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sábado, 14 de dezembro de 2019

Queiroz: câncer de ex-assessor volta a se manifestar, apontam exames - VEJA

O ex-assessor de Flávio BolsonaroFabrício Queiroz, recebeu uma notícia que o deixou arrasado: o câncer que havia sido retirado de seu intestino voltou a se manifestar, dessa vez em nódulos. Ele esteve no hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi, em São Paulo, onde ficou sabendo, na última quinta 12, o resultado de uma colonoscopia junto com a uma bateria de exames pela qual passou recentemente.

Queiroz trata há cerca de um ano uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os tumores de intestino. Acomete uma a cada dezesseis pessoas até os 90 anos de idade. Ele está localizado no intestino grosso, próximo da saída do reto. Manifesta-se, em geral, por sangramentos. A gravidade é definida não tanto pelo tamanho do tumor, mas se (e quanto) ele atingiu os gânglios linfáticos — há gânglios linfáticos próximo ao reto. Nesse caso, o risco de metástase é alto.

Desaparecido desde que seu nome surgiu em um escândalo que causa preocupação no clã Bolsonaro, Queiroz teve seu paradeiro revelado por VEJA em agosto. A reportagem exclusiva mostrou que ele hoje vive no Morumbi e frequenta o hospital Albert Einstein para o tratamento. Mesmo com o ex-assessor fora dos holofotes, sua situação sempre foi tratada com prioridade na família Bolsonaro. Embora tenha se afastado dele publicamente, o presidente traçou estratégias no campo jurídico e político para as suspeitas não prejudicarem seu mandato.

Até então, a última aparição pública de Queiroz havia sido justamente no Einstein. Em 12 de janeiro, ele postou um vídeo na internet em que surgia dançando no hospital durante a recuperação de uma cirurgia — que custou 64,6 mil reais. A reportagem já informava a suspeita de que o procedimento não teria resolvido o problema do tumor. Os advogados do ex-assessor, um policial militar aposentado, afirmam que ele paga as despesas médicas com recursos próprios ou com o auxílio de seu plano de saúde.

Suspeito de ser o operador do esquema conhecido como “rachadinha”, Queiroz trabalhou no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) de 2007 a 2018. Ao longo de 2016, o ex-assessor movimentou 1,2 milhão de reais em sua conta bancária, com uma série de saques e depósitos fracionados considerados atípicos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Queiroz e Flávio são alvos do Ministério Público do Rio de Janeiro, cujas investigações chegaram a ser suspensas pelo ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, em uma decisão que atingiu todos os procedimentos baseadas no compartilhamento de dados bancários e fiscais sem autorização do Poder Judiciário. O STF reverteu esta medida e deu sinal verde para as apurações no final do mês passado. Ambos sempre negaram as irregularidades.

VEJA - Transcrito em 14 dezembro 2019


sábado, 24 de novembro de 2018

Exames apontam inflamação e cirurgia de Bolsonaro fica para depois da posse

Cirurgia de Bolsonaro deve ocorrer só depois da posse

Jair Bolsonaro se submeteu nesta sexta-feira (23) a uma série de exames pré-operatórios que não o consideraram apto para a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia. A bolsa é uma decorrência do atentado a faca que ele sofreu em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro.

O procedimento ocorreria após a diplomação de Bolsonaro como presidente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), depois do dia 10 de dezembro. No entanto, segundo boletim médico, uma inflamação foi identificada, o que vai postergar a cirurgia para depois de sua posse, em janeiro.

Leia a íntegra do boletim médico:
São Paulo, 23 de novembro de 2018. O presidente eleito Jair Bolsonaro esteve no Hospital Israelita Albert Einstein nessa manhã e foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e consultas médicas.
Encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais. A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal.
O paciente será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia. Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião. Dr. Leandro Echenique, clínico e cardiologista.
Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein

O peritônio é uma membrana transparente que recobre toda a parede abdominal, incluindo o intestino grosso, órgão afetado pela facada que o presidente eleito sofreu. A cirurgia que Bolsonaro precisa fazer consiste em abrir o abdome, retirar a bolsa que coleta suas fezes e religar as alças do intestino grosso. É considerada uma cirurgia menos arriscada aos procedimentos que o presidente eleito já passou.


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O ataque de que Bolsonaro foi vítima pôs para circular bobagens conspiratórias para todos os gostos; também o bom sendo acabou agredido

É evidente que o ataque a Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora, em Minas, é lamentável.  

Não há ângulo possível que minimize a gravidade da coisa. Quais serão as consequências? Vamos ver. Um de seus filhos, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, já anuncia a vitória no primeiro turno do candidato do PSL à Presidência. Não é a melhor coisa que um filho pode dizer diante de um pai gravemente ferido. Mas é a mais oportuna que um candidato ao Senado pode dizer sobre um presidenciável. Lamento o ataque. Lamento a exploração política do fato.
 Momento em que Bolsonaro leva uma facada em Juiz de Fora, em Minas
Já comentei e lastimei no rádio e na TV as teorias conspiratórias que circularam nas redes sociais ao longo desta quinta-feira. Antes que ficasse evidente a gravidade do ferimento, esquerdistas expressavam a certeza de uma ação à moda “Odorico Paraguaçu”, de “O Bem-Amado”, o prefeito de Sucupira que praticava atos de sabotagem contra a própria gestão para pôr a culpa da oposição. Não havia nenhum indicio disso a não ser o puro desejo de maldizer um adversário.

A extrema-direita, representada com muita propriedade pelos admiradores e partidários de Bolsonaro, faziam o contrário: o ataque seria, na verdade, uma urdidura de esquerdistas para impedir a vitória certa do mito. Tudo ficou pior quando veio à luz a, vamos dizer, “ficha partidária” de Adelio Bispo de Oliveira, o agressor. Fora filiado ao PSOL de Uberaba de 2007 a 2014. Assim, fechava-se o círculo da falsa evidência.

As duas hipóteses são ridículas. Uma agressão cometida naquelas circunstâncias, em meio a uma multidão, não tem como ser “controlada”. Ainda que a intenção fosse “machucar pouco”, o risco seria, por si, gigantesco. As imagens que vieram a público desautorizam qualquer possibilidade de uma tramóia.  Tivesse havido, certamente não teria contado com a anuência do agredido.

Da mesma sorte, descarta-se a “tramóia das esquerdas”. [no descarte da hipótese de uma tramóia das esquerdas, surge o espaço para o famoso:'há controvérsias'.
uma das principais características das esquerdas, deste Stalin ao presidiário de Curitiba, sempre vale: 'os fins justificam os meios'.]  Ora, atacar ou matar Bolsonaro por quê? Antes do ato tresloucado de Oliveira, o candidato do PSL era o adversário dos sonhos de todos os seus principais oponentes. A pesquisa Ibope informa que ele perderia a disputa num eventual segundo turno para Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede). Empataria tecnicamente até com o ainda desconhecido nacionalmente Fernando Haddad (PT): 37% a 36%. [pequeno registro: considerando um segundo turno - que não ocorrerá - entre o poste lulopetista e o covardemente esfaqueado Jair Bolsonaro.
O principal não é destacado: Bolsonaro ganhar no primeiro turno - opção que diante da covarde agressão sofrida pelo capitão (sabe-se lá com qual objetivo e no interesse de quem???) se torna real. ] Que interesse objetivo teriam as esquerdas na sua morte? Era o melhor adversário para ser derrotado.
Adelio Bispo Oliveira: ele não parece fazer parte de uma conspiração [esse cara tem muito o que contgar; é só questão de saber perguntar.]
 
Mais: note-se que a sua maior exposição ao público — fora da bolha da Internet, em que pululam fanáticos de todos os matizes — trouxe-lhe bem poucos votos: em duas semanas, ele oscilou de 20% para 22%, dentro da margem de erro. Mas a sua rejeição aumentou bastante: de 37% para 44%, que dizem não votar nele de jeito nenhum. Em segundo lugar no ranking negativo vem Marina Silva, mas muito abaixo: 28%.

Logo, tirar Bolsonaro no jogo por quê? Ao contrário! O melhor era que permanecesse. Sua crescente presença nos embates, fora da área de proteção da Internet, estava contando como massa negativa. Passou a ser um acréscimo que diminuía. Assim, as levianas teorias conspiratórias não fazem o menor sentido. Mas, claro!, têm muito apelo entre os incautos. Há mais.

Adélio Bispo de Oliveira, o agressor de Bolsonaro, que alguns querem ver como um perigoso esquerdista, está mais para um sujeito confuso. [tudo pode ser simulado - até mesmo: até mesmo ser um servente de pedreiro,  com curso superior.] Segundo testemunhos de familiares, sua sanidade mental deve ser investigada. Um membro de sua família afirmou à Folha que ela já chegou a ter um episódio de surto, sem dizer coisa com coisa.  Sim, Oliveira já foi filiado ao PSOL e recita mantras de esquerda, como a crítica à desnacionalização das empresas. Também já associou Bolsonaro a um asno. Desinformado, afirma que “a aprovação de Bolsonaro é maior entre os menos estudados, ou seja, só analfabetos e semianalfabetos votam em Bolsonaro”. É o contrário: a maior fatia do eleitorado do candidato do PSL está entre as pessoas com curso superior e mais endinheiradas. É justamente entre os pobres e os de escolaridade mais baixa que obtém seus piores índices.

Ele também enxerga uma conspiração da maçonaria, que controlaria empresas no Brasil. Esse viés paranóico já é bem típico da extrema-direita mais alucinada.  Há laivos evidentes, ora vejam, de bolsonarismo nas postagens de Oliveira. Ele é contra o Estado laico; quer que o Brasil seja declarado oficialmente cristão e publica textos e imagens hostis aos homossexuais, em especial contra a Parada Gay.  Assim, como se vê, a caricatura do agressor “esquerdista” não combina com as informações disponíveis sobre as suas perorações nas redes sociais. Nada sugere que tenha havido uma tramóia da extrema-esquerda para matar o deputado.

Todos os candidatos, por óbvio, lamentaram o episódio e repudiaram a violência e a intolerância. Bem, é o mínimo que se espera.  Dados os procedimentos adotados, é improvável que Bolsonaro consiga retomar a campanha de rua. Até onde se sabe, terá de ser submetido a uma nova cirurgia. A informação inicial, de que havia sido submetido a uma laparoscopia, estava errada. Ele passou por uma laparotomia exploradora, que consiste na abertura do abdômen. O procedimento foi necessário em razão da natureza das lesões: uma no intestino grosso e três no intestino delgado. Foi preciso recorrer ainda uma colostomia temporária, que é um coletor de fezes, que fica depositada numa bolsa.

A campanha de Bolsonaro nasceu e cresceu na Internet. Seu “agitprop” nas redes estará mais ativo do que nunca. E, como ficou evidente nesta quinta-feira mesmo, nem a UTI foi impedimento para que falasse a seu público: um vídeo seu, em que se mostra extremamente frágil, com voz fraca, virou objeto de culto entre seus fãs.
Mais “mito” do que nunca.

Blog do Reinaldo Azevedo