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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Bolsonaro defende sociedade sem discriminação e amarras ideológicas

[Bolsonaro tomou posse e agora é o presidente do Brasil,  de fato e  de direito. Manteve-se firme, coerente - óbvio que em um pequeno discurso não poderia destacar ponto por ponto suas promessas de campanha.

Abordou rapidamente algumas e se manteve coerente. Não ocorreram as gafes tão esperadas pela turma derrotada - para a qual vale sempre o lembrete: 

VÃO TER QUE ENGOLIR o JAIR MESSIAS BOLSONARO e os que não gostam da ideia, sempre podem seguir aquele slogan dos tempos do Governo Militar e que está na URL deste Blog Prontidão Total: 
https://brasil-ameoudeixe.blogspot.com/ 
e nos privilegiar com sua ausência;

ocorreu uma pequena gafe no campo da política externa, mas, nada incontornável, e a troca de uma preposição por um advérbio,  é um  bom indicador que o interesse comercial pode, e mesmo deve, prevalecer.]

Em discurso proferido na cerimônia de posse no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai lutar por uma sociedade sem discriminação ou divisão, com respeito às religiões, e sem amarras ideológicas. Ele também se comprometeu com a proteção da democracia brasileira e com a construção de uma sociedade mais justa.
Reafirmo meu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão — disse, em discurso com dez minutos de duração.

Ele aproveitou para conclamar aos parlamentares que o ajudem no combate à corrupção, à irresponsabilidade econômica e à submissão ideológica. Bolsonaro defendeu um pacto entre a sociedade e os Três Poderes para guiar sua gestão. Aproveito este momento solene e convoco cada um dos congressistas para me ajudarem na missão de restaurar e de reerguer nossa pátria, libertando-a definitivamente do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica - disse, concluindo mais tarde:  A irresponsabilidade nos conduziu à maior crise ética, moral e econômica da nossa história — declarou.

O novo presidente também voltou a defender o fim da “ideologia de gênero” nas escolas. Segundo ele, a educação será voltada para preparar o aluno para o mercado de trabalho, e não para a militância.  Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e nossa tradição judaico-cristã. Combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores. O Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas — disse.

Bolsonaro declarou que sua equipe foi elaborada de forma técnica, “sem o tradicional viés politico que tornou o Estado ineficiente e corrupto”. Na economia, ele prometeu que o governo não gastará mais do que arrecada e que os contratos e as propriedades serão respeitados. E que, no setor agropecuário, haverá “menos regulamentação e burocracia”. 

O novo presidente ressaltou que, em seu governo, não haverá espaço para conchavos políticos, porque será formado apenas por técnicos, com base na meritocracia. No discurso, ele criticou as ideologias e disse que elas são responsáveis pela destruição de valores e tradições, como a família— Graças a vocês, conseguimos montar um governo sem conchavos ou acertos políticos, formamos um time de ministros técnicos e capazes para transformar nosso Brasil. Mas ainda há muitos desafios pela frente. Não podemos deixar que ideologias nefastas venham a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições, destroem nossas famílias, alicerce da nossa sociedade — disse.

Em seu discurso de posse nesta terça-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que quer "reerguer a pátria" livre de "submissão ideológica". O novo mandatário disse ainda que vai "unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e nossa tradição judaico-cristã, combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores". Leia abaixo a íntegra do discurso de dez minutos lido por Bolsonaro no Congresso.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/01/01/bolsonaro-fala-em-combater-ideologia-de-genero-veja-integra-do-discurso.htm?cmpid=copiaecola

Para a íntegra do discurso de Bolsonaro,  clique aqui

Extra Online

quinta-feira, 10 de março de 2016

Vamos deturpar o Dia da Mulher


"A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem.
Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

A História é esta: em 1910, a comunalha do mundo todo, reunida sob a organização Segunda Internacional Comunista, com a participação de Lenin e outros líderes que, pouco tempo depois, seriam responsáveis pelo genocídio de dezenas de milhões de pessoas, definiu que o dia 8 de março marcaria o Dia Internacional da Mulher. As intenções, como só podem ser as intenções revolucionárias, pareciam ser as melhores: sob a esparrela da independência, queriam tirar a mulher da opressão do lar e levá-las para a liberdade das fábricas.

Karl Marx já postulara coisa semelhante, mas em relação às crianças. Em crítica à plataforma do Partido Social-Democrata Alemão, escreveu:

"Uma proibição geral do trabalho infantil é incompatível com a existência de indústria em larga escala e, por isso, um desejo piedoso e vazio. Sua realização – se possível – seria reacionária, já que, com uma estrita regulação do tempo de trabalho de acordo com as diferentes faixas etárias e outras medidas de segurança para a proteção das crianças, a combinação desde cedo de trabalho produtivo com educação é um dos meios mais potentes para a transformação da sociedade presente."

O que Marx, Lenin e todos que entenderam o socialismo pretendiam era que mulheres, crianças e idosos conformassem, com os homens, a imensa massa igualitária, igualmente miserável e à disposição da indústria planificada, em que todos são iguais, exceto a nomenklatura. Em verdade, as mulheres do mundo todo estavam sendo convidadas a optar por algo que, logo adiante, em todos os países socialistas, tornar-se-ia obrigação: trocar o insuportável peso de colheres e panos-de-prato pela confortável leveza de ferramentas e máquinas industriais.

Nas últimas décadas, essa simbologia pegou forte por aqui e, cada vez mais, as mulheres têm abandonado a suposta exploração machista (sobre a qual Olavo de Carvalho – não poderia ser diferente – já escreveu o que havia para escrever) em nome de uma suposta liberdade, composta por 
confusão, histeria e desalento. Entretanto, não foi sempre assim.

Na primeira metade do século XX,
o mundo civilizado legou a “comemoração” ao esquecimento, preferindo presenteá-las com liberdade, enquanto os membros da União Soviética mais a China e o Vietnã mantiveram-na como feriado nacional (mantendo as promessas do maravilhoso mundo socialista limitadas ao discurso e aos símbolos). Apenas na década de 1960 o festejo voltou à agenda ocidental, por iniciativa do Movimento Feminista, que achava uma boa idéia o Ocidente imitar países como Azerbaijão, Mongólia, Tajiquistão, Quirguistão e Vietnã e comemorar o 8 de março como símbolo das lutas das mulheres. (Qual seria a reação das feministas se a Civilização Ocidental tratasse suas mulheres da forma como eram – e são – tratadas as mulheres das nações que penam na mão do Socialismo?)

Resta claro, pois, que a
consolidação do Dia Internacional da Mulher é fruto da mendacidade esquerdista e, como toda ação revolucionária, envolve mentiras e manipulações de informações. Contudo, a data acabou sendo mais um tiro no pé revolucionário: em vez de demonstrações de força da mulher e de igualdade de gêneros (o que é impossível em todos os níveis, do ontológico ao lógico), o dia é marcado por manifestações de respeito, veneração e prostração do homem ante a sensível, amável e encantadora mulher. Com sua temerária passividade, a civilização judaico-cristã absorveu a comemoração revolucionária, mas, ao mesmo tempo, com seu respeito ao Direito Natural das gentes, subverteu-a e a dotou de humanidade e decência, com uma boa dose de capitalismo (pelo que a indústria e o comércio agradecem).

Parece-me bom, sim, comemorar o Dia da Mulher, como um marco àquilo que deve ser a regra: o amor a quem gesta a vida. Mas sigamos comemorando o 8 de março, também, como uma data-símbolo, que representa a imposição da realidade civilizada sobre devaneios ideológicos.

Não há feminismo que resista às insuperáveis diferenças inatas entre mulheres e homens. Não há discurso esquerdista que supere o progresso e a liberdade do mundo civilizado. Não há bandeira revolucionária que passe incólume pelo crivo da realidade. O socialismo até tem um discurso bonito, mas no capitalismo, na civilização ocidental, fundada sobre a moralidade judaico-cristã, temos liberdades, decência, comida, papel higiênico e a possibilidade de oprimir nossas mulheres com flores, bombons e carinhos.