo seletivo (não há mais
verdade objetiva, mas é preciso combater as fake news); e o
mais sagrado princípio, da liberdade de expressão, para poder questionar
isso tudo, vem sendo atacado justamente por quem deveria ser seu
guardião,por jornalistas e professores universitários. Não dá para
dourar a pílula: o quadro é assustador.
PS: na mesma entrevista, a apresentadora militante tentou lacrar e
arrancar do entrevistado uma denúncia ao governo Bolsonaro.
Ela quis
saber se muitas mortes poderiam ter sido evitadas caso o governo fosse
outro no Brasil.
Ferguson, com sutileza, explicou que a direita
populista pode pecar em muitos aspectos, mas que dificilmente o
resultado seria muito diferente com outro no comando, pois basta ver o
que aconteceu no mundo todo, e ainda mencionou os Estados Unidos, com
Trump e depois Biden.
As causas das mortes transcendem a medida A ou B,isso sem falar que, no caso brasileiro, o presidente teve pouca margem
de manobra,por conta do arbítrio do STF. Foi uma bela “lapada” de quem
faz análise séria em cima de quem só faz militância partidária.
Censura a opiniões e flerte com o autoritarismo se tornaram praxe na mídia tradicional
A
cultura do cancelamento é a principal arma dos intolerantes. É mais
cômodo deletar o cidadão de uma vez do que promover o debate e o
intercâmbio de ideias. No entanto, um país precisa de pessoas que
desafiem a lógica do senso comum. Na edição da última semana, a Revista Oeste
mostrou como esse método de banimento se espraiou pelas universidades e
pelas artes, criando um ambiente em que é perigoso discordar de ideias.
Mas a imprensa também faz suas vítimas.
Na semana passada, a emissora CNN Brasil demitiu o jornalista Alexandre Garcia, comentarista do quadroLiberdade de Opinião, do programa Novo Dia.
O motivo: Garcia opinou sobre um dos assuntos eleitos pela grande
imprensa como “proibidos” — o uso precoce de medicamentos no tratamento
da covid-19. [percebam: 'Garcia opinou' em um quadro denominado LIBERDADE DE OPINIÃO.] Ao final de seu comentário, a apresentadora do telejornal
emendou: “A CNN ressalta que não existe um tratamento precoce comprovado
cientificamente contra a covid-19″. Poucas horas depois, o jornalista
foi desligado da emissora.
Esta
não foi a primeira vez que Garcia desagradou a colegas no ar, ao
contrariar o pensamento dominante de boa parte da imprensa. Em maio, o
jornalista ameaçou deixar a emissora depois de ser questionado ao vivo
pelo colega Rafael Colombo a respeito das medidas de restrição impostas
por governadores e prefeitos no combate à pandemia. Depois de um longo
silêncio e uma arfada profunda, Garcia respondeu: “Eu não estou sendo
entrevistado”. Colombo disse que os dois voltariam amanhã e o jornalista
rebateu: “Não sei se a gente volta”. Em agosto, o tema “proibido” foi a
vacinação de jovens. Garcia questionou a necessidade de imunizar contra
a covid-19 a faixa etária abaixo de 18 anos. Na sequência, a CNN Brasil
fez a jornalista da bancada do programa ler uma nota contra a fala de
Garcia.
Tratamento precoce virou tabu Desde o início da pandemia, a politização de certos medicamentos afastou a
ciência do centro da discussão. Parte da comunidade científica que
defendeu tratamentos para a covid-19 baseados em estudos e na
experiência de quem está na linha de frente da pandemia foi hostilizada
pela velha imprensa.
Alexandre Garcia foi um dos poucos jornalistas de
uma grande emissora que encamparam o tema, promovendo lives com
médicos e cientistas e dando voz a quem simplesmente foi escanteado e
tachado de charlatão.
Durante a fala que causou sua demissão, ele disse
que “os tais remédios sem eficácia comprovada salvaram milhares de vidas
sendo aplicados imediatamente, mesmo antes do resultado do teste. É na
fase 1, na fase 2, às vezes evitam hospitalizações. Na fase 1 sempre
evitam hospitalizações, sempre evitam sofrimento”. A fala pode ser
considerada uma falta de precisão e, sim, afirmar que um remédio é 100%
eficaz não tem lastro na medicina nem na ciência. Mas o jornalista
estava, como o nome do quadro diz, exercendo sua “liberdade de opinião”.
No jornalismo, é fundamental a distinção entre informação e opinião. O
quadro do qual Garcia fazia parte finaliza sempre com o alerta do
apresentador de que “as opiniões emitidas pelos comentaristas não
refletem, necessariamente, a posição da CNN”.
Mais
adiante, Garcia afirmou que “essa questão de eficácia comprovada a
gente só vai saber daqui uns três anos, agora tudo é experimental. E,
enquanto tudo é experimental, só o tempo dirá”. Não se pode esquecer que
nesse Fla-Flu medicinal-ideológico, o Conselho Federal de Medicina
(CFM) defendeu a autonomia médica e se posicionou sobre o tema: “Não
apoiamos nem condenamos o tratamento precoce ou qualquer outro cuidado
farmacológico”. O presidente do CFM, o médico Mauro Ribeiro, em
entrevista à rádio Jovem Pan em março deste ano, observou que a ciência
ainda não bateu o martelo sobre a questão. “Infelizmente, certos
assuntos foram proibidos. Essa história de que está estabelecido na
literatura que o tratamento precoce não tem efeito na fase inicial é
mentira.” Além de ser demitido pela emissora, Garcia foi acusado de
divulgar informação falsa por alguns veículos de comunicação e pela
militância digital interessada em assassinar reputações. Como
classificar, então, a posição do órgão máximo da medicina sobre o
assunto?
Outros “cancelados” pela CNN Brasil Alexandre Garcia não foi o primeiro. Quem puxou a fila de demissões na emissora do empresário mineiro Rubens Menin foi o jornalista Leandro Narloch,
dispensado da CNN Brasil no ano passado por não obedecer ao manual do
politicamente correto. Em pauta, o tema era a permissão para homens gays
doarem sangue. Narloch se manifestou a favor da medida, mas a
comunidade LGBT+ e representantes das minorias reprovaram a maneira como
o jornalista emitiu sua opinião sobre o caso. Ao usar o termo “opção
sexual”, expressão considerada preconceituosa pela militância, e tentar
explicar com base em pesquisas porque havia restrição, até então, para
doação de sangue por homens gays, foi rotulado de homofóbico.Narloch
disse que foi vítima da cultura do cancelamento. “É uma intolerância, um
linchamento virtual, a ideia de linchar qualquer pessoa que discorda de
termos, e acho que, sim, fui um pouco vítima disso na semana passada”,
afirmou, pouco depois da demissão, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Narloch contou ainda que a emissora não deu a ele a chance de se
posicionar acerca dos comentários. “A CNN é um bom projeto. Acho que
eles poderiam ter dado a oportunidade para eu me explicar, para eu sair
disso”, afirmou em outra entrevista ao programa Pânico, também da Pan, ao mencionar a pressão de jornalistas e de movimentos LGBT.
A
CNN Brasil achou que seria uma boa ideia colocar o Leandro Narloch pra
comentar a liberação de gays para doar sangue pelo STF. Aí ele falou
essa bobagem aí. pic.twitter.com/l8k2clJWML
Para completar o trio, Caio
Coppola é outra ausência sentida por parte da audiência que acompanha a
CNN Brasil. O sumiço repentino do comentarista não foi explicado até
agora. Curiosamente, Coppola defende ideias sobre o conservadorismo, o
liberalismo econômico e o livre mercado. Durante a pandemia,
aventurou-se a questionar as teses de lockdown e as medidas de restrição impostas pelas autoridades públicas. Desde então, está no “freezer” da CNN, de onde só deve sair no fim de outubro deste ano, quando se encerra o contrato de exclusividade. A Oeste, Coppolla
confirmou que continua a fazer parte do quadro de colaboradores da
emissora, mas, “por questões éticas e, principalmente, jurídicas”,
preferiu não comentar os acontecimentos.
Vítimas da nova censura Em junho de 2020, um ano depois de estrear o programa Aqui na Band,
o jornalista Luís Ernesto Lacombe sofreu intervenções da direção da
emissora por supostas pautas bolsonaristas. As mudanças levaram o
jornalista a ser afastado e, na sequência, a pedir demissão. A gota
d’água foi uma entrevista sobre conservadorismo com o jornalista Allan
dos Santos, tachado pela grande mídia como “blogueiro bolsonarista”.
“Fiquei um pouco perdido de imediato, até um pouco traumatizado com
tudo”, desabafou Lacombe, em entrevista ao canal do YouTube 1 Bilhão
Educação Financeira. “Demorei um tempo para digerir o que estava
acontecendo. Foi uma espécie de censura que a gente sofreu.”
Cinco meses depois, a bola da vez foi Rodrigo Constantino, colunista da Revista Oeste, demitido
da rádio Jovem Pan por suposta apologia do estupro e comentários
considerados machistas sobre o caso Mariana Ferrer[O caso do estupro culposo] — quando um juiz do
Tribunal de Santa Catarina absolveu o homem acusado de tê-la violentado.
Na época, Constantino disse que dava “boa educação para que isso não
aconteça” com sua filha. “Mas, se ela chegar em casa e disser ‘Fui
estuprada’, vou pedir para ela me dar as circunstâncias”, afirmou, em
alusão à festa da qual Mariana participara. Ao ser demitido, escreveu
nas redes sociais: “Vocês venceram uma batalha, parabéns! A pressão foi
tão grande sobre a Jovem Pan, distorcendo claramente a minha fala, que
não resistiram. Não os culpo. É do jogo”, afirmou. “Quem me conhece e
quem viu de fato sabe que eu jamais faria apologia do estupro.”
O
empresário Paulo Figueiredo também vivenciou um drama pessoal quando
trabalhou na Jovem Pan. Segundo ele, o conflito que teve foi
exclusivamente com o atual diretor de redação da empresa, Humberto
Candil. “Desde que ele entrou, o viés do jornalismo da rádio começou a
ficar antibolsonarista e pró-Doria”, afirmou. “Entramos em um embate,
não aceitei e optei por sair. Minha crítica é especificamente à área de
jornalismo. A rádio em si é espetacular.” Figueiredo criticou a falta de
personalidade da mídia brasileira, que, para ele, é uma cópia da dos
EUA. “A imprensa brasileira passou a ser pautada por apenas um assunto:
Bolsonaro, como a dos EUA era com o Trump.” Para ele, os veículos
tradicionais abandonaram a descrição dos fatos, caíram na militância e
flertaram com a censura.
Jornalistas a favor da censura estão se sentindo cada vez mais à vontade no Brasil da intolerância
Por falar na imprensa americana, no ano passado, a ex-editora do The New York Times (NYT) Bari Weiss não aguentou a pressão e pediu as contas do jornal. “O NYT
parece cada dia mais cobrir uma galáxia distante, cujas preocupações
são profundamente removidas da vida da maioria das pessoas”, escreveu
Weiss em sua carta de demissão. Ela criticou as reportagens enviesadas
do jornal. E que objetivam atender a apenas uma parte da sociedade: a
das causas ditas “progressistas”. “Minhas incursões no mundo real fora
da narrativa predominante me tornaram objeto de constante bullying.”
Outro caso envolvendo o NYT foi o do repórter Donald McNeil Jr., demitido do jornal
por falas consideradas racistas. O jornalista chegou a se desculpar,
mas não bastou — 150 funcionários do jornal pediram sua cabeça e ele foi
demitido, depois de 45 anos de serviços prestados ao Times.
No Brasil, a coisa não é diferente. O comediante
Gregório Duvivier, por exemplo passou os quase 30 minutos do programa Greg News,
da HBO, fazendo acusações infundadas e levantando suposições sobre uma
possível ligação entre o governo Bolsonaro e a rádio Jovem Pan para
sugerir que a emissora seja investigada. “Tentar descobrir se existem mutretas nesse veículo pode ser no fundo
uma forma de proteger o jornalismo brasileiro e restaurar a saúde mental
deste país”, delirou. É a invenção da censura do bem.
Ou,
como diria Lula, um dos ídolos de Duvivier, da “regulação dos meios de
comunicação”. “Ainda não decidi se sou candidato. Estou conversando com
muita gente, ouvindo muito desaforo, leio muito a imprensa e há setores
da imprensa que não querem que eu volte a ser candidato, porque, se eu
voltar, eu vou regular os meios de comunicação neste país”, afirmou o
ex-presidente em entrevista à Rádio Metrópole no fim de agosto. “A gente
não pode ficar com a regulamentação de 1962, não é possível. Eu penso
que a gente vai fazer uma coisa muito nova.”
Hoje queremos compartilhar com você uma análise sobre a demissão do jornalista Alexandre Garcia da CNN Brasil. Uma visão diferente que você não irá encontrar em outros veículos.
Quem escreveu sobre isso na Gazeta do Povo foi o colunista Paulo Polzonoff, uma das figuras mais afiadas na análise política brasileira. Nosso colunista crava: a demissão de Alexandre Garcia diz muito sobre quem a celebrou.
Veja um trecho da opinião do Polzonoff:
Para a surpresa de ninguém além da minha porção mais ingênua e esperançosa, a maioria dos comentários dos nobres colegas que recebi celebrava a demissão de Alexandre Garcia como um sinal de que “as coisas estão voltando ao seu devido lugar”, “o negacionismo está perdendo força” e “genocida não tem que ter liberdade mesmo”.
Deve ser difícil para os que se refestelam na semidesgraça alheia essa constatação evidente de que nunca (!) a destruição do outro será capaz de salvá-los.
Na sexta-feira, os poucos grupos de jornalistas de que faço parte
estavam em polvorosa. O motivo:um dos nossos, que atende pelo nome de
Alexandre Garcia, foi demitido da CNN Brasil. A justificativa para a
demissão – anunciada com estardalhaço pela própria emissora – foi o fato
de Garcia defender o chamado tratamento precoce contra a Covid-19. Mas
se engana quem acha que este texto diz respeito ao futuro profissional
do jornalista ou à decisão da emissora.
Engana-se quem acha que este texto diz respeito ao futuro profissional do jornalista ou à decisão da emissora.| Foto: Reprodução/ Twitter
Para a surpresa de ninguém além da minha porção mais ingênua e esperançosa,a maioria dos comentários dos nobres colegas celebrava a demissão de Alexandre Garcia como um sinal de que “as coisas estão voltando ao seu devido lugar”, “o negacionismo está perdendo força” e “genocida não tem que ter liberdade mesmo”. Não faltaram emojis de festa & regozijo. Transbordaram os slogans – atalho eficientíssimo na busca por likes sem que seja necessária muita capacidade cognitiva.
Na mesma noite, uma frase de “A Morte de Ivan Ilitch” – que em outro dia talvez passasse despercebida – me chamou a atenção. (Aliás, me permita abrir um parêntesis aqui para criar uma polêmica vazia e sem maiores consequências e dizer que as 92 páginas da novela de Tolstói, por sua profundidade, simplicidade e gravidade, são infinitamente superiores ao sarcasmo falsamente profundo, simples e grave de Machado de Assis. Pode fechar os parêntesis agora, maestro).
Nesse trecho do livrinho, Ivan Ilitch começa a adoecer. Os incômodos da doença fazem com que ele se desentenda com a esposa – que já não tem lá o mais agradável dos gênios. Ela começa a desejar a morte do marido. Mas, ao se dar conta do que isso representaria para as finanças da família, repreende-se. E daí vem a frase que chamou minha atenção (sublinhei à caneta e tudo) e que gostaria de compartilhar com os leitores: “Ela [a esposa] considerava-se terrivelmente infeliz justamente porque mesmo a morte dele [o marido] não poderia salvá-la”.
Deve ser difícil para os que se refestelam na semidesgraça alheia essa constatação evidente de que nunca (!) a destruição do outro será capaz de salvá-los. Pressupondo, claro, que eles sejam capazes de tal abstração. Para além do cala-boca e da humilhação pública de qualquer pessoa, o que há senão a infelicidade persistente dos homens pequenos que, feito criança birrenta, desejam ver sua visão de mundo triunfar sobre as demais?
Tratamento popular Volto ao assunto da demissão de Alexandre Garcia no fim do texto, mas antes gostaria de trocar dois dedinhos de prosa sobre um tema que, até hoje, esteve ausente das minhas crônicas: o tratamento precoce. Calma! Segura aí sua apreensão ou indignação que não estou aqui para dar o argumento definitivo pró ou contra o uso deste ou daquele remédio. Meu olhar é outro.
Apesar dos esforços de toda uma casta, o uso disseminado de cloroquina e ivermectiva no tratamento popular da Covid-19 é uma realidade incontornável. As pessoas usaram, usam e usarão. As pessoas desejam usar. O fato de a ciência ter legado esse tratamento à lata de lixo da história médica não muda absolutamente nada. Isso porque o tratamento popular contra a Covid-19 não tem mais muito a ver com medicina. À revelia do que dizem as revistas científicas e da autoridade dos homens de jaleco, ele hoje é indissociável de uma característica inata do ser humano: a esperança.
Além disso, para a Maria ou o João (ou Paulo ou Daniele), nem todas as estatísticas e termos científicos e latinórios e letras gregas do mundo são capazes de ir contra aquilo que os olhos viram, os ouvidos ouviram e, em alguns casos, o pulmão sentiu. As evidências anedóticas, isto é, o vizinho ou parente que se curou da Covid-19 porque fez uso do tratamento popular (e na vida real essa associação é inegável), valem muito mais do que qualquer palavra de especialista.
É essa a realidade que os militantes antitratamento popular não enxergam: nada do que um PhD diga vai se sobrepor àquilo que os sentidos perceberam. Ainda mais numa situação de caos e ruído como essa pandemia. Somos humanos, temos medo e esperança. E, por isso mesmo, é difícil encontrar entre os homens livres quem não esteja disposto a ignorar quaisquer discursos políticos e científicos para domar o medo se esbaldando na esperança.
Reticência De volta à pandemia de Schadenfreude que tomou conta das redes sociais por conta da demissão de Alexandre Garcia, antes de mais nada gostaria de sugerir a leitura da bela coluna de Luciano Trigo aqui nesta Gazeta do Povo. Por causa dela, no fim de semana recorri a umas fontes estoicas e encontrei uns escritos que combinam muitíssimo com a ocasião. “Grandes homens cultivam o amor; apenas os homens pequenos cultivam o espírito do ódio”, disse, com uma obviedade incômoda, o educador Booker T. Washington. Justamente ele, que tinha tudo para apostar no ressentimento, na divisão e na vingança. Afinal, quando Washington nasceu a escravidão ainda era uma realidade nos Estados Unidos. E ele enfrentou racismo e todos os tipos de adversidade para se tornar conselheiro de vários presidentes daquele país.
As perguntas que gostaria de estender aos homens pequenos(à direita, à esquerda, isentões e transversais) que celebram a destruição do inimigo apesar de essa destruição ser insuficiente para salvá-los são estas:
- qual a sua justifica para ser tão pequeno?
- O que você espera conseguir por meio dessa pequenez?
- Os likes e toda a atenção que sua pequenez possa despertar nas redes sociais o torna uma pessoa melhor – ou até mesmo mais feliz?
E aqui, acredite se quiser, eu pretendia lutar contra minha ojeriza a textos que terminam com pergunta e encerrá-lo assim, com esse horroroso ponto de interrogação aí. Mas não deu. Então vou encerrá-lo com outra excrescência estilística que me dá arrepios. Vou terminar o texto com “profundas” reticências, como se meu pensamento, de tão elevado, tivesse o poder de pairar no ar. Como se minhas palavras fossem névoa, e não bigorna. Reticências.
Presidente afirma que pedido de impeachment de ministro do STF seguiu a Constituição e que iniciativa não foi revanche contra a sua inclusão em inquérito
O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã deste sábado, 21, durante visita a Eldorado, no interior de São Paulo – onde foi visitar a mãe –, que o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que encaminhou ao Senado foi feito “dentro das quatro linhas da Constituição” e que “cada um tem que ser saber o seu lugar”.
O pedido foi apresentado na sexta-feira, 20, e foi motivado basicamente pela atuação do ministro na investigação pelo Supremo de fake news e ataques às instituições – que atingiu vários ativistas do bolsonarismo — e por ter incluído o próprio presidente da República no inquérito que investiga o caso. “Fiz tudo dentro das quatro linhas da Constituição. Engraçado: quando entro com uma ação no Senado, fundada no artigo 52 da Constituição, o mundo cai na minha cabeça. Quando uma pessoa, no inquérito do fim do mundo (que investiga fake news e ataques às instituições), me bota lá, ninguém fala nada. Não é revanche”, disse Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil.
O artigo 52 da Constituição é o que prevê que é competência do Senado processar e julgar ministros do Supremo.“Cada um tem que saber o seu lugar só para poder viver em paz e harmonia, se cada um respeitar o próximo e saber que tem um limite. O limite é a nossa Constituição. E dizer mais: todos os incisos do art. 52 da Constituição, eu cumpri todos. Não tem um só ato meu fora dessas quatro linhas”, prosseguiu o chefe do Executivo federal.
Reação Após o presidente protocolar o pedido no Senado, o STF soltou uma nota na qual afirmou repudiar o ato “de oferecer denúncia contra um de seus integrantes por conta de decisões em inquérito chancelado pelo Plenário da Corte”. “O Estado Democrático de Direito não tolera que um magistrado seja acusado por suas decisões, uma vez que devem ser questionadas nas vias recursais próprias, obedecido o devido processo legal”, afirma. A Corte também disse manifestar “total confiança na independência e imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes”.
A oposição perdida, marcada pela esquerdopatia materialista, resolveu ontem promover “minifestações” de ódio e da mais pura canalhice funérea, junto com seus militontos e meliantes.
Tudo repercutido pelas prostitutas midiáticas sem pudor e vergonha.
O resultado foi mais um show de cinismo, truculência e tribalismo de canhota politicagem. Os alvos foram Jair Bolsonaro, seus apoiadores e a grande maioria conservadora brasileira que deseja reformas e mudanças estruturais, fora do espectro ideológico socialista, social-democrata, marxista ou gramsciano (a mais sofisticada canalhice da seita comunista).
As minifestações foram um sucesso de esvaziamento. A promoção de uma cachaciata ou de um mortadelaço teria rendido mais e melhor. O culpado principal, claro, foi Bolsonaro. Mas quem merecia a sentença condenatória pelo fracasso retumbante é Luiz Inácio Lula da Silva. O outrora poderoso chefão petralha, em sincericídio, covardia ou erro tático, avisou previamente que não iria comparecer aos atos públicos convocados pela esquerda contra Bolsonaro e seu governo “genocida, fascista e blá-blá-bla”. O “onestíssimo” companheiro $talinácio alegou que não queria fazer campanha eleitoral antecipada. Até porque seus seguidores, com a leviandade viciada de sempre, já acusam Bolsonaro de fazer aquilo que o PT só não faz porque não consegue.
Nada de anormal. A petralhandia pseudo-intelectual e suas bem-remuneradas penas de aluguel tiveram ataques de faniquito com o Ministro das Comunicações. Tudo porque Fábio Faria condenou os funéreos que festejam 500 mil mortos por Covid, mas fazem questão de ignorar que 17 milhões de pessoas se salvaram da maldita doença. O negócio podia ser bem pior, se Fábio tivesse lembrado que mais de 90% dos 213 milhões de brasileiros ou não pegaram ou passaram pelo covidão de maneira assintomática.
A esquerdalha pirou com os números da realidade que desmoralizam a narrativa mortal, em favor da luta pela vida, e partiu para a agressão política. Lembrou que o Fábio Faria (marido da famosa Patrícia Abravanel e genro de Sílvio Santos) foi apoiador de Lula e Dilma. Recordou que Fábio é membro da família Faria - tradicional representante da oligarquia nordestina. Mas a tristeza maior, para os tribalistas do ódio, é que Fábio Faria é um dos mais fervorosos e fiéis apoiadores de Jair Bolsonaro. Fábio lidera uma das maiores revoluções pela qual passará o Brasil: o ingresso na Era 5G das comunicações, com grandes chances de o modelo permitir uma inédita concorrência no País viciado em cartéis e cartórios.
Além de Fábio Faria, a patrulha esquerdopata também fustigou um poderoso empresário do setor de construção e comunicação.Rubens Menin, dono da CNN Brasil e da MRV, apanhou da patrulha midiática porque defendeu o tratamento imediato contra a Covid - ao contrário do que defendem muitos dos jornalistas que ele sustenta, a peso de ouro, na redação da emissora de televisão. Rubens Menin foi patrulhado porque twittou: “Mesmo para leigos como eu, parece bastante óbvio, quanto mais cedo começarmos um tratamento médico de qualquer doença, inclusive a Covid, melhores serão os resultados. Não entendo a lógica que alguns defendem, em retardar qualquer tratamento. Imagino que as chances serão menores”.
Curioso é que Menin, em nenhum momento, escreveu o termo (equivocado)“tratamento precoce”. O empresário defendeu o correto. “Tratamento Preventivo”. Acontece que os patrulheiros ideológicos funéreos reclamaram, nas redes sociais, que ele se colocou a favor do “tratamento precoce”. Pura fake news - inclusive repassada por vários de seus empregados, em fofoquinhas fora do ambiente da CNN. Os mentirosos também esculacharam um comentário feito pelo filho dele, Rafael Menin, também diretor da CNN e da MRV, no mesmo Twitter: “É uma pena que não se discuta adequadamente este assunto pois o uso de medicamentos correto salva vidas sim! Medicamentos como dexametasona, anticoagulantes, azitromicina, Regeron, Remdesevir e o coquetel monoclonal da Eli Lilly são de suma importância no tratamento”.
Rubens e Rafael Menin não precisam ficar chateados com a esquerdalha funérea, incluindo aqueles a quem eles pagam polpudos salários para fazer estelionato ideológico,em vez de jornalismo. Fábio Faria também não precisa ficar pt da vida com a petralhândia e suas penas de aluguel, porque elas são previsíveis. Façam como o “Bozo” (o palhaço original do SBT, e não aquele que a esquerdalha levianamente xinga de palhaço):dêem aquela gargalhada retumbante. Afinal, a esquerdalha só enxerga e pratica a política como algo radical, imutável, odioso e sempre conflituoso. Quem apoia a canalhice canhota é maravilhoso. O contrário é “inimigo a ser eliminado”. Tribalismo ideológico é assim mesmo…
Ah, se vocês, Rubens, Rafael e Fábio ficarem com raiva dos ataques, existe uma saída:apanhem Carteiras de Trabalho e atirem nos vagabundos. Vocês vão feri-los mortalmente…