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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Bolsonaro: 'O povo em sua grande maioria quer hierarquia, respeito, ordem e progresso'

Presidente discursou nesta quarta (2) na cerimônia de transmissão de cargo do Ministério da Defesa.  

General Fernando Azevedo e Silva recebeu o cargo do antecessor no Clube do Exército.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (2), ao discursar na cerimônia de transmissão de cargo do "Ministério da Defesa", que a situação a qual o país chegou, atualmente, é "uma prova inconteste de que o povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, respeito, ordem e progresso". 

Capitão da reserva, Bolsonaro fez questão de participar da solenidade realizada no Clube do Exército na qual o general Fernando Azevedo e Silva que já foi chefe do Estado-Maior – recebeu simbolicamente o comando do Ministério da Defesa do general Joaquim Silva e Luna. Para prestigiar a cerimônia da área militar, ele não compareceu à transmissão de cargo do Ministério da Economia, que ocorreu praticamente no mesmo horário. Pela manhã, Bolsonaro participou da solenidade de passagem dos cargos dos quatro ministros que têm gabinetes no Palácio do Planalto. 
Foto: Marcos Corrêa - Presidência da República

Ao longo dos oito minutos de discurso, o novo presidente, egresso da caserna, relembrou o episódio da criação do Ministério da Defesa em 1999 durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) –, ressaltando que ele foi um dos três deputados que votou contra a proposta na Câmara por acreditar que se tratava de uma iniciativa meramente política.
"O tempo passou, as nossas Forças Armadas sofreram um brutal desgaste com a classe política, mas não junto ao povo brasileiro, que continuou acreditando em nós. [...] Hoje em dia, a situação a que o Brasil chegou é uma prova inconteste de que o povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, quer respeito, quer ordem e quer progresso", disse Bolsonaro à plateia formada majoritariamente de militares. 

"Todo aquele nosso trabalho, ao longo de quatro anos buscando viabilizar a possibilidade de uma eleição, eu cumpri escolhendo ministros técnicos para as suas respectivas áreas, e a Defesa não poderia fugir à regra", complementou. Na visão do novo chefe do Executivo, as Forças Armadas foram "um tanto quanto esquecidas" ao longo das últimas décadas porque "são um obstáculo para aqueles que querem usurpar do poder". 

Em outro trecho do discurso, o novo presidente da República disse que uma das provas da importância que ele dá para as Forças Armadas é o fato de ele ter escolhido para vice em sua chapa presidencial um general da reserva do Exército, referindo-se ao ex-comandante militar do sul Hamilton Mourão. Neste momento, Bolsonaro bateu continência e brincou com o vice-presidente, dizendo que, agora, a continência tem que ser simultânea, apesar de Mourão ser general.
"A continência tem que ser simultânea porque eu digo para ele [Mourão] que não sou mais capitão, nem ele é general, nós somos soldados do Brasil”, brincou. 

Governos anteriores
Bolsonaro usou parte do discurso para relembrar atos de governos anteriores em favor do Exército. Ele contou relembrou uma sessão solene do Senado em que saudou o então presidente José Sarney por sempre arranjar no final do ano "uma maneira para conseguir recursos extras para contemplar as Forças Armadas".
Dirigindo-se ao ex-presidente da República Fernando Collor, um dos convidados presentes à cerimônia, Bolsonaro disse que atual senador de Alagoas foi o responsável pela criação da classificação de atividade militar

Ele destacou ainda que, na gestão de Itamar Franco os militares obtiveram isonomia salarial. 

Ao mencionar o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o atual chefe do Executivo ressaltou que teve diferenças com o tucano. "Tivemos alguns problemas, em especial comigo, mas seguimos nossa jornada”, admitiu Bolsonaro, arrancando risadas dos convidados.  O novo ministro da Defesa afirmou ao discursar na cerimônia de transmissão de cargo que as ações das Forças Armadas no governo Bolsonaro serão pautadas pela Constituição.
"As ações das Forças Armadas serão pautadas pela Constituição Federal de 1988 e as leis infraconstitucionais. Como organismos de Estado, as Forças devem atuar nas coisas de soldado e cooperar com o poder civil onde forem demandadas, respeitadas as suas capacidades e competências. Internamente, no Ministério da Defesa, o foco será orientado para integração sistêmica das Forças na doutrina estratégico-operacional militar, nos planejamentos, nos projetos, nos equipamentos e nos treinamentos conjuntos", declarou o novo titular da Defesa. 

Fernando Azevedo e Silva é o 12º ministro a assumir a pasta desde sua criação, em 1999. Ele é general de Exército desde 2014.
Prestigiaram a cerimônia de transmissão de cargo da Defesa, entre outros, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro José Otávio de Noronha, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e os novos ministros Ricardo Sales (Meio Ambiente), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Mais uma paralisação da Polícia Civil - por sorte, a população já se acostumou às constantes paralisações e, infelizmente, os bandidos também

Policiais civis anunciam nova paralisação de 48 horas a partir de quinta

A categoria decidiu paralisar as atividades a partir da próxima quinta-feira (3/11)

Policiais civis decidiram em uma assembleia extraordinária na tarde desta terça-feira (1/11), por paralisarem novamente as atividades nas delegacias do Distrito Federal pelo prazo de 48 horas. A categoria irá cruzar os braços às 8h desta quinta-feira (3/11) e só serão registrados os casos de flagrantes de crimes violentos, como homícidios. Essa é mais uma das ações da classe que reivindica a isonomia salarial com a Polícia Federal, que teve aumento de 37% em três parcelas proposto pelo Executivo federal. [aumento que ainda não foi aprovado no Senado Federal, portanto, mesmo que com aprovação praticamente certa, ainda não está garantido e só começa a valer a partir de 2017.]

Além da paralisação que se encerra às 8h do próximo sábado (5/11), os policiais também decidiram na assembleia convocada pelo sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF) por manter a operação PCDF Legal, assim também como reiterar os pedido de exonerações dos cargos entregues pelos policiais civis há pelo menos três meses, quando se iniciou o movimento da categoria. A classe também pretende fazer ações junto aos deputados distritais, para que haja alteração na Lei Orçamentária local para inserir a previsão para a recomposição salarial dos policiais civis.

A situação se estende desde os jogos Olímpicos, quando os policiais manifestaram na frente do Estádio Nacional. A partir daí, o Governo do Distrito Federal entregou aos representantes dos sindicatos da categoria quatro propostas. Porém, em razão da divergência com a exigência da PCDF, todas foram negadas em assembleias. Desde então, paralisações vêm sendo realizadas pela classe. [o inconveniente das paralisações sucessivas sem algo sólido a apoiar as reivindicações - as da PCDF buscam uma isonomia com a Polícia Federal, com base em um reajuste ainda não concedido a PF; tudo indica será concedido, mas,  a partir de 2017  -  é que além de esvaziar as paralisações, possibilita que as autoridades e a própria população encontrem alternativas que compensam o serviço que não é prestado pela categoria.
As sucessivas paralisações começam a mostrar que aquela categoria não faz falta.]
Fonte: Correio Braziliense