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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Mais uma paralisação da Polícia Civil - por sorte, a população já se acostumou às constantes paralisações e, infelizmente, os bandidos também

Policiais civis anunciam nova paralisação de 48 horas a partir de quinta

A categoria decidiu paralisar as atividades a partir da próxima quinta-feira (3/11)

Policiais civis decidiram em uma assembleia extraordinária na tarde desta terça-feira (1/11), por paralisarem novamente as atividades nas delegacias do Distrito Federal pelo prazo de 48 horas. A categoria irá cruzar os braços às 8h desta quinta-feira (3/11) e só serão registrados os casos de flagrantes de crimes violentos, como homícidios. Essa é mais uma das ações da classe que reivindica a isonomia salarial com a Polícia Federal, que teve aumento de 37% em três parcelas proposto pelo Executivo federal. [aumento que ainda não foi aprovado no Senado Federal, portanto, mesmo que com aprovação praticamente certa, ainda não está garantido e só começa a valer a partir de 2017.]

Além da paralisação que se encerra às 8h do próximo sábado (5/11), os policiais também decidiram na assembleia convocada pelo sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF) por manter a operação PCDF Legal, assim também como reiterar os pedido de exonerações dos cargos entregues pelos policiais civis há pelo menos três meses, quando se iniciou o movimento da categoria. A classe também pretende fazer ações junto aos deputados distritais, para que haja alteração na Lei Orçamentária local para inserir a previsão para a recomposição salarial dos policiais civis.

A situação se estende desde os jogos Olímpicos, quando os policiais manifestaram na frente do Estádio Nacional. A partir daí, o Governo do Distrito Federal entregou aos representantes dos sindicatos da categoria quatro propostas. Porém, em razão da divergência com a exigência da PCDF, todas foram negadas em assembleias. Desde então, paralisações vêm sendo realizadas pela classe. [o inconveniente das paralisações sucessivas sem algo sólido a apoiar as reivindicações - as da PCDF buscam uma isonomia com a Polícia Federal, com base em um reajuste ainda não concedido a PF; tudo indica será concedido, mas,  a partir de 2017  -  é que além de esvaziar as paralisações, possibilita que as autoridades e a própria população encontrem alternativas que compensam o serviço que não é prestado pela categoria.
As sucessivas paralisações começam a mostrar que aquela categoria não faz falta.]
Fonte: Correio Braziliense 

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