Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Cúpula do Senado Federal.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Até
pouco tempo atrás ninguém que estivesse bem da cabeça perdia o sono por
causa das “instituições”.
Quem podia levar a sério, por exemplo, os
tribunais de contas?
Ou as múltiplas procuradorias, que se multiplicam
como cogumelos, custam cada vez mais caro e encontram cada vez menos o
que procuram? Imaginem, então, o Senado Federal — que a imensa maioria
dos brasileiros não tem a menor ideia do que seja, nem se interessa em
ter, embora pague cada tostão do sustento dos senadores; junto com a
Câmara dos Deputados, os dois custam 14 bilhões de reais por ano ao
pagador de impostos.
Mais ou menos um bom terço dos seus membros está
envolvido com o Código Penal.
Na mesma linha, é claro
que ninguém jamais desperdiçou seu tempo com o TSE ou com os seus 27
TREs, a não ser, ocasionalmente, quando eles aparecem no noticiário
policial por problemas na construção dos seus palácios absurdos pelo
Brasil afora — aquelas coisas de Terceiro Mundo que só a alta burocracia
nacional consegue botar de pé, na crença de que estão sendo chiques e
modernos.
Não está mais assim. Desde que o Supremo
Tribunal Federal e o resto da justiça superior do Brasil decidiram
formar uma sociedade político-comercial para governar o Brasil em
parceria com o Sistema Lula-PT, não se pode mais abrir a boca para falar
mal das “instituições”. Todo esse aparelho de custo exorbitante — só a
“justiça eleitoral” custa 10 bilhões de reais por ano, mesmo nos anos em
que não há eleição nenhuma — tornou-se, para Lula, a esquerda e a
maioria da mídia brasileira, mais sagrado do que o Santíssimo
Sacramento.
A mínima crítica é automaticamente denunciada como crime de
“extremo direitismo”, “fascismo”, “bolsonarismo” e daí para baixo.
As
urnas eletrônicas dos ministros do TSE,um negócio só usado pelo Butão e
Bangladesh no resto do mundo, por exemplo;trata-se de um equipamento
mecânico como outro qualquer, mas é proibido dizer que seus componentes
poderiam ser modernizados, ou de alguma forma melhorados, hoje ou em
qualquer dia do futuro.
O “tribunal”, gritam todos na hora, é uma
“instituição democrática”.
É obrigatório dizer que o TSE, os ministros e
o seu sistema eletrônico são perfeitos.
Quem não elogiar está
praticando um “ato contra a democracia”; quer dar “um golpe” e acabar
com o “estado de direito”.
Só a “justiça eleitoral” custa 10 bilhões de reais por ano, mesmo nos anos em que não há eleição nenhuma
A
mesma excomunhão é reservada a qualquer observação crítica sobre a
indicação do advogado pessoal de Lula para o STF – um ato de favoritismo
frontal, mal-intencionado e rasteiro.
Uma coisa dessas jamais seria
aceita, nem como piada, nas Inglaterras, Itálias e Franças onde Lula faz
diplomacia turística com a mulher e tenta passar por “estadista
latino-americano” se hospedando em hotéis com diárias próximas aos
40.000 reais. [os adoradores do presidente petista podem ficar tranquilos que o ídolo petista está planejando uma viagem para se oferecer - pessoalmente, ao vivo e a cores - para 'mediar', com sua inexistente capacidade de estatista, o 'golpe de estado' que não houve,no ultimo final de semana na Rússia.
Afinal, se existe uma coisa que o Brasil - especialmente o apedeuta atual presidente e seu séquito de esquerdistas entendem e muito é de 'golpe de estado' só imaginado na ente dos esquerdistas.
A contrariar o estadista mor, só tem um FATO: o hipotético golpe de estado já foi resolvido - NÃO OCORREU - e o petista estadista foi esquecido por todos os líderes mundiais= nenhum se lembrou dele para pedir ajuda.]
Não se pode abrir a boca para dizer que os senadores que
fizeram a “sabatina” do novo ministro tomaram parte numa palhaçada
grosseira - que não sabatinou coisa nenhuma e não serviu para
absolutamente nada a não ser legalizar a vontade de Lula.
Eis aí outra
“instituição” intocável, o Senado – seus membros foram eleitos
democraticamente, dizem os discursos da esquerda, e colocar em dúvida a
sabedoria, patriotismo e honestidade de qualquer decisão que tomam é
negar a “democracia representativa”.
Até o Senado, e ainda por cima com o
presidente que foram arrumar?
Até o Senado. São os chiliques do Brasil
democrático do consórcio Lula-STF.
O Brasil vive nestes dias um fenômeno sem precedentes:a suprema corte de justiça do país transformou-se numa junta de governo, que traz à memória as “comissões revolucionárias” que os militares formavam, nos velhos tempos em que havia golpes militares da América Latina. No passado, os golpistas anulavam a Constituição e o resto da legislação em vigor no país; eliminava-se os direitos individuais, a liberdade de expressão e a ação dos partidos políticos. Hoje o Supremo Tribunal Federal faz a mesma coisa, com a justificativa de que está agindo para defender as “instituições democráticas”.
É mais ou menos assim: para salvar a democracia é preciso, em primeiro lugar, destruir a democracia. As leis, decidiu o STF,não podem atrapalhar a visão que seus ministros têm do que é melhor para o Brasil, para a sociedade brasileira e para o bem de todos.
Se estiverem, pior para as leis – sobretudo quando elas se aplicam a pessoas ou entidades sem força, prestígio ou influência para se defender.
A agressão mais recente ao sistema legal do país é o surto repressivo do ministro Alexandre de Moraes contra um partido político mínimo, que não tem nenhum deputado federal, nem estadual, e de cuja existência muito pouca gente tem notícia – o Partido da Causa Operária. Há dias, Moraes vem baixando sentenças iradas para impedir esse PCO de exercer as suas atividades políticas;simplesmente proibiu, com mais um despacho, que os militantes do partido se manifestem em qualquer plataforma das redes sociais. É cassação explícita do direito de expressão assegurado como “cláusula pétrea”, ou “imexível”, da Constituição.
O PCO não cometeu nenhum crime, nem está organizando grupos armados, ou mesmo desarmados, para subverter a ordem constitucional ou fazer qualquer coisa parecida com isso.
Tudo que o seu presidente disse é que Moraes é um “skinhead de toga”. Desde quando chamar um ministro de “careca”pode ser uma ameaça “às instituições”? Não pode, é óbvio - mas foi suficiente para o infeliz ser enfiado no inquérito perpétuo, secreto e ilegal que o ministro conduz há três anos para reprimir “fake news” e “atos antidemocráticos”.Não há direito de defesa nesse inquérito. Os indiciados não são informados dos crimes que teriam cometido. Todos são culpados; nunca houve, até hoje, um caso de absolvição.
Chamar Alexandre de Moraes de “careca”pode ser tudo, menos notícia falsa. A vítima do ministro poderia dizer isso, se tivesse direito de se defender – mas não tem. Também não tem como contestar que fez “postagens antidemocráticas”. Que diabo é isso – “postagem antidemocrática? Entra na cabeça de alguém que chamar um ministro do STF de “careca” coloca a democracia brasileira em perigo?
Tudo bem: a palavra “skinhead” é aplicada para simpatizantes nazifascistas. Mas e daí? É a opinião do presidente do PCO; pode ser contestada na justiça, segundo o que diz o Código Penal, como calúnia, injúria ou difamação. Não tem absolutamente nada a ver com segurança nacional, nem vai abalar instituição nenhuma.
Alega-se também que o denunciado pediu a “dissolução” do STF. De novo: e daí? Em que lei está escrito que é proibido defender o desmanche do Supremo e propor a sua substituição por um outro tipo de tribunal?
Toda a alta cúpula do PT fez exatamente isso quando Lula foi para cadeia;hoje, STF e PT são os melhores amigos do mundo, mas o que foi dito não pode mais ser apagado. Nenhuma surpresa aí, é claro. Esse tipo de junta é isso mesmo; não tem de dar explicação, nem fazer nexo. Só tem de baixar decretos, enfiar gente na cadeia, dar ordens e proibir.
Todo mundo sabe que o STF, hoje, é o maior produtor de arbitrariedades neste país – age contra os direitos do cidadão, os dois outros poderes e o que está escrito na Constituição.
O mundo político, que tem um Congresso eleito e com poderes formais para impedir o que está acontecendo, fica quieto; recebe ordens e diz “sim senhor, mais alguma coisa?” O STF vai em frente, é óbvio.