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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Com Mourão em Angola, Lira pode assumir se Bolsonaro tiver que se afastar

Internado, o presidente foi transferido nesta quarta-feira para São Paulo com obstrução intestinal e pode passar por uma cirurgia de emergência

Enquanto o avião que levou o presidente Jair Bolsonaro decolava de Brasília para São Paulo no fim da tarde desta quarta-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão viajava para Angola, onde ficará até o sábado.

O presidente, como se sabe, depende do resultado de exames para saber se terá que ser submetido a uma cirurgia de emergência, depois de ser diagnosticado com uma obstrução intestinal. Ele foi internado na madrugada de quarta com dores abdominais.

Com o vice fora do Brasil, se Bolsonaro tiver se licenciar do cargo por motivos de saúde — como ocorreu durante uma operação em 2019 —. o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, teria que assumir a Presidência da República temporariamente, até o retorno de Mourão ou o restabelecimento do chefe do Executivo. [o presidente Bolsonaro apresenta uma evolução satisfatória com o tratamento clínico. É sabido que na medicina nada é definitivo, mas o prognóstico é que o tratamento clínico - sem cirurgia - sendo exitoso não há necessidade de que Mourão, o primeiro na linha sucessória, antecipe seu retorno ao Brasil. Em situação de emergência, Lira poderá assumir até o retorno do vice-presidente. Com as bençãos de DEUS o presidente vai se recuperar só com o tratamento medicamentos e outros meios menos invasivo.]

Esta seria a primeira vez de Lira, o segundo na linha sucessória, no posto.

Radar - Blog VEJA

 

domingo, 6 de dezembro de 2020

Vídeo de PM com filho emociona web; cabo morreu após ser baleado em assalto a loja de Mesquita

O Globo

'Um jovem que desde 2013 estava na polícia e muito orgulhava seus colegas de farda e familiares', afirmou o governador em exercício, Cláudio Castro 

[o Brasil precisa levar a sério a necessidade do combate aos bandidos ser para neutralizá-los e acabar com o entendimento criminoso de se houve um confronto, morreu um bandido, os policiais já começam a ser investigados, tratados - até presos -  como se fossem os culpados.
 
O certo, o necessário é que o bandido entenda que foi abordado, se reagir, morre. Para isso é necessário que se aprove o 'excludente de ilicitude' de forma a estabelecer no Brasil o óbvio em qualquer país sério e deixar claro que policial é policial, suspeito é suspeito e se ao ser abordado faz movimento suspeito, tem que ser tratado como bandido. 
 
Suspeito que tenta se furtar a ação policial tem que ser neutralizado. Os defensores dos 'manos', a turma dos direitos humanos, vão dizer que a polícia não pode matar, o que é certo, desde que haja segurança para o policial que está trabalhando em prol da sociedade e é simples resolver isto: entre morrer um suspeito que ao ser abordado se torna mais suspeito, ainda que inocente, ou morrer um policial inocente e que está agindo no estrito cumprimento do DEVER LEGAL que morra, se inevitável,  o suspeito.
Precisamos acabar com essa conduta de 'houve confronto, morreu bandido, as investigações, e versões na mídia, já tratam o policial como se fosse ele o culpado'. Para as investigações e noticiários partirem considerando o policial inocente é necessário que ele esteja morto - especialmente se for policial militar. 
O policial tem o DIREITO, até mesmo o DEVER, de chegar em casa vivo.] 
O policial militar Derinaldo Cardoso dos Santos, de 34 anos, morreu na última sexta-feira, dia 4, após ser baleado na cabeça enquanto atuava contra assaltantes numa loja em Mesquita, na Baixada Fluminense. A morte do PM gerou comoção nas redes sociais, com diversas postagens de luto em sua homenagem. Entre elas, circulam imagens do PM junto ao filho. No vídeo, Derinaldo abre a porta de casa e é recebido com um abraço do pequeno.

O cabo chegou a ser socorrido ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) após o assalto. Segundo a assessoria de imprensa da unidade, ele deu entrada em estado gravíssimo, passou por uma cirurgia de emergência e foi levado ao CTI, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil investiga o crime, registrado por câmeras de segurança do estabelecimento, que conseguiram captar o momento em que um ladrão dispara contra o PM.


 Circulam fotos nas redes de um suspeito pelo crime preso neste domingo, dia 6. Em nota, a Polícia Militar informou que os "dois criminosos envolvidos na morte do Cabo Derinalto Cardoso" foram presos na tarde deste domingo em ação de equipes Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar (SSI), do 14ºBPM (Bangu) e do 2º Comando de Policiamento de Área, apoiadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). "A partir de dados de inteligência, os policiais localizaram e prenderam os dois criminosos em um imóvel na Vila Kennedy, na Zona Oeste da cidade do Rio. Os dois foram conduzidos para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense", afirma o comunicado.

"Na sexta-feira, a Polícia Militar prendeu um criminoso nas proximidades do estabelecimento na cidade de Mesquita e, após denúncias, um revólver calibre 38 com numeração suprimida e cinco munições usado na ação criminosa foi apreendido em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio".

O governador em exercício, Cláudio Castro, se pronunciou sobre a morte do policial militar em uma postagem numa série sobre segurança pública no Twitter neste domingo, dia 6. Castro começou a sequência abordando as mortes por tiro de duas crianças, que são primas, em Duque de Caxias, e ainda outra morte de policial ocorrida em Nova Iguaçu. "A dor das famílias que perderam seus entes queridos é irreparável. Duas crianças na porta de casa e um policial exercendo sua missão. Desde as primeiras horas, a Polícia Civil realiza as investigações, e nós daremos uma resposta à sociedade. Minha solidariedade e orações", escreveu.

"Seguimos também com a investigação do assassinato do cabo Derinaldo Cardoso, em Mesquita. Um jovem que desde 2013 estava na polícia e muito orgulhava seus colegas de farda e familiares. Estamos de luto por essas perdas, mas determinados a elucidar ambos os casos.

E concluiu: "Sou defensor de uma política de segurança que atue com inteligência e focada em preservar vidas. A Subsecretaria de Vitimados dará todo o apoio às famílias. Vamos combater de frente a criminalidade em nosso estado. Não há lugar onde a polícia não possa entrar!".

Em O Globo - Matéria Completa