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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Putin pode anexar territórios da Ucrânia na sexta-feira, diz relatório

Os referendos da Rússia na Ucrânia, que podem levar Moscou a anexar 15% do território do país, devem terminar nesta terça-feira

Um relatório da inteligência britânica alertou que, após a conclusão das votações em referendos na Ucrânia para a adesão à Rússia nesta terça-feira, 27, o presidente russo, Vladimir Putin, pode anunciar a anexação de regiões ucranianas ainda na sexta-feira, 30. O líder do Kremlin vai fazer um discurso nas duas casas do parlamento na sexta, quando deve anunciar a medida.

“Há uma possibilidade realista de que Putin use seu discurso para anunciar formalmente a adesão das regiões ocupadas da Ucrânia à Federação Russa. Os referendos atualmente em andamento nesses territórios estão programados para terminar em 27 de setembro”, disse uma avaliação do Ministério da Defesa do Reino Unido.

“Os líderes da Rússia quase certamente esperam que qualquer anúncio de adesão seja visto como uma justificativa da ‘operação militar especial’ e consolide o apoio patriótico ao conflito”, acrescentou.

Os referendos da Rússia na Ucrânia, que podem levar Moscou a anexar 15% do território do país, devem terminar nesta terça-feira. A votação nas províncias orientais de Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia começou na sexta-feira 23 e foi considerada uma farsa pelas nações ocidentais, que se comprometeram a não reconhecer os resultados.

A mídia russa anunciou na segunda-feira 26 que as votações nesses quatro territórios ocupados da Ucrânia são “válidas”, alegando que a participação já passou de 50%. Analistas consideraram essas alegações de participação como “flagrantemente falsificadas”.

A agência de notícias russa Tass relatou que duas das assembleias de voto usadas nos referendos na parte ocupada de Luhansk, que compõe a região de Donbas com Donetsk, foram transferidas para locais de reserva após “ameaças”.

Mundo - Revista VEJA

 

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Rússia quer ir além do domínio da região de Donbass

Moscou já mira conquistar outros territórios na Ucrânia

A Rússia informou, nesta quarta-feira, 20, que os objetivos militares na Ucrânia vão além do domínio da região leste de Donbass. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, as realidades geográficas no país invadido mudaram. Isso ocorreu desde que os russos e os ucranianos realizaram a última rodada de negociações de paz, no fim de março.

Naquela época, Lavrov disse que o foco estava nas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, autodenominadas entidades separatistas no leste da Ucrânia, das quais a Rússia pretende expulsar as forças do governo ucraniano. “Agora a geografia é diferente, está longe de ser apenas Donetsk e Luhansk, também são as regiões de Kherson e Zaporizhzhia e vários outros territórios”, disse ele, em entrevista à agência de notícias estatal RIA Novosti, referindo-se a territórios muito além de Donbas que as forças russas conquistaram total ou parcialmente.

“Esse processo continua lógica e persistentemente”, observou o ministro, acrescentando que a Rússia pode precisar se aprofundar ainda mais. “Se o Ocidente, por raiva impotente”, continua fornecendo à Ucrânia armas de longo alcance, “isso significa que as tarefas geográficas se estenderão ainda mais longe da linha atual”, disse Lavrov.

“A Rússia não pode permitir que o presidente ucraniano ou quem o substitua” ameacem seu território ou as regiões de Donetsk e Luhansk com os sistemas de longo alcance”, alertou o ministro, referindo-se casualmente, e sem qualquer evidência, à possibilidade de que o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, pode não permanecer no poder.


sábado, 5 de março de 2022

A um preço inimaginável, Putin está conseguindo o que quer na guerra - Blog Mundialista

Vilma Gryzinski

A batalha da paz já está perdida; não existe saída negociada com forças que chegam a atacar usina nuclear, colocando Europa inteira em risco

Não é preciso ser especialista em estratégia militar para ver o que as forças armadas russas estão fazendo: criando um cordão que vai do sul ao oeste do território fronteiriço da Ucrânia e, a partir daí preparando o avanço que irá engolindo as principais cidades até chegar a Kiev.

O Plano A era a decapitação, a tática de desfechar um ataque tão superior que a cúpula do governo seria derrubada por dentro, para evitar a destruição total do país e instalar uma liderança mais flexível às exigências do invasor.

Deu formidavelmente errado. Em vez de derrubar o governo, os russos criaram um herói na pessoa de Volodimir Zelenski e uniram o mundo civilizado de uma forma que nenhum de nós testemunhou em nossas vidas.

Os generais russos voltaram então para o Plano B, o que eles sabem fazer melhor e estão mais equipados: o arrasa-quarteirão ou destruição em massa de cidades, até não restar sombra de resistência. [em nossa opinião o grande problema da guerra da Ucrânia é que nas guerras infelizmente morrem pessoas e  estratégias são utilizadas para tornar mais eficientes as ações belicosas. 
A guerra da Ucrânia é realizada em dois campos:
- o do palavrório, das promessas impossíveis de serem cumpridas e quem as expele sabe disso, dos apelos do presidente ucraniano por ajuda que ele sabe dificil de chegar e o mais grave:  uma guerra que ele provocou e coinfiando que outros países guerreariam pela Ucrânia.
- o real: em que  soldados ucranianos e  russos estão em confronto, sujeitos a tombarem feridos ou mortos - os 'guerreiros' das manifestações, em que a guerra é na Ucrânia e as manifestações ocorrem na França,no Reino Unido, no Canadá, em Brasília.]

O ataque ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia mostrou que nenhuma consideração por riscos absurdos segura os invasores. Na dinâmica da guerra, tradicionalmente acontecem desdobramentos não planejados, mas a perspectiva de que a Europa inteira poderia estar sob uma nuvem radiativa nesse momento dá uma dimensão sem precedentes da mentalidade dos atacantes.

A queda da cidade de Kherson ilustrou a eficácia brutal dos russos, que têm o domínio do espaço aéreo e a superioridade em material bélico.

(...)

“Vi uma bela foto de judeus envoltos na bandeira ucraniana rezando no Muro das Lamentações. Agradeço pelas preces. Mas é na hora do perigo que as coisas são postas à prova. Eu não achei que o primeiro-ministro de Israel estivesse envolto na nossa bandeira”.

“As coisas estão ruins agora, mas é importante entender que se os líderes mundiais não agirem rapidamente, vão ficar muito piores”, disse Bennett ontem. “Estou falando em perda incalculável de vidas, na destruição total da Ucrânia. Milhões de refugiados”.

Bennett não disse especificamente o que mais os líderes mundiais poderiam fazer. O presidente Emmanuel Macron, um dos últimos a manter uma linha de contato com Putin, relatou o resultado de sua última conversa com ele. Putin informou que vai manter “a luta sem compromissos contra militantes de grupos nacionalistas armados”.

Todo mundo já tinha percebido que parece não existir alternativa negociada que freie o ataque russo, mas ouvir tão claramente que os ucranianos estão condenados à destruição em massa causa uma terrível sensação de impotência diante de um horror que não conseguimos evitar.

“O fim do mundo chegou”, disse Zelenski, que crescentemente só tem as palavras como instrumento de reação. [Zelenski sempre falou mais e colocou o povo ucraniano para guerrear a guerra que ele arrumou; já passa da hora dele usar as palavras e pedir um cessar fogo incondicional. É o único caminho para interromper a matança. As partes envolvidas em um conflito, após começarem as batalhas,só querem a vitória, cabendo ao lado mais fraco, que está sozinho e se sabe perdedor, se render. A turma dos discursos vazios e proferidos a milhares de quilômetros de distância não vai passar da falação e a das manifestações só exibem sua coragem bem distante. ]

As dele são incrivelmente poderosas e inspiradoras. Mas pouco podem fazer diante da força avassaladora desfechada por Putin com a missão de “ir até o fim”.

Blog Mundialista - Vilma Gryzinski  - VEJA - MATÉRIA COMPLETA