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sábado, 17 de setembro de 2022

O milagre de Damares na campanha de Bolsonaro

rimeira-dama começou a se envolver mais no projeto de reeleição do marido depois de uma conversa com a ex-ministra

O Radar mostrou em diferentes momentos, no início da campanha, como a primeira-dama Michelle Bolsonaro resistia a se envolver no projeto de reeleição do marido.


 

Michelle se recusava a gravar vídeos para a campanha, faltava a eventos em que deveria brilhar para o “eleitorado feminino” e mantinha uma postura discreta nos temas do governo. Tudo começou a mudar a partir da convenção que oficializou a candidatura de Bolsonaro e teve Michelle como personagem principal.

Hoje, Michelle grava, viaja e atua na campanha do marido com todo o empenho possível. O que fez Michelle mergulhar na campanha? Um alerta de Damares Alves, a ex-ministra e amiga. “Michelle percebeu que o presidente pode perder e entrou”, diz um aliado da campanha.

Radar - Revista VEJA

 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

'Não era herói, era traficante', diz ex-ministra de Direitos Humanos sobre brasileiro executado

Deputada petista Maria do Rosário reagiu no Twitter ao interesse provocado pelo destino das cinzas de Marco Archer, fuzilado no sábado na Indonésia

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos do governo Dilma Rousseff, se manifestou na tarde deste domingo sobre o interesse provocado pelo local para onde serão levadas as cinzas do brasileiro Marco Archer, fuzilado na Indonésia no sábado. E afirmou: “Ele não era herói, era traficante”.

A reação da ex-ministra foi externada no Twitter. Antes de salientar que o brasileiro não era herói, a deputada afirma que foi contra a execução e que “é contra a pena de morte”.
O corpo de Archer foi cremado no país asiático e as cinzas, levadas para o Rio de Janeiro pela advogada Maria de Lurdes Archer Pinto, tia dele. Única parente viva do brasileiro condenado à morte por tráfico de drogas, Maria de Lurdes esteve com Marco Archer antes da execução.


Após o fuzilamento do brasileiro, a presidente Dilma Rousseff se disse “consternada” e “indignada” e convocou para consultas o embaixador do Brasil em Jacarta. No meio diplomático, a medida representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador. Já o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a execução causa “uma sombra” na relação entre o Brasil e a Indonésia. Em nota, a organização não governamental Anistia Internacional considerou um “retrocesso" a execução de Marco Archer e de mais cinco traficantes de drogas pela Indonésia. Eles são os primeiros presos executados desde que o presidente Joko Widodo assumiu o cargo.  “Este é um retrocesso grave e um dia muito triste. A nova administração tomou posse prometendo fazer dos direitos humanos uma prioridade, mas a execução de seis pessoas vai na contramão desse compromisso”, disse o diretor de Pesquisa sobre a Região do Sudeste Asiático e Pacífico da Anistia Internacional, Rupert Abbott.

O carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. Ele foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado após duas semanas, na Ilha de Sumbawa. Archer confessou o crime e disse que recebeu 10.000 dólares para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, ele foi condenado à morte.

Fuzilamento  Um grupo de doze policiais da elite da Polícia indonésia é destacado para fuzilar cada condenado à pena de morte na Indonésia. Neste sábado, o país executou seis condenados — quatro homens e duas mulheres, entre eles o brasileiro Marco Archer Moreira. Cada condenado é amarrado vendado ou encapuzado a uma estaca. O primeiro grupo de executados em 2015 foi alvejado simultaneamente às 00h30 de domingo, horário local.


Fãs em comum - Em raro momento de lucidez, talvez único, a ex-ministra Maria do Rosário dá uma dentro e reconhece que Marco Archer mereceu ser executado

 Fãs em comum

Aconteceu o improvável. Fãs de Jair Bolsonaro na internet estão elogiando Maria do Rosário por sua postagem no Twitter na tarde de ontem, em que ela questionou o interesse no destino das cinzas do corpo de Marco Archer.

Disse a ex-ministra dos Direitos Humanos: - O sujeito não era herói, era traficante.
 
Por: Lauro Jardim

Um brasileiro morre na Indonésia, e uma máscara cai no Brasil. OU a mais recente estupidez da Maria do Rosário

E o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi mesmo executado na Indonésia, com um tiro o peito. Ele morria lá, e a máscara da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que foi ministra dos Direitos Humanos do primeiro governo Dilma, caía uma vez mais por aqui. Aliás, é o que mais acontece com esta senhora: ser desmascarada. Mas eu a deixo para daqui a pouco.

Começo com o governo indonésio. Muhammad Prasetyo, procurador-geral, pediu neste domingo respeito às leis em resposta às críticas recebidas pela execução de seis réus, o brasileiro entre eles. “Podemos entender a reação do mundo e dos países que têm cidadãos que foram executados. No entanto, devem-se respeitar as leis que se aplicam em nosso país.” Ah, tá…

O que é “respeitar”? Se isso compreender a gente não poder fazer nada a respeito além de protestar, ok. Se é compreensão que ele busca, aí tem de falar com a petista Maria do Rosário. Eu não respeito um governo que solta 800 terroristas nativos em dez anos e que executa forasteiros, ignorando pedidos de clemência. Então essas tais leis permitem pôr nas ruas celerados que mataram 202 pessoas num único atentado em Bali, em 2002 — a maioria não era da Indonésia —, mas condenam à morte, de maneira inapelável, traficantes estrangeiros? É uma mistura de irresponsabilidade, com autoritarismo e populismo homicida.

Mas, pelo visto, essa composição não causa repúdio à senhora Maria do Rosário. Aquela que já foi ministra dos Direitos Humanos resolveu se manifestar a respeito. Disse ser contra, claro!, a pena de morte, mas considerou, com aquela inteligência muito peculiar: “Mas que interesse há para onde as cinzas serão levadas no Brasil? O sujeito não era herói, era traficante”. Imaginem se é o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), seu desafeto, a dizer uma boçalidade dessa qualidade.

Sim, ele era traficante — ou foi condenado por tráfico. Isso, então, retira de sua família até o direito de saber para onde vão as cinzas? O governo brasileiro não deveria se ocupar do assunto? Até onde vai o “humanismo” de Maria do Rosário? Os torturadores que se livraram de alguns corpos no Brasil pensavam assim: “Mas que interesse há em saber onde foram jogados os corpos? Não eram heróis. Eram terroristas”.

A delinquência intelectual de Maria do Rosário me assombra, embora eu sempre espere o pior de seu presumível cérebro. Em 2012, Dilma chegou a Cuba pouco depois de mais um prisioneiro ter morrido em decorrência de uma greve de fome. Foram perguntar o que Maria do Rosário pensava a respeito. E ela disparou: “A marca de Cuba não é a violação dos direitos humanos, e sim ter sofrido uma violação histórica”. Nem todo mundo que morre toca o, digamos, lado humano da ex-ministra.

Entenderam por que petistas e regimes autoritários estão sempre de braços dados? Eles têm uma espécie de proteína que logo os liga a tudo o que não presta. Trata-se de uma vocação moral.
PS – Sou contra a pena de morte em qualquer caso e em qualquer país. Para mim, é questão de princípio, de fundamento organizador da civilização que vislumbro. Maria do Rosário diz pensar a mesma coisa. Ela só não se importa com as cinzas do morto. Afinal, já está morto mesmo, né? E o cara nem era herói, segundo ela. Maria do Rosário para ministra dos Direitos Humanos do Taleban!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo