Policiais civis anunciam nova paralisação de 48 horas a partir de quinta
A categoria decidiu paralisar as atividades a partir da próxima quinta-feira (3/11)
Policiais civis decidiram em uma assembleia extraordinária na tarde
desta terça-feira (1/11), por paralisarem novamente as atividades nas
delegacias do Distrito Federal pelo prazo de 48 horas. A categoria irá
cruzar os braços às 8h desta quinta-feira (3/11) e só serão registrados
os casos de flagrantes de crimes violentos, como homícidios. Essa é mais
uma das ações da classe que reivindica a isonomia salarial com a
Polícia Federal, que teve aumento de 37% em três parcelas proposto pelo
Executivo federal. [aumento que ainda não foi aprovado no Senado Federal, portanto, mesmo que com aprovação praticamente certa, ainda não está garantido e só começa a valer a partir de 2017.]
Além
da paralisação que se encerra às 8h do próximo sábado (5/11), os
policiais também decidiram na assembleia convocada pelo sindicato dos
Policiais Civis (Sinpol-DF) por manter a operação PCDF Legal, assim
também como reiterar os pedido de exonerações dos cargos entregues pelos
policiais civis há pelo menos três meses, quando se iniciou o movimento
da categoria. A classe também pretende fazer ações junto aos deputados
distritais, para que haja alteração na Lei Orçamentária local para
inserir a previsão para a recomposição salarial dos policiais civis.
A
situação se estende desde os jogos Olímpicos, quando os policiais
manifestaram na frente do Estádio Nacional. A partir daí, o Governo do
Distrito Federal entregou aos representantes dos sindicatos da categoria
quatro propostas. Porém, em razão da divergência com a exigência da
PCDF, todas foram negadas em assembleias. Desde então, paralisações vêm
sendo realizadas pela classe. [o inconveniente das paralisações sucessivas sem algo sólido a apoiar as reivindicações - as da PCDF buscam uma isonomia com a Polícia Federal, com base em um reajuste ainda não concedido a PF; tudo indica será concedido, mas, a partir de 2017 - é que além de esvaziar as paralisações, possibilita que as autoridades e a própria população encontrem alternativas que compensam o serviço que não é prestado pela categoria.
As sucessivas paralisações começam a mostrar que aquela categoria não faz falta.]
Fonte: Correio Braziliense
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