Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Resultado das eleições sepultou a tese segundo a qual apenas a esquerda representa as minorias
Candidatos negros eleitos dos partidos de direita | Foto: Montagem Revista Oeste/Redes Sociais/Reprodução
Por meio de um longo processo de cooptação cultural, a esquerda monopolizou uma série de bandeiras.
Preservação do meio ambiente, combate ao analfabetismo e defesa das mulheres, dos pobres, dos gays e dos negros, por exemplo, são vistos por muitos como pautas defendidas exclusivamente pelos autodenominados progressistas.
Nas escolas e nas universidades, militantes fantasiados de professores ensinam todos os dias que esses são os únicos porta-vozes das “minorias”. Já a “direita”é apresentada comoreacionária, egoísta, fascista e preconceituosa, sobretudo com pessoas discriminadas e em vulnerabilidade.
Contradizendo essa narrativa, as eleições deste ano mostraram o Brasil real. Os partidos de direita foram os que mais elegeram candidatos que se autodeclararam pretos ou pardos para a Câmara dos Deputados. Somadas, as legendas conservadoras,de centro e de esquerda registraram a vitória de 135 candidatos desse público (108 pardos e 21 pretos), o equivalente a 25% da Casa.Brancos são 387, totalizando 75% dos representantes. Diferentemente do que diz a esquerda sobre a “falta de interesse” desse público por política, o número de candidatos negros aumentou. Neste ano, foram 4,8 mil, ou cerca de 50% dos pouco mais de 10 mil postulantes. Em 2018, foram 3,5 mil (42% de 8,6 mil).
Em 2018, deputados federais negros eleitos eram 123 (102 pardos e 21 pretos) e corresponderam a 24,5% na formação da Casa. Os dados sobre a cor dos candidatos começaram a ser coletados em 2014. Naquele ano, a composição da Câmara dos Deputados pós-votação ficou em 20% de negros e 80% de brancos.A regra que prevê maior distribuição do fundo partidário às siglas que conseguissem mais votos para negros e pardos ajudou a influenciar no aumento da representatividade no Congresso.[ninguém pode obrigar o eleitor a votar em candidato que ele não queira;
mas, os partidos políticos, especialmente os nanicos, podem na busca por mais dinheiro do fundo partidário, dificultar que candidatos não pardos e não pretos se candidatem.
É um 'sistema de cotas' que restringe a liberdade do leitor de escolher seu candidato - a escolha só pode ser efetuada entre os registrados em um partido político.]
A representatividade em números O maior número de parlamentares negros eleitos neste ano é do Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, diariamente chamado de racista pelos adversários.
A sigla do chefe do Executivo conseguiu garantir 25 assentos para parlamentares desse segmento na Casa. O deputado Hélio Negão (RJ) é um deles. “Eleitores conservadores elegem mais negros porque a direita não enxerga a cor da pele”, constatou o congressista. “A direita vota em quem pode melhor representá-la, e isso, naturalmente, leva à escolha de negros, brancos e de indivíduos miscigenados, todos eleitos sem ter a cor da pele como cabo eleitoral.”
Segundo Hélio, a sociedade aumentou a sua representatividade real no Congresso porque, finalmente, encontrou figuras que falaram aquilo que resume a vontade da maioria, diferentemente do discurso propagado pela esquerda. “Há mais parlamentares que pensam, lutam, votam e atuam como esperam aqueles que lhes conferiram os seus mandatos”,afirmou Hélio. “Seremos como anticorpos aos partidos de esquerda”, prometeu. “Eles pretendem nos levar, progressivamente, à barbárie, atacando a vida, a propriedade, a família, a religião, a liberdade e querem saquear o bolso de todos os brasileiros.”
A deputada Silvia Cristina (PL-RO) é outra parlamentar negra eleita por um partido de direita. Segundo ela, os eleitores não aprovam a tese de que só a esquerda cuida das minorias. “Os brasileiros entenderam que o combate ao racismo, por exemplo, é também uma bandeira da direita”, observou. “Os eleitores conservadores e liberais podem representar as minorias.” Na mesma linha de Hélio, Silvia afirma que os eleitores queriam um posicionamento mais claro das pautas, e isso foi bem identificado pela direita, que conseguiu traduzir melhor o sentimento da maioria, até para receber membros de outras siglas que perderam identidade.
Ex-PDT, Silvia deixou a legenda por não encontrar espaço para a divergência de ideias. “Fui bem recebida no PL e sinto-me bem para expor minhas ideias”, disse. “Quando estive no PDT e fiz votações contrárias, ficou ruim, porque eu queria que eles entendessem a minha regionalidade”, lembrou Silvia. “Levaram isso como uma afronta aos interesses da cúpula, mas eu estava defendendo o meu eleitorado. Cheguei a responder um processo disciplinar. Já no PL, fui bem acolhida e tratada de maneira respeitosa.”
“A nova bancada de negros na Câmara mostrou que não somos pets na coleira da esquerda”
Também o Republicanos registrou uma vitória expressiva de candidatos pretos ou pardos para a Câmara. Foram 20 nesta disputa, sendo um deles a deputada Rosângela Gomes (RJ). Na sequência, outras legendas que se põem à direita do espectro político e elegeram negros foram o União Brasil (17) e o Partido Progressistas (15).
Maior representante da esquerda na próxima legislatura, o PT terá menos de um quarto de parlamentares pretos ou pardos entre seus novos integrantes na Câmara (23%). A sigla de Lula, que reivindica para si o protagonismo da defesa das minorias, elegeu 16 deputados federais negros,ocupando o quarto lugar quando o assunto é eleger esse público.O desempenho é mais vergonhoso nas demais siglas de esquerda. Seis candidatos pretos ou pardos foram eleitos para a Câmara pelo PDT, quatro pelo PCdoB, dois pelo PV, dois pelo PSB e um pela Rede Sustentabilidade.
Legendas de centro tiveram uma contribuição relativamente melhor que os satélites do PT.As urnas mostraram que negros e pardos conseguiram oito vagas pelo MDB, seis pelo PSD e cinco pelo Podemos. Na sequência, dois foram eleitos pelo Avante, dois pelo Pros e um pelo Solidariedade. Cidadania, Novo, Patriota, PSC, PSDB e PTB não elegeram nenhum deputado pardo ou preto. Proporcionalmente, entre as maiores bancadas, o Republicanos é o partido com maior presença de pessoas declaradas negras em sua lista de eleitos (49%), seguido de PP (32%), União (29%) e PL (25%).
Perda de força e de identidade Desde a Lava Jato, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro, a esquerda brasileira vem perdendo força no cenário político. A desidratação é nítida no Parlamento. Sem pautas nem representatividade, os partidos “progressistas” juntaram-se em federações para sobreviver no Congresso.
A maioria dos nomes que a esquerda elegeu neste ano é da velha guarda. Os políticos tradicionais esperam ainda a volta de Lula para continuar com os aparelhos ligados na UTI.
O cientista político Márcio Coimbra, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirma que a esquerda diminuiu por perder controle sobre núcleos da sociedade que dominou no passado, em virtude de alguns fatores sociais, a partir dos protestos em 2013. “Aos poucos, com maior abertura do processo político e com a entrada da direita no poder, houve a penetração do espectro político nesses grupos”, disse. Segundo o especialista, essa perda de poder ficou mais acentuada com a Operação Lava Jato e o fortalecimento do sentimento antipetista. “Mulheres, gays e negros começaram a procurar outras ideologias políticas”, observou Coimbra. “A direita aprendeu a dialogar.”
“Os partidos de direita souberam organizar-se”, afirmou Manuel Furriela, cientista político e professor da FMU. “A direita fez uma análise muito bem-feita da sociedade, identificando os aspectos religiosos e econômicos de seu público.” O especialista disse que a onda de direita não é uma jabuticaba brasileira. “França e Itália, por exemplo, são países que escolheram representantes com plataformas econômicas pró-mercado. Esse espectro político soube fazer uma análise mais aprofundada da sociedade e mostrou que veio para ficar.”
Negro, o pastor e produtor musical Wesley Ros, crítico do racismo estrutural e um dos poucos a divergir do pensamento do establishment de esquerda, diz esperar que a onda conservadora no Congresso seja uma tendência.“A esquerda usa as minorias na intenção de dividir e conquistar”, observou Ros. “Uma vez que nos unimos, desmontamos a arquitetura que existe dentro da ‘senzala ideológica’. A nova bancada de negros na Câmara mostrou que não somos pets na coleira da esquerda.”
Se
essa reforma ficar apenas no cosmético e nas gambiarras, a atual
geração corre o risco de ser acusada de egoísmo; a definição de um
limite de idade é tecnicamente imprescindível. A reforma da Previdência Social é inevitável e inexorável, mas será incompleta. Além
disso, enfrenta grave potencial de conflito entre gerações e algumas
grandes contradições. O que deixar de ser feito agora será dolorosamente
cobrado no futuro, porque a conta será descarregada sobre os que vêm
vindo aí.
Infográficos/Estadão
Se essa reforma ficar
apenas no cosmético e nas gambiarras, a atual geração corre o risco de
ser acusada de egoísmo, de excessivamente acomodada e de falta de
compromisso com filhos e netos. Quanto maior for o rombo futuro da
Previdência, tanto maior será o tamanho da conta a ser descarregada
sobre os que estiverem começando. A definição de um limite de
idade é tecnicamente imprescindível. Mas enfrenta uma contradição.
Quanto mais tempo tiver de esticar sua vida ativa para fazer jus ao
benefício da aposentadoria, tanto mais o trabalhador manterá fechada sua
vaga para os que vêm depois. Em outras palavras, o aumento do limite de
idade tende, por esse lado, a contribuir para o desemprego entre os
mais jovens.
Essa conclusão não pode ser absolutizada porque,
entre os problemas permanentes do mercado de trabalho em quase todos os
setores, está a baixa oferta de emprego para os cinquentões. Esse é
fator que tira importância à contradição anterior, mas leva a outra. Se
não encontrar emprego depois dos 50 anos e tiver de esperar até os 65
anos para se aposentar, o trabalhador terá dificuldade em honrar sua
contribuição para a Previdência e, nessas condições, não ajudará a
cobrir o déficit. Há quem argumente que essa faixa etária tende a
migrar para o trabalho autônomo, especialmente para o setor de
serviços. É o caso do metalúrgico que vira motorista do Uber ou o da
funcionária de indústria têxtil que passa a vender cosméticos de porta
em porta.
O problema aí é que, mesmo que esses autônomos garantam
o pagamento da própria contribuição mensal para o INSS, ficará faltando
a parte da empresa na cobertura do rombo. Não é apenas o
envelhecimento da população e outros determinismos demográficos (veja o
gráfico) que vêm sabotando o esquema convencional de financiamento da
Previdência. A radical metamorfose do emprego também contribui para
isso. Toda atividade econômica enfrenta hoje revolução tecnológica
altamente poupadora de mão de obra.
A inteligência
artificial, a internet das coisas, a tecnologia da informação e toda a
parafernália digital vieram para ficar e por onde ficam fecham empregos.
São os bancos que transformam celulares e iPads em agências bancárias;
são as vendas do comércio pela internet que dispensam instalação de
lojas e contratação de vendedores; é a nova arrumação da produção e a
automação industrial que levam as empresas a operar com uma fração do
contingente de funcionários com que operavam antes.
Ou seja,
embora inevitável para conter a trajetória em direção à insolvência, a
reforma da Previdência que vem aí será necessariamente insatisfatória.
No dia seguinte à sua aprovação pelo Congresso, será necessário começar a
pensar nas etapas seguintes, de maneira a não deixar as novas gerações
na rua da amargura.
Fonte: Celso MIng - O Estado de S. Paulo Transcrito do Blog do Murilo