Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador condenações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador condenações. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 26 de setembro de 2023

General Heleno se irrita com relatora da CPMI do 8 de Janeiro: ‘É para ficar p...’; veja vídeo - O Estado de S. Paulo

Weslley Galzo

‘Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça’, diz militar após ser questionado por Eliziane Gama sobre se ele acreditava em fraude nas eleições de 2022

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, se irritou com questionamentos da relatora Eliziane Gama durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta terça-feira, 26.

A senadora havia questionado se ele considerava que houve fraude no resultado das eleições de 2022. Heleno respondeu: “Já tem o resultado das eleições, já tem novo presidente da República, não posso dizer que foi fraudado”, afirmou.

Eliziane, então, disse que o general havia mudado de ideia. Na sequência, o militar deu início aos xingamentos. “Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. P..., é para ficar p..., né. P... que pariu”, disse. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu e cobrou respeito à relatora. “É muito desrespeito”, disse.

Em seu depoimento, Heleno ainda classificou como “fantasia” a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, que relatou à Polícia Federal detalhes de uma reunião do então presidente Jair Bolsonaro com a cúpula das Forças Armadas para discutir a possibilidade de um golpe de Estado com o objetivo de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante o depoimento, o general ainda repetiu uma frase dita por ele no final do ano passado que insinuava um golpe contra o novo governo: “Continuo achando que bandido não sobe a rampa”, numa alusão ao presidente Lula, que chegou a ser preso pela Operação Lava Jato e depois teve suas condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Weslley Galzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 

 

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

À espera de novas condenações, Lula trava o PT

Formou-se no PT um grupo que enxerga no resultado das urnas uma nova chance para aprender com os erros que fizeram do antipetismo a maior força política da temporada eleitoral de 2018. Esse núcleo defende a saída de Gleisi Hoffmann da presidência do partido e a desobstrução do debate sobre uma autocrítica genuína. Informado, Lula travou o movimento.

Preso em Curitiba desde 7 de abril, Lula executou três lances. Num, sinalizou que continua prestigiando Gleisi. Noutro, cortou as asas de Fernando Haddad, que alguns companheiros enxergavam como um líder emergente. Num terceiro lance, Lula empurrou para depois do Carnaval de 2019 qualquer debate sobre o futuro da legenda e o formato da oposição a ser feita ao governo de Jair Bolsonaro. Com sua trava, Lula represou articulações que estavam em estágio embrionário. Mas o nível da inquietação interna no PT continua subindo. Sobe num ritmo calculado —nem tão rápido que parece contestação à liderança de Lula nem tão devagar que ignore as evidências de que o grande líder está fadado a amargar pelo menos mais duas novas condenações na Lava Jato, dessa vez sem Sergio Moro, o ''demônio'' para o qual Lula tentava transferir suas culpas.

O pedaço inquieto do petismo projetava a costura de alianças políticas em novas bases, agora sem a pretensão de que o PT voltasse a impor aos parceiros sua liderança hegemônica. O grupo passou a recear que, ao trancar o debate, Lula condene o PT ao isolamento. Na semana passada três aliados —PCdoB, PSB e PDT— começaram a colocar em pé um bloco de oposição na Câmara. Sem o PT.

Nesta quarta-feira, enquanto Haddad visitava Lula na cadeia de Curitiba, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) discutiam em Brasília a formação de uma frente de centro-esquerda para fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro. De novo, sem o PT.
Na 13ª Vara Federal de Curitiba, a juíza substituta de Sergio Moro, Gabriela Hardt, interrogou, também nesta quarta-feira, três delatores da Odebrecht na ação sobre o sítio utilizado pela família Lula da Silva em Atibaia. Marcelo Odebrecht e seu pai, Emílio, reafirmaram que a obra de reforma da propriedade foi feita como retribuição por favores prestados ao Grupo Odebrecht durante os governos de Lula.

Ex-diretor da Odebrecht, Alexandrino Alencar também repetiu o que dissera em sua delação. Segundo ele, as obras no sítio foram bancadas pela empreiteira a pedido da então primeira-dama Marisa Letícia. Alega-se que ela queria presentear o marido quando ele deixasse a Presidência. Alexandrino contou ter levado o pedido de Marisa a Emílio Odebrecht, que ordenou a execução das obras.  É contra esse pano de fundo que Lula leva o pé à porta para bloquear a movimentação do grupo que defende um debate franco sobre as perversões cometidas pelo PT. Pela enésima vez, o petismo se dá conta de que Lula pensa primeiro nele, não no partido que fundou.

Blog do Josias de Souza

LEIA TAMBÉM: Na política, time de Bolsonaro tropeça na língua

 
 

terça-feira, 24 de abril de 2018

Questão de honra, para ministro Gilmar Mendes, reduzir pena de Lula e com isso colocá-lo em prisão domiciliar - por sorte dos BRASILEIROS DE BEM haverá outras condenações



Tribunais superiores podem reduzir pena de Lula, diz Gilmar

Segundo ministro, crime de lavagem de dinheiro pode ser desconsiderado



No mesmo dia em que a defesa do ex-presidente Lula recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a condenação no caso do tríplex do Guarujá, o ministro Gilmar Mendes afirmou que o petista pode ter sua pena reduzida quando for julgado nos tribunais superiores. Para ele, Lula poderia ser beneficiado por um entendimento que tem aparecido na Corte e que considera os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro como um só. [ministro Gilmar Mendes, libertador-geral da República, solta mais um balão de ensaio:
- primeiro foi o da prisão só após a última instância - até agora não colou, até mesmo o ministro Marco Aurélio desistiu de levar as ADCs 'à mesa'  para não desmoralizar o Supremo;
- agora Gilmar vem com a ideia de reduzir penas de Lula, mudando a tipificação penal.]

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos dois crimes no processo que investiga a propriedade de um apartamento, que teria sido um presente da OAS. Conforme as sentenças do juiz Sergio Moro e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Lula cometeu o crime de corrupção passiva por ter recebidos vantagens indevidas da empreiteira e o crime de lavagem de dinheiro por ter ocultado esses supostos benefícios na forma de um imóvel.

Segundo Gilmar, um precedente da 2ª Turma do STF já considerou que, em alguns casos, a lavagem de dinheiro é parte do crime de corrupção. [curioso é que agora o entendimento de uma turma, formada por cinco ministros, prevalece sobre o entendimento de uma maioria no Plenário do STF de 6 a 5.]  Uma coisa é receber dinheiro e fazer uma série de medidas para escondê-lo. E outra é, neste caso, em que aparentemente já se recebeu o benefício (lavado) — disse o ministro do STF, que concedeu entrevista em evento promovido pela revista "Veja" sobre o impacto das fake news nas eleições.

Caso o STJ ou o STF entendam dessa forma, a pena de Lula poderia ser reduzida. Isso poderia causar outros efeitos, como a mudança do regime em que Lula cumpra sua pena, pois o total da condenação é utilizado para calcular a progressão de regime. Atualmente, o ex-presidente está em regime fechado.

PRISÃO PRECIPITADA
Integrante da 2ª Turma do STF, que julgará um pedido de liberdade de Lula no plenário virtual, Gilmar Mendes não quis antecipar qual será sua posição no julgamento. No entanto, questionado sobre o momento da prisão, o ministro indicou que, a seu ver, houve pressa na expedição do mandado que levou o petista à cadeia.  — Eu acho que talvez não deveria se ter a precipitação da prisão antes de exauridos as decisões do TRF — disse.

Para Gilmar, no caso específico da questão proposta pela defesa de Lula, contudo, a análise já estaria prejudicada, uma vez que o TRF-4 já julgou os embargos dos embargos.  Segundo ele, contudo, outros pedidos da defesa podem levar a uma decisão favorável do STF, incluindo a concessão de liberdade para o petista.  — Uma decisão (da 2ª Turma), pode (soltar Lula). Nós podemos analisar isso num habeas corpus próprio, que podem seguir até esse tema da lavagem, podemos rediscutir o tema da segunda instância na questão colocada pelo PCdoB — disse.
[começa a surgir  no horizonte a ameaça da IMPUNIDADE GERAL - por sorte, o POVO, o que inclui o Exército Brasileiro, repudia a impunidade.
Outro ponto a contrariar Mendes é que a Lei da Ficha Limpa torna inelegível o condenado por colegiado e não os artigos do Código Penal que o condenado violou.
E Lula foi condenado por um colegiado - não importa se por ter roubado uma galinha ou o Fort Knox.]

O Globo