"A liberdade da mulher, na verdade,
transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados
pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher,
igualando-a ao homem.
Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
A História é esta: em 1910, a comunalha do mundo todo, reunida sob a organização Segunda Internacional Comunista, com a participação de Lenin e outros líderes que, pouco tempo depois, seriam responsáveis pelo genocídio de dezenas de milhões de pessoas, definiu que o dia 8 de março marcaria o Dia Internacional da Mulher. As intenções, como só podem ser as intenções revolucionárias, pareciam ser as melhores: sob a esparrela da independência, queriam tirar a mulher da opressão do lar e levá-las para a liberdade das fábricas.
Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
A História é esta: em 1910, a comunalha do mundo todo, reunida sob a organização Segunda Internacional Comunista, com a participação de Lenin e outros líderes que, pouco tempo depois, seriam responsáveis pelo genocídio de dezenas de milhões de pessoas, definiu que o dia 8 de março marcaria o Dia Internacional da Mulher. As intenções, como só podem ser as intenções revolucionárias, pareciam ser as melhores: sob a esparrela da independência, queriam tirar a mulher da opressão do lar e levá-las para a liberdade das fábricas.
Karl Marx já
postulara coisa semelhante, mas em relação às crianças. Em crítica à
plataforma do Partido Social-Democrata Alemão, escreveu:
"Uma proibição geral do trabalho infantil é incompatível com a existência de indústria em larga escala e, por isso, um desejo piedoso e vazio. Sua realização – se possível – seria reacionária, já que, com uma estrita regulação do tempo de trabalho de acordo com as diferentes faixas etárias e outras medidas de segurança para a proteção das crianças, a combinação desde cedo de trabalho produtivo com educação é um dos meios mais potentes para a transformação da sociedade presente."
O que Marx, Lenin e todos que entenderam o socialismo pretendiam era que mulheres, crianças e idosos conformassem, com os homens, a imensa massa igualitária, igualmente miserável e à disposição da indústria planificada, em que todos são iguais, exceto a nomenklatura. Em verdade, as mulheres do mundo todo estavam sendo convidadas a optar por algo que, logo adiante, em todos os países socialistas, tornar-se-ia obrigação: trocar o insuportável peso de colheres e panos-de-prato pela confortável leveza de ferramentas e máquinas industriais.
Nas últimas décadas, essa simbologia pegou forte por aqui e, cada vez mais, as mulheres têm abandonado a suposta exploração machista (sobre a qual Olavo de Carvalho – não poderia ser diferente – já escreveu o que havia para escrever) em nome de uma suposta liberdade, composta por confusão, histeria e desalento. Entretanto, não foi sempre assim.
Na primeira metade do século XX, o mundo civilizado legou a “comemoração” ao esquecimento, preferindo presenteá-las com liberdade, enquanto os membros da União Soviética mais a China e o Vietnã mantiveram-na como feriado nacional (mantendo as promessas do maravilhoso mundo socialista limitadas ao discurso e aos símbolos). Apenas na década de 1960 o festejo voltou à agenda ocidental, por iniciativa do Movimento Feminista, que achava uma boa idéia o Ocidente imitar países como Azerbaijão, Mongólia, Tajiquistão, Quirguistão e Vietnã e comemorar o 8 de março como símbolo das lutas das mulheres. (Qual seria a reação das feministas se a Civilização Ocidental tratasse suas mulheres da forma como eram – e são – tratadas as mulheres das nações que penam na mão do Socialismo?)
Resta claro, pois, que a consolidação do Dia Internacional da Mulher é fruto da mendacidade esquerdista e, como toda ação revolucionária, envolve mentiras e manipulações de informações. Contudo, a data acabou sendo mais um tiro no pé revolucionário: em vez de demonstrações de força da mulher e de igualdade de gêneros (o que é impossível em todos os níveis, do ontológico ao lógico), o dia é marcado por manifestações de respeito, veneração e prostração do homem ante a sensível, amável e encantadora mulher. Com sua temerária passividade, a civilização judaico-cristã absorveu a comemoração revolucionária, mas, ao mesmo tempo, com seu respeito ao Direito Natural das gentes, subverteu-a e a dotou de humanidade e decência, com uma boa dose de capitalismo (pelo que a indústria e o comércio agradecem).
Parece-me bom, sim, comemorar o Dia da Mulher, como um marco àquilo que deve ser a regra: o amor a quem gesta a vida. Mas sigamos comemorando o 8 de março, também, como uma data-símbolo, que representa a imposição da realidade civilizada sobre devaneios ideológicos.
Não há feminismo que resista às insuperáveis diferenças inatas entre mulheres e homens. Não há discurso esquerdista que supere o progresso e a liberdade do mundo civilizado. Não há bandeira revolucionária que passe incólume pelo crivo da realidade. O socialismo até tem um discurso bonito, mas no capitalismo, na civilização ocidental, fundada sobre a moralidade judaico-cristã, temos liberdades, decência, comida, papel higiênico e a possibilidade de oprimir nossas mulheres com flores, bombons e carinhos.
"Uma proibição geral do trabalho infantil é incompatível com a existência de indústria em larga escala e, por isso, um desejo piedoso e vazio. Sua realização – se possível – seria reacionária, já que, com uma estrita regulação do tempo de trabalho de acordo com as diferentes faixas etárias e outras medidas de segurança para a proteção das crianças, a combinação desde cedo de trabalho produtivo com educação é um dos meios mais potentes para a transformação da sociedade presente."
O que Marx, Lenin e todos que entenderam o socialismo pretendiam era que mulheres, crianças e idosos conformassem, com os homens, a imensa massa igualitária, igualmente miserável e à disposição da indústria planificada, em que todos são iguais, exceto a nomenklatura. Em verdade, as mulheres do mundo todo estavam sendo convidadas a optar por algo que, logo adiante, em todos os países socialistas, tornar-se-ia obrigação: trocar o insuportável peso de colheres e panos-de-prato pela confortável leveza de ferramentas e máquinas industriais.
Nas últimas décadas, essa simbologia pegou forte por aqui e, cada vez mais, as mulheres têm abandonado a suposta exploração machista (sobre a qual Olavo de Carvalho – não poderia ser diferente – já escreveu o que havia para escrever) em nome de uma suposta liberdade, composta por confusão, histeria e desalento. Entretanto, não foi sempre assim.
Na primeira metade do século XX, o mundo civilizado legou a “comemoração” ao esquecimento, preferindo presenteá-las com liberdade, enquanto os membros da União Soviética mais a China e o Vietnã mantiveram-na como feriado nacional (mantendo as promessas do maravilhoso mundo socialista limitadas ao discurso e aos símbolos). Apenas na década de 1960 o festejo voltou à agenda ocidental, por iniciativa do Movimento Feminista, que achava uma boa idéia o Ocidente imitar países como Azerbaijão, Mongólia, Tajiquistão, Quirguistão e Vietnã e comemorar o 8 de março como símbolo das lutas das mulheres. (Qual seria a reação das feministas se a Civilização Ocidental tratasse suas mulheres da forma como eram – e são – tratadas as mulheres das nações que penam na mão do Socialismo?)
Resta claro, pois, que a consolidação do Dia Internacional da Mulher é fruto da mendacidade esquerdista e, como toda ação revolucionária, envolve mentiras e manipulações de informações. Contudo, a data acabou sendo mais um tiro no pé revolucionário: em vez de demonstrações de força da mulher e de igualdade de gêneros (o que é impossível em todos os níveis, do ontológico ao lógico), o dia é marcado por manifestações de respeito, veneração e prostração do homem ante a sensível, amável e encantadora mulher. Com sua temerária passividade, a civilização judaico-cristã absorveu a comemoração revolucionária, mas, ao mesmo tempo, com seu respeito ao Direito Natural das gentes, subverteu-a e a dotou de humanidade e decência, com uma boa dose de capitalismo (pelo que a indústria e o comércio agradecem).
Parece-me bom, sim, comemorar o Dia da Mulher, como um marco àquilo que deve ser a regra: o amor a quem gesta a vida. Mas sigamos comemorando o 8 de março, também, como uma data-símbolo, que representa a imposição da realidade civilizada sobre devaneios ideológicos.
Não há feminismo que resista às insuperáveis diferenças inatas entre mulheres e homens. Não há discurso esquerdista que supere o progresso e a liberdade do mundo civilizado. Não há bandeira revolucionária que passe incólume pelo crivo da realidade. O socialismo até tem um discurso bonito, mas no capitalismo, na civilização ocidental, fundada sobre a moralidade judaico-cristã, temos liberdades, decência, comida, papel higiênico e a possibilidade de oprimir nossas mulheres com flores, bombons e carinhos.
Não deixe de assistir ao Padre Paulo Ricardo falando sobre o maior inimigo da mulher, o
feminismo, nem de ler um dos textos mais brilhantes do
Olavo de Carvalho, a “Breve história do machismo”.
http://colombomendes.blogspot.com
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