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sábado, 4 de novembro de 2023

Assassinos - Valdemar Munaro

       Os tristes episódios perpetrados em Israel por terroristas do Hamas podem já ser inferidos e contemplados na fundação histórica do Islã. Conforme biografia sobre Maomé, escrita por Barnarby Rogerson, a Arábia no nascente Islamismo do século VII d. C., era habitada também por muitos judeus. Centenas deles que resistiram à nova fé, foram mortos e degolados na presença do próprio Profeta e com sua aprovação.

A terra sagrada de Meca e Medina guarda, portanto, de modo silencioso e sôfrego, o sangue judaico de decapitados. Judeus e muçulmanos, sabemos, são descendentes e herdeiros do mesmo cavaleiro da fé (expressão de Kierkegaard), Abraão, e se tornaram irmãos pela benevolência e graça de Deus, mas, ao longo do tempo, vergaram-se à desgraça de uma fraternidade assassina que rasga os mantos da comunhão enchendo de dor e medo os amantes da paz e da concórdia.

O terrorismo fere o Islã tanto quanto fere qualquer outra expressão religiosa. A vida do Profeta, por sua vez, honestamente falando, não foi cem por cento limpa, nem pura. Ao se casar pela quinta vez, em 626, com Zaynad, sua linda nora, Maomé rompeu com o mandamento que ele mesmo tinha estabelecido para todos os muçulmanos: ter no máximo quatro esposas. Mas Ele resolveu o dilema com uma revelação que veio em benefício de si mesmo: a sura 33 lhe concedeu carta branca para se casar uma quinta vez: "Ó Profeta", diz o versículo 50, "tornamos legais para ti as tuas esposas (...) e qualquer outra mulher crente que se oferecer ao Profeta e que ele quiser desposar: privilégio teu, com exclusão dos demais crentes (...)".
 
O poeta, Ka'b ibn al-Ashraf, descendente de uma tribo judaica em Medina, ironizou um casamento anterior que Maomé tinha contraído com uma outra mulher, Hafsah, viúva de um homem que pereceu numa batalha muçulmana. O poeta comparou o comportamento de Maomé com aquele de Davi que enviou o general e amigo Jônatas à morte, pondo-o à frente de um conflito, para poder ficar depois com Betsabé, sua esposa. 
Ka'b foi oportunamente esfaqueado e morto por ofender e difamar o Profeta. 
Mas se o Alcorão do Profeta e o Profeta do Alcorão chancelam a eliminação de infiéis, o que se pode esperar de seus discípulos radicais?!

O século VII, nas regiões da Arábia, registrava a presença de muitos judeus, muito embora não existisse, naquele então, o estado de Israel. Na ocasião em que o exército muçulmano se aproximou de Medina para conquistá-la um dos seus guerreiros bradou: "Nós enfrentamos duas coisas: ou Deus garantirá a superioridade sobre eles, ou Deus nos destinará o martírio. Eu não me importo sobre qual seja o destino - pois existe o bem em ambos".

Em outras palavras, é este o leitmotiv da cruzada terrorista: no seu reino deve haver uma só cor, uma só cultura, uma só crença, um só livro, um só povo, um só modo de ser e de pensar. Nos seus ideais não deve haver lugar para meios-termos, meias-luas, pardos, mestiços e miscigenados. Deve ser o tudo ou o nada, a raça pura ou a impura, o fiel ou o infiel. "Os revolucionários", diz o historiador polonês Leszek Kolakowski, "não creem no purgatório; creem na via sacra, no inferno e no paraíso, no reino da libertação total e no reino do mal total".

Pode ser paradoxal, mas foi exatamente esse fundamentalismo extremista religioso que se acrescentou à atividade revolucionária marxista, ateia e materialista, temperando com tentações purificadoras as ações radicais que praticam, desdenhando excrescências maniqueístas de limpeza étnica e cultural. Assassinos, terroristas e revolucionários se assemelham em tudo com seus métodos e objetivos: estrangular violentamente as diferenças, abater sem piedade os desconfortos plurais, instalar pela força as hegemonias ideológicas culturais, políticas ou religiosas.

LER NA ÍNTEGRA,AQUI

*       Em Santa Maria, 03/11/2023

**     O autor é professor de Filosofia

 

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

O que sei sobre o novo conflito no Oriente Médio - Jorge Abeid, PhD

Sobre como entender o atual conflito Hamas x Israel sem a narrativa esquerdopata reinante no Brasil, USA e Canadá.

        Vivendo aqui na América do Norte por mais de 26 anos, 27 em Janeiro próximo, o Inglês acabou se tornando minha segunda lingua, só nao passou a ser primeira porque aqui em casa se fala brasileiro, que conhecendo melhor os portugueses passei a achar que brasileiro é, de fato, a língua que se fala ai no patropi.

Dito isso, vamos ao assunto. Tendo a fluência na língua Inglesa eu me informo nesses assuntos de fora do Brasil em jornais e fontes mais seguras, segundo meu julgamento e fora das péssimas traduções feitas aí, e essas fontes são:

- DW News media alemã da empresa Deutsche Welle, que tem um canal em inglês;

- BBC inglesa;

- Sky News Australiana;

- Channel 4 Britânica

- Fox News Americana

- Jornal Epoch Times, jornal impresso do Conservadorismo Americano com tiragem semanal que eu assino e recebo aqui na minha porta às sextas-feiras.

O que aprendi nesse período de 8 dias a se completar hoje, outubro 15, pode ser sintetizado assim:

O Iran dos Aiatolás tem por meta terminar o trabalho iniciado por Adolph Hitler de eliminar o povo Judeu da face da terra e usa os fanáticos e bárbaros terroristas do Hamas para fazer o serviço a peso de muito ouro.

A Pérsia que dominada pelos Aiatolás na revolução de 1979 passou a se chamar Iran tem como arqui-inimigos:

- os USA que eles denominam o grande Satã, porque ajuda Israel e era amigo do Monarca derrubado em 1979 o xá Reza Pahlevi;

- Israel por serem os infiéis que precisam ser eliminados, pela interpretação que eles dão da bíblia deles, o Alcorão;

- Arábia Saudita sua vizinha: Arábia Saudita e Iran são islâmicos. A primeira uma monarquia Islâmica Sunni e a segunda uma Republica Islâmica Shiita; - Acontece que sunni e shiitas são arqui-inimigos, segundo sei quando Maomé morreu, sua sucessão dividiu o mundo Islâmico nesses dois blocos e isso perdura por séculos.

Esse último parece ser a chave que detonou a presente crise, porque Israel, vivendo uma paz relativa que já dura 50 anos desde a guerra do Yon Kippur iniciada em 6 de outubro de 1973, resolveu que chega de guerra. Decidiu tornar-se amigo de seus vizinhos, e se pôs a fazer acordos de paz com os países árabes em seu entorno e estava para ser assinado nestes dias um acordo de paz entre Israel e os Sauditas que entre outras coisas abre o espaço aéreo Saudita para a força aérea israelense, e isso chacoalhou os Aiatolás. 

Para Israel destruir as plantas de enriquecimento de urânio e produtoras da bomba atômica iraniana, que tem por objetivo o extermínio do povo judeu, precisa que sua esquadrilha de caças cruzem o espaço aéreo Saudita por razões técnicas, que envolvem a distância entre Israel e as instalações iranianas. Segundo algumas das fontes acima citadas, o líder iraniano teria publicado no início do mês de outubro, no X, a seguinte pérola: "Israel é um câncer que precisa ser extirpado e isso será feito pelos irmãos do Hamas nos próximos dias.

Essa parece ser a verdade, mas a esquerda, por ser sua natureza, não gosta dessa verdade, e polui as mentes dos incautos com suas narrativas ridículas.

Hoje pela manhã pude ler no caderno Opinião da edição Canadense do Epoch Times de 12 de outubro, o longo artigo escrito pelo brilhante John Robson, e lá pude extrair o parágrafo que pude traduzir como segue:

"Eles (o Hamas) francamente negam a humanidade dos Judeus e o objetivo deles nunca foi a solução dos dois estados, ou até mesmo uma hipotética proposta de retirada pacífica do povo judeu de sua milenar Terra. O objetivo sempre foi o mesmo:  a exterminação do povo judeu... Isso é demência e qualquer um que preste solidariedade a isso é demente."

Consultando uma e outra das fontes citadas acima esbarrei num canal do YouTube que não conhecia, denominado Professor HOC. Lá há um episódio intitulado “Cinco mitos sobre o conflito Israel x Hamas”. A palestra, em português é longa mas vale a pena. Trata-se de uma aula que nos ajuda a entender direitinho os dias que estamos vivendo. Não percam.

Num outro aspecto de toda essa história há o que diz o capítulo do Livro do Apocalipse sobre os dias finais dessa era em que vivemos e cita a guerra que precederá a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Esta guerra atual se assemelha muito com o profetizado naquele livro. Segundo o que li de diversos estudiosos: Católicos, Protestantes e Judaicos há sim semelhança, mas eles são animes em afirmar que ainda faltam outros eventos citados no Livro.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

*          Em 15 de outubro de 2023

**        O autor é diretor de REMONTECH-Remote Monitoring Technologies Inc., Canadá.

 

sábado, 18 de janeiro de 2020

Breve análise sobre o filme “Dois Papas”, a "1ª tentação de Cristo" e aquele... , cujo título mais adequado é lixo...


Breve análise sobre o filme “Dois Papas”


NÃO PODEMOS ACEITAR; É INTOLERÁVEL TANTA BLASFÊMIA. ATÉ PAR AO PACIFISMO HÁ LIMITES.

LUIZ FELIPE PONDÉ perguntou: será que esse grupo do Leblon, teria coragem de fazer espetáculo idêntico com Maomé?

https://cleofas.com.br/

sábado, 11 de janeiro de 2020

Muro ameaçado - Merval Pereira



O propalado desejo do presidente Jair Bolsonaro de subsidiar a luz dos templos religiosos, atendendo a um pedido da bancada evangélica na Câmara, é mais um dado preocupante no envolvimento do governo com a religião avançando sobre o Estado laico.  As implicações econômicas da medida, que estão provocando atritos dentro do governo, não interessam neste momento, mas sim a crescente influência da religião nos rumos da política brasileira. Quando anunciou que faria mudanças na área cultural “para preservar os valores cristãos”, Bolsonaro defendeu que o novo presidente da Ancine deveria ser um evangélico que conseguisse “recitar de cor 200 versículos bíblicos, que tivesse os joelhos machucados de tanto ajoelhar e que andasse com a Bíblia debaixo do braço”. 
[alguém já parou para pensar que quando o Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO, faz certos comentários está apenas sendo irônico, debochando de alguns que o criticam?
 
Afinal, vivemos na terra do DEBOCHE - debochar é, por suprema decisão, uma forma de exercer a 'liberdade de expressão', mesmo quando o alvo do deboche é JESUS CRISTO, o Filho de DEUS, o único realmente SUPREMO.
 
Até a 'constituição cidadã',-  um emaranhado de normas confusas, estabelecendo direitos SEM a contrapartida dos DEVERES, repleta de lacunas e pontos contraditórios, verdadeiros 'buracos negros' que facilitam a judicialização de qualquer bobagem, que seria resolvida com mais presteza e menos custo pelo guarda da esquina, mas, que mesmo assim é a LEI MAIOR - confere isenção tributária aos templos religiosos.
 
Concessão que até certo ponto procede - desde que seja decidido ( assunto para ir ao Supremo) tal isenção só favorecerá igrejas tradicionais, tendo a frente a Igreja Católica Apostólica Romana - aqui, para evitar longa e estéril discussão religiosa, não invoco sua condição de ser a realmente fundada por JESUS CRISTO e sim a mais antiga - seguida por algumas evangélicas, com tradição. 
Com essa seleção se evita que um individuo após puxar alguns anos de cadeia, aprenda alguns trechos bíblicos e quando em condicional vá para praça pública, uma bíblia nas mãos a pregar e funde mais uma denominação evangélica.]

Sem falar que já anunciou que pretende nomear para o Supremo Tribunal Federal (STF) um ministro “terrivelmente evangélico”, provavelmente o ministro da Advocacia Geral da União, pastor presbiteriano André Luiz Mendonça. O presidente Jair Bolsonaro já havia amenizado, a pedido dos evangélicos, as obrigações fiscais das igrejas. [atualizando: o artigo 150, inciso VI, b, combinado com § 4º do mesmo artigo da CF, já proíbe instituir impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades.] O cadastro do CNPJ passou a ser obrigatório apenas para matrizes, e o piso de arrecadação para que uma igreja seja obrigada a declarar suas movimentações financeiras diárias passou de R$1,2 milhão para R$ 4,8 milhões.

Quando se filiou ao PSC, com forte influência da Assembléia de Deus, Bolsonaro, mesmo sendo [se declarando] católico, foi batizado no Rio Jordão. No seu ministério há uma forte representação evangélica. Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, é pastora pentecostal; Ministro da Casa Civil, o luterano Onyx Lorenzoni acaba de nomear um pastor da Igreja Sara Nossa Terra para seu chefe de gabinete; o Ministério do Turismo é chefiado por Marcelo Álvaro Antonio, da Igreja Maranata, e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, é batista.

No Rio de Janeiro, temos um exemplo radical da mistura entre Estado e religião, com o prefeito Marcelo Crivella, pastor sobrinho de Edir Macedo, fundador da Igreja Universal. Na campanha, ele se comprometeu a não misturar sua religião com seu governo, mas nunca fez diferenciação.  Ano passado, mandou recolher da Bienal do Livro uma história em quadrinhos que tinha um beijo entre dois homens, [exceto tenha sido revogado de ontem para hoje, a CORRUPÇÃO DE MENORES é crime grave, tipificado no Código e a HQ era destinada ao público infanto-juvenil.] e neste réveillon incluiu nos espetáculos de fim de ano um grupo gospel, o que acabou gerando uma disputa jurídica com uma entidade que representa os agnósticos.

Diante da aproximação de Bolsonaro com os evangélicos, também a esquerda, sobretudo o PT, passou a tratar esse nicho eleitoral como prioritário. O PT, que nasceu das relações da esquerda católica com a Teologia da Libertação, passa agora, por orientação de Lula, a investir nos evangélicos, criando núcleos nas suas representações regionais para esse grupo. O caso mais recente envolvendo religião, o da censura ao vídeo de Natal do grupo Porta dos Fundos, que mostra Jesus envolvido em uma relação gay, é exemplar desse ambiente exacerbado que o novo governo estimula. Há anos o mesmo grupo faz edições de Natal com sátiras a Jesus, e nunca foi possível obter a censura que agora se conseguiu por algumas horas, até que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli colocasse as coisas em seu devido lugar, revogando a decisão absurda.

 Os protestos sempre existiram, e é perfeitamente normal que cidadãos ou instituições reajam às piadas que considerem insultuosas à sua religião com ações judiciais, mas, mesmo que peçam, num estado laico não poderiam ganhar uma causa de censura.
[em uma simples pesquisa no Google se comprova que as práticas usuais entre os pertencentes ao grupo que pretenderam incluir Jesus Cristo,  é severamente repudiada em vários trechos da Bíblia Sagrada.
Sempre que escrevo sobre este assunto surge uma pergunta:
qual o motivo da não inclusão do Profeta Maomé na HQ ou na sátira do grupo citado?] A separação por um muro invisível entre Igreja e Estado é peça fundamental de um Estado moderno e democrático, que é defensor de que cada um possa exercer sua religião, mas garante que nenhuma delas prevalecerá por obra do governo. 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

'Queermuseu': Essa imundície é a mais criticada e menos vista, exatamente por ser uma aberração com apologia a pedofilia, à zoofilia, vilipendio à religião e tudo mais que for reprovável, repugnante



Em meio a incertezas, começa nesta quarta financiamento coletivo para ‘Queermuseu’ no RJ

Iniciativa definirá futuro da mais criticada e menos vista exposição de 2017 

[dizem que é arte mas representa tudo que há de mais abominável na pornografia e outras bizarrices.
Tanto que o Santander aceita patrocinar qualquer coisa, mas, jamais repetirá o erro de patrocinar esse lixo 'queermuseu'.
O repúdio foi tamanho que aquele banco correu risco de perder muitos clientes.]

Quatro meses depois de ser cancelada no Santander Cultural, em Porto Alegre, e vetada no Museu de Arte do Rio pelo prefeito Marcelo Crivella, “Queermuseu” dá o primeiro passo para, quem sabe, voltar a existir. Começa nesta quarta-feira o crowdfunding que quer financiar a montagem da exposição no Parque Lage.


[Conheça mais sobre   este lixo, clicando nos links  abaixo:

Jesus transexual qualquer um faz. Que tal uma peça de Maomé transexual?

Queermuseu: O dia em que a intolerância pegou uma exposição para Cristo

É inaceitável que grupos a pretexto de defender o 'politicamente correto' queiram fomentar práticas aberrantes, estimular a destruição de valores importantes, entre eles, a FAMÍLIA

Os links acima são de responsabilidade do Blog Prontidão Total.]


A campanha, na plataforma Benfeitoria, tem como meta arrecadar R$ 690 mil até o dia 29 de março. O valor será utilizado para o transporte e seguro das obras, a reforma e adequação do espaço das Cavalariças para receber a exposição, a organização de ciclos de debates, além da operação de segurança. Com a frase “Quem quer queer”, os organizadores esperam que a campanha de financiamento on-line seja também uma resposta às tentativas de censura às artes e à liberdade de expressão, que eclodiram com a mostra gaúcha e estouraram em outras partes do país. — É uma campanha feita a muitas mãos, com um grupo que se fortaleceu após o prefeito declarar em vídeo que a população não queria “Queermuseu” no Rio — conta o diretor do Parque Lage, Fabio Szwarcwald. — Logo que foi noticiado nosso interesse em abrigar a mostra, recebi muitas ligações de gente querendo contribuir, inclusive de fora do Brasil. Estamos abrindo uma janela para a população ajudar a trazer a exposição e mostrar que não aceita a censura. Em momento algum pensamos em buscar patrocínio, desde o início queríamos que a mostra fosse financiada por uma campanha coletiva. [o Santander também tinha interesse em abrigar esse lixo chamado arte, mas, quando caiu na realidade, dispensou e o mesmo vai acontecer com o Parque Lage.]
 
Acusada de promover a pedofilia e a zoofilia e de desrespeitar símbolos religiosos, por causa do conteúdo de algumas de suas obras, “Queermuseu” provocou uma onda de reações, incluindo ameaças a seus organizadores. Por isso, o Parque Lage planeja um esquema especial de segurança caso consiga os recursos para montar a exposição. O plano é duplicar o efetivo atual de seguranças. Ao mesmo tempo, os organizadores se dizem preocupados em esclarecer logo de início qual é a proposta da mostra (leia mais abaixo). E a área jurídica da instituição já foi acionada.
— Estamos levando em conta toda a legislação sobre o tema, sobretudo o Estatuto da Criança e do Adolescente, para não correr o risco de ferir nenhuma norma — promete Szwarcwald. [lembramos a este senhor que além do Estatuto da Criança e do Adolescente, essa chamada 'amostra' estimula a ZOOFILIA, tipificada como crime na Lei de Crimes Ambientais', viola o Código Penal ao ofender símbolos religiosos, promover o vilipêndio à religião.
Se esse senhor procurar conhecer o conteúdo da chamada 'amostra' ele desistirá de conspurcar o Parque Lage com tanta sujeira, tanta imundície, tanta perversão.
O jornal  O Globo mostra algumas fotos da nojeira que integra o que lá será exibido e é mais que suficiente para saber o tanto de lixo.]
 
A ideia dos organizadores é trazer a mesma exposição de Porto Alegre, com 263 obras de 85 artistas de diferentes gerações.  — É claro que ela será montada de forma diferente, por conta da configuração do espaço — explica Gaudêncio Fidélis, curador de “Queermuseu”. — Em Porto Alegre, a mostra foi vista por 27 mil pessoas nos 26 dias em que ficou aberta. Agora, com a sua reabertura no Rio, as pessoas poderão finalmente ver as obras e tirar suas próprias conclusões, em vez de ter acesso apenas a imagens divulgadas em campanhas difamatórias. Para além de todos os debates que suscita, este conjunto finalmente poderá ser analisado do ponto de vista artístico.

— A Escola de Artes Visuais foi criada há mais de 40 anos justamente para ser um espaço libertário de criação artística. Incentivamos os alunos a experimentar de forma ainda mais radical — diz Ulisses Carrilho, curador da EAV. — Quando trazemos a exposição para cá, não reivindicamos liberdade de expressão só para a classe artística, é uma demanda de toda a sociedade. O Brasil é o país onde se matam mais LGBTs no mundo, e é muito sintomático não conseguirmos lidar com esses temas nem mesmo numa obra de arte.

O crowdfunding terá valor mínimo de R$ 20, sem um teto de contribuição. — É o maior crowdfunding já realizado no Brasil na área cultural — aposta Murilo Farah, sócio da Benfeitoria. — A tecnologia faz parecer que a dinâmica do crowdfunding é recente, mas a prática é antiga. A campanha nacional para a construção do Cristo Redentor, nos anos 1920, contou com colaborações em diversos níveis e previa alguns tipos de recompensas. O que o digital possibilita hoje é um processo mais ágil e capilarizado. [será também o maior fracasso do crowdfunding.]
Autora de um dos múltiplos doados à campanha, derivado da série “Água viajante”, Rosangela Rennó explica por que aderiu:  — Estamos assistindo diariamente a arbitrariedades em todas as áreas, e a única resposta possível é a união, o afeto e acreditarmos em nossa capacidade de mudança.
O cineasta Lula Buarque de Hollanda assina o vídeo que vai acompanhar a campanha:

— A proposta é recuperar, com imagens de arquivo, todos os eventos relacionados a “Queermuseu” e o que aconteceu após seu cancelamento. Ao mesmo tempo, o vídeo deve tocar as pessoas. Agora é tudo ou nada, precisamos do apoio de todos.
Caso a campanha atinja a meta, a exposição será realizada até o fim do primeiro semestre, com duração de um mês — justamente o tempo que faltou para seu encerramento no Santander Cultural. Nesse período, a EAV também quer promover um ciclo de debates por 14 dias, com temas como questões LGBT, religião, censura e liberdade de expressão, fundamentalismo e liberdade de imprensa.
— É para dar a todos a oportunidade de ver, discutir e formar sua opinião — pondera Szwarcwald.

 O Globo

 

[Conheça mais sobre   este lixo, clicando nos links  abaixo:

Jesus transexual qualquer um faz. Que tal uma peça de Maomé transexual?

Queermuseu: O dia em que a intolerância pegou uma exposição para Cristo

É inaceitável que grupos a pretexto de defender o 'politicamente correto' queiram fomentar práticas aberrantes, estimular a destruição de valores importantes, entre eles, a FAMÍLIA

Os links acima são de responsabilidade do Blog Prontidão Total.]



terça-feira, 19 de julho de 2016

O terror é apenas o horror



Alá deve estar mais envergonhado da ação assassina de seus soldados da jihad do que toda a cristandade

Em 1890, o marinheiro polonês naturalizado britânico Jósef Konrad subiu o Rio Congo e testemunhou uma carnificina na qual metade da população local sucumbiu. Tornado o escritor que sempre justifica uma releitura prazerosa por outro gênio, Jorge Luís Borges, Joseph Conrad registrou seu testemunho no romance No Coração das Trevas. E deu voz ao ódio ao colonialismo. Do livro o gênio do cinema Francis Ford Coppola extraiu o enredo de Apocalypse Now, expressando o ódio ao imperialismo invasor. Antes disso, finda a Segunda Guerra Mundial, em Paris, dois gênios da literatura francesa, ambos ganhadores do Prêmio Nobel da Literatura, injustamente nunca concedido ao autor de Lord Jim, transformaram numa rixa uma boa amizade mantida nas mesas do café Deux Magots, em Saint Germain-des-Près.

O  caolho Sartre defendia o terrorismo como arma na luta da Argélia contra o colonialismo francês. O argelino Camus cunhou a máxima de que ele não perdoaria o terrorista cuja bomba matasse aleatoriamente sua mãe numa estação de metrô em Oran, onde ele nasceu. E assim o terrorismo – amor ou ódio? – , dilema crucial do século 20, invadiu e dilacera o século 21.

Sartre, o pai do existencialismo, tornou-se um dos maiores ídolos do social-comunismo da História. Mas em seu enterro gigantesco também foi enterrada a reputação de um intelectual brilhante que tinha tudo para imortalizar-se como o filósofo de O Ser e o Nada. E terminou permanecendo vivo como o escritor de As Palavras. Edição recente de textos esparsos de galã Camus mostra como o amigo que virou rival dele não é mais apenas o genial romancista de O Estrangeiro, como era conhecido antes, pois ele, não Sartre, é que tinha razão nesta questão capital: não há razão nenhuma para a execução aleatória de cidadãos inocentes e alheios às questões que acionam os explosivos de um terrorista suicida.

O atentado contra a redação do Charlie Hebdo, a sequência de chacinas de 13 de novembro em casas noturnas da capital francesa e o caminhão-bomba que atropelou e matou 84 na comemoração do aniversário da queda da Bastilha, em 14 de julho de 2016, expõem mais do que nunca a completa razão lógica de Camus. O colonialismo não foi derrotado nas execuções aleatórias da Casbah, em Argel. O imperialismo não sucumbiu à explosão das Torres Gêmeas em Nova York. O terrorismo não tem causa, contém apenas ódio, preconceito, irracionalidade e uma brutalidade do qual o único animal capaz é o soi-disant racional. Um leão na floresta não promove chacinas como a do aeroporto de Istambul.

“O inferno são os outros”, definiu subliminarmente Sartre na peça Huis Clos (Entre Quatro Paredes), na boca do protagonista Garcin a essência do terror como arma. É uma ironia que Sartre não tenha entendido o próprio conceito e que Camus não tenha conseguido como ele resumir tudo o que pensava sobre o assunto numa síntese absoluta como esta.  O atentado de 14 de julho em Nice, à margem do “mare nostrum”, o Mediterrâneo, em cujo azul deslumbrante circularam as antigas civilizações grega e romana, ilustra à perfeição essa síntese. Não representa a vingança dos sarracenos contra os cruzados e os israelitas na luta milenar pela Terra Sagrada de Jerusalém. Alá deve estar mais envergonhado da ação assassina de seus soldados da jihad do que toda a cristandade. Maomé pode até ter tornado mais difíceis de aturar seus períodos de jejum, pois não entende como em seu ainda nome se derrama tanto sangue inocente. Marx, o jornalista que bradava contra a censura na Gazeta Renana, também não concebeu nem conceberia tanta crueldade. Não há fé nem ideal que justifiquem o ataque à liberdade dos outros de pensarem como quiserem e de rezarem para em que acreditem. Não há motivo, razão nem lógica.

A polícia francesa procura por algo inútil para dizer ao bobalhão do Hollande se o atentado foi planejado ou sequer autorizado pelo Estado Islâmico. Esta é uma manifestação da tonteira generalizada compartilhada pelos turcos que gastam bilhões para garantir a segurança em seu território e não conseguem evitar atentados em seu aeroporto que homenageia o grande estadista Ataturk. Ou da completa burrice dos responsáveis pela segurança do Rio de Janeiro durante a Olimpíada para a qual virão os principais alvos do “ódio do novo califado”, todos representados pela elite de seus ídolos esportivos: EUA, Reino Unido, Alemanha, França, etc.

Se o 14 de julho do sanguinário Robespierre e do corrupto Danton foi violado por um caminhoneiro lunático, não importa o mínimo se este foi treinado pelo Estado Islâmico ou se apenas inspirou-se no ódio que move hoje todos os psicopatas que se recusam a conviver com os diferentes e, por isso, os liquidam. O Brasil não é inimigo do Islã. E nossa presidente afastada, no auge de escassez de sua parca inteligente, chegou a propor na Nova York das Torres Gêmeas negociações com o califado da intolerância.

O que importa é que os imbecis continuam acreditando nas mesmas sandices escritas, não por Maomé, mas por Sartre. Os franceses desconfiam que um terrorista brasileiro pretende atacar a delegação francesa. Ninguém deu bola. Todo mundo acredita que a irrelevância de nosso país na geopolítica global nos torna imunes à fúria terrorista. Falta-nos a consciência que Camus tinha de que a desumanidade do extermínio do outro, seja quem for, desde que não seja o próprio combatente, nunca tem justificativa e logo não pode ser perdoada.

A única lógica do atentado de Nice é disseminar o medo. Não adiantam as lamúrias de Hollande, a tristeza de Merkel, o estupor de miss May, a diplomática solidariedade de Obama nem a patética ignorância de madama Rousseff. O medo está disseminado. Que o medo seja, então, a nossa arma. A única capaz de mostrar que ninguém é invulnerável, nem os esquimós no Alaska nem os visitantes da bela El Calafate, na Patagônia argentina. Os peles-vermelhas das reservas americanas, os caçadores mongóis e os monges do Tibete são todos alvos eventuais do terror desumano. Enquanto todos estes, inclusive nós, não tivermos essa consciência, continuaremos sem ter nenhuma chance de defesa contra o homofóbico de Orlando, os irmãos que infernizaram a maratona de Boston para ganhar a pior das notoriedades ou os separatistas de origem russa da Ucrânia que se dão ao luxo de abater aviões comerciais em pleno voo. Ninguém é seguro em lugar nenhum deste planeta. 

E o inimigo não é só o terrorista em potencial, mas todo babaca que ainda prega a tolerância com o terror por motivos ideológicos, políticos ou religiosos. Não pense a vítima que eles são inocentes porque não têm armas. Eles têm algo pior do que a bomba de Hidrogênio: eles têm a crença de que só eles salvarão a Terra

O terror é apenas e tão somente, aprendamos todos, por favor, o que exprime a fala de Mc Duff na cena 3 do segundo ato de Macbeth, de Shakespeare, usada por Conrad como epígrafe em No Coração das Trevas: o horror, horror, horror


Publicado no Blog do Nêumanne