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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

O horrendo charme dos serial killers - Revista Oeste

Dagomir Marquezi

Eles são seres humanos repulsivos. E nós somos fascinados por eles

O atual sucesso da Netflix é um homem sinistro que atraía jovens homossexuais para sua casa com promessa de pagar US$ 50 por uma noite de sexo e fotos. Oferecia a eles uma cerveja, que misturava com uma pílula para dormir. Assim que os rapazes apagavam, Jeffrey os matava, geralmente por asfixia. 
Foto: Vladimir Mulder/Shutterstock
Foto: Vladimir Mulder/Shutterstock

E aí é que começava sua festa. Dahmer se excitava tocando o corpo inerte da vítima. Às vezes praticava sexo oral no cadáver. Geralmente colocava o corpo em posições que o excitavam, e se masturbava vendo seu “brinquedo”. Depois levava o cadáver para sua banheira, e passava a separar os órgãos, os músculos e os ossos. Em pelo menos uma das ocasiões ele cortou a cabeça de sua vítima e, enquanto desmembrava seu corpo, conversava e beijava seu crânio sem vida.

Dependendo do caso, Jeffrey Dahmer enterrava secretamente os corpos picotados de seus “namorados” no quintal da casa de sua avó. Acumulava pedaços dos corpos em tonéis cheios de ácido, o que provocava um cheiro insuportável na vizinhança. Em alguns casos preservava alguns de seus órgãos na geladeira. Eventualmente ele separava um músculo ou um coração, temperava a carne e preparava um jantar especial para suas noites de solidão.

Imagem do documentário da Netflix Conversando com um Serial Killer 
| Foto: Divulgação/Netflix

Ele costumava cozinhar as cabeças até que só restasse o osso. Jeffrey planejava montar um altar de crânios de suas vítimas para que ele se sentisse inspirado para meditar sentado numa cadeira de couro negro.

Não teve tempo para construir seu altar. Foi preso no dia 22 de julho de 1991 no apartamento 213 do condomínio onde morava, na cidade de Milwaukee, no Estado de Wisconsin, EUA. A avaliação psicológica o diagnosticou com transtorno de personalidade limítrofe, transtorno de personalidade esquizotípica e transtorno psicótico. Mesmo assim foi considerado são o suficiente para ser condenado a uma pena que somava 941 anos de prisão pela morte de 17 vítimas. Morreu aos 34 anos de idade, em 1994, espancado por outro preso.

Charles Manson: o superstar dos serial killers
Dahmer ganhou sua cota de admiradores. Mas a grande estrela entre os assassinos seriais continua sendo Charles Manson. Ele é tão original quem nem matava suas vítimas. Mandava seu bando de hippies degenerados fazer o serviço sujo em seu nome.

Manson nasceu em 1934 em Cincinnatti, estado de Ohio, EUA. Nunca conheceu o pai e a mãe era uma mulher que pulava de homem em homem. O menino Charlie passou um tempo com um casal de tios fanáticos religiosos, que encheram sua cabeça de imagens apocalípticas da Bíblia. Essa mistura de promiscuidade com fanatismo forjou sua personalidade.

Manson passou a juventude sendo preso por pequenos crimes. Na cadeia aprendeu a tocar violão e decidiu que seria “maior que os Beatles”. Em 1967 acabou sua pena, e ele foi para San Francisco, onde encontrou a onda hippie no berço. O bandidinho se transformou em guru e, com seu violão, formou um séquito de garotas fugitivas do “sistema”. E assim nasceu a “Família”, que vagou pela Califórnia e se estabeleceu num rancho decadente na vizinhança de Los Angeles.

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Nosso lado sombrio
Sujeitos como Jeffrey Dahmer e Charles Manson teoricamente deveriam ser desprezados e esquecidos. Mas se tornam celebridades cujas histórias são repetidas muitas e muitas vezes para novas gerações. O que nos leva a duas dúvidas fundamentais. A primeira: o que leva alguém a cometer esses atos?

Serial killers como Dahmer e Manson carregam pela vida uma mala de disfunções psiquiátricas. São, de uma maneira geral, psicopatas. Não sentem compaixão ou empatia por outros seres. Muitos foram abusados na infância. São obviamente sádicos e muitas vezes ensaiam seus futuros crimes com a tortura e morte de animais. 

Geralmente são pessoas medíocres, que não se destacam em nada e possuem QI baixo. Envolvem-se em pequenos crimes e sentem a necessidade de serem punidos. Outra necessidade é de controle absoluto, o que os leva a prender, amarrar e matar suas vítimas. 

Temos uma segunda questão, bem mais complicada. Alguns serial killers possuem verdadeiros fã-clubes. Recebem farta correspondência na prisão e até pedidos de casamento. O que nos fascina nessa gente e nos leva a assistir a sórdida história de cada um dele? 

Lista de monstros

Prepare seu estômago que aqui vai uma pequena amostra dos mais notórios serial killers do mundo:

Jack, o Estripador — Matou cinco prostitutas na região de Whitechapel, Londres, em 1888. Os corpos foram mutilados, o que fez a polícia desconfiar que o assassino era um cirurgião ou um açougueiro. Mas ele nunca foi identificado.

Livro Jack, o Estripador | Foto: Divulgação

Harold Shipman — Conhecido como “Doutor Morte”, atuava também em Londres como médico. Ele matou pelo menos 218 de seus pacientes. Mas o total pode chegar a 250.

John Wayne Gacy — Chegou a entrar na política pelo Partido Democrata e tirou uma foto com a ex-primeira-dama Rosalynn Carter. Mas ficou mais conhecido como o palhaço Pogo. Ele capturou, torturou e matou 33 jovens, e enterrou a maioria deles no quintal de sua casa, próxima a Chicago. Foi executado em 1994.

Assassino John Wayne Gacy | Foto: Reprodução
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Marc Doutroux — O belga nascido em 1956 não só matava e estuprava meninas em série como vendia crianças como escravas para outros países. Suas vítimas incluíam meninas de 8 anos de idade. Em 1997, 250 mil pessoas ocuparam as ruas de Bruxelas para protestar contra a leniência da polícia belga em manter Doutroux preso.

Peter Kürten — Também conhecido como o Vampiro de Düsseldorf, o alemão começou a matar antes dos 10 anos de idade. O auge de sua atividade aconteceu em 1929, quando Kürten deixou um rastro de assassinatos com requinte de crueldade. Sua atuação gerou dois clássicos: o livro O Sádico, escrito pelo célebre psicólogo Karl Berg; e o filme M, o Vampiro de Düsseldorf, filmado por Fritz Lang, em 1931, e estrelado por Peter Lorre.

Aileen Wuornos — São raros os casos de serial killers mulheres. Wuornos atuava como prostituta de rua e estradas da Flórida e matou sete dos seus clientes. Ela alegou que todos tentaram estuprá-la e que agiu em defesa própria. Wuornos era abusada pelo avô e desde os 11 anos oferecia sexo em troca de cigarros, drogas e comida. Foi executada com injeção letal, em outubro de 2002.

A assassina em série Aileen Wuornos | Foto: Reprodução
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A contribuição do Brasil

Pedrinho Matador — O mineiro Pedro Rodrigues Filho, nascido em 1954, é considerado o maior serial killer brasileiro de todos os tempos. Pegou 400 anos de cadeia por ter matado 71 pessoas, mas ele se vangloria de ter assassinado mais de cem. Começou sua carreira aos 14 anos, matando o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais. Fugiu para Mogi das Cruzes, em São Paulo, onde virou chefe de tráfico. Só na prisão matou 48 pessoas. A frase “Mato por prazer” está tatuada no seu braço. Assassinou o próprio pai com 22 facadas, já que ele tinha matado sua mãe com 21. Está solto desde 2018 e criou um canal no YouTube. Seu novo apelido: “Pedrinho Ex-Matador”.

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Maníaco do Parque — Francisco de Assis Pereira usava sua lábia para atacar mulheres jovens. Fingia que trabalhava numa revista e que estava procurando novos talentos. Convidava as moças para tirar fotos na natureza, no caso o Parque do Estado, na cidade de São Paulo. Matou 11 mulheres, recebeu 208 anos de cadeia. Mas deve ser libertado em 2028. Na prisão conta com um forte fã-clube e se casou com uma de suas admiradoras.


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Serial killers como estrelas


Leia também “O poder da narrativa”

Revista Oeste - MATÉRIA COMPLETA

 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Casa de pintor serial killer tinha 'cemitério' com 7 corpos



Investigadores e peritos ainda fazem buscas no local, auxiliados por uma equipe do Corpo de Bombeiros com dois cães treinados
A casa do pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, um ex-presidiário suspeito de ter assassinado uma série de pessoas na Favela Alba, na Zona Sul de São Paulo, era uma espécie de cemitério clandestino. Desde que ele foi preso, na sexta-feira, por ter confessado a morte de um vizinho, sete cadáveres já foram encontrados escondidos no casebre, de acordo com a Polícia Civil.

Os investigadores e peritos fazem buscas no local, auxiliados por uma equipe do Corpo de Bombeiros, com dois cães treinados para localizar corpos e ossadas. Embora ele só tenha confessado um assassinato até agora - Oliveira presta depoimento à Polícia Civil nesta tarde -, os investigadores suspeitam que todos os cadáveres localizados sejam de pessoas mortas pelo "Monstro da Alba", como passou a ser chamado pelos vizinhos da favela.

As buscas começaram por causa da última vítima do pintor, Carlos Neto Alves de Matos Júnior, de 21 anos, enterrado em um dos cômodos da casa, onde também havia manchas de sangue, uma faca e um soco inglês. A vítima era homossexual e surdo-mudo. Depois de começar uma perícia na casa, os policiais descobriram os outros cadáveres. Será necessário encomendar exames de DNA para identificação, mas familiares que se dirigiram ao local reconheceram roupas e pertences, como aparelhos celulares dos desaparecidos.

A casa parcialmente demolida fica em um beco da favela e tinha corpos enterrados sob o piso, ossadas, crânios e pele humana nas paredes. Foram recolhidas roupas de homens, mulheres e crianças, além de objetos. A polícia pediu que a Subprefeitura do Jabaquara, na região da favela, envie um caminhão e uma retroescavadeira para retirar o entulho das escavações.

A Justiça decretou a prisão temporária do pintor por até dez dias. A polícia deve pedir a conversão em prisão preventiva, sem prazo determinado. Oliveira tinha passagens por dois homicídios e cumpriu vinte anos de prisão. Ele também se envolveu em rebeliões com mais de 170 presos em Avaré (SP).

Fonte: Revista VEJA 


sexta-feira, 17 de abril de 2015