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domingo, 20 de dezembro de 2020

Sergio Camargo diz que orgulho de cabelo de negros é ridículo

Sérgio Camargo sugere que negros cortem seus cabelos: "não tenha orgulho, é carapinha"

“Sou careca, como todos já devem ter notado. No entanto, caso tivesse, meu cabelo não seria afro. O cabelo do negro é carapinha", disse o presidente da Fundação Palmares, em mais um ataque. Para ele, o cabelo afro prejudica no trabalho

 Depois de ser criticado por sugerir, em tom de ironia, “máquina zero obrigatória para a negrada”, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, afirmou que “nada é mais ridículo do que ter orgulho do cabelo”. A declarações foram feitas em seu perfil no Twitter na manhã desta domingo (20.dez.2020)

Na 6ª feira, Camargo havia compartilhado imagem de notícia do Poder360 que relata os comentários feitos por ele no microblog ao longo da semana passada. Ele tweetou artigo que tratava dos desafios enfrentados por pessoas com penteado afro na hora de usar fones. Camargo, que é careca, recomendou que negros abrissem mão dos fios: “Corta o cabelo, pô”.

Em uma série de postagens, Camargo disse que não tinha o que reclamar do corte de cabelo dele. “Sou careca, como todos já devem ter notado. No entanto, caso tivesse, meu cabelo não seria afro. O cabelo do negro é carapinha”, escreveu. “Não tenha orgulho do seu ‘cabelo afro’, orgulhe-se das suas conquistas”.

Em tom de ironia, o presidente da Fundação Palmares afirmou que fones de ouvido parapretos cabeludos” importam parafraseando o termo Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), do movimento internacional que combate a violência contra pessoas negras.

O presidente da Fundação Palmares deixa subentendido ainda que, para ele, a falta de oportunidades no mercado de trabalho a pessoas negras está relacionada ao cabelo crespo. “Ensinam pretos a defender seu ‘cabelo afro’, em vez da educação livre de doutrinação e do método Paulo Freire. Depois, com suas vastas cabeleiras, reclamam da ‘falta de oportunidades para pretos no mercado de trabalho’”, declarou.

O cabelo crespo é um marcador racial visível. Além de ser considerado uma característica física da pessoa negra, seu uso é visto como um ato político, considerando os padrões impostos pela sociedade que incidem sobre a estética do cabelo liso e a influência que o uso tem na construção da autoestima e identidade negra. Na avaliação de Camargo, não. “É só isso o tuíte”, escreveu neste domingo (20.dez.2020)

 Em Poder 360 e/ou Brasil 247, acesse e leia mais

 

segunda-feira, 1 de junho de 2020

A participação do ministro da Defesa em ato político rompe o apartidarismo dos militares - VEJA - Blog Thomas traumenn


O capitão Jair Bolsonaro tem mais ministros militares que qualquer governo anterior, incluindo os dos generais do regime ditatorial. Hoje, além do presidente e do vice, nove dos 22 ministros do governo são egressos das Forças, incluindo o general da ativa Eduardo Pazuello, que ocupa interinamente o Ministério da Saúde. São mais de 2.500 militares com gratificações e cargos de confiança – um recorde para qualquer tempo. Não é uma ocupação com respaldo na sociedade. Segundo a última pesquisa do Datafolha, 52% dos brasileiros são contra a presença fardada no poder político.  [pesquisa realizada com 2069 entrevistados em 25 maio.Representatividade = 0 ZERO.]

O presidente se apropria da imagem das Forças Armadas para poder governar e intimidar. Quando tem um problema, nomeia um general. Assim, ao mesmo tempo reparte a sua responsabilidade de escolha com as Forças, tomando para si a credibilidade da instituição. Se der errado, ele acredita que não apanha sozinho. Esta tática está sendo usada com péssimos resultados no Ministério da Saúde. Os mais de vinte militares que ocupam os principais cargos da pasta têm experiência em logística e conhecimentos nulos em epidemiologia. Pessoas erradas no lugar errado no pior momento. Quando a pandemia se for e as famílias das dezenas de milhares de brasileiros mortos por Covid-19 forem procurar os culpados, os seus dedos vão apontar Bolsonaro, alguns governadores e, agora, também os militares que aceitaram uma missão para a qual não tinham capacidade. [o espaço para medidas de controle da pandemia foi fechado para Bolsonaro - O Supremo determinou que medidas de controle da pandemia, incluindo distanciamento e isolamento sociais, ficariam a cargo dos governadores e prefeitos.
Não há possibilidade da culpa ser atribuída ao presidente Bolsonaro que, sabiamente, visitou o STF em caravana, e deixou bem claro quem era responsável pela aplicação das medidas de controle da pandemia.
O presidente da República ficou de mãos atadas, já que medidas a serem adotadas pelo Governo Federal seriam contraditórias com as as determinadas por prefeitos e governadores.]

Tão grave para a reputação da Força é a licença que Bolsonaro se permite para ameaçar outras instituições, mídia e adversários com o espantalho do golpe militar. É fato que Bolsonaro convenceu a metade do Alto Comando do Exército de que existe um complô de ministros do STF, líderes do Congresso e empresários para impedi-lo de governar. A solidariedade desses militares com o que consideram uma perseguição ao presidente, no entanto, está se transformando em uma relação abusiva. Bolsonaro usa os militares como se fossem sua milícia, sua tropa particular para impedir vozes contrárias.

É preciso aprender com a história. Quando deixaram o governo com João Figueiredo em março de 1985, a imagem das Forças Armadas estava no chão. Eram os culpados diretos pela falência do Brasil, então o país com a maior dívida externa do mundo, inflação chegando a 200% ao ano e desigualdade social recorde. Foram necessárias décadas de trabalho sereno para as Forças recuperarem sua imagem junto à população. [recuperação que pouco adiantou, tendo em conta que continuaram desprestigiadas, suas demandas relegadas a planos secundários, desatualizadas e mesmo sucateadas.]  Essa reputação já se deteriorou nesses 500 dias de administração Bolsonaro. Quando Bolsonaro se for, a conta de ter apoiado de corpo e alma um governo tão incompetente cobrará o seu preço.

Thomas Traumann - Blog em VEJA


domingo, 7 de janeiro de 2018

Tropas nas ruas é o suficiente para evitar ato político ou qualquer baderna

Justiça trabalha para evitar que julgamento de Lula vire ato político

Um dos temores é de que as manifestações de grupos favoráveis e contrários gerem violência e destruição

[tropas nas ruas, spray de pimenta, bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo,  balas de borracha - se, por engano, for disparada alguma munição real, tudo bem = efeito colateral = e um baderneiro a menos, além do efeito didático.

SUGESTÃO: para preservar a integridade dos militontos do PT, é conveniente - e perfeitamente legal - a prisão do Lula e do Zé Dirceu = por perturbação da Ordem Pública, ofensa ao Poder Judiciário e insuflar militontos a praticarem atos de violência.] 

Enquanto militantes e integrantes do PT se mobilizam em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Justiça busca maneiras de evitar que o julgamento se torne um comício. Em 24 de janeiro, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgará, em segunda instância, o recurso da defesa do ex-presidente no caso do apartamento do Guarujá. Lula foi condenado, em julho de 2017, a nove anos e seis meses de prisão, pelo juiz Sérgio Moro. O petista também é acusado de outros crimes e o futuro da candidatura à Presidência da República está nas mãos da Justiça.
O julgamento será conduzido pelo relator da Lava-Jato na segunda instância, o desembargador João Pedro Gebran Neto, e pelos desembargadores Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus. A pressão é grande porque, segundo a Lei da Ficha Limpa, candidatos condenados por um órgão colegiado não podem concorrer às eleições e Lula 2014 líder nas pesquisas de intenção de votou 2014 quer voltar ao Palácio do Planalto. Além disso, o PT promete grande mobilização popular. [oportuno considerar que eventos programados pela corja lulopetista, incluindo uma caravana com a participação de Lula em várias cidades, resultaram na presença de alguns gatos pingados, tanto que a ideia original era a caravana percorrer todo o Brasil e findou se limitando a algumas cidades de Minas.
Lula e a corja de petistas, apesar de carniça, não atrai nem urubus.
Com certeza a maior parte dos brasileiros lembra das ameaças feitas pelo 'coisa ruim' de Garanhuns, pelo presidente da CUT e outros petistas, de 'pegar em armas' e 'tocar fogo no Brasil', se Dilma fosse impedida.
A mulher sapiens foi impedida, deposta, escarrada e NADA ACONTECEU. E m ... por m ... Lula e ela são a mesma coisa = NADA.
Dilma, ainda leva uma pequena vantagem sobre Lula = AINDA não foi condenada em nenhum processo.] Eventos de apoio foram marcados em todas as unidades da Federação para o próximo dia 13 e eles darão um termômetro de como serão os eventos programados para Porto Alegre a partir do dia 22.

Para evitar transtornos, o tribunal mudou o horário rotineiro dos julgamentos e começará a análise às 8h30. A estratégia de segurança será semelhante à que foi usada em Curitiba, quando Lula prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro. Um perímetro de segurança, de cerca de 2km, será feito em volta do fórum para evitar aglomerações e o expediente será reduzido aos funcionários que participarão exclusivamente do julgamento. Todas as corporações, estaduais, municipais e da União foram acionadas para evitar tumultos.

A defesa do ex-presidente solicitou que ele seja ouvido na sessão. A tendência é de que a Justiça não deixe, já que a presença dele é permitida, mas sem direito a manifestação. [o mais adequado é considerar que Lula continua fazendo manifestações ofendendo à Justiça, incitando a militância e que tal conduta justifica perfeitamente seu encarceramento preventivo - medida que pode, aliás, DEVE, ser estendida ao bufão do Zé Dirceu.
No mais tropas nas ruas, qualquer excesso da corja lulopetista pode, e DEVE, ser reprimida com rigor o que além do efeito didático dissuasório,. é uma oportunidade para treinamento real das tropas.] A intenção é estender a briga até os limites jurídicos, com apelações e efeitos suspensivos. O advogado Cristiano Zanin Martins diz que a estratégia será provar o reconhecimento da nulidade do processo e o cerceamento da defesa por Moro, a quem acusa de ter negado a realização de provas periciais. Zanin diz que a condenação de Lula se baseou no depoimento de Léo Pinheiro, empreiteiro e ex-presidente da OAS e corréu na ação. A Procuradoria-Geral da República negou à defesa o acesso aos depoimentos sob o fundamento de que as negociações não foram concluídas por falta de comprovação, afirma.
Placar
Mesmo condenado, Lula poderá entrar com recursos, por isso, o placar é importante. Uma votação unânime, de 3 a 0, impõe um caráter maior de culpabilidade. Para Igor Pinheiro, especialista em direito eleitoral, Lula pode conseguir uma cautelar para suspender os efeitos da condenação. Isso só será resolvido lá na frente, no Supremo Tribunal Federal (STF). Quando os prazos eleitorais se aproximarem, poderá usar o expediente conhecido como periculum in mora (perigo da demora), avalia. [Lula, assim como qualquer bandido condenado em segunda instância, poderá pleitear qualquer tipo de recurso, que PODERÁ ser deferido ou NEGADO.]

"Quando os prazos eleitorais se aproximarem, poderá usar o expediente conhecido como periculum in mora (perigo da demora)"
Igor Pinheiro, professor de direito eleitoral  [lembramos ao ilustre professor, que interpreta a legislação eleitoral e penal da mesma forma que os advogados de defesa do 'coisa ruim' de Garanhuns interpretam, que quando os prazos eleitorais estiverem próximo Lula já estará devidamente encarcerado - haja vista  que o entendimento do STF de encarceramento imediato do criminoso condenado por órgão colegiado continua válido e só poderá ser modificado (poderá, nada garante que será) em fev/18, pelo Plenário do Senado.]

Pendências na Justiça

Veja um resumo das principais acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

» Tríplex no Guarujá (SP)
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a construtora OAS destinou um apartamento de três andares no bairro nobre do Guarujá (SP), na beira da praia, à família de Lula. O prédio foi construído por um sindicato, do qual a ex-primeira-dama Marisa Letícia era cotista, que quebrou. A massa falida do edifício foi comprada pela empreiteira, que concluiu as obras e colocou as unidades à venda. O MPF acredita que o apartamento, avaliado em R$ 2,76 milhões, seria dado a Lula pela OAS.

» Acervo presidencial
Investigações apontam que OAS pagou R$ 1,3 milhão à empresa que guardou os presentes que Lula recebeu enquanto presidente da República, entre 2002 e 2010. O acervo presidencial chegou a ser avaliado e a propriedade dele, questionada. O pedido do pagamento teria sido feito pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e pelo próprio petista.

» Recebimento de Propina
Lula teria recebido R$ 3,7 milhões em propina da OAS %u201Cde maneira dissimulada, segundo o MPF. Só que, em vez de dinheiro, a construtora daria ao presidente o tríplex e o pagamento dos caixotes com o acervo presidencial.

» Influência
Durante os mandatos como presidente, Lula teria usado a influência do cargo para manter na Petrobras os executivos acusados pela Lava-Jato de atuar no cartel que fraudava os contratos da estatal. O MPF afirma que a manutenção de Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Renato Duque na empresa tinha o intuito de favorecer a OAS e a Odebrecht.

» Benefícios
Consórcios em que a OAS tinha participação conseguiram firmar diversos contratos para a realização de obras, entre elas, a da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Curitiba, e a da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
E outros delitos pendentes de análise - somando as penas seria necessário que Lula vivesse, no mínimo, mais uns 50 anos, para puxar todos os anos de cadeia.

 Correio Braziliense