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quinta-feira, 30 de maio de 2019

“Concordam em concordar” e outras notas de Carlos Brickmann

Bolsonaro tomou café da manhã com os presidentes dos outros Poderes e todos decidiram apoiar uma agenda pelas reformas. Isso até uma nova troca de insultos

Não, eles não eram maioria: mas havia, entre os bolsonaristas que foram às ruas, estridentes grupos radicais, que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo e insultavam Rodrigo Maia, o articulador das reformas. Bolsonaro elogiou os manifestantes. E qual foi a consequência de tudo?   O amor é lindo: o presidente Bolsonaro tomou café da manhã com Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Dias Toffoli, presidente do STF, David Alcolumbre, presidente do Senado, e todos decidiram apoiar uma agenda conjunta pelas reformas. Maravilha: concórdia, em nome dos superiores interesses do Brasil (e válida até que ocorra nova troca de insultos).

Mas que concórdia é essa? Um ministro do Supremo, a quem cabe julgar a constitucionalidade do que é votado, não pode fingir que não viu nada de ilegal, se ilegalidade houver. Ou seja, só apoia por apoiar. A Câmara aprovou a medida provisória que reduziu o número de ministérios de 29 para 22, e manteve o Coaf com Guedes, não com Moro. Bolsonaro se conformou (se o Senado mudar algo, a MP tem de voltar à Câmara, e talvez não haja tempo de votá-la até dia 3, quando expira e voltam a existir 29 ministérios). Mas o líder de Bolsonaro no Senado quer o Coaf na Justiça, e luta para mudar a MP. Ministro de Bolsonaro, Moro também quer que a MP mude. E ninguém se entende. Alcolumbre não fala, mas presta muita atenção. Traduzindo, eles concordam apenas em concordar. Talvez funcione. E seja o que Deus quiser.

Centrão sem centrão
Diante das críticas dos manifestantes ao Centrão, visto como interessado só na Oração de São Francisco (“é dando que se recebe; é perdoando que se é perdoado”), Rodrigo Maia, mais Centrão impossível, convidou deputados para formar uma frente suprapartidária, deixando o Centrão de lado. Entram na lista desde Kim Kataguiri e Pedro Lupion, do DEM, até Sílvio Costa, do PRB, partido de Valdemar Costa Neto, e Tábata Amaral, a musa do pessoal de primeiro mandato, do PDT de Ciro Gomes. Objetivo: montar uma agenda positiva, seja lá isso o que for. Ou, mais simples, lutar pelas reformas, ao lado da equipe econômica, que se reunirá frequentemente com eles. A ver.

(...)

Visão de futuro
De acordo com a pesquisa, se a reforma da Previdência não for aprovada, a Bolsa cairá 20%, para 75 mil pontos, e o dólar subirá 12%, para R$ 4,50. Se a reforma trouxer metade da economia proposta, a Bolsa subirá 7%, para 100 mil pontos, e o dólar ficará em R$ 3,90. Caso a reforma proposta pelo Governo passe integralmente, a Bolsa subirá 28%, para 120 mil pontos, e o câmbio irá para R$ 3,60 por dólar. Espera-se que, em quatro anos, a venda de ativos do Governo, no processo de privatização, atinja R$ 300 bilhões.

Aliados, mas desafetos
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tem um esporte favorito: falar mal do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Mário Rodrigues, de quem é desafeto. Diz insistentemente que a ANTT está fragilizada por ter seu diretor citado em delação premiada, o que é ruim para a imagem e a credibilidade da agência. Pois é: quando era subordinado ao ministro Moreira Franco, igualmente citado em delações, Tarcísio não se preocupava ─ tanto que não pediu para sair. Mas agora, para se livrar do desafeto, pensa até em mudar a estrutura do Ministério, fundindo a ANTT com a Antaq, Agência Nacional de Transporte Aquaviário.

O atual Governo parece copiar o PSDB, um partido de amigos composto 100% por inimigos. Os aliados do presidente querem exclusividade: não conseguem admitir a existência de outros aliados e os combatem com fervor.

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

Transcrito do Blog do Augusto Nunes - Veja


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Número de mortos em terremoto é revisado para 217 e papa pede orações ao México

Policiais, bombeiros e voluntários continuaram a trabalhar durante a noite após o terremoto da terça-feira, o mais mortífero no México em três décadas. O número de mortes confirmadas foi revisado pela Agência de Defesa Civil para 217 na madrugada desta quarta-feira, após o tremor de magnitude 7,1.

O terremoto da terça-feira ocorreu justamente no 32º aniversário de um sismo de 1985 que deixou milhares de mortos na capital e pouco depois de uma simulação em nível nacional para recordar o fato.  Um dos esforços de resgate mais desesperados ocorrida em uma escola primária e secundária no sul da Cidade do México, onde uma ala do edifício de três andares ruiu. O Departamento de Educação federal informou na noite de terça-feira que foram recuperados 25 corpos no lugar, 21 deles de crianças. O presidente Enrique Peña Nieto visitou a área da escola.

Em uma mensagem de vídeo divulgada na noite da terça-feira, Peña Nieto fez um pedido de calma e disse que as autoridades trabalham para levar ajuda. Ele disse que 40% da Cidade do México e 60% do Estado vizinho de Morelos ficaram sem eletricidade. “A prioridade neste momento é continuar o resgate de quem está preso e dar atenção médica aos feridos”, afirmou.

Em todo o centro do país, pessoas foram ajudar seus vizinhos quando dezenas de edifícios ruíram. O prefeito da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, disse que havia deslizamentos em 44 lugares somente na capital.  Ao menos 86 pessoas morreram na Cidade do México, 71 no Estado de Morelos, 43 em Puebla, 12 no Estado de México, que circunda a capital, 4 em Guerrero e 1 em Oaxaca. Ao longo do dia, equipes de resgate e voluntários retiraram pessoas cobertas de pó, algumas semiconscientes e outras feridas gravemente.

Houve edifícios que ruíram na capital e também em Morelos, onde foi abaixo uma igreja local em Jojutla, próxima do epicentro. Doze pessoas morreram em Jojutla.  O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) afirmou que o sismo teve magnitude 7,1 e que seu epicentro fica cinco quilômetros a nordeste de Raboso, no Estado de Puebla, a 51 quilômetros de profundidade, registrado pouco depois das 13h (hora local).  Boa parte da Cidade do México fica sobre o leito de uma antiga laguna e o terreno pode amplificar os efeitos dos tremores centrados a centenas de quilômetros. O terremoto da terça-feira, porém, não parecia relacionado ao temor de 8,1 graus registrado em 7 de setembro no sul do país, também sentido na capital mexicana e que deixou 90 mortos no país.

VATICANOO papa Francisco lamentou nesta quarta-feira na Praça de São Pedro o terremoto e pediu uma oração às vítimas do tremor. Em espanhol, Francisco disse que havia muitos peregrinos mexicanos presentes para sua audiência geral. “Nesse momento de dor, quero manifestar minha proximidade e oração a toda a querida população mexicana”, disse ele, além de pedir orações às vítimas, aos seus familiares e às equipes de resgate.

 Fonte: Associated Press