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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Emporcalharam o Brasil - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Emporcalharam o Brasil. E não falo "apenas" do lixão que virou Brasília daquele que foi julgado e condenado por corrupção. Isso também, mas se trata somente da ilustração perfeita do que a esquerda fez com o país. Por onde passa deixa um rastro de sujeira, de imundice.

Emporcalharam nossas instituições. O STF virou um puxadinho de um partido, o TSE mergulhou de cabeça na campanha para beneficiar o seu candidato e prejudicar o adversário, o Senado escolheu a omissão e a Câmara só quer aumento de salário.

Emporcalharam nossa democracia.
Com cartinha sob o pretexto de salvá-la de uma ameaça fantasma,
a elite tucana defendeu o absurdo, lutou para que "o ladrão voltasse à cena do crime", como alertava Alckmin antes de ingressar no time comandado pelo ladrão.

Emporcalharam nosso patriotismo e nossa fé cristã. Sai o "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos" para entrar o "vamos destruir o Brasil em nome do socialismo" e "Exu te ama". Eram mensagens presentes na festa da mortadela  de Lula, tomada pelo vermelho e sem qualquer vestígio do verde e do amarelo de nossa bandeira.

Emporcalharam nossa liberdade de expressão. Com inquéritos sigilosos que nem nossos advogados têm acesso, o ministro Alexandre de Moraes determina a suspensão e o bloqueio de contas de jornalistas nas redes sociais. Fui um dos atingidos, e meus milhões de seguidores não conseguem mais ver minhas postagens no Brasil sem uma VPN. Coisa de China, Cuba, Venezuela, países socialistas controlados por ditaduras companheiras do PT.

Quem fez o L se mostrou um sujeito sujo. É impossível ver a mudança já em curso nesse comecinho e não ruborizar por ter colaborado com esse teatro farsesco. Tudo bem não gostar de Bolsonaro. Tudo bem odiá-lo até, por questões mais estéticas do que éticas. 
 Mas ter contribuído para esse show de horrores que é a volta de Lula ao poder é coisa de gente muito imunda, com a alma podre. 
Serão todos lembrados. Serão cobrados. Vocês emporcalharam de

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 2 de junho de 2021

"Fico imaginando quanta gente precisa sair de sua bolha"- Correio Braziliense

Alexandre Garcia

Fico imaginando quanta gente importante no seu ramo de atividade está precisando sair de sua bolha para conhecer os brasileiros 

Num debate com empresários cearenses, o ministro Paulo Guedes admitiu que enquanto vivia numa bolha, não conhecia o Brasil. A bolha, certamente, era o seu mundo acadêmico e financeiro, mas não o da diversidade do país. O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, me revelou a mesma sensação. Disse que vivia o mundo da Av. Faria Lima e, agora, está conhecendo o Brasil real. Sai toda semana para lugares como pantanal, alagados, floresta de babaçu, lixão… E está maravilhado com a descoberta do Brasil real.
 
Fico imaginando quanta gente importante no seu ramo de atividade está precisando sair de sua bolha para conhecer os brasileiros. Assim como Paulo Guedes, talvez, só conversasse com seus semelhantes, quantos médicos só se relacionam com seus colegas na redoma das clínicas; quantos jornalistas só convivem com os companheiros de redação, inclusive nas happy hours; assim como políticos que se limitam a ouvir as louvações de seus assessores. Às vezes, esse círculo é tão fechado que se casam com colega de profissão.

É o risco do mais do mesmo, de não ter portas e janelas abertas para o outro mundo, o do lado de fora da redoma. O risco de não aprender o que esteja fora do círculo. Às vezes, encontro empresários que vivem para sua grande empresa, como se ela fosse seu próprio país, e esquecem que o país real pode dispensar suas empresas, esquecendo que elas dependem da situação do país. Não sei se é uma forma de egoísmo ou uma tentativa de proteção. Os fechados em seus círculos se isolam do país e vão se alienando. Depois, podem ser surpreendidos e não entendem por quê. Boa parte do mercado já percebeu isso e se blindou contra narrativas. Os recordes de valorização das ações brasileiras são prova de confiança na economia do Brasil real. Os dados de ontem do IBGE confirmam essa confiança.

Há dias, o presidente da República esteve na região conhecida como Cabeça do Cachorro. Um grupo de naturais da região expressou uma reivindicação básica: conexão digital, wi-fi. Querem estar conectados ao Brasil, aos demais brasileiros, querem acompanhar mais, querem ter a liberdade de buscar informação — tanto que não pediram parabólica. Querem liberdade para se informar fora da bolha. E dão exemplo aos que, nas cidades, se fecham em suas bolhas.
 
Alexandre Garcia, colunista - Correio Braaziliense