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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Cientistas descobrem os fatores que prolongam sintomas de covid

Redação Oeste

Para os pesquisadores, as descobertas podem ajudar na adoção de estratégias de tratamento para esses pacientes 

Registro do momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus (pontos escuros)
Registro do momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus (pontos escuros) - Foto: Divulgação/Fiocruz

Os cientistas identificaram os fatores biológicos que podem indicar os riscos de uma pessoa desenvolver a chamada “covid longa” — quando há persistência dos sintomas de covid que podem perdurar por meses. O estudo foi publicado na segunda-feira 24 na revista científica Cell.

Entre os fatores encontrados estão a presença de autoanticorpos (anticorpos que atacam os próprios tecidos e órgãos) e a reativação do vírus Epstein-Barr — da família da herpes.

Os cientistas acompanharam 309 pacientes desde o diagnóstico até a recuperação, dois ou três meses depois, e os compararam com pessoas saudáveis. Após três meses, mais da metade relatou fadiga e um quarto relatou tosse persistente. Outros tiveram sintomas gastrointestinais. Os resultados mostram, portanto, que uma reativação do vírus Epstein-Barr (que geralmente fica inativo no corpo), fragmentos circulantes de SARS-CoV-2 e a presença de autoanticorpos são fatores que podem aumentar o risco para covid longa.

Os cientistas também descobriram que pacientes com sintomas respiratórios tinham níveis baixos do hormônio cortisol. Segundo o estudo, há ainda uma correlação entre diabetes tipo 2 e tosse. Além disso, pacientes com doença cardíaca ou tosse pré-existente tinham tendência a apresentar perda de olfato ou paladar. Para os pesquisadores, as descobertas podem ajudar na adoção de estratégias de tratamento nesses pacientes.

 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Um conjunto assombroso de mentiras na coletiva de Dilma

Se bem que não foi exatamente uma entrevista; a coisa esteve mais para pronunciamento. Presidente calça as sandálias da humildade e responde a uma pergunta que até ela deve ter achado submissa demais...

A presidente Dilma Rousseff concedeu uma quase-entrevista coletiva nesta segunda-feira, precedida de um pronunciamento. Houve momentos em que imaginei que se ouviriam gemidos de comoção da plateia. E, sim, o jornalismo sucumbiu de maneira miserável na pergunta de um repórter do UOL. Já chego lá.

Destaco que Dilma escolheu desta feita o figurino eficiente. A personagem, notória por sua arrogância e pela baixa tolerância com a adversidade, resolveu calçar as sandálias da humildade. Vi uma mancha vermelha no canto da boca. Felizmente para ela, não era herpes, mas o batom borrado. A capitoa estava cansada, mas ainda não está morta no convés do navio…

E foi com ar humilde, exibindo as marcas da luta, que Dilma falou uma notável coleção ora de asneiras, ora de inverdades, recheadas de um dado factual ou outro sem importância para o tema.

1: Disse que um presidente da República só pode ser afastado se cometer crime de responsabilidade. É uma inverdade irrelevante para a questão, mas eu prefiro a verdade: também o cometimento de crime comum e de improbidade pode cassar um mandatário. A assessoria precisa tomar mais cuidado. Mentira.

2: Afirmou que outros pedalaram antes dela e nada aconteceu. Isso já foi devidamente desmentido pelo TCU e pelo Banco Central. O que era quase residual em mandatos anteriores se tornou instrumento de política econômica no seu governo. Mentira. A “pedalada” no governo FHC chegou a 0,03% do PIB. No dela, a 1%. Mentira.

3: Afirmou não haver contra ela acusações de enriquecimento ilícito ou de roubar dinheiro público. É a verdade a serviço da mentira. Leiam o Artigo 85 da Constituição. Os crimes de responsabilidade nada têm a ver com roubalheira.

4: Afirmou que é a oposição que não a deixa governar há 15 meses. Os oposicionistas, somados, têm 134 votos na Câmara: PSDB (52), PSB (32), DEM (28), SD (14) e PPS (8). E olhem que o PSB é rachado. Com isso, não se evita nem aprovação de projeto de lei. O problema de Dilma é com partidos da base, incluindo o PT, que não aceita, por exemplo, a reforma da Previdência. Mentira.

5: Falou contra o impeachment em nome da defesa da nossa “jovem democracia”. O primeiro presidente eleito depois da ditadura foi impichado. A democracia ainda fazia cocô na fralda. Hoje, já é uma moça de respeito, experiente. Se Dilma estiver certa, o PT era infanticida em 1992. Mentira.

6: Afirmou que Cunha aceitou inicialmente a denúncia por vingança. Isso é circunstância: não muda a natureza do crime de responsabilidade cometido. De resto, o presidente da Câmara aceitou a denúncia três semanas antes da votação no Conselho de Ética. Mentira.

7: Referindo-se a Eduardo Cunha, disse que foi o rosto dele a correr o mundo como a cara desse processo. Assim é porque é ele o presidente da Câmara e quem proclama o resultado. O rosto de Lula negociando a República num quarto de hotel não pôde aparecer porque as raparigas que passavam por lá não podiam entrar nem com celular. Quem entrega a um estranho o poder de fatiar o país não pode ousar falar em nome da ética. Mentira moral.

8: Resolveu evocar o seu passado de suposta militante em defesa da democracia durante a ditadura. Infelizmente, é mentira (já volto a este ponto). Ela pertenceu a grupos terroristas que matavam inocentes e queriam uma ditadura comunista no Brasil.
A conversa mole serve ao propósito de acusar um suposto golpe de estado em curso, que agora seria dado pelo Parlamento. Mentira e mentira.

9: Acusou Michel Temer de conspirar contra ela. Antes que viesse a público qualquer mensagem do vice, Dilma recebeu sucessivos grupos de militantes no Palácio do Planalto, que demonizavam o vice aos berros, chamando-o de golpista. Dilma talvez não saiba, mas ele também foi eleito. Mais: alguns deles fizeram a apologia do crime, diante do silêncio cumplice da presidente. Além de ser crime de responsabilidade, há também o de improbidade administrativa. Mentira.

O jornalismo A imprensa, infelizmente, sucumbiu. Um repórter da Carta Capital indagou a presidente sobre jatinhos supostamente pagos por empresários para levar políticos pra votar em favor do impeachment, como se aquele senhores e aquelas senhoras não dispusessem de uma verba de R$ 40 mil mensais para arcar com custos assim. Atenção! A pergunta era dirigida à presidente que permitiu que a República fosse negociada num quarto de hotel.

O mergulho E houve o momento em que a coisa descambou. Dilma chamou o impeachment de golpe de estado; lembrou a sua “luta” nos tempos da ditadura etc.
O repórter do UOL certamente se emocionou e levou a sério a comparação. Mandou ver: quis saber, imaginem vocês, em qual período a presidente sofreu mais. A própria Dilma, nota-se, ficou surpresa e desenxabida. Teve de lembrar ao rapaz que o Brasil, hoje, vive uma democracia; que nada pode ser comparado à tortura; que eventuais paralelos que ela própria faz são pura força de expressão.

Que diabo leva alguém a fazer tal pergunta? A ignorância certamente está na raiz de muita coisa. Mas ainda é insuficiente para conduzir alguém a tamanha ousadia. Isso só é permitido pelo espírito do tempo.
Dilma certamente vai tentar outras “entrevistas” como a desta segunda. O conjunto da obra, vamos convir, é dessas coisas que provocam a tal vergonha alheia.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 


 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O REGIME PETISTA E O CARNAVAL DOS MICROCÉFALOS



Em 27 de janeiro de 2013, duzentas e quarenta e duas pessoas morreram num incêndio dentro de uma boate na cidade de Santa Maria, aqui no Rio Grande do Sul. Escrevi, na época, um artigo chamado “Santa Maria e a Guerra do Vietnam” onde responsabilizei diretamente o Poder Público pela morte das pessoas, dei “nome aos bois” e alertei para chegada dos médicos cubanos ao Brasil. Trabalhando como funcionário (médico intensivista) de um hospital controlado pelo PC do B, paguei meu preço nas “avaliações funcionais” e nas “queixas de funcionários e colegas” contra mim. Em 2014 fui acusado de um crime que não cometi – agredir uma médica dentro do Hospital – e perdi meu emprego. Até hoje não consegui, mesmo tendo feito concurso público, voltar ao trabalho e meu nome, como o nome de todos aqueles que desafiam a esquerda brasileira, foi para o lixo naquilo que eles fazem de melhor: assassinar a reputação de quem se "atreve a fazer oposição." 

 Passados três anos, o Brasil inteiro vive o terror da epidemia do Zika Virus: o “vírus da microcefalia”, como ele se tornou conhecido no pais da rubéola, da toxoplasmose do citomegalovírus, do herpes, do alcoolismo e das viciadas em crack que vagam nas ruas de São Paulo, foi descoberto em 1947 em Uganda. Afirmo ser minha convicção que ele só chegou ao Brasil em virtude da mais completa irresponsabilidade, da corrupção e do descontrole de um governo criminoso que não controla fronteiras nem entrada de imigrantes africanos (inclusive em navios com mosquitos) no país.

O transmissor deste vírus – o mosquito Aedes Aegypit – é, como eu escrevi outro dia, uma espécie de “fusca dos mosquitos”- transporta uma  infinidade de vírus a “baixo custo” para si mesmo. Há quase trinta anos (isto mesmo: trinta anos) o Governo Brasileiro vem tentando exterminar o inseto. Recentemente, em função da epidemia de dengue, as ações foram intensificadas mas, ao invés de produzirem o resultado final esperado (a extinção do mosquito) foram eficientes no sentido de torná-lo mais resistente fenômeno comum quando se combate seres vivos a longo prazo sem conseguir matá-los

Agora, o Poder Público que não controla bandidos que entram dentro de UPAS (unidades de pronto atendimento) e moscas varejeiras dentro de UTI's (unidades de terapia intensiva) quer “controlar um vírus” !!!

Politicamente, a organização criminosa que atende pelo nome de “Partido dos Trabalhadores” precisa urgentemente da aprovação da nova CPMF para encher os cofres do país que ela mesma destruiu. A imprensa vem “colaborando muito” e mostra cenas de terror dentro de UPAS e dos hospitais falidos que os verdadeiros médicos brasileiros - não sindicalistas e não petistas - já reconhecem e denunciam desde a implantação do SUS.

Dos médicos cubanos, ninguém fala mais nenhuma palavra sequer do Ministério da Saúde e do Regime Petista propondo alguma ação específica por parte destes que foram trazidos ao Brasil a peso de ouro para encher os cofres de Fidel Castro. O máximo que se escutou até agora veio de um ministro ligado ao PMDB que “ganhou o Ministério da Saúde” como pagamento para evitar o impeachment de Dilma. Ele disse que “torcia para que mulheres tivessem contato com o vírus antes de engravidar”, declaração que não merece comentário mas que surpreende porque vem de alguém com nível cognitivo que parece estar mais próximo do PT do que do PMDB.

Recentemente, a Dra. Margaret Chan, Diretora Geral da Organização Mundial da Saúde (a mesma instituição que já recomendou que as pessoas comam insetos e apoiou o Programa Mais Médicos no Brasil) declarou que a epidemia de Zika Virus é uma emergência mundial em termos de saúde pública. Imagino a festa por parte dos petistas do Ministério da Saúde que querem a aprovação da CPMF e da militância feminista aborteira: nada poderia ser mais conveniente mesmo reconhecendo que se trata, definitivamente, de uma situação gravíssima e que milhões de bebês vão nascer com cérebros menores a partir da infecção das mães nas doze primeiras semanas de gestação. 

Um vírus que pode trazer ao mesmo tempo mais impostos e a liberação total do aborto no Brasil é uma "benção" (na visão de um militante petista)

A única coisa que o Ministério da Saúde e o Regime Petista não dizem (e isso posso citar sem receio de destruir a carreira ou perder o emprego que a esquerda já me tirou) é qual o valor em dinheiro colocado pela PETROBRAS (que já fez isso em anos anteriores) no Carnaval do Rio de Janeiro festa nacional caracterizada por uma promiscuidade sexual reconhecida em todo planeta e pelo número enorme de brasileiras que engravidam nesse período do ano.

Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2016

Dr. Milton Pires