Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador frases. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador frases. Mostrar todas as postagens

sábado, 18 de março de 2023

Frases de Ronald Reagan que Lula e Haddad nunca leram - Ronald Reagan


1 - "Não devemos julgar os programas sociais por quantas pessoas estão neles, mas quantas estão saindo."

2 - "O melhor programa social é o emprego."

3 - "As melhores mentes não estão no governo. Se alguma estivesse, a iniciativa privada iria roubá-la."

4 – “ Quando o governo se expande a liberdade se contrai.”

5 - "A visão do governo sobre economia pode ser resumida em frases curtas: se a coisa se move, taxe-a; se continuar em movimento, regule-a; se ela parar de se mover, subsidie-a."

6 - "Como você define um comunista? Bem, é alguém que lê Marx e Lênin. E como você define um anticomunista? É alguém que entende Marx e Lênin."

7 – “Estamos caminhando para o socialismo, um sistema que, como se diz, só funciona no céu, onde não precisam dele, e no inferno, onde ele já existe."

8 – “Recessão é quando um vizinho perde o emprego. Depressão é quando você perde o seu."

9 - "O contribuinte é um cara que trabalha para o governo sem ter que prestar concurso.".

10 - "O governo é um bebê: um canal alimentar com um grande apetite numa ponta e nenhum senso de responsabilidade na outra."

11 - Quando uma empresa gasta mais do que arrecada ela vai à falência; quando o governo faz o mesmo, ele te manda a conta”.

 

 

sábado, 6 de agosto de 2022

Pela democracia, de novo - Carlos Alberto Sardenberg

 Os grandes bancos privados são extremamente cautelosos em suas relações com o governo, o legislativo e o judiciário. Têm seus motivos: o sistema financeiro é muito regulado, o que significa funcionar sob um emaranhado de leis e normas. É custoso, algo que precisa ser negociado o tempo todo. Um artigo numa lei qualquer pode significar prejuízo direto. Ou lucro, claro.

 Além disso, banco é objeto do ódio universal. Uma instituição que paga 10 quando você aplica e cobra 30 quando você toma emprestado, não pode pretender ser amada pelo público. São infinitas as frases que exprimem esse sentimento. “O que é pior, roubar um banco ou fundar um?” – que aparece em diversas versões. O celebrado economista John Kenneth Galbraith também entrou no assunto: “A maneira como os bancos ganham dinheiro é tão simples que é repugnante”.

Politicamente, é um escândalo: de um lado, o pobre devedor, de outro, o banqueirão. Resultado: leis que dificultam a cobrança de dívidas e sistemático aumento de impostos sobre o pecaminoso lucro financeiro. Populismo, claro. Quanto mais complexa a concessão do crédito, quanto mais difícil a cobrança e quanto maior o imposto, maior a taxa de juro. Lógico: a taxa de juro é a medida do risco de não receber.

Algum político topa isso? Não.

E mesmo nós, jornalistas, temos que tratar do assunto com o máximo de cuidado. Trata-se de um difícil equilíbrio, quase impossível: colocar a lógica econômica sem provocar a ira dos leitores. Tudo considerado, é muito significativa a decisão dos três maiores bancos privados brasileiros de não conceder crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Até podem alegar questões técnicas – como dar empréstimo tendo como garantia uma renda provisória? – mas a decisão tem claro conteúdo ético e político.

Político, a de oferecer dinheiro aparentemente fácil a pessoas vulneráveis, que estão precisando e não têm educação financeira. Pequenos bancos, financeiras, correspondentes bancários já estão correndo atrás dos beneficiários do auxílio e oferecendo dinheiro na mão por juros de 80% ao ano – valor que, claro, não é mencionado. Nesse caso, o juro tem que ser muito caro mesmo, pois o banco precisa recuperar seu dinheiro rapidamente, em poucos meses, pois não sabe se o benefício será ou não mantido. Por isso, aliás, não se fixou teto para a taxa de juros.

Outra questão agora é o comportamento das duas grandes instituições públicas: o Banco do Brasil e a Caixa. Serão obrigados a entrar? Provável. O que o BB dirá a seus acionistas privados? [um lembrete: a mídia militante, ou velha imprensa, falam contra sobre qualquer projeto do governo Bolsonaro -  assim, não seria poupado de críticas o de facilitar financiamento para os mais pobres - e esquecem de mencionar projetos que ajudam especialmente aos mais necessitados;
-  vamos citar um exemplo: a queda no preço dos combustíveis = na bomba, no posto, o que permite que o consumidor sinta os beneficios de imediato.  
O presidente Bolsonaro com a sua teimosia, sempre procurando defender os mais pobres, conseguir reduzir o preço da gasolina de quase R$ 8,00 (em alguns postos, felizmente poucos, chegou a ultrapassar os oito reais)para cinco reais e alguns centavos por litro; 
- no DF tem postos vendendo o litro de gasolina, aditivada, por R$ R$ 5,39 - em todo o Distrito Federal  raro se encontrar gasolina a preço superior a R$5,50 e na região do Entorno (limítrofe ao DF, o preço ainda é menor. O etanol também está em baixa e o diesel mesmo caminho.]
A negativa dos grandes bancos privados não é movimento isolado. Junta-se às manifestações pela democracia preparadas pela sociedade civil, pessoas físicas e jurídicas. Mais de 700 mil indivíduos já asinaram a Carta pelo Estado de Direito que será lida dia 11 de agosto. E a poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, lidera um manifesto de associações empresariais, incluindo a dos bancos, e centrais sindicais,  com o mesmo teor. [Outro aspecto curioso é que além da cartinha a ser lida no dia 11, em S. Paulo, tem cartinhas pela democracia dos delegados, dos banqueiros e de outras categorias, cuja soma das assinaturas não alcança 1.000.000.
Não mencionam, tentando abafar a divulgação, que tem a     CARTA    - MANIFESTO = MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA - DEFESA DAS LIBERDADES E DE BOLSONARO  = lançada após o manifesto a ser lido em 11 de agosto e cuja divulgação não foi, nem está sendo, efetuada pela mídia militante, mas a soma dos seus signatários ultrapassa  800.000.]

O grande capital industrial, comercial e financeiro se posiciona abertamente pela democracia, contra as ameaças de golpe. Bolsonaro não pode mais dizer que se trata de uma cartinha de comunistas.

Lembrei de uma frase de Jô Soares: “ se o comunismo acabar, quem é que vai levar a culpa?”

Satanás, quem sabe?

Enfim, a semana foi boa: a sociedade civil de novo mobilizada pela democracia. Ao mesmo tempo, é triste. Tantas décadas depois da queda da ditadura, ainda tem quem a queira de volta. Pior: há ameaças à democracia no mundo todo.

A vigilância tem mesmo que ser permanente.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista


sábado, 25 de junho de 2022

Vaidade, a sorrateira inimiga da autoridade - Percival Puggina

Poucas coisas tão postiças quanto a sabedoria dos intelectos vaidosos. E poucos tão infelizes quanto os que pretendem fruir o poder com esse canudinho, no próprio copo, como refresco.

A vaidade corriqueira das celebridades fugazes que causa frenesis em auditórios de pouco juízo e a decorrente dos atributos físicos são menos maléficas que a dos enfatuados pelo próprio intelecto. Para estes, todo espelho é mágico e lhes atira beijos. Lambem seus títulos. Devoram as próprias palavras após pronunciá-las para que nada se perca de seu sabor. E vão engordando de lipídios um orgulho autógeno, encorpado pelas lisonjas alheias e pelas que generosamente dedicam a si mesmos. 

De quem falo? Bem, pessoas assim estão por toda parte. Não posso dizer que formam um exército numeroso porque não há exército composto apenas por generais de quatro estrelas. Andam dispersos, portanto. Mas se há um lugar onde, por dever de ofício, se reúnem expoentes de tal conduta, esse lugar é o STF. 
Chega a ser divertido assisti-los desde a perspectiva pela qual eles mesmos se veem. Aferi-los pela infinita régua com que se medem. Apreciar o esforço que fazem para ostentar sabedoria. 
As frases lhes saem lustradas, polidas como corneta de desfile. Não que isso seja mau em si, mas chama atenção como parte da grande encenação das vaidades presentes. 
Imagino que por vezes se saúdem assim: "E sua vaidade como vai, excelência?". Ao que o outro retruca, cortesmente: "Bem, bem, recuperando-se do que li ontem no Twitter, mas as perspectivas são boas, obrigado ministro".  
 
Nada mais próprio do que a palavra "corte" para designar aquele colegiado (cuja institucionalizada importância – esclareço porque não quero ser mal entendido – ergue-se a despeito dessas fragilidades humanas). É uma corte. 
É uma corte onde todos exercem, sobre o Direito a que estamos submetidos, uma soberania irrestrita, que flutua em rapapés e infla os egos à beira do ponto de ruptura.

Ali, cada um que fala se percebe como o Verbo. As palavras saem numa espécie de sopro divino, criador, forma verbal das cintilações de astro rei. Ante tal brilho só se chega usando óculos escuros e protetor solar.    

Os membros de nossa Suprema Corte talvez se bastem com a própria vaidade. 
Mas a vaidade ou a fruição do poder como refresco sorvido nesse canudinho não são suficientes para os fins que pretendem. 
Há uma distinção que já era bem conhecida dos romanos. O poder (“potestas”) não se confunde com autoridade (“auctoritas”) aquele se pode dizer inerente ao cargo, esta porém depende de atributos com reconhecimento social, entre os quais não se inclui a vaidade.

Foi-lhes dado, senhores, o poder para decidir o que bem entendam, mas há uma Constituição. Decidam, mas instituir uma “religião” e verdades estatizadas como ferramenta do poder não gera autoridade reconhecida entre cidadãos livres.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.