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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fenômeno dos refugiados no Brasil é uma bomba-relógio - a prioridade tem que ser: o BRASIL para os BRASILEIROS

Bem vindos ao Brasil. E virem-se

O número de estrangeiros que entram como refugiados no Brasil aumentou 2200% desde 2010. Eles fogem de catástrofes naturais, de guerras e da miséria e encontram um país de braços abertos... apenas até a porta do aeroporto. A partir daí, têm de se virar com a língua, a falta de empregos e o assédio de traficantes

[O Brasil está estacionado em um processo de estagflação; não tem condições sequer de gerar empregos para os brasileiros.

Acolher imigrantes é ato nobre, desde que para praticar tal ato o Brasil tenha que deixar os BRASILEIROS NATOS À MÍNGUA.

Na situação atual, governado por um governo incomPTnte e corruPTo o Brasil está apenas repartindo miséria: não alivia as misérias dos que aqui chegam - e que o Brasil não está obrigado a receber - e aumenta a miséria dos brasileiros.

Isto é justo?] 

 

Os barcos abarrotados de migrantes à deriva - ou naufragados - no Mediterrâneo e no Ocea­no Índico são, também, um problema brasileiro. Dos 14 milhões de pessoas que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), tiveram de fugir de guerras, catástrofes naturais ou condições de vida miseráveis em seu país de origem, 75 000 estão no Brasil. Destes, 46 000 são haitianos, que uma vez em solo brasileiro têm direito a reivindicar um visto especial, que lhes garante permanência imediata, e pouco mais de 21 000 estão à espera da aprovação do seu pedido de refúgio. Apenas 7 662 já possuem o passaporte brasileiro de refugiado. Por qualquer número que se use como parâmetro, o Brasil é um destino irrelevante comparado ao fluxo desesperado de pessoas no restante do mundo. 

Uma visita às ruas do centro, aos prédios ocupados por sem-teto e às mesquitas e igrejas das regiões mais pobres das grandes cidades brasileiras, porém, mostra que a questão dos refugiados está longe de ser irrelevante para o país. Nos últimos quatro anos, o número de estrangeiros que chegaram ao Brasil e pediram refúgio aumentou 2 200%. A informação de que a lei brasileira sobre o assunto, de 1997, é uma das mais liberais do mundo - basta ficar na fila da imigração, mesmo sem passaporte, e pedir refúgio para conseguir entrar - está se espalhando rapidamente nos países conflagrados. O problema é que os solicitantes são despejados na sociedade brasileira sem nenhum filtro, preparo, orientação ou ajuda do Estado. Muitos entram em um novo ciclo de miséria ou são cooptados pelo crime organizado. Segundo um levantamento da Polícia Federal, um em cada quatro atravessadores detidos neste ano no Aeroporto de Guarulhos tentando sair do Brasil com drogas na mala ou presas ao corpo tem passaporte de refugiado. Não é possível saber quantos já chegaram ao Brasil como soldados do tráfico e quantos foram aliciados depois.

O fato é que a entrada é muito fácil. Difícil é encontrar um rumo depois de passar pela imigração. Na PF, os estrangeiros recebem a sugestão de procurar a ajuda de instituições filantrópicas ou centros de culto de sua religião. Sem saber falar português, levando consigo apenas um protocolo do processo de solicitação de refúgio, a maioria passa horas e até dias nos aeroportos de desembarque antes de conseguir tomar um rumo. No bairro do Pari, em São Paulo, a mesquita sunita local tornou-se um dos centros de referência para quem chega à cidade. "Muitos taxistas já sabem que é para trazer os refugiados aqui", diz o xeique Rodrigo Rodrigues. No centro da capital paulista, outra mesquita concentra principalmente muçulmanos africanos. No ano passado, cerca de 200 foram abrigados nas dependências do templo. 

Atualmente, 42 refugiados vivem no local. Sem dinheiro para cobrir as despesas, o nigeriano Maruf Lawal, administrador da mesquita, recolhe doações de alimentos, que são usados no preparo de uma refeição diária para cada abrigado. "Como sírio, eu serei eternamente grato ao Brasil por abrir as portas a quem foge da guerra e da violência, sobretudo aos meus conterrâneos. Mas ser um país receptivo não basta. É preciso ter uma política para acolher bem", diz o xeique Mohamad Al Bukai, imã da mesquita de Santo Amaro e presidente da Sociedade Beneficente Muçulmana.

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sexta-feira, 27 de março de 2015

Justiça será feita - bandidos serão executados na Indonésia

Indonésia rejeita recurso e execução de estrangeiros está mais próxima

A execução na Indonésia de estrangeiros condenados à morte, incluindo um brasileiro, está próxima, anunciou a Procuradoria Geral, depois que a Suprema Corte rejeitou o recurso de uma filipina.

O porta-voz da procuradoria, Tony Spontana, respondeu de maneira afirmativa ao ser questionado se a rejeição do recurso significava que as execuções estavam próximas.
"Claro que sim", disse, antes de destacar que "ainda existem procedimentos em curso". O porta-voz completou que a análise dos recursos apresentados por vários condenados acontece de maneira "bastante rápida".  "Esperamos o fim de todos os procedimentos de análise de recursos", afirmou Spontana.

Os estrangeiros no corredor da morte incluem o brasileiro Rodrigo Gularte, os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, o francês Serge Atlaoui e o nigeriano Raheen Agbaje Salami.  Os pedidos de indulto foram rejeitados e as execuções podem acontecer nos próximos dias.

De acordo com Spontana, a Procuradoria Geral mantém o projeto de executar lista de condenados à morte ao mesmo tempo, apesar das pressões internacionais.  Os condenados foram defendidos por personalidades como o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, a ex-chefe de Estado suíça Ruth Dreifuss e o fundador do grupo Virgin, Richard Branson, que pediram o indulto ao presidente indonésio Joko Widodo.

O presidente, que assumiu o poder em outubro, rejeitou todos os pedidos de clemência dos condenados à morte por narcotráfico, demonstrando inflexibilidade na questão.
Pela primeira vez desde 2013, no dia 18 de janeiro foram executados na Indonésia seis condenados à morte, incluindo cinco estrangeiros, entre eles o brasileiro Marco Archer.

Fonte: AFP

 

sábado, 17 de janeiro de 2015

JUSTIÇA - Família visita brasileiro na Indonésia e preparativos para execução continuam

As autoridades indonésias estão terminando os preparativos para a execução de seis condenados à morte por tráfico de drogas. Entre eles está o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, que recebeu a visita de familiares neste sábado.Os outros condenados são um holandês, dois nigerianos, um vietnamita e um indonésio.  

As sentenças deverão ser executadas à 0h de domingo (15h deste sábado em Brasília).

Marco e outros quatro prisioneiros foram banhados e conduzidos a uma área especial de isolamento na penitenciária de Nusakambangan. O sexto condenado está na prisão de Boyolali. Os dois prédios se encontram na Ilha de Java. Atenção religiosa foi posta à disposição dos presos, conforme a crença de cada um. Seis pelotões de fuzilamento estão a postos para as execuções. Segundo informa a imprensa indonésia neste sábado, ambulâncias e caixões já foram enviados aos locais onde os fuzilamentos devem ocorrer. 

Marco Archer foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. A droga foi descoberta pelo raio-X, no Aeroporto Internacional de Jacarta. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi capturado duas semanas mais tardeAlém de Marco Archer, outro brasileiro, Rodrigo Gularte, de 42 anos, também pode ser executado nas próximas semanas por ter transportado drogas para a Indonésia. O tráfico de entorpecentes é um crime passível de pena de morte naquele país. 

O governo brasileiro tenta interceder em favor dos brasileiros. Na sexta-feira, presidente Joko Widodo negou um apelo pessoal da presidente Dilma Rousseff. Em conversa telefônica, a presidente “ressaltou ter consciência da gravidade dos crimes cometidos pelos brasileiros e disse respeitar a soberania da Indonésia e do seu sistema judiciário”, informou o Palácio do Planalto. O apelo foi feito “como chefe de Estado e como mãe, por razões eminentemente humanitárias”. “A presidente recordou que o ordenamento jurídico brasileiro não comporta a pena de morte e que seu enfático apelo pessoal expressava o sentimento da sociedade brasileira”.

Na sexta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou uma carta ao chefe do Ministério Público da Indonésia pedindo o adiamento da execução. A intenção é promover um diálogo entre as procuradorias no sentido de que a condenação à pena de morte por tráfico de drogas seja reconsiderada. Janot demonstrou respeito pelos esforços da Indonésia para combater essa prática criminosa e disse que não pretende questionar a soberania do país nem pedir anistia aos condenados, apenas solicitar que outras formas de punição sejam implementadas. "Apesar de seus atos ilícitos, devemos considerar a situação extrema de ser sentenciado à morte em uma terra estrangeira. Tal circunstância produz uma sensação de solidão e abandono", argumentou. [mais correto seria Janot envidar esforços para a pena de morte, a de prisão perpétua e a de prisão com trabalhos forçados serem implementadas no Brasil.]

Fonte: Revista VEJA