Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Protestos violentos refletem um perigoso mal-estar social, apesar de avanços econômicos
A América do Sul costuma viver em ciclos. Houve o das ditaduras
militares, vive-se agora o da bem-vinda redemocratização, em que se
revezam governos à direita e à esquerda, com pedigree populista ou não. O
importante é que os regimes garantam eleições minimamente livres, o que
não acontece na Venezuela.
Nos últimos meses, têm ocorrido manifestações violentas que denunciam um
perigoso mal-estar social. No Peru, a sociedade acompanhou a
desarticulação de um ramo do petrolão brasileiro, desvendado pela
Lava-Jato, e as ruas serviram de campo de guerra durante um choque
institucional entre o Executivo e o Legislativo; no Equador, a violência
foi detonada pela revogação de uma só vez de subsídios aos
combustíveis, e a Bolívia entrou na lista de crises, com a suspensão da
contagem de votos da eleição em que Evo Morales tenta se reeleger pela
quarta vez consecutiva.
[a causa maior dos choques que estão ocorrendo nos países citados, incluindo o Chile, é que todos vem, ou passaram por algum processo, tentativas de consolidação da esquerda e esta contamina qualquer nação, o que exige as providências mais efetivas para a neutralização da esquerda. A maior parte das nações começam, ainda que de forma gradativa, a ter governos de direita - o predomínio da esquerda, felizmente sustado - só trouxe mazelas para as nações. A esquerda é um mal, uma erva daninha que tem que ser erradicada. Só assim o mundo entrará em um processo de melhora. Os conflitos na América Latina não são exceção, apenas estão mostrando em primeiro lugar, o resultado da tragédia que é ser governado pela esquerda.]
O destaque é o Chile, cuja economia tem índices de razoável
desenvolvimento. Por exemplo, um PIB per capita de US$ 25.200, contra
US$ 16 mil do Brasil (calculados no conceito de “paridade do poder de
compra”). Superadas uma hiperinflação e a violenta ditadura militar de
Pinochet, o Chile foi conquistando avanços.
O reajuste de tarifas de transporte público deflagrou a violência em
Santiago e em outras cidades. Pela primeira vez desde 90, os militares
saíram dos quartéis, agora chamados pelo poder constituído para
restabelecer a ordem, dentro do estado de emergência decretado pelo
presidente Sebastián Piñera. Também como qualquer outra explosão desse
tipo, há causas que fermentam no subsolo social.
No momento, o Chile cresce pouco mais de 3%, abaixo da meta do governo,
que é de 5% a 6%, mas, ainda assim, encontra-se em situação bem melhor
que o Brasil. Apesar disso, há severas desigualdades na sociedade
chilena. A violência da crise chilena não deve servir para mais do mesmo: acirrar
os conflitos entre “direita” e “esquerda”. A América Latina precisa
deixar de ser prisioneira do pêndulo entre governantes que destroem as
contas públicas em nome do combate à pobreza e os que fazem o necessário
ajuste sem preocupações com salvaguardas sociais.
No momento em que o Brasil executa reformas, deve-se provar que é
possível ter responsabilidade fiscal e ao mesmo tempo dar aos mais
pobres espaço para ascensão social. O controle da inflação já é uma
condição imprescindível para o enfrentamento da pobreza.
A construção de um projeto que distribua renda e oportunidades depende,
porém, do enfrentamento de fortes corporações que atuam nos Três
Poderes, para manter privilégios de toda sorte. Os recursos que são
desviados por força de lei para esses grupos precisam ser aplicados em
infraestrutura, educação, saúde, em setores que melhorem a qualidade de
vida de toda a população. E pode ser feito sem populismos.
Sabe quem era Cláudio Henrique Pinto? Ele não era mulher, socialista, favelado, gay e negro. É só um cadáver sem pedigree
Rodrigo Maia é o político mais desleal que conheci desde que acompanho política, há mais de 40 anos. Agora explora um cadáver
Acompanho
política desde os 14 anos — fazer o quê, né, gente? Cada um com as suas
esquisitices… Jamais conheci político com a deslealdade desabrida de
Rodrigo Maia (DEM-RJ). E raramente vi gente tão equivocada ser tão
saliente. Não deixa de ser um sintoma desses dias. Até agora, a sua obra
mais notável foi quase ter levado seu partido à extinção quando lhe foi
passado o comando. Poderia aqui fazer o histórico de suas tolices
passadas, mas, convenham, que importância teria?
Fico com o Maia do presente.
Até um dia
antes da morte de Marielle Franco, o presidente da Câmara mostrava-se
um defensor da intervenção. Afinal, a ação conta com o amplo apoio da
população do Rio. Como ele vai se candidatar à reeleição para deputado —
ou alguém leva a sério a candidatura à Presidência do “neonordestino”?
—, cumpre não queimar o filme com o eleitorado. Num primeiro momento,
ele ameaçou reagir porque, sabe-se lá por qual motivo, achava que o
presidente deveria ter antes pedido a sua autorização… Mas logo resolveu
se ater à voz do povo.
Com o
assassinato de Marielle, ele passou a disparar críticas à ação do
governo. E o fez da forma mais vil e asquerosa possível: afirmou,
informa o Painel, da Folha, que o crime é resultado da “falta de
planejamento” da operação, que passou a considerar açodada. Vale dizer:
Maia se junta ao PSOL, ao PT e às esquerdas, tentando ver se consegue
ser aceito por aqueles que o detestam e que o vaiaram sem nenhuma
solenidade na sessão da Câmara que homenageou a vereadora morta.
Maia é
politica e intelectualmente despreparado. Suas ações são fruto daquilo
que foi aprendendo na prática. Não é o único. Há muito o Congresso
brasileiro, na média, com as exceções conhecidas, está mais para
Escolinha do Professor Raimundo do que para a Academia de Platão. E o
presidente da Câmara não se encontra entre aqueles que encheriam
Raimundo Nonato de orgulho…
Mas a
deslealdade e feita de outro material. Nada tem a ver com a formação
intelectual. Nada tem a ver com a inteligência. Lealdade é traço de
caráter. Mais: este
senhor tem alguma grave distorção na formação do superego, que, no dia a
dia, costuma dar às pessoas o senso de ridículo. Eu sempre sou tentado a
vê-lo como um caso psicanalítico, ainda mais que tem um pai chamado
“Cesar”, notavelmente mais inteligente, mais culto e mais
idiossincrático do que ele próprio, que nunca o escolheu como herdeiro
político e que, neste momento, faz pouco caso aberto de sua suposta
ambição presidencial.
Acabo de
ler um texto sobre uma expedição de reconhecimento que o rapaz está
fazendo no Nordeste. Foi encontrar alguns parentes distantes na Paraíba.
— Muito prazer, Paraíba, eu sou Rodrigo Maia!— Prazer, Rodrigo Maia! Eu sou a Paraíba.
Comeu carne de bode, mas não cavalgou o jegue. E, está dado, jamais irá cavalgar o Pégaso.
Imposto sindical Há dois dias, seus aliados tentaram ressuscitar o malfadado
Imposto Sindical. Dessa matéria é feito o liberalismo do DEM. É que a
gente ficou sabendo, em entrevista recente, que o partido está disposto a
descobrir o seu “lado social”, mais ou menos como Maia tenta descobrir o
seu lado nordestino.
— Muito prazer, social, eu sou Rodrigo Maia!— Prazer, Rodrigo Maia! Eu sou o social.
O
presidente da Câmara seria um bom emblema da tragédia intelectual, da
covardia e da falta de referências que colhe o chamado “centro político”
não fosse ele, a esta altura, uma figura quase cômica. Mas de uma
comicidade triste, aborrecida, acabrunhada, como ele próprio. Chegou à
Presidência da Câmara com o apoio do presidente Michel Temer, sim, a
quem tentou golpear mais de uma vez. E o faz agora, de novo, na ânsia
por espaço e por protagonismo. No comando da Casa, resolveu ser
reverente às esquerdas e a seus pleitos. E, agora, como se vê, estimula
os ataques ao governo federal num momento extremamente delicado. A
crítica é de uma irresponsabilidade assombrosa.
O
destrambelhamento da Lava Jato, que fez o desfavor de ressuscitar o PT e
que levaria à eleição de Lula não fosse o impedimento determinado pela
Justiça, só prosperou e fez história porque encontrou pela frente
valentes como este senhor.
Há muito
tempo a deslealdade marca a sua atuação. Desta feita, no entanto, ele
foi longe demais. Afinal, há um cadáver ilustrando a sua fala covarde.