Se porventura os
brasileiros fizessem uma retrospectiva do seu passado político em
relação às suas escolhas para presidente da república, governador,senador, deputado
federai e estadual, prefeito e vereador, evidentemente não se poderia ver com algum entusiasmo os resultados das
eleições que se avizinham para outubro
de 2022,nem importando quem seja o vencedor. O passado “não deixa”. Não dá essa
“esperança”.
Com efeito, para que não se vá muito longe, as eleições e
posses de Juscelino Kubitschek,que
governou de 31.01.1956 a 31.01.1961; de Jânio Quadros/João Goulart, de31.01.1961
a 01.04.1964 ; de Fernando Collor de Mello/Itamar Franco, de 15.03.1990 a
01.01.1995 ; de Fernando Henrique Cardoso,de 01.01. 1995 a 01.01.2003 (reeleito); de Lula da Silva,de
2003 a 2010 (reeleito); de Dilma Rousseff/José Temer,de 2010 a 2018 ; e de Jair
Bolsonaro,com mandato em pleno andamento, desde
janeiro de 2019, indicam com absoluta segurança que a democracia em prática no
Brasil, até esse momento, NÃO DEU CERTO. Por isso o que se praticou todo esse
tempo foi na verdade “oclocracia”,que é o oposto da democracia,com vícios
apresentados tanto pelos eleitores,quanto pelos seus candidatos,não condizentes
com uma verdadeira democracia.
Juscelino construiu Brasília irresponsavelmente, levando
pedras, tijolos,ferro e cimento de avião,desperdício pago pelo povo até hoje ;
em Jânio Quadros, que sucedeu Juscelino, deu
uma “bobeira” tal que ele acabou renunciando e dando lugar ao “vice”,
Jango Goulart, que “entupiu” o seu governo de comunistas
Apeado do poder ,o Presidente Jango Goulart, pelo movimento cívico-militar
de 31 de março de 1964,instalou-se a partir daí no pais o Regime Militar ,que
durou até 1985.,seguindo-se a eleição indireta de Tancredo Neves, que morreu
antes de tomar posse, dando lugar ao seu “vice”, José Sarney,que governou de
21.04.1985 até 15 de março de 1990,”dizem” que numa “manobra” do então seu
Ministro da Guerra, Gal.Leônidas Pires
Gonçalves,contestada por muitos.
Após ampla mobilização política com as “DIRETAS JÁ”,acabou eleito Fernando Collor de Mello,que governou
de 15.03.1990 até 29.12.1992,sendo substituído,em virtude do seu impeachment
,pelo “vice” Itamar Franco,que governou de 29.12.1992 até 01.01.l995.
E nos Estados e Municípios geralmente a realidade política
não foi muito diferente. A “tragédia” federal repetiu-se nas duas outras
esferas federativas. Verdadeiras quadrilhas de delinquentes assaltaram inúmeras
câmaras de vereadores em todo o país,”raspando” o erário ,tanto quanto muitos dos seus colegas “colegas” das esferas estaduais e federal.
Esse cruel veredicto da democracia brasileira causa
vergonha à minoria de patriotas conscientes e de boa índole política, que não enxergam
melhores opções nas eleições que não
seja uma nominata que não tem nada
melhor que“lixo”,apresentada pelo partidos políticos,primeiros responsáveis por
esse estado de coisas,pelo caós político que se instala no país sempre que tem
eleições diretas ou indiretas.
De 1964 a 1985 o Brasil
foi governado por gente absolutamente alheia aos partidos
políticos, constituindo-se,”coincidentemente”(?), no período em que o Brasil
teve os melhores governos. E isso aconteceu por um só motivo: os partidos
políticos deixaram de ser os protagonistas da política brasileira, tendo
sido substituídos pela “disciplina e honradez” tradicionalmente cultivadas no
dia-a-dia da caserna.
Somando-se as obras de infraestutura pública e benefícios
sociais conquistados pelos brasileiros durante o chamado ”Regime Militar”,sem
dúvida essas obras superam em muito o
que foi feito antes e depois de 1985, até hoje. Desde então, por exemplo,as obras de infraestrutura de
usinas hidrelétricas praticamente “congelaram”. As cinco maiores usinas em
operação no Brasil são daquela época, de 1964 a 1985. Não haviam partidos
políticos para “atrapalhar”e embaraçar as obras públicas.
Mas infelizmente não se enxerga quaisquer perspectivas de
efetivas mudanças depois das eleições de outubro de 2022. A tendência é continuar
acontecendo “o mais do mesmo”,nem
importando quais os eleitos. Mas pressupondo-se que “o povo tem o governo que merece”,nas
palavras do filósofo francês Joseph-Marie De Maistre,conjugado com dizeres do
pensador brasileiro Nelson Rodrigues,de
que “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos
idiotas,que são a maioria da humanidade”,e que “os idiotas vão tomar conta do
mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”,há que se estar
muito atento para os resultados eleitorais de outubro de 2022,dando-se todo o empenho
para desmanchar ou no mínimo amenizar as trágicas consequências dessas novas
eleições que batem à portas dos
brasileiros.
Mas as “cartas” estão dadas para as eleições de outubro de
2022. A “fatalidade” está a caminho. Mas não podemos nos abster de votar. Se
deixarmos de votar, esses “pontos” irão somar à pior escória dos candidatos. E
temos um só candidato concorrendo contra todos os outros que se uniram para “bater” nele!!!
Nessa eleição de outubro de 2022,portanto,o “jeito” [o melhor para o Brasil] será optar nas urnas pela reeleição do atual Presidente Jair
Bolsonaro, onde residirá a única chance
de haver uma reviravolta para no mínimo melhorar um pouco a politica. Os
“outros” governaram até hoje e só fracassaram ,alguns “rapinando” o erário em 10 trilhões de reais.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo