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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Tudo errado - se eventuais crimes cometidos por militares estão sob a competência da Justiça Militar, os mandados - essenciais para sustentar as ações dos militares - devem ser expedidos pela Justiça MIlitar da União

Ministros explicam ao TJ do Rio medidas e acertam que mandados são caso a caso

Ministros do governo Michel Temer acertaram nesta terça-feira, 20, com a cúpula do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que os mandados de busca e apreensão coletivos, defendidos por militares envolvidos na intervenção federal de segurança no Estado, serão analisados caso a caso e não serão feitos como uma medida indiscriminada ou “genérica”. O uso de mandados coletivos foi defendido na segunda-feira, 19, pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, e recebeu críticas, por exemplo, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, reuniram-se no fim da manhã desta terça com o presidente do TJ-RJ, desembargador Milton Fernandes de Souza. Eles garantiram que as operações vão respeitar a Constituição e os direitos fundamentais.   O objetivo, de acordo com um dos ministros presentes, “não era discutir se vale ou não vale mandado coletivo, mas sobre como preservar direitos e garantias nesta nova realidade ditada pelo crime organizado”. De acordo com a administração federal, não houve recuo de decisão.

O Planalto entende que os mandados coletivos para busca e apreensão são necessários para as operações e eles serão apresentados à Justiça a cada nova investida contra o crime, se este for o caminho da ação a ser deflagrada. O fato de ser caso a caso, afirmou a fonte, “é óbvio, por ser um princípio jurídico”.  Torquato Jardim explicou que “serão assegurados todos os direitos e garantias fundamentais postos na Carta republicana”.

Torquato, porém, não descartou por completo que as operações policiais sejam baseadas em pedidos de busca e apreensão contra alvos em grupo, identificados por nomes ou apelidos. Ele disse que o local das buscas poderá ter a indicação aproximada ou imaginada dos suspeitos, como uma localização geográfica num determinado “perímetro”, por causa da configuração urbanística das favelas.  Apesar de haver não um mandado genérico, auxiliares dos ministros dizem que o governo não descarta pedir busca e apreensão em áreas amplas, sem discriminar um endereço específico, como já ocorreu no Rio antes. Ainda não houve um pedido formal à Justiça, mas o governo tenta construir uma saída jurídica para endossar pedidos policiais de buscas coletivas.

“Não há mandado coletivo, há mandado de busca e apreensão. E, conforme a operação, se dedicará a um número maior de pessoas”, disse o ministro. “Mas nós concordamos com o critério de que é preciso garantir o devido processo legal, é fundamental garantir os direitos e as garantias postos na Constituição. Esse é o grande norte: fazer tudo conforme a Carta e os direitos individuais.”

Segundo o ministro, “a intervenção federal não suspende nenhum direito fundamental”. Ele comentou ainda o posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que declarou que mandados coletivos são inconstitucionais.  “Eu sou advogado. Se a OAB tem uma posição, não é muito diferente da minha. A posição clássica e história da OAB é justamente a garantia dos direitos individuais”, ponderou Torquato. “Insisto: serão assegurados todos os direitos e garantias fundamentais postos na Carta republicana. A intervenção federal, ao contrário do Estado de Defesa, não inibe, não retira direitos e garantias fundamentais. E eles serão todos observados no trato concreto, caso a caso, conforme o mandado de busca e apreensão seja necessário.” [logo vão começar a ser impetrados mandados de segurança, ações e outras peças jurídicas buscando entravar o trabalho das FF AA.
Faltou publicar no Diário Oficial, melhor dizendo, Diário do Congresso, a emenda constitucional declarando a OAB corte constitucional.]
Oficialmente, a reunião era para explicar os termos da intervenção e reiterar o funcionamento normal do Judiciário.

IstoÉ - Estadão
 

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Polícia faz busca na casa do filho de Lula e não encontra drogas

[a única droga encontrada foi o próprio filho do lula - que, tentou quando o pai deixou a presidência se apropriar, na marra, de um passaporte diplomático.]

Operação, realizada no município de Paulínia, região de Campinas, teve base em denúncia anônima contra Marcos Lula, adotivo do ex-presidente

A Polícia Civil em Paulínia realizou, nesta terça-feira, 10, uma operação de busca e apreensão na casa do filho adotivo do ex-presidente Lula, Marcos Cláudio, após denúncia sobre uso de drogas no local. Nada foi encontrado.

Marcos Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi diretor do Departamento de Turismo e Eventos da prefeitura de São Bernardo do Campo, com salário de R$ 5,7 mil. Ele foi nomeado pelo ex-prefeito Luiz Marinho (PT).

Marcos já tentou se eleger vereador na cidade pelo PT, em 2008, mas teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ele é filho do primeiro casamento da primeira-dama Marisa Letícia, e depois foi adotado por Lula.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN MARTINS, DA FAMÍLIA LULA
“A busca e apreensão, feita a partir de denúncia anônima e sem base, não encontrou no local o porte de qualquer bem ou substância ilícita, o que é suficiente para revelar o caráter abusivo da medida.”
Cristiano Zanin Martins


Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 14 de julho de 2015

PF faz busca em endereços de políticos investigados na Operação Lava Jato - Após bate-boca, agentes da PF deixam apartamento de Collor com malote



A ação, batizada de Politéia, ocorre nas residências, endereços funcionais, escritórios de advocacia, órgãos públicos e sedes de empresas
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (14) uma operação que tem como alvos políticos investigados na Operação Lava Jato. Entre os alvos de mandados de busca e apreensão estão os senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL), o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE).

A ação, batizada de Politéia, visa ao cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em seis processos que estão em curso na corte, relacionados ao esquema de corrupção na Petrobrás. A PF busca cumprir 12 mandados no DF, oito em Pernambuco, 11 na Bahia, sete em Alagoas, cinco em Santa Catarina, cinco no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo.

As medidas decorrem de representações da PF e do Ministério Público Federal nas investigações da Lava Jato que tramitam no Supremo. "O objetivo é evitar que provas sejam destruídas pelos investigados", informa a PF. Também foi autorizada, pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello, e Ricardo Lewandowski, apreensão de bens que podem ter sido adquiridos com recursos provenientes do esquema de corrupção. 

As buscas ocorrem nas residências dos investigados, em seus endereços funcionais, escritórios de advocacia, órgãos públicos e sedes de empresas, como a sede do canal de TV controlado por Collor, em Alagoas. Em Pernambuco, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (14). No Estado, foram alvo das buscas endereços ligados a dois políticos pernambucanos: o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e o líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte. O nome de Ciro, que preside o PP, e do senador e ex-presidente Collor foram citados pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato, como beneficiários do esquema de desvios da Petrobrás. Junto ao material apreendido com o doleiro, por exemplo, foram encontrados oito comprovantes de depósitos a Collor.

Já Fernando Bezerra foi citado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. De acordo com o diretor, Bezerra teria pedido em 2010 R$ 20 milhões para a campanha à reeleição do então governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em 2014. Na época, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento da administração de Campos.

No Supremo Tribunal Federal (STF), 48 são políticos, entre senadores, deputados e ex-parlamentares, são alvos de inquéritos que apuram suposto envolvimento de parlamentares e autoridades na Lava Jato.  Politéia, em grego, faz referência ao livro "A República", de Platão, que descreve uma "cidade perfeita", na qual a ética prevalece sobre a corrupção.

Após bate-boca, agentes da PF deixam apartamento de Collor com malote
Alberto Cascaes diz que agentes arrombaram a porta da residência funcional do senador e se recusaram a apresentar o mandado de busca; ação Politéia faz parte da nova fase da Lava Jato

Seis agentes da Polícia Federal deixaram o apartamento funcional ocupado pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) por volta das 9h40 desta terça-feira levando um malote. Os agentes saíram depois de cumprirem um mandado de busca e apreensão no imóvel.

De acordo com o advogado-geral do Senado, Alberto Cascaes, a PF levou um chaveiro para abrir as portas. "Trouxeram o chaveiro, arrombaram a porta, pegaram o que queriam e foram embora sem dar satisfação", disse o advogado que representa a Casa Legislativa.

A ação no imóvel foi marcada por um bate-boca entre agentes da PF e integrantes da polícia legislativa. De acordo com Cascaes, a PF se recusou a apresentar o mandado de busca à polícia legislativa e não deixou ninguém entrar no apartamento. Para o advogado do Senado, a PF cometeu um erro pois tradicionalmente ações de busca em casas de parlamentares acontecem com participação da polícia legislativa.

A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira 53 mandados de busca e apreensão envolvendo pelo menos três senadores, um deputado federal, além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). Também foram alvo das ações os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), além de Collor. O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), líder do PP na Câmara, também foi alvo das ações.

Fonte: AE