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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

‘Renúncia’ e ‘covardia’ não fazem parte do meu vocabulário, diz Cunha em SP

Presidente da Câmara é recebido com festa pela Força Sindical e fala que ‘não há a menor possibilidade’ de não continuar à frente da Câmara após denúncias
Recebido com gritos de “Cunha guerreiro do povo brasileiro” num ato da Força Sindical em São Paulo na manhã desta sexta-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descartou qualquer possibilidade de renúncia, um dia depois de ter sido denunciado pela Procuradoria Geral da República por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. — Renúncia não faz parte do meu vocabulário e nunca fará. Assim como a covardia — disse Cunha: — Não há a menor possibilidade de eu não continuar à frente da Câmara dos Deputados. Ninguém vai me constranger seja por editoriais ou artigos.
O encontro com sindicalistas na capital paulista foi organizado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, aliado de primeira hora de Cunha. O evento acabou virando um ato de apoio ao peemedebista, que, durante discurso, lembrou que “esses processos são muito longos”, referindo-se ao trâmite da denúncia, caso seja aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que por isso, “nada alterará meu comportamento e a forma como estou atuando na Câmara”.  — Não vou retaliar quem quer que seja, tampouco vou abrir mão de qualquer direito ou dever que eu tenho — afirmou Cunha, dizendo estar “absolutamente sereno” e chamando a denúncia de mera “ilação”.
Assim como fez na noite de ontem em nota à imprensa, o deputado disse ser inocente e usou o exemplo do colega de partido senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para justificar sua permanência na Mesa Diretora da Câmara. Para ele, mesmo alvo de uma denúncia, ele tem todas as condições de chefiar a Casa. Não há uma única prova contra mim em todas as páginas da denúncia. Sem fazer qualquer juízo de valor, o presidente do Senado também sofreu uma denúncia. Ela (a admissibilidade pelo Supremo Tribunal Federal) nem foi julgada ainda. Isso tem dois anos e ninguém diz que ele não tem condição de comandar a Casa. Claro que ele tem condição — afirmou Cunha. 
Confortável com as manifestações de apoio dos sindicalistas, o deputado fez até ironia com a sua atual condição política: — Graças a Deus a gente não tem pena de morte neste país porque senão tinham proposto a minha pena de morte — disse ele, para risos da plateia.
Com abotoaduras da marca de luxo Montblanc da linha Creative, Cunha, antes de comentar a denúncia da PGR, discursou sobre direitos da classe trabalhadora e projetos votados na gestão dele na Câmara, apelidados pelo governo de pautas-bomba. Ele também agradeceu a recepção feita a ele pelos sindicalistas conduzidos por Paulinho. 
GRITO USADO PARA PETISTAS CONDENADOS NO MENSALÃO
[este grito usado pelos ladrões do PT é que pega mal ser usado pelos defensores do Cunha.]
A reunião desta sexta-feira foi divulgada no início da tarde de quinta-feira, enquanto ainda se aguardava a apresentação da denúncia contra Cunha e o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL).  O encontro foi convocado oficialmente para debater projetos de interesse dos trabalhadores aprovados recentemente pela Câmara e que voltam agora à Câmara para terem apreciados vetos feitos pela presidente Dilma Rousseff. Mas, na prática, o que prevaleceu foram palavras de incentivo e apoio a Cunha. O deputado foi recebido na sede da Força Sindical por um grupo de sindicalistas aos gritos de “Cunha guerreiro do povo brasileiro” e “Cunha é meu amigo. Mexeu com ele, mexeu comigo”.  O grito “guerreiro do povo brasileiro” é constantemente usado por simpatizantes dos petistas condenados no escândalo do mensalão para saudá-los, como foi feito com o ex-presidente do PT, José Genoino, e com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, preso desde o início deste mês por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato.
Em discursos afinados minutos antes, poucos interlocutores se atreveram a falar abertamente sobre a denúncia, limitando-se à manifestação de apoio genéricas. Expressões como corajoso, homem público exemplar e pessoa correta foram usadas para definir o convidado. As suspeitas foram apontadas como "falcatruas" e "inverdades".
 
Eduardo Cunha chegou a pé à central sindical depois de uma pequena caminhada nas imediações da entidade, um gesto que foi usado em seu discurso, quando ele disse que, diferentemente de muitos políticos, ele pode caminhar tranquilamente pelas ruas do país. Gritos de “Fora Dilma” foram entoados pelos sindicalistas durante a caminhada.
O deputado Paulinho da Força incluiu o aliado num mesmo grupo em que colocou Jesus Cristo, Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola.  — Quem defende os mais fracos são perseguidos. Isso vem lá de trás. Começou com Jesus Cristo, e no Brasil aconteceu com Getúlio Vargas, João Goulart e Brizola. Você tem coragem para enfrentar os poderosos — disse Paulinho.
Fonte: O Globo

terça-feira, 7 de julho de 2015

Aécio reage à entrevista destrambelhada de Dilma à Folha



Leia a íntegra da nota divulgada pelo senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB:

O discurso do golpe que vemos hoje assumido pela presidente da República, e repetido pelos seus ministros e pelos petistas, nada mais é do que parte de uma estratégia planejada para inibir a ação das instituições e da imprensa brasileiras no momento em que pesam sobre a presidente da República e sobre seu partido denúncias da maior gravidade.
Para o PT, se o TCU identifica ilegalidades e crime de responsabilidade nas manobras fiscais autorizadas pela presidente da República, trata-se de golpe. Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe.

Se a Polícia Federal e o Ministério Público investigam crimes de corrupção praticados por petistas, para o PT trata-se de golpe. Tudo que contraria o PT, e os interesses do PT, é golpe! Na verdade o discurso golpista é o do PT, que não reconhece os instrumentos de fiscalização e de representação da sociedade em uma democracia. O discurso golpista do PT tem claramente o objetivo de constranger e inibir  instituições legítimas, que cumprem plenamente seu papel. Os partidos de oposição continuarão atentos e trabalhando para impedir as reiteradas tentativas do PT para constranger e inibir a autonomia e independência das instituições brasileiras.

Senador Aécio Neves
Presidente do PSDB



sábado, 7 de fevereiro de 2015

Acuada, Dilma pede mobilização contra 'golpismo'

Sem responder adequadamente às denúncias envolvendo a Petrobras, presidente critica a oposição em evento do PT. Lula admite 'vícios' do partido

A presidente Dilma Rousseff pediu nesta sexta-feira uma mobilização contra o que chamou de "golpismo" dos que perderam a eleição presidencial. Em Belo Horizonte, ela participou do evento que marcou o aniversário de 35 anos do PT e, ao discursar, deixou transparecer o receio de que o escândalo da Petrobras ponha fim a seu governo. Já o ex-presidente Lula, também presente na cerimônia, criticou a desmobilização da sigla e disse que o PT está virando um partido "igual aos outros". [jamais, nunca,  o PT será um partido igual aos outros, já que detém um recorde inquebrável: é o maior ladrão de toda a história política desde que o mundo é mundo.]
 
O ato desta sexta foi ofuscado pela sequência de abalos sofrida pelo partido e pelo governo na última semana: a desastrada troca no comando da Petrobras, a revelação de que o partido recebeu até 200 milhões de dólares em propina e a detenção do tesoureiro João Vaccari Neto para prestar depoimento à Polícia Federal.

O pronunciamento da presidente Dilma  Rousseff, o último do evento, teve um sujeito oculto: o temor de que a sequência de denúncias gere um processo de impeachment. "Os que estão inconformados com o resultado das urnas só têm medo de uma coisa: da mobilização da sociedade em defesa das instituições e em repúdio a qualquer tentativa de golpe contra a manifesta vontade popular", afirmou ela. [desde quando o afastamento de um presidente da República, promovido pelo Senado e na forma da Lei e seguindo todos os procedimentos legais, incluindo uma Lei de 1950 - anterior aos crimes que motivarão eventual impeachment da Dilma - pode ser considerado golpe?
O Código Penal é claro quando determina: "não há crime sem prévia cominação legal; nem pena sem lei anterior que a defina." ]


A presidente conclamou a militância do partido a enfrentar aqueles que ela chama de golpistas: "Nós temos força para resistir ao oportunismo e ao golpismo, inclusive quando ele se manifesta de forma dissimulada". A petista ainda atacou os que "tentam forjar catástrofes e flertam com a aventura".

Os ataques foram o ponto de encerramento de um discurso morno, repleto de trechos já repetidos. A presidente continuou a tratar o caso da corrupção na Petrobras como outro qualquer: até reconheceu que a Justiça precisa investigar, mas colocou toda a ênfase de seu discurso na defesa da estatal contra supostos interesses nebulosos: "Os pescadores em águas turvas não vão acabar nem com o modelo de partilha nem com a política de conteúdo local", afirmou.


Quando, por exemplo, a presidente disse que "nós não podemos aceitar que alguns tentem colocar a Petrobras como sendo uma vergonha para o Brasil", ela não se referia aos corruptos que infestaram a companhia durante o governo do PT, mas a quem responsabiliza o governo pelos crimes praticados.

Durante seu pronunciamento, Dilma também defendeu o ajuste fiscal e, ao tentar passar uma mensagem de otimismo, acabou por cometer um ato falho: "Nós temos uma das menores taxas de crescimento.... de desemprego da nossa história". A presidente afirmou que vai estender as concessões na área de infraestrutura: "Estão falando que o governo não vai investir. Pelo contrário. Vai ampliar as concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos". 

Lula – Durante o evento desta sexta, coube ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a função de bedel do partido. Ciente de que os casos de corrupção ameaçam a sigla, ele pregou: "Muitos estão mais preocupados em se manter nessas estruturas de poder do que em fazer a militância partidária que estava na origem do poder. Essa é a origem de vícios como a militância paga (...). É nesse ambiente que alguns individualmente cometem desvios que nos envergonham perante a sociedade", disse ele, que continuou :"Esse processo está chegando ao limite nesse partido e nós precisamos dar um fim nessa situação".

Apesar de o PT tratar como heróis os mensaleiros condenados pela Justiça, Lula disse que o partido não aceita desvios éticos. "Estejam certos: se algo de concreto vier a ser encontrado, se alguém tiver traído a nossa confiança, que seja julgado e punido dentro da lei porque o PT, ao contrário dos nossos adversários, não compactua nem compactuará com a impunidade de quem quer que seja".

O ex-presidente também defendeu as medidas "duras" tomadas por Dilma Rousseff no início do segundo mandato. Ele lembrou o próprio tratamento contra o câncer, que exigiu sessões de quimioterapia e radioterapia, e disse que a presidente está fazendo algo semelhante. Lula deu um conselho com sentido ambíguo a Dilma: "Faça o que tiver que fazer, porque um erro desastroso nosso quem vai sofrer não somos nos, é o povo humilde desse país. E você tem a obrigação de não de governar para o Lula e para o Rui Falcão, é governar cuidando do povo brasileiro que precisa muito de vocês".

Além de parlamentares, governadores e ministros, o ato desta sexta-feira em Belo Horizonte teve a presença de José Mujica, o presidente do Uruguai.

Fonte: Revista Veja