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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Entenda Essa Crise Política. É O Poder Mudando De Mão - DefesaNet

Stephen Kanitz

Essa súbita polarização na política, que deve estar assustando muita gente, é na realidade um fim de ciclo. O poder reinante nesse pais nos últimos 25 anos está sucumbindo, lutando com todos os seus meios para impedir o inevitável. Usam jogo sujo sim, mas é por puro desespero acreditem. Quem está perdendo miseravelmente nesses  últimos 30 anos  é a indústria, os sindicatos, os trabalhadores chão de fábrica, as grandes cidades, os industriais cada vez mais falidos e subsidiados.
Quem está crescendo e ganhando é a Agricultura.

A agricultura por si só já representa 25 % do PIB, contra 10% anos atrás. O Agro  negócio, que incorpora as indústrias que a fornecem, como mineração de fertilizantes, a indústria de tratores, os bancos, as seguradoras, as transportadoras passa a ser 40% do PIB, tranquilo. Ter 40% do PIB significa dinheiro, crescimento, poupança, prosperidade. ignifia crescente poder político, que ao contrário que a maioria das pessoas pensam, o setor Agrícola não tinha comensurável a esses 40%.

Foi sempre a agricultura que gerou exportações e superávit no câmbio, foi sempre a indústria que importava máquinas estrangeiras.
A Indústria sempre foi muito mais forte politicamente do que a Agricultura, mas agora ela definha, não apresenta lucros, não tem mais poder financeiro. Foi sempre a Indústria que indicava os Ministros da Fazenda, normalmente economistas ligados a Fiesp como Delfim Neto e Dilson Funaro, por exemplo. Foi esse total descaso pela nossa Agricultura que resultou no enorme êxodo rural, que tanto empobreceu o país e fortaleceu justamente partidos que atendiam as demandas dos bairros pobres.

Nada menos que 45% de nossa população teve que abandonar a agricultura, abandonada que foi pelos Ministros da Fazenda. Que nem sabem mais o significado de  “Fazenda”, apropriado para um país destinado a agricultura, como o Brasil e a Argentina. Foi  Raul Prebish, que convenceu economistas argentinos e brasileiros como Delfim, Celso Furtado, Jose Serra, FHC e toda a Unicamp, a esquecerem  nossa agricultura a favor da “industrialização” para o mercado interno, a famosa “substituição das importações ”. Por isso investirem fortunas em “incentivos”, leis Kandir, subsídios via o BNDES em indústrias antigas mas que “substituiriam as nossas importações”, importações que geralmente eram dos mais ricos, produzir produtos populares para classe C e D nem pensar.

Somente a partir de 1994 , que passaram a produzir para a Classe C e D, movimento do qual fiz parte. Além das milícias que invadiam terras, a luta por reservas, contra a ampliação de terras produtivas, destruição de pesquisas de aprimoramento genético. Nossos  industriais perceberam tardiamente que foi justamente essa “substituição das importações” que iria gerar nossa estagnação e não inovação, e lentamente destruímos a nossa indústria nascente a partir de 1987. De 27% do PIB, 45% com seus agregados, a Industria entrou numa espiral descendente para 14,5% hoje.

Que reviravolta. Essa atual crise política no fundo é a crise da indústria e das famílias ricas desesperadas, empobrecidas mas ainda com certo poder político. É a crise dos sindicatos trabalhistas que viviam dessas contribuições sindicais.

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quinta-feira, 4 de maio de 2017

O Brasil lulopetista financiou a Coreia atômica

A receita das exportações para um grotão que precisa de tudo ficou bem abaixo da despesa com importações desnecessárias

A abertura da embaixada brasileira em Pyongyang, em 2009, foi a evidência imobiliária de que Lula estava mesmo decidido a incluir a Coreia do Norte, massacrada por uma ditadura totalitária transmitida de pai para filho desde os anos 50, no grupo dos comparsas internacionais da potência emergente de araque. A afinidade ideológica entre o governo lulopetista e a abjeção liberticida consolidou a parceria que logo se desdobrou em suspeitíssimas relações comerciais.

Entre 2009 e 2015, o Brasil consumou uma façanha espantosa: a receita das exportações para uma Coreia do Norte que precisa de tudo perdeu de longe para a despesa com importações de um país que nada produz de essencial. O prejuízo por pouco não chegou a 250 milhões de dólares. Lula e Dilma torraram em adjutórios engolidos por cúmplices sórdidos o dinheiro que sempre faltou ao Brasil.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VEJA