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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

O que sei sobre o novo conflito no Oriente Médio - Jorge Abeid, PhD

Sobre como entender o atual conflito Hamas x Israel sem a narrativa esquerdopata reinante no Brasil, USA e Canadá.

        Vivendo aqui na América do Norte por mais de 26 anos, 27 em Janeiro próximo, o Inglês acabou se tornando minha segunda lingua, só nao passou a ser primeira porque aqui em casa se fala brasileiro, que conhecendo melhor os portugueses passei a achar que brasileiro é, de fato, a língua que se fala ai no patropi.

Dito isso, vamos ao assunto. Tendo a fluência na língua Inglesa eu me informo nesses assuntos de fora do Brasil em jornais e fontes mais seguras, segundo meu julgamento e fora das péssimas traduções feitas aí, e essas fontes são:

- DW News media alemã da empresa Deutsche Welle, que tem um canal em inglês;

- BBC inglesa;

- Sky News Australiana;

- Channel 4 Britânica

- Fox News Americana

- Jornal Epoch Times, jornal impresso do Conservadorismo Americano com tiragem semanal que eu assino e recebo aqui na minha porta às sextas-feiras.

O que aprendi nesse período de 8 dias a se completar hoje, outubro 15, pode ser sintetizado assim:

O Iran dos Aiatolás tem por meta terminar o trabalho iniciado por Adolph Hitler de eliminar o povo Judeu da face da terra e usa os fanáticos e bárbaros terroristas do Hamas para fazer o serviço a peso de muito ouro.

A Pérsia que dominada pelos Aiatolás na revolução de 1979 passou a se chamar Iran tem como arqui-inimigos:

- os USA que eles denominam o grande Satã, porque ajuda Israel e era amigo do Monarca derrubado em 1979 o xá Reza Pahlevi;

- Israel por serem os infiéis que precisam ser eliminados, pela interpretação que eles dão da bíblia deles, o Alcorão;

- Arábia Saudita sua vizinha: Arábia Saudita e Iran são islâmicos. A primeira uma monarquia Islâmica Sunni e a segunda uma Republica Islâmica Shiita; - Acontece que sunni e shiitas são arqui-inimigos, segundo sei quando Maomé morreu, sua sucessão dividiu o mundo Islâmico nesses dois blocos e isso perdura por séculos.

Esse último parece ser a chave que detonou a presente crise, porque Israel, vivendo uma paz relativa que já dura 50 anos desde a guerra do Yon Kippur iniciada em 6 de outubro de 1973, resolveu que chega de guerra. Decidiu tornar-se amigo de seus vizinhos, e se pôs a fazer acordos de paz com os países árabes em seu entorno e estava para ser assinado nestes dias um acordo de paz entre Israel e os Sauditas que entre outras coisas abre o espaço aéreo Saudita para a força aérea israelense, e isso chacoalhou os Aiatolás. 

Para Israel destruir as plantas de enriquecimento de urânio e produtoras da bomba atômica iraniana, que tem por objetivo o extermínio do povo judeu, precisa que sua esquadrilha de caças cruzem o espaço aéreo Saudita por razões técnicas, que envolvem a distância entre Israel e as instalações iranianas. Segundo algumas das fontes acima citadas, o líder iraniano teria publicado no início do mês de outubro, no X, a seguinte pérola: "Israel é um câncer que precisa ser extirpado e isso será feito pelos irmãos do Hamas nos próximos dias.

Essa parece ser a verdade, mas a esquerda, por ser sua natureza, não gosta dessa verdade, e polui as mentes dos incautos com suas narrativas ridículas.

Hoje pela manhã pude ler no caderno Opinião da edição Canadense do Epoch Times de 12 de outubro, o longo artigo escrito pelo brilhante John Robson, e lá pude extrair o parágrafo que pude traduzir como segue:

"Eles (o Hamas) francamente negam a humanidade dos Judeus e o objetivo deles nunca foi a solução dos dois estados, ou até mesmo uma hipotética proposta de retirada pacífica do povo judeu de sua milenar Terra. O objetivo sempre foi o mesmo:  a exterminação do povo judeu... Isso é demência e qualquer um que preste solidariedade a isso é demente."

Consultando uma e outra das fontes citadas acima esbarrei num canal do YouTube que não conhecia, denominado Professor HOC. Lá há um episódio intitulado “Cinco mitos sobre o conflito Israel x Hamas”. A palestra, em português é longa mas vale a pena. Trata-se de uma aula que nos ajuda a entender direitinho os dias que estamos vivendo. Não percam.

Num outro aspecto de toda essa história há o que diz o capítulo do Livro do Apocalipse sobre os dias finais dessa era em que vivemos e cita a guerra que precederá a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Esta guerra atual se assemelha muito com o profetizado naquele livro. Segundo o que li de diversos estudiosos: Católicos, Protestantes e Judaicos há sim semelhança, mas eles são animes em afirmar que ainda faltam outros eventos citados no Livro.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

*          Em 15 de outubro de 2023

**        O autor é diretor de REMONTECH-Remote Monitoring Technologies Inc., Canadá.

 

sábado, 2 de maio de 2020

E daí? - Editorial - Folha de S. Paulo

Epidemia acelera em meio a isolamento em xeque e mais descaso de Bolsonaro

Se estimar a curva aproximada de uma epidemia viral se mostra complexo em países de menor porte, o esforço assume caráter divinatório em um local como o Brasil. Isso dito, há uma expectativa entre autoridades de saúde de que este mês de maio registrará o pico das infecções — com as óbvias divergências regionais. Natural, pois, que se questione a eficácia de medidas de isolamento social aplicadas por todo o país.

[perguntas que não querem calar:
1 -  o que querem que o presidente Bolsonaro faça no combate à pandemia do coronavírus?
2 -  o que resta ao presidente fazer?
- Todas as medidas na área econômica e operacional que estão na sua competência e que Congresso e o Supremo permitem que faça ele tem feito;
- o isolamento que é considerado vital para o êxito no combate à pandemia foi retirado da competência do Presidente da República e depositado nas mãos dos governadores e prefeitos. Oportuno destacar que antes de ser proibido de interferir na política de isolamento e similares, o presidente em nenhum momento adotou qualquer medida boicotando tal providência.
Apenas expressou sua opinião desfavorável à medida.

Estranho, convenhamos, é esse estudo da Universidade de Cambridge - no Brasil os dados de georreferenciamento só ficam disponíveis dois dias após, lá é até antecipado;
- Quanto a desejar, no dia 1º de maio, Dia do Trabalho, que todos voltem ao trabalho é um desejo normal, natural, saudável e promissor = a volta ao trabalho só ocorrerá após a pandemia ser controlada. ]

A experiência internacional tem favorecido graus diversos de fechamento e de reabertura da sociedade para o controle da curva de infecção pelo Sars-CoV-2.  Não há solução universal, como a necessidade de adoção da rigidez em Singapura provou. [outra prova indubitável de que o isolamento não tem grande eficácia é que o Japão, país que não adotou o isolamento, tem no mundo o mais baixo índice de letalidade pela Covid-19, duas mortes por milhão de habitantes.] Mas uma coisa é certa: é o principal instrumento à mão enquanto vacinas e remédios eficazes não chegam.

No Brasil, o debate foi sequestrado a partir da insistência de Jair Bolsonaro em minimizar a Covid-19. Com 6.329 corpos até sexta-feira (1º), o presidente logra rebaixar seu patamar de humanidade e discernimento a cada semana.  Na terça passada, atingiu um novo nível do abismo ao ser questionado sobre o fato de o país ter ultrapassado a China, berço da crise, em número de óbitos“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”, foi a pérola turva emitida pelo chefe de Estado. Nem Donald Trump chegou a tanto.

Na quinta, Bolsonaro afirmou que as restrições impostas por chefes municipais e estaduais haviam sido inúteis, apesar de haver casualidade entre elas e o ritmo da epidemia. No 1º de Maio, desejou que todos voltassem ao trabalhoA desinformação propagada como cálculo, dado que a inevitável tragédia econômica à espreita deverá dificultar sua sobrevivência política, além de tudo é fútil. Não se imagina imagem pior a ser associada a um político, e no presidencialismo brasileiro o titular do Planalto é destinatário de quase tudo, de pilhas de caixões a sacos com corpos pelo país.

Mas Bolsonaro —que, além de tudo, falta com a transparência ao se recusar a exibir seu próprio exame para a doença, supostamente negativo— teima, e a redução no apoio às quarentenas que se verifica pode ser ao menos parcialmente colocada em sua conta. Estudo de brasileiros apresentado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, mostra a partir do cruzamento de dados de georreferenciamento e votação de Bolsonaro em 2018 que, quando o presidente profere suas tolices, o isolamento cai mais em seus redutos.

É um pequeno exemplo, ao qual podem ser somadas inúmeras manifestações de apoio aos ditames do aspirante a curandeiro. Enquanto isso, autoridades mais sérias se preparam como podem para o pior, como a manutenção e eventual endurecimento das regras de isolamento da cidade de São Paulo demonstram.

 Editorial - Folha de S. Paulo