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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Cientistas descobrem os fatores que prolongam sintomas de covid

Redação Oeste

Para os pesquisadores, as descobertas podem ajudar na adoção de estratégias de tratamento para esses pacientes 

Registro do momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus (pontos escuros)
Registro do momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus (pontos escuros) - Foto: Divulgação/Fiocruz

Os cientistas identificaram os fatores biológicos que podem indicar os riscos de uma pessoa desenvolver a chamada “covid longa” — quando há persistência dos sintomas de covid que podem perdurar por meses. O estudo foi publicado na segunda-feira 24 na revista científica Cell.

Entre os fatores encontrados estão a presença de autoanticorpos (anticorpos que atacam os próprios tecidos e órgãos) e a reativação do vírus Epstein-Barr — da família da herpes.

Os cientistas acompanharam 309 pacientes desde o diagnóstico até a recuperação, dois ou três meses depois, e os compararam com pessoas saudáveis. Após três meses, mais da metade relatou fadiga e um quarto relatou tosse persistente. Outros tiveram sintomas gastrointestinais. Os resultados mostram, portanto, que uma reativação do vírus Epstein-Barr (que geralmente fica inativo no corpo), fragmentos circulantes de SARS-CoV-2 e a presença de autoanticorpos são fatores que podem aumentar o risco para covid longa.

Os cientistas também descobriram que pacientes com sintomas respiratórios tinham níveis baixos do hormônio cortisol. Segundo o estudo, há ainda uma correlação entre diabetes tipo 2 e tosse. Além disso, pacientes com doença cardíaca ou tosse pré-existente tinham tendência a apresentar perda de olfato ou paladar. Para os pesquisadores, as descobertas podem ajudar na adoção de estratégias de tratamento nesses pacientes.

 

sexta-feira, 24 de julho de 2020

A forma atual de escolha de um ministro do STF é um vexame - Alexandre Garcia

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, sofreu um acidente em casa, bateu a cabeça no chão, cortou o rosto e precisou de pontos. Mas disseram que ele está bem. Há preocupação, porque ele é um chefe de poder. Será substituído em breve pelo ministro Luiz Fux.


E a gente continua discutindo a forma de escolha dos ministros do STF, que é uma coisa fundamental. É um vexame um candidato a ministro do Supremo pedir voto para um senador. Acompanhado lá no Senado, fazendo lobby, é triste até.


Gilmar e o Exército: ficou dando bom-dia a cavalo

E, como diz Roberto Jefferson, ser ministro do STF deveria ser o posto máximo de juiz de carreira, juiz togado. E, se não está assim na Constituição, que mudem a Constituição. Para que cheguem lá pessoas tarimbadas na profissão, na missão de juiz, que entendam profundamente as leis. Além disso, os ministros precisam entender da Constituição, já que é um tribunal constitucional. As atribuições da Corte precisam ser diminuídas também, repassar para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STF virou um tribunal penal porque quase todos os crimes acabam chegando a Corte, principalmente os crimes com foro privilegiado. O STJ precisa ser o tribunal que dá a palavra final.

Tratamento precoce
Cada vez mais médicos, políticos e mídia estão pedindo liberdade para médicos e pacientes no trato da Covid-19. Derrubando o preconceito contra o tratamento precoce. As pessoas que eu conheço não estão querendo esperar a vacina, imagina quantas pessoas vão morrer em dois anos. A ciência brasileira está comprovando a eficácia do tratamento precoce. As pessoas precisam começar o tratamento com hidroxicloroquina no primeiro sintoma, sem esperar o resultado do teste - que demora dois, três dias, se começar depois, o vírus pode chegar ao pulmão.

Eu vi um importante grupo midiático do sul, vereadores, alguns grupos de médicos se manifestando a favor dessa forma de tratamento e exigindo o estoque desses remédios em farmácias. Não importa que os que são favoráveis a morte estejam fazendo campanha contra, esses medicamentos estão em falta. As pessoas não acreditam mais nisso, porque elas veem o resultado de ter que voltar para casa. Além de tudo, tem os prejuízos, como o desemprego e a falta de recursos e de dinheiro em casa; isso também mata. Existe uma mobilização pelo país pelo tratamento precoce. Deu certo com algumas pessoas.


No Amapá, por exemplo, houve uma união pelo tratamento precoce. No início da doença haviam muitas mortes e infectados e a situação se inverteu depois de um tempo. Esses é o objetivo. Quando há muitos infectados, começa a imunização de rebanho. Por enquanto, a única coisa que o coronavírus trouxe para o Brasil foi muita corrupção. O "covidão" está desviando milhões dos nossos suados impostos.

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes




terça-feira, 16 de junho de 2020

Dexametasona - Será uma outra encrenca igual a da cloroquina? Esta no uso contra o coronavírus, pacientes em estado grave, tem o aval da Universidade de Oxford

Na luta contra o novo coronavírus, dexametasona é o primeiro medicamento que salva vidas

Tratamento para coronavírus: cientistas britânicos dizem ter comprovado 1a droga eficaz para reduzir mortalidade por covid-19


{Dexametasona é o nome genérico de vários antialérgicos de baixo custo no Brasil.] 
Um medicamento barato e amplamente disponível chamado dexametasona pode ajudar a salvar a vida de pacientes gravemente doentes com coronavírus. O medicamento faz parte do maior teste do mundo com tratamentos existentes para verificar quais funcionam contra o coronavírus. E o tratamento com esteroides em baixa dose de dexametasona é um grande avanço na luta contra o vírus mortal, segundo especialistas do Reino Unido.

Seu uso levou a uma redução em um terço no risco de morte para pacientes respirando com a ajuda de respiradores.

Para quem demanda oxigenação, reduziu as mortes em um quinto. Se o medicamento tivesse sido usado para tratar pacientes no Reino Unido desde o início da pandemia, até 5 mil vidas poderiam ter sido salvas, dizem os pesquisadores. E também poderia ser benéfico em países mais pobres, com grande número de pacientes da covid-19.  Cerca de 19 dos 20 pacientes com coronavírus se recuperam sem serem admitidos no hospital. Dos que são internados no hospital, a maioria também se recupera, mas alguns podem precisar de oxigênio ou ventilação mecânica. Estes são os pacientes em alto risco, que a dexametasona parece ajudar.

O medicamento já é usado para reduzir a inflamação em várias outras doenças e parece que ajuda a interromper alguns dos danos que podem ocorrer quando o sistema imunológico do corpo entra em ação exageradamente ao tentar combater o coronavírus. A reação exagerada do corpo é chamada de tempestade de citocinas e pode ser mortal.


Redução de 1/3
O tratamento com dexametasona reduz em um terço a mortalidade entre os pacientes mais graves de covid-19, de acordo com os primeiros resultados de um grande teste clínico anunciados nesta terça-feira (16).
“A dexametasona é o primeiro medicamento que observamos que melhora a sobrevivência em caso de covid-19”, anunciaram os autores de um estudo clínico randômico que recebeu o nome de Recovery. A droga foi aplicada em doses de 6 mg uma vez por dia em 2.104 pacientes no Reino Unido, que fizeram parte do teste.

NEWS - BBC Brasil

Diversos tratamentos
A dexametasona é um glicocorticoide sintético que faz parte da classe dos corticosteroides. Altamente antiinflamatório e imunossupressor, é usado em doenças reumatológicas e alérgicas como asma, por exemplo. Também pode ser usada em tratamentos intensivos e de curto prazo em casos de doenças reumatológicas, distúrbios da pele, alergias, transplantes, tumores e problemas oculares, pulmonares, gastrointestinais, neurológicos e sanguíneos.

A dexametasona não pode ser usada por pessoas que sejam alérgicas (ou tenham conhecimento de que alguém da família tenham tido reação semelhante) ao seu princípio ativo ou a qualquer outro medicamento da mesma classe, bem como a algum componente de sua fórmula. O medicamento deve ser usado com precaução em casos de diabetes, úlcera estomacal, osteoporose, doenças psiquiátricas, problemas no fígado ou rins, hipertensão, catarata ou glaucoma, herpes ativo, insuficiência cardíaca, tuberculose, entre outros.

Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas aprovados para a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus que matou mais de 437.000 pessoas em todo o mundo.

JBr - Com Estadão, UOL e AFP