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segunda-feira, 25 de março de 2019

Trump diz que Colinas de Golan pertencem a Israel. NÃO PERTENCEM


Ao lado do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta segunda-feira, 25 as Colinas do Golan como território israelense, na contramão da política externa americana para a questão nas últimas décadas.

[atualizando: antes mesmo do reconhecimento efetuado por Trump, Israel já estava bombardeando com dezenas de foguetes a Faixa de Gaza em resposta a um alegado  ataque com UM foguete feito contra território ocupado por aquele País;
como consequência do ataque israelense dezenas de civis palestinos, desarmados, serão atingidos, com mortes e feridos.]
O anúncio foi feito em meio a um ataque  com foguetes contra Israel atribuído ao Hamasque obrigou Netanyahu a encurtar a visita aos EUA e às vésperas das eleições gerais em Israel. O movimento islâmico nega a autoria do lançamento.
As Colinas do Golan pertencem à Síria e foram ocupadas pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias, em 1967, juntamente com a Península do Sinai, que seria devolvida ao Egito, nos anos 70, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, a última desocupada em 2005. O Golan foi formalmente anexado a Israel em 1981. No entanto, a ONU diz que Israel deve se retirar dos territórios.  

"Isso estava sendo preparado há muito tempo", afirmou Trump, ao lado de Netanyahu na Casa Branca."Isso deveria ter acontecido há décadas."
"Sua proclamação vem no momento em que Golã é mais importante do que nunca para nossa segurança", respondeu o premiê israelense.
Síria e Rússia reagiram. Enquanto Damasco acusou os Estados Unidos de atacarem sua soberania, Moscou disse temer "uma nova onda de tensões" no Oriente Médio.

Histórico do status das Colinas do Golan
Historicamente, o governo americano e as Nações Unidas dizem que o território israelense e as fronteiras de um futuro Estado palestino devem ser definidas por meio de negociações. Após os Acordos de Oslo, de 1992, que instituíram a Autoridade Palestina sobre áreas da Cisjordânia, no entanto, o processo não avançou.

No governo do presidente Barack Obama, as negociações fracassaram de vez, após anos de idas e vindas. Com um discurso agressivo, Trump pretende reiniciar as negociações e encarregou seu genro, Jared Kushner, de iniciar o processo, até agora sem avanços práticos.  Desde a anexação do Golan, aumentou a instalação de colonos israelenses no território, o que tem provocado o protesto da Síria, de líderes palestinos e de países árabes em fóruns internacionais.
“O que o amanhã trará? Instabilidade e mais derramamento de sangue”, disse na semana passada o secretário-geral da Organização para Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, veterano negociador de um acordo de paz com os israelenses.


 AP - Associated Press


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Invasão de israelenses antecede apropriação ilegítima pelo estado hebreu de terras palestinas



 Dezenas de israelenses se instalam sem permissão em prédios na Cisjordânia - Colonos alegam ter comprado imóveis semanas antes. Medida provocou confrontos com palestinos
Dezenas de colonos israelenses entraram em dois prédios vazios na cidade de Hebron nesta quinta-feira, alegando que compraram os imóveis na Cidade Antiga, perto do Túmulo dos Patriarcas. A iniciativa, que pegou de surpresa as autoridades, provocou confrontos com palestinos. A medida pode aumentar ainda mais a tensão na região, no mesmo dia em que Israel confirmou que planeja se apropriar de uma grande faixa de terra fértil na Cisjordânia ocupada. 

Logo após chegarem ao local, os israelenses sem a permissão necessária para residir na área hastearam uma bandeira do país no topo do prédio, informou uma TV palestina. A polícia ainda tentou intervir, mas quando foi chamada, os colonos já estavam instalados e haviam levado roupas e itens domésticos para os apartamentos. O grupo argumenta que comprou as residências de palestinos semanas antes. 

Ao ver a cena, palestinos moradores de Hebron entraram em confronto com os israelenses. Agora, o ministro de Defesa Moshe Ya'alon vai decidir se os colonos poderão permanecer. Também nesta quinta-feira Israel confirmou que planeja se apropriar de uma grande faixa de terra fértil na Cisjordânia ocupada, uma área próxima à Jordânia, numa medida que deve agravar as tensões com seus aliados ocidentais e já condenada pela comunidade internacional. Na prática, parte da terra já está sendo explorada por agricultores israelenses, segundo a imprensa local. 

Segundo um órgão do Ministério da Defesa israelense, a decisão política de tomar o território já foi tomada e o processo está no último estágio. “Em conformidade com uma decisão tomada no (...) âmbito político, estamos na fase final para que essas terras sejam declaradas do Estado”, afirmou o COGAT, um órgão do Ministério da Defesa encarregado de coordenar as atividades israelenses nos territórios palestinos ocupados.

A apropriação, noticiada pela primeira vez pela Rádio do Exército de Israel, cobre 154 hectares de terra no vale do Jordão, perto de Jericó, uma área na qual Israel já possui muitas fazendas de assentamentos montados em território que o palestinos buscam incorporar a um Estado próprio. 

Fonte: O Globo