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sábado, 24 de julho de 2021

Quando começam a dar explicações, não pedidas... estão indicando não acreditarem nas versões que divulgaram

 Jerônimo Teixeira 

Por que a CPI da Covid acertou ao criar esta semana uma frente para investigar declarações contrárias à ciência

Amparado em falsidades e distorções, sustentado por autoridades públicas e disseminado pelas redes sociais, o negacionismo é o vírus informativo que atrapalha o combate à Covid-19 

 [quando falamos a verdade e temos confiança no acerto dos nossos atos, ,  não temos a necessidade de explicar - quando começamos a justificar, explicar em demasia, o que apresentamos como fatos -  as 'nossas verdades' - ... . Que credibilidade pode ter uma CPI presidida por Omar Aziz (gangues do Amazonas) , relatada pelo senador Calheiros e tendo como vice o senador Rodrigues? ]
 
Mas o negacionismo científico assumiu formas mais insidiosas. Seus praticantes relativizam a gravidade da crise sanitária e atacam instrumentos de eficiência comprovada na sua contenção, como a máscara e o distanciamento social. E os negacionistas ainda colocam em dúvida a segurança e a eficiência de vacinas que seguiram todos os protocolos de pesquisa antes de chegar (com atraso) ao braço dos brasileiros. [somos favoráveis às vacinas - posição manifestada em vários Posts deste Blog Prontidão Total. Mas na criação e uso de qualquer medicamento, há aspectos que só o tempo esclarece. As vacinas estão demonstrando eficiência, mas até quando garantirão a imunidade? Pergunta que só o tempo pode responder. Temos que aguardar que cesse a imunidade dos primeiros vacinados - algumas vacinas são dose única para toda vida, torcemos para que os imunizantes contra o coronavírus  estejam entre elas; de quais cepas estamos protegidos? Resposta com o tempo. Possíveis efeitos colaterais? resposta também com o tempo.
Enquanto o tempo não responde, sugerimos aos ainda não imunizados que não percam tempo e se vacinem.]   tAmparado em falsidades e distorções, sustentado por autoridades públicas e disseminado pelas redes sociais, o negacionismo é o vírus informativo que atrapalha o combate à Covid-19.

O negacionismo agrupa boatos e fake news, companheiros históricos de todas as epidemias, em um sistema de crenças infundadas, abrangendo de medicações milagrosas comprovadamente ineficientes — como a cloroquina, que o presidente Jair Bolsonaro parece afinal ter abandonado em prol da proxalutamida, droga ainda em fase inicial de testes — a ideias conspiratórias sobre o “controle social” exercido por meio do lockdown. Alguns postulados negacionistas são besteiras folclóricas, como a ideia de que a vacina emite sinal de wi-fi. Em suas formas mais sofisticadas, porém, pretende se amparar naquilo que ele nega — a ciência. Negacionista é aquele que afirma uma hipótese sem evidências suficientes e sem métodos rigorosos — diz a cientista política Lorena Barberia, da Universidade de São Paulo (USP), coordenadora científica da Rede de Políticas Públicas e Sociedade, grupo interdisciplinar que estuda questões relacionadas à pandemia.

É ciência, “sqn”
Por vezes, o negacionista debruça-se sobre os mesmos dados brutos estudados por cientistas sérios, mas seleciona (e distorce) só aqueles que servem a sua visão particular. [a mídia militante, ou adestrada, é quem mais distorce os fatos, manipula, omite, faz narrativas  - a explicação veiculada na matéria sob comento é um exemplo de narrativa criativa. 
Outro exemplo: o Luis Miranda, irmãozinho dileto do deputado Luis Miranda, declarou na PF que esqueceu de gravar a conversa dele e do mano com o presidente Bolsonaro; quando instado a apresentar provas das pressões que diz ter sofrido para comprar a vacina 'covaxin', declarou que trocou de telefone e esqueceu de fazer backup dos dados do telefone que usava. 
A mídia amestrada divulgou os esquecimento do servidorzinho com o mínimo destaque possível.]  Foi o que se viu, por exemplo, nas fake news sobre Serrana, cidade paulista onde se realizou um estudo de grande escala sobre a eficiência da CoronaVac. Aproveitou-se um aumento de mortes por Covid-19, em março, para afirmar que a imunização havia fracassado. Na verdade, o programa de vacinação só foi concluído um mês depois. E com sucesso: a queda no número de mortes chegou a 95%.

A partir do chão da realidade, o negacionista dá saltos conspiratórios. É fato documentado que, no início da pandemia, em Wuhan, autoridades chinesas reprimiram e censuraram médicos que tentaram soar o alarme sobre o perigo da nova epidemia, o que retardou a resposta global à nova ameaça. Essas circunstâncias serviram de base para teorias delirantes sobre agentes patogênicos criados em laboratórios chineses e espalhados de forma intencional. A hostilidade em relação à China, por sua vez, alimentou a rejeição da CoronaVac, vacina que o Instituto Butantan desenvolveu, no Brasil, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O elemento político é nítido: o negacionismo tornou-se mais uma arma na “guerra cultural”, a disputa ideológica binária entre a extrema-direita e a centro-esquerda. Não é por acaso que o negacionismo vem sendo um tema central da CPI da Covid. Ainda que as suspeitas de corrupção na compra de vacinas tenham tomado o centro dos debates, um dos sete núcleos em que a CPI recentemente se dividiu será dedicado às “ações anticiência” do governo.

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

"Fico imaginando quanta gente precisa sair de sua bolha"- Correio Braziliense

Alexandre Garcia

Fico imaginando quanta gente importante no seu ramo de atividade está precisando sair de sua bolha para conhecer os brasileiros 

Num debate com empresários cearenses, o ministro Paulo Guedes admitiu que enquanto vivia numa bolha, não conhecia o Brasil. A bolha, certamente, era o seu mundo acadêmico e financeiro, mas não o da diversidade do país. O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, me revelou a mesma sensação. Disse que vivia o mundo da Av. Faria Lima e, agora, está conhecendo o Brasil real. Sai toda semana para lugares como pantanal, alagados, floresta de babaçu, lixão… E está maravilhado com a descoberta do Brasil real.
 
Fico imaginando quanta gente importante no seu ramo de atividade está precisando sair de sua bolha para conhecer os brasileiros. Assim como Paulo Guedes, talvez, só conversasse com seus semelhantes, quantos médicos só se relacionam com seus colegas na redoma das clínicas; quantos jornalistas só convivem com os companheiros de redação, inclusive nas happy hours; assim como políticos que se limitam a ouvir as louvações de seus assessores. Às vezes, esse círculo é tão fechado que se casam com colega de profissão.

É o risco do mais do mesmo, de não ter portas e janelas abertas para o outro mundo, o do lado de fora da redoma. O risco de não aprender o que esteja fora do círculo. Às vezes, encontro empresários que vivem para sua grande empresa, como se ela fosse seu próprio país, e esquecem que o país real pode dispensar suas empresas, esquecendo que elas dependem da situação do país. Não sei se é uma forma de egoísmo ou uma tentativa de proteção. Os fechados em seus círculos se isolam do país e vão se alienando. Depois, podem ser surpreendidos e não entendem por quê. Boa parte do mercado já percebeu isso e se blindou contra narrativas. Os recordes de valorização das ações brasileiras são prova de confiança na economia do Brasil real. Os dados de ontem do IBGE confirmam essa confiança.

Há dias, o presidente da República esteve na região conhecida como Cabeça do Cachorro. Um grupo de naturais da região expressou uma reivindicação básica: conexão digital, wi-fi. Querem estar conectados ao Brasil, aos demais brasileiros, querem acompanhar mais, querem ter a liberdade de buscar informação — tanto que não pediram parabólica. Querem liberdade para se informar fora da bolha. E dão exemplo aos que, nas cidades, se fecham em suas bolhas.
 
Alexandre Garcia, colunista - Correio Braaziliense 
 
 

 

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Por que você odeia pagar pela bagagem?

Não é apenas pelo valor. A sensação de perder algo que sempre foi de graça faz você rejeitar a cobrança, mesmo se estiver ganhando

O veto recente do presidente Jair Bolsonaro à franquia, nos voos domésticos, de bagagem de até 23 quilos certamente desagrada a muitos passageiros. Ninguém gosta de jogar dinheiro fora. Mas a bagagem não era e nem nunca foi gratuita. Sem a cobrança, todas as pessoas, que usavam ou não, eram obrigadas a pagar pelo serviço, com o custo repassado às passagens.

Ninguém vai a um restaurante esperando ser cobrado pelo vinho, beba ou não. Por que com a bagagem os passageiros pensam diferente? Existe uma razão comportamental. Por muito tempo as pessoas pagavam mais caro pela passagem, com direito a refeição, mais espaço entre as poltronas etc. Com todos esses confortos incluídos em um valor único, não havia tanta reclamação. Mas quando algo que parecia de graça passou a ser cobrado, as pessoas sentiram que houve uma perda.

Somos mais sensíveis a perder R$ 50 do que ganhar R$ 50, explica a Teoria da Perspectiva, de Daniel Kahneman, ganhador do Nobel de Economia, e o colega Amos Tverski. Não houve reclamações quando as companhias passaram a vender pacotes de Wi-Fi a bordo, pois era um serviço novo. Ninguém contesta também que viajar com mais conforto na primeira classe custe mais. Se esses luxos se tornassem gratuitos de repente, certamente ficaríamos felizes.

Mas a dor de ficar sem algo que tínhamos provoca reações mais intensas do que ganhar, explicam os dois psicólogos em artigo de 1979. Rejeitamos mais a mudança se achamos que perdemos. A venda de passagens, além disso, nos força a decidir cada aquisição. Mais espaço para as pernas? Lanche a bordo? Sentar perto da janela? Cada escolha ativa a sensação de estar gastando. Para o economista Scott Shane, as empresas aéreas também colaboram com esse sentimento quando anunciam que passarão a cobrar por algo que era de graça. Em um post em seu site pessoal, Shane, que também é professor na Universidade Case Western Reserve, diz que uma opção mais inteligente teria sido manter uma passagem mais cara com todos os serviços, mas oferecer a opção de desistir de alguns gastos.

Ao abrir mão de pagar pela comida em um voo de curta duração, do despacho da bagagem ou outro serviço, a tendência é se sentir mais economizando do que perdendo, explica Shane. Mas as empresas aéreas também defenderiam melhor os seus interesses, e com uma imagem mais simpática, se mostrassem aos passageiros que não apenas estão pagando a mais: a cobrança permite, por exemplo, embarcar e voar mais rápido.

Existe um ganho de tempo para todo mundo na cobrança do despacho de bagagens, indica um estudo de 2016. Quando as grandes empresas americanas começaram a cobrança, a Southwest resistiu, mantendo o despacho gratuito. Isso permitiu a Mariana Nicolae, Mazhar Arıkan, Vinayak Deshpande e Mark Ferguson, quatro professores da Universidade do Kansas, comparar como a tarifa influenciou o comportamento dos passageiros.  Em nove milhões de voos analisados, de 2007 a 2009, as pessoas passaram a carregar menos bagagem para não pagar os US$ 20 cobrados, em média, pelas empresas. Com menos volumes a embarcar, os aviões decolaram entre três e quatro minutos mais cedo. Todo mundo chegou mais rápido ao destino.

Dependendo do destino, o brasileiro paga muito pela passagem de avião. É natural que novas cobranças levem a reclamações. Mas nossa reação, muitas vezes, é irracional. A solução não virá impedindo as empresas de buscarem a saúde financeira, mas de mais competição. Se tivéssemos um mercado com muitas empresas, haveria mais ganhos nas tarifas para os passageiros. E em algumas a passagens.


Samy Dana - O Globo
 

sábado, 9 de março de 2019

Morto por desligar wi-fi, homem iria se tornar avô e esperava aposentadoria


Alexandre Vita, 47, não verá o nascimento do primeiro neto. Também não receberá a aposentadoria por invalidez -- a autorização para o benefício saiu hoje, quatro dias depois de ter sido esfaqueado, supostamente, depois de ter desligado o sinal de wi-fi que compartilhava com o vizinho. O crime aconteceu em Ourinhos, a 371 quilômetros da cidade de São Paulo. Alexandre era inspetor de alunos em uma escola primária, mas estava afastado havia três anos por um problema crônico no quadril, que lhe causava dores fortes.


Mesmo assim, diz seu irmão, Leonardo Vita, 45, "lidava sempre com bom humor e fazendo piada com todo mundo, inclusive dele mesmo". A doença também lhe causava dificuldades de locomoção e espasmos constantes, que Alexandre tratava continuamente com injeções em uma clínica no município de Marília. Devido à doença crônica, Alexandre recebeu finalmente hoje autorização para se aposentar por invalidez.

(...)

Morto por motivo fútil
Depois de voltar para casa após passar o fim de semana com a namorada, Alexandre foi assassinado com golpes de faca dentro de casa pelo vizinho Evandro Leonardo de Paula, 31, diz a polícia civil. O motivo: ele teria deixado o roteador de wi-fi desligado durante o período em que esteve fora de casa. Segundo Ana Paula, o namorado emprestava a senha da rede para Evandro, após o vizinho ter pedido para compartilhar a internet sem fio.

"Eles não tinham uma relação, quando ele viu que o Alexandre tinha wi-fi, ele pediu a senha e disse que ia pagar. Mas só pagou uma ou duas vezes, e o Alexandre nem cobrava, dizia: 'quando ele puder, ele paga'", afirma a namorada. Ao chegar em casa no domingo, Alexandre teria atendido Evandro em sua porta, diz a polícia com base em declarações do investigado. Irritado, Evandro o questionou por ter desligado o wi-fi no final de semana e desferiu golpes de faca contra o vizinho, que morreu no local. Evandro diz que Alexandre tentou atacá-lo, e ele apenas revidou.


Caso é investigado
 Evandro disse à polícia que tentou se defender de um ataque com faca. Leonardo relembra a condição física do irmão para contradizer a versão do suspeito. "Meu irmão não tinha condição nenhuma de ameaçar ninguém e muito menos de se defender de qualquer forma devido a sua limitação do movimento das pernas", afirma. Na casa de Alexandre, a polícia encontrou a faca e uma chave, que foram apreendidas para exames periciais pela Polícia Civil. O caso foi registrado na delegacia seccional de Ourinhos, e Evandro será julgado por homicídio qualificado.



terça-feira, 3 de maio de 2016

WhatsApp funciona em redes sem fio



Usuários relatam que aplicativo WhatsApp está funcionando em redes wi-fi

Funcionamento foi suspenso na tarde desta segunda-feira (2/5) por conta de uma decisão judicial

Apesar da decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) de bloquear o funcionamento do WhatsApp por 72h, usuários relatam que têm conseguido utilizar o aplicativo. A decisão começou a valer às 14h desta segunda-feira (2/5), mas, de acordo com os internautas, o serviço continua funcionando se for acessado por uma rede de internet wi-fi. A reportagem testou e, de fato, em algumas redes de internet sem fio o WhatsApp funciona normalmente.

Segundo informações do TJSE, as operadoras deveriam efetivar a suspensão imediatamente após a intimação. Procurada pelo Correio, a Corte não soube informar, contudo, se a decisão valia apenas para as operadoras de telefonia móvel ou se atingia também as prestadoras de internet fixa. Ainda conforme o Tribunal, não é possível obter mais informações sobre o processo, uma vez que ele tramita em segredo de Justiça. A assessoria de imprensa do WhatsApp não confirma a liberação do aplicativo em redes Wi-Fi e diz que o controle é feito pelas operadoras. 

Mais cedo, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTeleBrasil) afirmou, em nota, que as operadoras receberam a intimação e cumpririam a determinação judicial.


Saber mais................ 

Fonte: Correio Braziliense