Com
certeza esse tipo de conversa, ou "pensamento", que abre o artigo, deve
ser a tônica nas rodas privativas das elites econômicas que mandam no
Brasil, notadamente dos grandes banqueiros,que jamais ganharam tanto
dinheiro em qualquer parte do mundo quanto passaram a ganhar durante o
reino político da esquerda no Brasil,especialmente durante a época de
mando da "dobradinha" PSDB/PT,que reinou de 1995 até 2016,nos Governos
de FHC, Lula e Dilma.
Nesse período de "festa"
do capital financeiro internacional,geralmente "predatório" das
economias nacionais, houve uma verdadeira "corrida" de todos os bancos do
mundo, grandes,médios e pequenos, para instalarem unidades próprias no
Brasil, tomando facilmente o dinheiro dos brasileiros com as facilidades dos empréstimos consignados implementadas pelos governos de esquerda ,"faturaram" muito alto.
E
os banqueiros internacionais foram "convidados" a se instalar e
explorar os brasileiros especialmente durante a época de "transição"
entre os governos de FHC e Lula da Silva,dando sequência ao que fora
acordado entre essas "duas Excelências",no "Pacto de Princeton",assinado
nos Estados Unidos em 1993,onde a esquerda brasileira adotou a
"estratégia das tesouras" de Marx e Hegel,com a alternância no poder de
uma esquerda moderada (FHC) e outra radical (Lula & Cia),sempre
"fingindo" serem oposição um ao outro.
Com
efeito,bem ao contrário dos seus discursos políticos,em 1993 (mesmo ano
da assinatura do "Pacto de Princeton",entre FHC e Lula),FHC,então
Ministro da Fazenda de Itamar Franco, e futuro Presidente da República,
entregou totalmente o dinheiro e o destino dos brasileiros ao capital
financeiro internacional.
Explicando melhor: a
exploração "histórica" que os banqueiros faziam e fazem com o povo
brasileiro já havia sido alvo de "tentativa"de combate pela chamada "Lei
da Usura", que na verdade se tratava do Decreto Nº 22.626,de
07.04.1933,baixado pelo então Presidente Getúlio Vargas, que punia com
prisão e considerava crime a cobrança de juros superiores ao dobro dos
juros "legais",estabelecidos no Código Civil vigente na
época,de 1917,(que era de 6% a.a.),ou seja, seria crime cobrar mais de
12% de juros ao ano.
Mas os banqueiros sempre cercados de bons advogados,"driblavam" essa pretensa
proibição porque partia de um simples "decreto", e não de "lei".
Alegavam o princípio "Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege".,ou
seja, decreto não poderia caracterizar nenhum crime. Só a lei. Assim os banqueiros foram "empurrando com a barriga essa "proibição", sem grandes problemas. Mas eis
que os constituintes de1988, na nova carta que estavam
escrevendo, resolveram "moralizar" essa situação, proibindo
definitivamente a cobrança de juros de mais de 12% ao ano. Inseriram
essa proibição no parágrafo 3º do artigo 192 da Constituição. Portanto a
proibição por decreto de Getúlio Vargas passou a ser norma
constitucional.
Mais aí surgiu o primeiro
governo brasileiro eleito sob as luzes do "Pacto de
Princeton",teoricamente defendendo a esquerda e o socialismo, porém
defendendo, isso sim, os interesses dos banqueiros e dos mais ricos.FHC governou o país a partir
de 1995, e quase ao final do seu segundo mandato, em 2003, pouco antes de
entregar a faixa presidencial para Lula, conseguiu que o Congresso
aprovasse a Emenda Constitucional Nº 40/2003, revogando a proibição de
cobrança de juros além de 12 % ao ano, contida no parágrafo 3º,do art.192
da Constituição. Aí teve início a correria dos bancos para tomar o dinheiro dos brasileiros!!!
Como
essa esquerda ainda tem a cara de pau "eleitoral" de dizer-se protetora
dos pobres,,quando o é exclusivamente dos ricos,a quem serve os
interesses maiores? Por que a esquerda, o PT e toda a sua "patota", são
os "queridinhos" dos mais ricos?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo