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terça-feira, 27 de junho de 2023
Cresce sem parar a lista de “instituições democráticas” que o povo não pode criticar - J. R. Guzzo
VOZES - Gazeta do Povo
Cúpula do Senado Federal.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Até
pouco tempo atrás ninguém que estivesse bem da cabeça perdia o sono por
causa das “instituições”.
Quem podia levar a sério, por exemplo, os
tribunais de contas?
Ou as múltiplas procuradorias, que se multiplicam
como cogumelos, custam cada vez mais caro e encontram cada vez menos o
que procuram? Imaginem, então, o Senado Federal — que a imensa maioria
dos brasileiros não tem a menor ideia do que seja, nem se interessa em
ter, embora pague cada tostão do sustento dos senadores; junto com a
Câmara dos Deputados, os dois custam 14 bilhões de reais por ano ao
pagador de impostos.
Mais ou menos um bom terço dos seus membros está
envolvido com o Código Penal.
Na mesma linha, é claro
que ninguém jamais desperdiçou seu tempo com o TSE ou com os seus 27
TREs, a não ser, ocasionalmente, quando eles aparecem no noticiário
policial por problemas na construção dos seus palácios absurdos pelo
Brasil afora — aquelas coisas de Terceiro Mundo que só a alta burocracia
nacional consegue botar de pé, na crença de que estão sendo chiques e
modernos.
Não está mais assim. Desde que o Supremo
Tribunal Federal e o resto da justiça superior do Brasil decidiram
formar uma sociedade político-comercial para governar o Brasil em
parceria com o Sistema Lula-PT, não se pode mais abrir a boca para falar
mal das “instituições”. Todo esse aparelho de custo exorbitante — só a
“justiça eleitoral” custa 10 bilhões de reais por ano, mesmo nos anos em
que não há eleição nenhuma — tornou-se, para Lula, a esquerda e a
maioria da mídia brasileira, mais sagrado do que o Santíssimo
Sacramento.
A mínima crítica é automaticamente denunciada como crime de
“extremo direitismo”, “fascismo”, “bolsonarismo” e daí para baixo.
As
urnas eletrônicas dos ministros do TSE,um negócio só usado pelo Butão e
Bangladesh no resto do mundo, por exemplo;trata-se de um equipamento
mecânico como outro qualquer, mas é proibido dizer que seus componentes
poderiam ser modernizados, ou de alguma forma melhorados, hoje ou em
qualquer dia do futuro.
O “tribunal”, gritam todos na hora, é uma
“instituição democrática”.
É obrigatório dizer que o TSE, os ministros e
o seu sistema eletrônico são perfeitos.
Quem não elogiar está
praticando um “ato contra a democracia”; quer dar “um golpe” e acabar
com o “estado de direito”.
Só a “justiça eleitoral” custa 10 bilhões de reais por ano, mesmo nos anos em que não há eleição nenhuma
A
mesma excomunhão é reservada a qualquer observação crítica sobre a
indicação do advogado pessoal de Lula para o STF – um ato de favoritismo
frontal, mal-intencionado e rasteiro.
Uma coisa dessas jamais seria
aceita, nem como piada, nas Inglaterras, Itálias e Franças onde Lula faz
diplomacia turística com a mulher e tenta passar por “estadista
latino-americano” se hospedando em hotéis com diárias próximas aos
40.000 reais. [os adoradores do presidente petista podem ficar tranquilos que o ídolo petista está planejando uma viagem para se oferecer - pessoalmente, ao vivo e a cores - para 'mediar', com sua inexistente capacidade de estatista, o 'golpe de estado' que não houve,no ultimo final de semana na Rússia.
Afinal, se existe uma coisa que o Brasil - especialmente o apedeuta atual presidente e seu séquito de esquerdistas entendem e muito é de 'golpe de estado' só imaginado na ente dos esquerdistas.
A contrariar o estadista mor, só tem um FATO: o hipotético golpe de estado já foi resolvido - NÃO OCORREU - e o petista estadista foi esquecido por todos os líderes mundiais= nenhum se lembrou dele para pedir ajuda.]
Não se pode abrir a boca para dizer que os senadores que
fizeram a “sabatina” do novo ministro tomaram parte numa palhaçada
grosseira - que não sabatinou coisa nenhuma e não serviu para
absolutamente nada a não ser legalizar a vontade de Lula.
Eis aí outra
“instituição” intocável, o Senado – seus membros foram eleitos
democraticamente, dizem os discursos da esquerda, e colocar em dúvida a
sabedoria, patriotismo e honestidade de qualquer decisão que tomam é
negar a “democracia representativa”.
Até o Senado, e ainda por cima com o
presidente que foram arrumar?
Até o Senado. São os chiliques do Brasil
democrático do consórcio Lula-STF.
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