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quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

COMUNISMO, ESSE INSEPULTO - Percival Puggina

Diferentemente do que acontece com os socialismos e com o comunismo, as liberdades econômicas não tiveram um fundador, não tiveram um Marx com sinal trocado para concebê-las. Ninguém apareceu na humanidade para excitar, na mente da plebe, legítimos anseios de realização pessoal por meios próprios. Ninguém preconizou: "Monta tua empresa, cria teu negócio, põe tua criatividade em ação, persegue teus ideais!". No Rio Grande do Sul, 188 mil pessoas assim pensaram e decidiram nos primeiros nove meses do ano passado. Tais bens da civilização foram conquistas dos indivíduos, no mundo dos fatos, na ordem da natureza, e têm sido o eficiente motor do progresso econômico e social.

Autores esquerdistas querem fazer crer que a miséria de tantos no mundo de hoje é produto ou subproduto inevitável da economia de empresa. Deve-se supor, então, que os miseráveis da África e da Ásia viviam na abundância, na mesa farta e na prodigalidade dos frutos da natureza, até que o famigerado capitalismo aparecesse para desgraçar suas vidas. O fato de que nas regiões do mundo onde se perenizam as situações descritas não exista uma economia livre, não haja empresas, nem empregos, parece passar ao largo de tais certezas ideológicas. Vale o mesmo para a inoperância, nessas regiões, do braço do Estado, que o comunismo apresenta como sempre benevolente e eficiente.

São realidades esféricas, identificáveis sob qualquer ponto de observação
1) a fome era endêmica na Europa até meados do século passado e foi a economia de mercado que criou, ali, a prosperidade; 
2) sempre que os meios de produção viraram propriedade do Estado a fome grassou mesmo entre os que plantavam; 
3) enquanto as experiências coletivistas conseguiram, como obra máxima, nivelar a todos na miséria, a China, com o capitalismo mais rude de que se tem notícia, em poucas décadas, resgatou da pobreza extrema mais de meio bilhão de seres humanos
4) não é diferente a situação no Leste da Ásia, inclusive no Vietnã reunificado e comunista, no Camboja do Khmer-Vermelho, no Laos e na Tailândia;  
5) quem viaja pelo Leste Europeu sabe quanto as coisas melhoraram por lá desde que as economias daqueles países, infelicitados pelo dogmatismo comunista, se libertaram do tacão soviético.
A história mostra, enfim, que o comunismo é imbatível quando se trata de gerar escassez, miséria e aviltamento da dignidade humana. A nossa Ibero-América, onde as prescrições políticas e econômicas do Foro de São Paulo ditam regras para muitos países, parece nada aprender das constatações acima. 
Consequentemente, as coisas andam mal e é preciso botar a culpa em qualquer um que não nos vendedores de ilusões, nas utopias que se requebram como odaliscas, nos delírios do neocomunismo, nos corruptos e nos corruptores.

Decreta-se, então, para todos os males, a responsabilidade da economia de empresa, do capitalismo e, sim, claro, dos Estados Unidos.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+

 

sábado, 18 de julho de 2020

Meu chapa, o genocida - Folha de S. Paulo

 Demétrio Magnoli

Banalizar o genocídio é uma forma de vestir a omissão com os andrajos do radicalismo retórico

Carl Jung escreveu que “contemplar o mal absoluto é uma rara e avassaladora experiência”. Genocídio é Auschwitz, o mal absoluto. Gilmar Mendes não tem o direito moral nem mesmo a pretexto de formular uma crítica urgente, justa e necessáriade mobilizar frivolamente o conceito. Genocídio é a figura histórica e jurídica que tipifica a operação deliberada, conduzida pelo Estado ou por forças em armas, de extermínio físico de uma população singular inteira. Contam-se, no século 20, além do Holocausto, três grandes eventos genocidas: o armênio, o do Camboja e o de Ruanda.

O Tribunal Penal Internacional (TPI), estabelecido para processar crimes contra a humanidade, classificou os massacres de muçulmanos bósnios no enclave de Srebrenica, em 1995, como “intenção de genocídio” e indiciou o ex-presidente sudanês Omar Bashir por crimes de genocídio cometidos na Guerra de Darfur, a partir de 2003. A invocação do crime dos crimes para fazer referência às imposturas do governo Bolsonaro diante da pandemia tem graves implicações filosóficas e práticas.


Filosoficamente, percorre-se a trilha da banalização do mal. Conrado Hübner sugere que o maior dos crimes “libertou-se das amarras do conceito jurídico-penal”, passando “a se referir a ações e omissões difusas que multiplicam a morte em grupos sociais específicos” (Folha, 7/7). Conceitos, porém, não cultivam o hábito de se “libertar” sozinhos, e o TPI continua a exigir a deliberação de extermínio para qualificar o genocídio. Daí, é forçoso concluir que a tentativa de diluir o conceito não passa de um truque de linguagem imerso nas polêmicas ideológicas circunstanciais.

No super-Estado de Oceania, de Orwell, o Partido suprimiu os registros históricos objetivos, fazendo de sua narrativa a fonte exclusiva de informação sobre o mundo exterior. Desse modo, instalou um presente perpétuo, no qual “o inimigo do momento sempre representou o mal absoluto”. A linguagem das redes sociais, que abomina a história, reproduz parcialmente o cenário orwelliano. Nessa moldura, a finalidade da palavra já não é nomear precisamente um fenômeno, mas causar escândalo, gerar comoção instantânea, marcar a ferro o alvo da hora. Nem mesmo juristas, que deviam saber mais, escapam à tentação.

O esporte tem consequências. Prevenindo-se de investigações por crimes de guerra, o governo dos EUA saltou do mero boicote para sanções diplomáticas contra o TPI. Para Trump, nada mais útil que a inundação da corte internacional por denúncias vazias de genocídio, baseadas em “ações e omissões difusas”. A transformação do tribunal em câmara de eco de controvérsias políticas nacionais significaria a desmoralização do instrumento principal de punição do mal absoluto.

Banalizar o genocídio é uma forma de vestir a omissão com os andrajos do radicalismo retórico. Na prática, troca-se a obrigação de abrir processo contra agentes de crimes definidos na lei por falsas exibições de coragem. Se o policial que assassinou George Floyd não fosse denunciado por homicídio qualificado, mas por genocídio, seria certamente absolvido. Quando um juiz da corte suprema aventa o crime maior, de competência do TPI, exime-se do dever de apontar os crimes efetivos do governo, que estão sob a jurisdição do STF. [se eximiu motivado pelo fato da não existência de crimes.]

Os juristas do grupo Prerrogativas alegaram que o ministro do STF limitou-se a manipular o recurso da “hipérbole”. Dias depois de sua manifestação hiperbólica, Gilmar Mendes telefonou para Bolsonaro e, na sequência, para Pazuello, fumando o cachimbo da paz com os supostos agente e cúmplice de genocídio. Ninguém será denunciado à corte de Haia. O governo seguirá, impunemente, violando o direito constitucional à saúde dos cidadãos. Os heróis da resistência já inscreveram seus nomes no panteão das redes sociais.


 Demétrio Magnoli, colunista -Folha de S. Paulo

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Por que é importante relembrar a memória do Coronel Ustra? Vinicius Mariano

Diversas vezes nos deparamos com pessoas de direita, na maioria das vezes veteranos do Regime Militar, como o próprio Presidente Jair Bolsonaro, fazendo alusão a Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos personagens que teve participação direta no período 1964 – 1985. As alusões, que são positivas, relembram a memória do coronel que lutou contra militantes comunistas e escreveu um livro chamado “A Verdade Sufocada: a história que esquerda não quer que o Brasil Conheça", em que Ustra desmascara esquerdistas que diziam lutar por democracia e prova que eles queriam mesmo era socialismo, que necessariamente traria uma ditadura muito mais sanguinária do que a que ocorreu em 1964. Se a esquerda tivesse conseguido, certamente não teríamos tido anos de chumbo, mas sim rios de sangue, tal como ocorreu em Cuba, Camboja, China, União Soviética e outros países que seguiram o socialismo.
 Cel Ustra na "Comissão da Verdade"
Por outro lado, há sempre pessoas de esquerda, que flertam com ditadores como Fidel Castro e Che Guevara, um racista e homofóbico que é idolatrado pela esquerda que diz lutar por essas minorias, que entram em cólera quando ouvem um “Ustra Vive”. Maioria dessas pessoas não têm ideia de quem foi Ustra e que sequer há provas que ele torturou alguém e este é um dos motivos os quais se deve celebrar sempre a memória do Coronel 

Para começo de conversa, o mito do Ustra torturador começa com uma jornalista, que o aborda e começa a chamá-lo assim. Essa história gerou um processo, muito após o fim do Regime Militar, sem a menor chance de comprovar a veracidade, em que um advogado entra com uma ação de indenização contra o Coronel Ustra por danos morais, na esfera civil, em nome de algumas pessoas que diziam ter sido torturadas pelo militar. No processo civil, a produção de provas é diferente do processo penal, em que a produção tem que ser direta devido a gravidade da situação envolvendo crime. No processo civil, há a possibilidade de produção indireta de provas, pois há a responsabilidade objetiva, em que é possível pressupor um fato. 

Neste processo civil em que o coronel Ustra fora condenado (e que o deu o rótulo de torturador), o juiz pergunta às testemunhas se elas foram presas, elas dizem que sim, até aí, ok. Porém, ao perguntar às testemunhas se Ustra estava no quartel quando foram presas e torturadas, a resposta de todas é “não sei” ou “ouvi dizer que estava”, ou seja, ninguém viu Ustra no local, mas, mesmo assim, ele levou o rótulo de torturador. Com isso, o Coronel póstumo foi condenado sem ter nenhuma prova que de fato torturou alguém e quem fala isso basicamente são as próprias testemunhas. O argumento do juiz que o condenou foi: “independentemente de ele ter torturado ou não, como ele era chefe do quartel, ele possui responsabilidade objetiva em relação aos atos dos funcionários, por isso irei condená-lo”.


Então, basicamente, a importância de lembrar a memória de Ustra é: primeiro, que ele não foi um torturador, o que resgata a história original e diminui o poder de engenharia social da esquerda, que usa de falsificação do passado para manipular mentes e como quem controla o passado acaba tendo poder para controlar o presente, faz necessário espalhar essa verdade para que esquerdistas, que mentem como psicopatas, não cheguem ao poder com discurso vitimista. E segundo que Ustra participou de uma operação contra revolucionária e que tinha por fim a manutenção da democracia, logo, se a esquerda não tivesse vindo com ideias autoritárias e socialistas, Ustra sequer teria tido participação significativa ou teria comandado algum centro de repressão durante o Regime Militar, que nem teria sido necessário.

Relembrar a memória do Coronel é lembrar que um dia a esquerda, que diz defender a democracia, tentou, de forma violenta, implementar uma ditadura socialista no país, mas foi impedida por homens de coragem e bravura, que impediram que o Brasil se tornasse uma Cuba ou uma Venezuela e, por isso, pagaram preços altíssimos, como ter acusações falsas imputadas a sua pessoa, de condutas que nunca praticou, como o caso do coronel Ustra, acusado falsamente de ser torturador.


Observação da  Editoria do site:  
O Coronel não foi condenado. Os processos nunca transitaram em julgado. As testemunhas eram todas militantes que diziam o que queriam . Jamais foram exigidas provas.
Vejam o caso de Maria Amélia Teles , seu marido e seus filhos Janaína e Edson Luis que iniciaram os processos  contra o coronel Ustra no site www.averdadesufocada.com
Em PESQUISAR   escreva Maria Amélia Teles e encontrará 13 matérias sobre o assunto, finalizando com a decisão do juiz Gustavo Santini Teodoro, não aceitando o pedido de Maria Amélia Teles sobre a presença das crianças para verem os pais serem torturados.  Abaixo  o link dessa matéria:
https://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16437:a-vinganca-dos-derrotados-3&catid=50&Itemid=98.

Durante a campanha para eleições de 2018 Maria Amélia Teles declarou novas torturas que jamais foram mencionadas por ela. Qual o intuito? Prejudicar o candidato Jair Bolsonaro que  declarara O Cel Ustra como Herói que lutara para impedir que o comunismo tomasse o poder nas décadas de 70 a 80.
Leia também no livro A Verdade Sufocada  -  A Vingança dos derrotados. 


Transcrito do Site: A Verdade Sufocada  - 12 janeiro 2020

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

UM PODER PARALELO QUE NÃO PERDE ELEIÇÃO: NOSSOS MUITOS SOVIETES - Percival Puggina

Durante décadas fui participante ativo de debates políticos nas emissoras de rádio e TV de Porto Alegre. Eram anos de ostracismo para o pensamento conservador e para as ideias liberais de que o país era tão carente. Contavam-se nos dedos os que se dispunham a enfrentar o esquerdismo que ia dominando a política nestas bandas. Na Rádio Guaíba, um estúdio instalado na esquina da Caldas Júnior com a Rua da Praia proporcionava som e ampla visibilidade ao público que se acotovelava para assistir as discussões do programa Espaço Aberto. Durante a Feira do Livro, o “Estúdio de cristal”, como era chamado, mudava-se para a Praça, e a multidão, literalmente, cercava aquele ringue retórico para ver quem iria às cordas.

À medida que nos aproximávamos do fim do milênio, os partidos de centro-direita e de direita foram virando apoiadores de quaisquer governos, espécie de contrapeso nas disputas eleitorais, deixando sem trincheira ou expressão o ideário conservador e liberal. Fechavam-se, no Rio Grande do Sul, as últimas portas ao debate político que fosse além do bate-boca pelo poder. Ou, com palavras melhores, em que essa disputa não fosse a única finalidade de todo argumento.  Lembro-me de ter ouvido do governador Alceu Collares, num desses debates, pela primeira vez, referindo-se ele aos partidos do espectro esquerdista: “Nós, do campo democrático e popular”. A expressão disseminou-se.

Socialistas, marxistas e a esquerda em geral agarraram-se com braços e pernas ao binômio democrático-popular. Posavam como donos desse “campo”. Nele jogavam futebol e golfe, criavam gado e faziam seus melhores discursos. E criavam conselhos populares... Então, como ainda hoje, eram avessos à propriedade privada, mas o tal “campo” foi cercado, escriturado em seu nome e passou a lhes pertencer o inço que ali crescia.

Não falo, apenas, de uma pretensão local, mas de uma obstinação mundial. É bom lembrar que Albânia, Bulgária, China, Cuba, Camboja, Coréia do Norte, Mongólia, Vietnã, Iêmen, e todas as demais republiquetas africanas, asiáticas e europeias, que em décadas anteriores adotaram o socialismo, se apresentavam ao mundo como “democracias populares”. Enchiam a boca e estatutos constitucionais com sua condição de people’s republic. E o leitor está perfeitamente informado sobre seus principais produtos: totalitarismo, supressão das liberdades, genocídio e miséria. Aqui no Brasil, o dito campo esquerdista encontrou na criação e povoamento de conselhos uma forma de se institucionalizar e atuar politicamente. Na administração pública estão em toda parte. Com exceções, formam pequenos sovietes, determinando e impondo políticas. São detentores de um poder paralelo que somente na órbita federal se manifesta através de 2.593 colegiados, segundo matéria de O Globo publicada em 29 de junho de 2019. Na véspera, Bolsonaro havia anunciado a intenção de reduzi-los a 32.

No entanto, esses aparelhos políticos resistem. Os 996 conselhos ligados a instituições federais de ensino operam em ambientes blindados pela autonomia universitária. Outros foram instituídos por lei e só poderão ser cancelados por outra lei. Assim, no curto prazo, apenas 734 criados por decretos federais ou por portarias dos próprios órgãos federais estão liberados para encerramento de atividades. [mesmo assim, se um magistrado federal entender conveniente, concede uma liminar e o presidente da República é desautorizado e impedido de cumprir uma atribuição constitucional.]
Note-se: a criação e operação de grande parte desses conselhos, muitos dos quais altamente onerosos ao pagador de impostos, é apenas uma das formas de aparelhamento da administração pública, que deveria ser apartidária, técnica e comprometida com a redução do peso do Estado sobre a sociedade.

Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor e titular do site , colunista de dezenas de jornais e sites no país. 



 

domingo, 10 de fevereiro de 2019

O coração das trevas

O Brasil é violento, ao contrário do que desejaria o “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda. A banalização da morte é uma realidade, mesmo quando causa comoção popular”


O mais famoso dos romances do ucraniano Joseph Conrad (1857-1942), todos escritos em inglês, tem apenas 150 páginas e foi publicado em 1902, a primeira vez em três fascículos: O coração das trevas (Companhia das Letras), que serviu de inspiração para o filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola. A bordo da escuna Nellie, o capitão Charles Marlow aguarda uma maré vazante no Rio Tâmisa para seguir viagem e começa a divagar sobre a história da Inglaterra e seu papel na África. Nesse contexto, conta sua viagem pelo rio Congo em busca do enigmático Sr. Kurtz, um traficante de marfim, no interior daquele continente.

Marlow se depara com atrocidades e brutal exploração da população local, vive um choque entre os valores civilizatórios das missões europeias e seus reais interesses mercantis na África. Os fins justificariam tudo; o bem se torna um disfarce do mal. O livro é uma visão da condição humana na sua travessia inversa, da civilização para a barbárie. No filme, entretanto, Coppola não adaptou o livro, se inspirou nos personagens e nos temas que Conrad aborda, mudando o contexto para a guerra do Vietnã, na fronteira com o Camboja.

Interpretado por um obeso Marlon Brando, Kurtz é um coronel do Exercito norte-americano que enlouqueceu, desertou e vive em uma fortaleza na selva. Martin Sheen interpreta o obstinado capitão Willard, designado pelo alto-comando do Exército dos Estados Unidos para eliminar o coronel Kurtz, que se tornara um problema. No começo do filme, em cena antológica, Robert Duvall comanda um ataque aéreo contra civis vietnamitas ao som da Cavalgada das Valquírias, de Wagner. Tanto o livro quanto o filme foram libelos contra a banalização da violência e a lógica de que os fins justificam os meios.

O Brasil é uma sociedade violenta, ao contrário do que desejaria o “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda. A banalização da morte é uma realidade, mesmo quando causa grande comoção popular. A tragédia de Brumadinho, com151 mortos e 157 desaparecidos, é um exemplo. Não deveria ter ocorrido, se a tragédia de Marina tivesse servido de alerta para as autoridades e para a Vale, mineradora responsável pela barragem do Córrego do Feijão. Os fins justificaram os meios para os executivos da empresa. A morte de 10 garotos no Ninho do Urubu, o centro de treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, é outro exemplo dessa lógica perversa. Os alojamentos não tinham alvará de funcionamento nem autorização dos bombeiros. O sonho dos garotos não justifica a ganância de empresários e a ambição de dirigentes esportivos.

Os bárbaros
Também no Rio de Janeiro, já são sete os mortos em consequência do temporal que atingiu a cidade na noite de quarta-feira: dois na Avenida Niemeyer, três em Barra de Guaratiba; um na Rocinha e outro no Vidigal. A prefeitura do Rio gasta menos do que deveria na contenção de encostas e nada faz para conter a ocupação de áreas de risco. Os contratos de poda de árvores deveriam passar por uma boa auditoria. As tragédias de Brumadinho e Mariana derrubam a narrativa de que as licenças ambientais atravancam o progresso do país; o mau tempo no Rio de Janeiro, como em outras localidades, também joga por terra as teorias de que não existem alterações climáticas.

Voltemos à alegoria de Conrad. Nela, os burocratas glorificam os negócios da companhia, mas não se arriscam a viver nos confins da África. Não é muito diferente do que acontece por aqui. Mas o risco que corremos é ainda maior: podemos ir aos poucos para o coração das trevas, sob a lógica de que os fins justificam os meios. É o caso, por exemplo, do combate ao tráfico de drogas. A advertência do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (“Não ande de fuzil, você vai morrer!”), por exemplo, está sendo implementada. A comunidade do Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa, no Centro do Rio, amanheceu na sexta-feira com 13 pessoas mortas, depois de confronto com agentes do Comando de Operações Especiais (COE). [14 mortos que com certeza vão reduzir, ainda que muito pouco, a criminalidade no Rio = bandido bom, é bandido morto.] A operação envolveu o Bope e o Batalhão de Choque. Os traficantes estavam reunidos numa casa de fundos da comunidade na Rua Eliseu Visconde. Dois baleados foram levados ao Souza Aguiar; três traficantes em fuga foram presos numa van escolar. O padrão de combate aos traficantes do Rio de Janeiro será esse aí, com aplausos da opinião pública. Diria Marlow, depois de um apelo aos sentimentos altruístas: “Exterminem todos os bárbaros!”. É o horror! 
[ação enérgica  também contra os usuários de drogas - sem usuário não há demanda e sem demando não há tráfico.
O combate tem que ser realizado em ações sincronizadas.]

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB

 

 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Esquerda infame

Socialismo de araque protagonizou mais episódios de infâmia do que de grandeza, que só existe na propaganda


Dois comunistas de origem me serviram de exemplo no início de meus 51 anos de jornalismo: J.B Lemos e Marco Antônio Tavares Coelho. Os dois se conheceram na flor da juventude em Belo Horizonte, onde o segundo era da alta hierarquia do Partido Comunista Brasileiro (PCB), conhecido carinhosamente como “partidão” ou pejorativamente como “pecebão”, e dirigia o jornal comunista. Só viria a conhecer Marco em pleno arbítrio dos militares de direita, quando ele foi preso, torturado e usado como exemplo de como os torturadores do regime “tratavam bem” suas vítimas. Lemos foi meu primeiro chefe e o grande líder e orientador de toda a minha carreira. Convivemos praticamente como pai e filho. Os dois fizeram escolhas diferentes: Marco foi comunista a vida inteira, aceitando como inevitável o Tratado Ribbentrop-Molotov, pelo qual Stalin concedeu o prazo de que Hitler precisava para combater nos dois fronts. Os profetas do passado dirão que foi a estratégia certa para deter o avanço da tirania nazista pelo mundo. Certo é que nem a denúncia dos crimes de Stalin por Kruschev, logo depois da morte do tirano, esmoreceu o ânimo de Marco.

Lemos, ao contrário, abjurou a fé marxista-leninista na maturidade e sua justificativa adorável e autoindulgente era a de que o jovem que não tinha sido esquerdista não tinha coração, mas, se mantivesse a mesma fé na maturidade, seria um rematado idiota. Mas isso não valia para Marco, pois os dois foram amigos até a morte, primeiro do capixaba Lemos e depois do mineiro Marco, já que sempre foram cordatos, tolerantes e inteligentes. 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui
 

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O bolivarianismo mata suas crianças de fome

Preocupado única e exclusivamente com sua perpetuação no poder, Maduro fechou os olhos e condenou milhares de bebês e crianças venezuelanas

[de tudo que vão ler abaixo, o que é cômico e ao mesmo tempo assustador é a que alguns milhões de eleitores brasileiros - crias da estupidez, tipo casamento de Lula x Dilma -  tem a intenção de votar no estrupício de Garanhuns e no maldito PT que a exemplo de sua presidente, a senadora e ré Gleisi Hoffmann, são admiradores do bolivarianismo.]

Quando a Venezuela começou a sofrer com a escassez de produtos básicos, incluindo papel higiênico, a ditadura chavista de Nicolás Maduro encarregou o presidente do Instituto Nacional de Estatísticas de ir a público afirmar que o país estava precisando importar 39 milhões de rolos porque a populaçãoestava comendo mais”. Em maio de 2013, a surreal justificativa foi vista como piada, mas agora ganha contornos muito macabros quando vem à tona o horror revelado por um trabalho de reportagem do jornal The New York Times: a crise causada pelo bolivarianismo está matando de fome as crianças venezuelanas.

Em cinco meses acompanhando a rotina de hospitais por toda a Venezuela, os repórteres ouviram médicos comparando a situação à de campos de refugiados, em termos de desnutrição. A fórmula artificial que substitui o leite materno virou artigo de luxo: se nem mesmo as alas de emergência a têm em estoque, imagine-se os supermercados – e, quando o produto está disponível, nem sempre as famílias têm dinheiro para comprá-lo, graças à hiperinflação. Crianças chegam aos hospitais com o mesmo peso de recém-nascidos, e nem sempre há leitos para bebês.

O governo escondeu este terror da população ao não publicar as estatísticas de mortalidade infantil por dois anos 

Tudo isso foi deliberadamente escondido da população pelo governo, que não publicou as estatísticas de mortalidade infantil por dois anos, até que elas ficaram disponíveis por pouco tempo no site do Ministério da Saúde. Em 2016, 11.416 crianças com menos de 1 ano tinham morrido, 30% mais que em 2015. Entre 2012 e 2015, a taxa de mortalidade de bebês de até 4 semanas havia subido 100 vezes. Os dados sumiram rapidamente do site, o governo alegou invasão de hackers e a ministra Antonieta Caporale foi demitida – não por causa da situação das crianças, obviamente, mas devido à exposição internacional desta catástrofe humanitária. Os militares fiéis ao chavismo assumiram a missão de monitorar os dados de saúde e nunca mais houve divulgação de dados. Médicos disseram a jornalistas que são proibidos de informar, nos registros, que uma criança está desnutrida ou morreu por falta de comida. Mesmo assim, uma contagem clandestina revela a existência de pelo menos 2,8 mil casos de desnutrição no último ano, com 400 mortes.

A fome que vitima as crianças também tem seus reflexos sobre os adultos. Pais e familiares perdem peso e adoecem ao se privar da pouca comida existente para que as crianças possam comer, e são obrigados a revirar o lixo nas ruas e dos restaurantes, depois que eles fecham, enfrentando gangues armadas, “especializadas” nesse tipo de atividade. União Soviética, China, Camboja, Coreia do Norte, Etiópia, Zimbábue... socialismo e fome têm sido sinônimos desde os primórdios dos regimes totalitários de esquerda, seja deliberadamente, como no caso do Holodomor, o genocídio pela fome da população ucraniana ordenado por Stalin, seja como consequência pura e simples da implantação de políticas de coletivização da agricultura destinadas ao fracasso desde seu início. Quando o “socialismo do século 21” de Hugo Chávez e Nicolás Maduro levou à crise de abastecimento nos supermercados venezuelanos, o terror das mortes de crianças começava a se desenhar. Mas, preocupado única e exclusivamente com sua perpetuação no poder, Maduro fechou os olhos e condenou milhares de bebês e crianças venezuelanas.

Mesmo assim, a ditadura venezuelana continua contando com forte apoio de formadores de opinião, políticos e partidos de esquerda brasileiros, especialmente o PT (cuja presidente, a senadora Gleisi Hoffmann, não esconde em seus pronunciamentos o entusiasmo pelo chavismo) e o PSol, ainda que alguns membros deste partido façam críticas tímidas a Maduro, sempre apelando ao truque da equivalência moral para alegar que as ações da oposição são praticamente tão graves quanto as do ditador bolivariano. Prestigiar dessa forma um regime que mata suas crianças de fome já não é mais mera camaradagem ideológica: é perversidade pura e simples.


Editorial Gazeta do Povo 

 

 

sábado, 28 de outubro de 2017

O centenário da utopia assassina

Não pensem que o comunismo morreu: continua bem vivo,
usando bandeira com arco-íris ou até mesmo envolto em clorofila

Outubro de 1917. Revolucionários bolcheviques davam um golpe dentro do golpe, meses após a derrubada do czar, instaurando na Rússia o primeiro regime comunista. Em pouco tempo os trogloditas de Lenin já tinham matado mais gente do que o regime czarista em quase um século! O terror imposto, a morte deliberada por inanição, as execuções sumárias e até mesmo a guerra civil foram instrumentos utilizados pelos “igualitários”, que não mediam esforços em prol de seu prêmio: nada menos do que o “paraíso terrestre”.

Aqueles revolucionários estavam, no fundo, dando continuidade ao que os jacobinos iniciaram na Revolução Francesa. A classe de “intelectuais”, desde Rousseau, tenta sonhar com “um mundo melhor”, e não se importa muito se sua visão romântica for combustível para a violência de brutamontes. É uma violência “redentora”, afinal.  Alguns, vejam só!, admitem até os “excessos” ou as “inadequações” da coisa, mas a ilusão é tão sedutora que justifica uma nova tentativa. E mais uma, e mais uma. URSS, China, Camboja, Vietnã, Cuba e tantos outros experimentos, ratos de laboratório dos engenheiros sociais, sempre com o mesmo resultado: terror, miséria, escravidão. A Venezuela é apenas a nova cobaia do “socialismo do século XXI”.

E nada de abalar a fé dos crentes. Sim, pois o comunismo não passa de uma seita ideológica, uma religião política, um “ópio dos intelectuais”. E não pensem que ele morreu: continua bem vivo, sob novas embalagens, usando bandeira com arco-íris, afirmando que a “vida dos negros importa”, como se a dos outros não, ou até mesmo envolto em clorofila. Mas é o velho comunismo, a utopia “igualitária” que subverte a moral “burguesa”, que quer destruir a propriedade privada, a família, o cristianismo, as liberdades individuais. 

Cem anos depois – e cem milhões de mortes depois – ainda há quem relativize o comunismo, quem tente encontrar atenuantes ou justificar o uso da foice e do martelo como símbolo político em pleno século XXI. É como se alguém tentasse revalidar a suástica nazista enaltecendo a “busca pelos ideais” de Hitler e seus cúmplices.  

Comunismo e esquerda mataram mais de 100.000.000 de inocentes 

 VITIMAS do COMUNISMO e da ESQUERDA

No Brasil, ainda temos partidos relevantes, como o próprio PT, defendendo ditaduras comunistas ou elogiando a utopia em si, que teria sido apenas “desvirtuada”. Eles afirmam que “deturparam Marx”, mas Marx pregava exatamente a ditadura do proletariado, é o pai intelectual indissociável da tragédia comunista.

Não há possibilidade de meio termo, de contemporização aqui: quem defende o comunismo ou o socialismo é inimigo da liberdade, da democracia, da ética, da vida humana. Que essa turma, mesmo depois de tudo, ainda tente monopolizar as virtudes e falar em nome dos “fracos e oprimidos”, essa é a maior perversão que já se viu.

SAIBA MAIS lendo: TODO PODER A STÁLIN
 

Fonte: IstoÉ - Rodrigo Constantino 


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Reféns de piratas somalis ‘comeram ratos’ para sobreviver

Vinte e seis marinheiros asiáticos foram libertados no último sábado após mais de quatro anos reféns em uma vila na Somália

Vinte e seis marinheiros asiáticos foram libertados no último sábado após serem mantidos prisioneiros por mais de quatro anos por piratas em uma vila na Somália. Segundo um dos marinheiros, o grupo de reféns sobreviveu todo o tempo se alimentando de ratos.

O marinheiro filipino Arnel Balbero contou à emissora britânica BBC que durante os quatro anos em que foi mantido como refém, toda a tripulação recebia apenas pequenas quantidades de água. Segundo ele, todos se sentiam como “mortos vivos”.  “Nós comíamos ratos. Sim, nos cozinhávamos eles na floresta”, disse. “Nós comíamos qualquer coisa. Quando você sente fome, você come.”

O grupo de marinheiros foi apreendido por piratas somalis perto das Ilhas Seychelles, no Oceano indico, em março de 2012, quando ataques de piratas eram comuns na área. Entre a tripulação estavam homens da China, Filipinas, Camboja, Indonésia, Vietnã e Taiwan, que foram libertados e entregues a autoridades na cidade somali de Galkayo na manhã de sábado.

Inicialmente, 29 pessoas foram feitas reféns. Uma delas morreu durante o ataque somali ao navio dos pescadores e “duas sucumbiram a doenças” no cativeiro, segundo um comunicado divulgado pela ONG Oceanos sem Pirataria, que negociou a libertação do grupo. A tripulação agora deve ser enviada de volta para seus países de origem.

Segundo a agência de notícias somali Shabelle, os reféns foram libertados após o pagamento de um resgate. A quantia exata não foi divulgada, mas os piratas haviam exigido 3 milhões de dólares (9,3 milhões de reais) das autoridades governamentais.

Fonte: BBC  

 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

De Prestes a Marighela - Ao Muro de Berlim

De novembro (27), 1935, a novembro (9) de 1989. Da Intentona Comunista, sob a liderança de Luiz Carlos Prestes, em cena até as décadas de 1960, e 70, com Carlos Marighela e outros, em termos de Brasil, até a queda do Muro de Berlim. Pá de cal usada pelo povo alemão para sepultar o marxismo-leninismo, da miséria, da opressão, da tortura, que conduzia os destinos da República Oriental, com a jocosa e contumaz expressão "Democrática" mantida pelos países comunistas, República Democrática Alemã, sob o tacão da União Soviética, do partido único.

A lembrar da Revolta de 1953, com o massacre de 153 operários e a fuga de três milhões de pessoas para o lado da República Federal Alemã, ​ com ​o ato seguinte da construção do Muro em 1961. Infame, maldito, fronteira separatista que vai além do concreto de cimento e pedra, alimento da luta de classes, insuflando o rancor entre irmãos, palco de metralhados, arame farpado, cães, sangue insepulto dos que tentaram fugir para a liberdade, emergir da obscuridade; do ir e vir sem opressão.

A Intentona Comunista de 1935, embora com assassinatos feitos por "colegas" de farda, infiéis ao juramento de defender a Pátria, foi derrotada. Os traidores condenados.


A reverenciar em nome das vítimas, José Sampaio Xavier e reprovar, quem fere com ferro, na noite da traição, não tem flor, ternura na mente, no coração, tem veneno, fel, horror, ódio no olhar. Agride o tenente no acordar, sangrando, com a mão na chaga, olhar de espanto no Bezerra, que supunha colega de farda, com a mão esquerda o afaga e com a outra, a golpeada.

No peito, profunda dor; dor da ferida e da alma agredida por outro soldado pela pátria adestrado, a serviço da nação comunista. Covarde, traidor, não tem nome melhor o sanguinário matador. Sublime ficou na história a vida do jovem tenente, José Sampaio Xavier, honrado por gente de bem e lembrado, bem alto, no pedestal da glória. Tão cedo teve a carreira cortada pela ação de Carlos Prestes e Gregório Bezerra que velhos morreram, com as manchas de sangue de gente inocente, na vida longa, de andança e expiação, dos crimes nas costas, terroristas, se espalhando, de Natal, Recife, no Nordeste, ao Rio de Janeiro, no Sudeste. Juntos com Apolônio de carvalho em 1935, que depois que vai à guerra civil espanhola, lutar e matar. Como dominó caindo, o mundo ensanguentando. Rússia, Hungria, Tchecoslováquia, Itália, França, China, Cuba (Fidel, "paredón", Che Guevara), Camboja,... Milhões de vidas ceifadas, pela devoção comunista, maoista, stalinista, trotskista.

Américas sacrificadas pelos terroristas (OLAS como foco), Argentina (Montoneros, ERP), Bolívia (ELN), Chile (MIR), Uruguai (Tupamaros), Peru (Sendero Luminoso), Equador, Colômbia (FARC, do Partido Comunista Colombiano, viva até hoje), Paraguai... Brasil (MR8, Ligas Camponesas, COLINA, VAR-Palmares, Molipo, PCBR, ALN... Prestes, João Amazonas, Maurício Grabois, Dilma, Genoíno, Zé Dirceu...) sem paz. Triste ilusão, utopia. Morte, explosão, assalto, terrorismo, insanidade e guerrilha.
 
A constatar como tratavam os colegas comunistas que denunciavam, abandonavam as organizações, o que chamavam de justiçamento. Tribunal macabro. Como exemplo, o assassinato de Elza Fernandes, jovem analfabeta.
Como os comunistas assassinaram Elza Fernandes
 

A História não se reescreve nem se desfaz. O falso, se bem pago, copia. Ganha do dinheiro roubado, mensalão, petrolão, denúncias todo dia, estudo na mesma cartilha, faz filme, mente e propaga, não é apegado à verdade, se vende com a capa de financiado, e ao bandido afaga, enganando, isto é, intentando como de costume, perdedores, incompetentes, assassinos na escuridão, desalmados e sem lume, arremedos de combatentes.

Quem fere com fel e ferro nem sempre com ferro será ferido, sem cicatriz e doença que dói. Será mal lembrado, talvez homenageado, por meia dúzia de compadres, inocentes e comprados, tentativa vã, em fazer do criminoso um soldado, transformar o bandido em Herói.

Ainda há muros a derrubar nas mentes dos seguidores do Foro de São Paulo e partidos que se inspiram e mantêm nas suas marcas, fotos e símbolos, dos que consideram ícones e farol a seguir do comunismo internacional.
 
Por: Ernesto Caruso - Blog  do horaciocb - http://horaciocb.blogspot.com.br/

sábado, 11 de julho de 2015

COMUNISMO A PRAGA MAIS MORTAL DO PLANETA

Acorda Brasil! Acorda Brasil! Acorda Brasil!
Acorda Brasil! Acorda Brasil! Acorda Brasil!

Acorda Brasil! Acorda Brasil! Acorda Brasil!


Fonte: Blog do Lobbo

 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A foto adiante mostra claramente o maravilhoso regime que Dilma, Lula, Dirceu e toda a corja petralha pretendiam – e pretendem – para o Brasil




 Crânios e ossos de mais de 8.000 vítimas do ‘Khmer Vermelho’ em Choeung Ek, nos arredores de Phnom Penh, Camboja. País comemora o 40º aniversário da queda do regime - 17/04/2015 (Foto: Samrang Pring/Reuters)