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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Mudanças em andamento

Mudanças em andamento



Tudo se modifica lentamente através dos tempos. Surgem novas instituições, modas, artes, produtos e muito mais. Alternam-se ciclos de atraso e progresso ao longo da história o que, por sua vez, afeta a vida de cada ser humano. Como não poderia deixar de ser mudanças estão em andamento no Brasil e no mundo. Observe-se que algumas coisas até pouco tempo inimagináveis têm acontecido no país e, para isso, recordemos 2013. Naquele ano, de forma inusitada multidões foram espontaneamente às ruas para mostrar seu inconformismo, ainda que de modo difuso. Ninguém entendeu que o “gigante adormecido” emitia sinais de que estava acordando.
31 de agosto de 2016. Os brados ecoados por milhões de brasileiros nas ruas de todo país culminaram no impeachment de Dilma Rousseff. Como pior presidente do Brasil, juntamente com seu criador político, ela nos conduziu a pior recessão de nossa história e não há governo que resista quando a economia vai mal. O impeachment foi como um míssil disparado no peito da esquerda, especialmente do seu maior partido, o PT, que a partir daí iniciou sua decadência.

Muitos outros sinais aconteceram mostrando que alterações eram processadas no âmbito político, comportamental e cultural. Pairava no ar um cansaço cívico na esteira da corrupção institucionalizada pelo PT, que tinha à frente seu puxador de votos, Lula da Silva. Sofria a população com o desemprego, a violência urbana, o cruel sistema de saúde. Nesse contexto ilusões derretiam na percepção das mentiras e farsas do governo petista. Simultaneamente, agia no nosso nada exemplar sistema judiciário, com competência, integridade, inteligência e, especialmente através da lei, o juiz Sérgio Moro. Desse modo, poderosos da esfera econômica e política foram parar na cadeia, em que pese ações de ministros do Supremo que soltaram muitos meliantes de colarinho branco, ladrões da coisa pública acostumados a delinquir no país da impunidade.

2018 foi um ano marcante. Mais uma vez o improvável aconteceu. Em 7 de abril Lula foi preso, não por ser um perseguido ou coitadinho inocente, mas por fartas provas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Outros processos pairam sobre ele e seus inúmeros advogados já bateram recordes em recursos, manhas e artimanhas para liberá-lo da cobertura da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Certamente continuarão se esmerando nessa azáfama.  Afinal, nunca antes nesse país alguém teve tanto direito de defesa.

Porém, o grande fato histórico de 2018 foi a derrota da esquerda e a vitória de Jair Messias Bolsonaro. O candidato, que na versão de analistas e institutos de pesquisa não ganharia de modo algum, sendo derrotado no segundo turno se lá chegasse até por Marina Silva, foi eleito por quase 58 milhões de votos.  Recorde-se que o PT não perdoa quem ganha dele. A posse de Bolsonaro foi memorável. Assistida por milhões de telespectadores e em Brasília por centenas de milhares de pessoas. que para lá se deslocaram sem transporte pago ou mortadela, apenas com o fito de saudar o mito.

Rompendo o protocolo a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, discursou no parlatório em linguagem de libras cativando o enorme público com sua graciosidade, elegância, beleza e a promessa que continuará a se dedicar a projeto sociais. Mudanças políticas, econômicas e sociais virão com o presidente Bolsonaro, o mais cobrado mesmo antes de assumir, o detestado pela mídia, o odiado pelo PT e suas hostes. Inclusive, ele continua sendo ameaçado de morte mesmo depois do fracasso do matador de aluguel que o esfaqueou.

Entrementes, mudanças estão em andamento no âmbito mundial e aqui. Nesse sentido merece ser citado o magistral artigo intitulado Outro ‘muro’ marxista que começa a ser derrubado, de autoria de Carlos Beltramo e Carlos Polo. Mostram os autores, que “o ‘muro’ do marxismo cultural, não busca o controle dos meios de produção, como propunha Karl Marx, mas sim da forma de pensar das sociedades”. “O marxismo cultural foi se apoderando dos meios de comunicação e das universidades com esse propósito”. “Este autêntico ‘muro’ mental penetrou na cultura e nas instâncias de poder locais e internacionais, estendendo-se desde o público até os âmbitos mais privados, como a família e a sexualidade, com fim de controlar tudo e todos”.

Apesar de tal poderio que parece indestrutível, Beltramo e Polo entendem que este “muro” está começando a cair, como caiu o Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989. Eles apontam como sinais disto, entre outros, “o Brexit, a eleição de Donald Trump, o triunfo de Viktor Orban como primeiro ministro da Hungria e a exclusão dos ‘estudos de gênero’ nas universidades, a derrota da legalização do aborto na Argentina, a eleição de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil”.

Diante da magnitude de tal mudança se pode compreender o choro e o ranger de dentes do PT e de seus satélites. Contudo, os detratores do presidente Bolsonaro gritam em vão porque mudanças acontecem. Felizmente.

Maria Lucia Victor Barbosa é Socióloga.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net - Jorge Serrão

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Uma chance à direita

Muitos ficaram preocupados, outros assustados, alguns horrorizados com a eleição de Jair Bolsonaro. Quase todos tinham bons argumentos para explicar seu sentimento de pânico. Afinal, o presidente eleito já havia muitas vezes manifestado seu desprezo pelas instituições da democracia. Da própria democracia ele fez pouco caso. Seu modo de ver a vida cotidiana também deixou muitos brasileiros de cabelo em pé. O deputado que disputava a Presidência mostrou que temas do comportamento já consolidados na sociedade poderiam sofrer retrocessos.

Os que o elegeram conheceram muito bem sua agenda ao longo da campanha. Seu discurso de direita, conservador nos costumes e liberal na economia, foi amplamente divulgado pela mídia e expressado pelo próprio Bolsonaro e seu grupo. Não havia dúvida alguma sobre quem se estava elegendo. Mesmo assim, ou por isso mesmo, o futuro presidente foi chancelado pela maioria dos eleitores. Não há, portanto, como lhe negar o direito de governar de acordo com o programa pelo qual foi eleito. É legítimo. E aos brasileiros que discordam dele resta fazer crítica e oposição.

Discordar e criticar não significa desprezar. Bolsonaro não deve ser desprezado. Seus modos não agradam? Tem que se acostumar a eles. Seu discurso parece pequeno? Melhor aprender a conviver com ele (lembre-se da Dilma). Sua agenda incomoda? Incomoda a muitos mas não à maioria. Os que se opõem ao presidente eleito devem combatê-lo, mas de maneira legal, institucional e democrática. Pode reconfortar a estes o fato ao qual já me referi aqui antes, um presidente sozinho nada pode.

Para aprovar qualquer pauta, como a da redução da reserva indígena Raposa-Serra do Sol (da qual recuou ao perceber a dificuldade em aprová-la), e outras tão polêmicas quanto esta, terá de negociar com o Legislativo e com o Judiciário. Em última instância, terá de discutir também com a sociedade, que já provou que tem meios e sabe se exprimir e se fazer ouvir. O Brasil também será ouvido através do Congresso e dos tribunais. E o brasileiro poderá sempre recorrer aos seus maiores aliados, as instituições da nossa já sólida democracia, que não permitem aventuras.

De qualquer forma, nas últimas três décadas, de Itamar Franco para cá, o Brasil vem sendo governado por matizes diferentes de centro ou centro-esquerda. Pela primeira vez desde então, o país voltará a experimentar um governo de direita. Sendo essa a vontade da maioria dos eleitores, não há outro jeito a não ser dar uma chance para ver o que pode resultar desta experiência. No campo econômico se conhece bem o caminho, já percorrido antes por outros países. Menos gastos, possivelmente menos impostos, privatizações, uma reforma previdenciária inevitável. Mas também menos direitos trabalhistas, menos concessões a empresas, uma busca incansável do equilíbrio fiscal.

Nas demais agendas, muitas delas de combustão espontânea, o governo também terá de se movimentar muito, negociar mais ainda, para tocá-las adiante. Em todas as pautas, tantos as econômicas quanto as de costumes, Bolsonaro sairá na frente porque vem legitimado pelo voto. E os que se opuserem a elas, e que não são poucos, terão que defender suas ideias nos campos apropriados, os plenários do Legislativo e do Judiciário. Têm também as ruas. Mas, mesmo nas ruas, não custa nada se opor civilizadamente a Bolsonaro.

Do lado do novo governo, já se ouviu inúmeras vezes que o jogo será jogado no campo democrático. Bolsonaro disse isso mais de uma vez depois de eleito. O general Heleno, o mais importante e respeitado oficial general do Brasil, repetiu a mensagem na semana passada numa entrevista a Pedro Bial. Para o vice, general Mourão, este discurso já virou um mantra. Não que precisasse, mas considerando o que já foi dito no passado pelo próprio Bolsonaro, reassegurar a democracia não atrapalha.

Para erros e malfeitos, existem o Ministério Público, a Polícia Federal, e diversas outras instâncias de fiscalização e controle. Bolsonaro será escrutinado como foram todos os presidentes antes dele. Na verdade, já está sob escrutínio no caso do Fabrício Queiroz, o assessor de seu filho Flávio que depositou dinheiro na conta da sua mulher, e o da sua assessora/personal trainer. Da parte de quem informa, o brasileiro pode esperar vigilância. Cabe a jornalistas acompanhar, investigar e analisar todo e cada passo do governo e de seus membros. O Brasil tem uma imprensa combativa, justa e honesta, que critica duramente, mas que também sabe reconhecer acertos. [matéria começou excelente, prometendo chegar ao final da mesma forma;
só que por razões desconhecidas, colocou no tema o ex-assessor Fabricio Queiroz, que não é e tudo indica não será integrante do governo Bolsonaro.
O comentário se estende à inclusão da assessora personal/trainer.]

Ascânio Seleme - O Globo


quarta-feira, 3 de outubro de 2018

POR QUE VOTAREMOS EM JAIR BOLSONARO

POR QUE VOTAREMOS EM JAIR BOLSONARO

Manifesto de Engenheiro(a)s graduado(a)s pelo ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica
 
Nós, um grupo de cidadãos e cidadãs brasileiro(a)s abaixo assinado(a)s, engenheiro(a)s graduado(a)s pelo ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, uma instituição educacional que há mais de 60 anos é motivo de orgulho para o País, vimos por meio deste manifestar nossa decisão de votar em Jair Bolsonaro para Presidente da República.

 
A chave para melhorar o Brasil não está só na Política, mas faz parte dela. A chave para melhorar o Brasil está no Povo brasileiro, cujo desenvolvimento vem sendo retardado pela ideologia marxista-gramscista do PT e dos outros partidos de esquerda que dominaram o País nos últimos 16 anos! Tudo o mais é consequência.


Apenas um dos candidatos fala do Povo e de suas limitações: Jair Bolsonaro.
Todas as maiores polêmicas de sua trajetória giram em torno de assuntos humanos: a criminalidade, a ideologia de gêneros, a educação infantil, as cotas raciais, o LGBT, o feminismo radical, a família, a religião, as drogas. Lula se considera o "pai dos pobres," mas usa os pobres como massa de manobra, dando-lhes dinheiro e comida, mas mantendo-os na dependência do estado. Todos falam da Educação formal, mas não da educação familiar. Falam do salário dos professores, mas não do interesse da população pela aquisição de conhecimento. Desprezam o fato de que 30% da população brasileira é analfabeta funcional. Não se importam que a cultura novelesca e do politicamente correto substituiu a cultura do conhecimento. Bolsonaro e seu vice Gen. Mourão falam o que falam porque conhecem profundamente o Povo brasileiro.

O impeachment da Dilma e a prisão do Lula pareciam sinais definitivos de que o Brasil, finalmente, dava os primeiros passos para um futuro mais confiável e melhor. Ledo engano. Lula continua dando as cartas no jogo político e sua influência volta a ser uma grande ameaça ao País. Não se deve subestimá-lo. Se em 2002 ele estava apenas tentando a eleição, agora ele é um animal ferido e vai querer se vingar de quem o pôs na prisão. Lula é inimigo mortal do Brasil republicano. Sua ambição não tem limites. Não passa um dia sem que alguma decisão exótica a favor dele aconteça.

Este embate eleitoral não será só entre os candidatos. Será um embate entre os movimentos nacionais e internacionais de esquerda, e o futuro do Brasil. O nosso defensor nesse embate deve colocar o País acima de si mesmo. Deve ter caráter. Deve ser honesto e humilde. Deve conhecer o lado mau, mas também o lado bom do Congresso para saber com quem contar. Deve ser corajoso. Seus auxiliares devem ser escolhidos por competência. Deve estar acostumado a premiar por méritos não pela malandragem. Deve conhecer o País, seus recursos, sua história, seus problemas e falar em soluções de fato, sem ter de mentir quando essas soluções não agradem a todos. Acima de tudo deve conhecer seu povo para poder uni-lo e torná-lo produtivo e mais feliz. Economia? Claro, mas um país dividido não cresce. Por isso o nosso futuro presidente deve ser um líder de direita meritocrática, não só anti-Lula, mas acima de tudo capaz de unir o povo e restaurar a base da sociedade: a família brasileira.

A eleição de Jair Bolsonaro trará uma drástica mudança nas discussões políticas do País. Nenhum dos outros candidatos tem convicções como ele sobre o que é preciso fazer para pôr ordem no País. E sem ordem não há progresso. Lula está preso, mas Zé Dirceu está solto e a preocupação de Bolsonaro sobre a possibilidade de fraude faz sentido. O voto impresso, única solução já transformada numa lei dele mesmo, foi barrada por mais uma decisão exótica do STF. É melhor vencermos no 1º turno...


Manifesto Bolsonaro
Gen Ex José Carlos Leite Filho

 Como cidadão brasileiro, em gozo dos meus direitos constitucionais, expresso o meu inconformismo com o “estado democrático de direito” (?) que vem sendo praticado no país, máxime pelos guardiães da Constituição Federal, desde que um destes, então Presidente do STF, conjuntamente com o então presidente do Senado Federal, conforme mandamento legal, deixou de cumprir o disposto no Art. 52, Parágrafo único, da citada Lei Maior, por ocasião do impeachment da presidente da  República Dilma Rousseff.

Vejo agora, com tristeza, a Suprema Corte dividida, com  resultados previsíveis nos seus julgamentos, conforme preferências políticas de todos conhecidas.   Na campanha eleitoral em curso espanta-me a desenvoltura de um preso condenado e encarcerado, líder da esquerda, incessantemente atuante, com intensa repercussão na mídia onde não deixa de se fazer presente até mesmo pelas visitas políticas de seus liderados, que lhe são facultadas, haja vista o objetivo público e declarado de elegê-lo presidente...

Se assim ocorre sem protestos das Instituições Nacionais defensoras da Lei e da Ordem, resta-me o temor da imitação do caminho trilhado por ditaduras simpatizantes da nossa esquerda, tais como Cuba e Venezuela. 
Isso tudo ocorre com a busca sistemática e incessante de divisão da nação, fazendo lembrar que um povo unido jamais será vencido e que a fratura da coesão abre caminho para o arbítrio.
Pátria amada, Brasil!


A Verdade Sufocada