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sexta-feira, 12 de março de 2021

Documento da FAB diz que pandemia no Brasil está em “situação de queda”

Por Bela Megale 

Covid - 19 - Em meio a recorde de mortes, documento da FAB diz que pandemia no Brasil está em “situação de queda”

Na semana em que o Brasil bate recordes do número de mortos da Covid-19, chegando a contabilizar 2.349 óbitos em 24 horas, o comando da Aeronáutica enviou um boletim para integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) em que afirma que, na realidade, os óbitos estariam caindo. “Segundo a OPAS/OMS (Organização Panamericana de Saúde), a situação da pandemia no Brasil mostra estabilização”, afirma o boletim ao qual a coluna teve acesso. Em seguida, o documento relata que “as curvas de diagnósticos e óbitos registram diminuição, demonstrando a saída do platô para situação de queda”.

O comunicado, publicado nesta quarta-feira (11) e que integra o Plano de Contingência do Comando da Aeronáutica para a Covid-19, informa que "diversos planos de retomada da normalidade e medidas de flexibilização estão sendo adotados nas diversas regiões do país".

O Brasil vive hoje o pior momento desde que a pandemia da Covid-19 começou, um ano atrás, com 19 estados e o Distrito Federal com ocupação de UTIs igual ou superior a 80% e várias cidades com a rede de saúde em colapso. O documento, no entanto, vai além e atesta que “a situação atual se mostra favorável para o restabelecimento de atividades cotidianas”.

Em Bela Megale -  O Globo - continue lendo

 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Três notícias - Alon Feuerwerker

 Análise Política

A boa notícia do dia foi a criação líquida de empregos em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o melhor setembro da série histórica (leia). O saldo no ano ainda é negativo, mas a tendência de recuperar pelo menos em parte as perdas da pandemia parece real.

Uma má notícia do dia, pelo menos para quem curte o Carnaval de rua no Rio de Janeiro, é a decisão de não fazer a festa em 2021 (leia).Os responsáveis chegaram à conclusão de que sem a vacina não tem como. Quem é que fiscalizaria o distanciamento social no Carnaval? [com certeza os jornalistas que se especializaram em contar cadáveres durante a pandemia, encontrariam uma forma de se aglomerarem gritando: 'os especialistas recomendam, evitar aglomeração'.
Afinal, o salário é bom e o patrão está buscando motivos para cortar custos.
E um ano sem Carnaval fará bem ao Brasil - será uma forma de pagar as muitas ofensas que são feitas diariamente aos valores religiosos, especialmente os da FÉ CATÓLICA,  conforme preceitos da IGREJA CATÓLICA  APOSTÓLICA ROMANA.
Vale lembrar que os países da Europa e de outros continentes que não seguiram o tal isolamento e distanciamento sociais, não se deixaram dominar pela paranóia do fecha tudo, não estão sendo atingidos pela segunda onda e a primeira foi uma meia onda.
Graças a DEUS, o Brasil está tranquilo, já que o longo platô facilitou o alcance da imunidade de rebanho ]. 

Uma notícia preocupante, já de alguns dias, é a força da segunda onda de contágios pelo SARS-CoV-2 na Europa. Será o caso de torcer e rezar para que o fenômeno não replique por aqui. Se replicar, o efeito na economia será direto, ainda mais num ambiente de forte dispersão política.

Essas três notícias são quase uma síntese. A economia está retomando, mas não retomará completamente sem que a vida volte ao normal. E estamos longe disso. E qualquer tentativa de volta à normalidade depende em última instância da vacina. O resto é o resto.

[Sobre as eleições nos EUA, temos que rezar e torcer para que no próximo dia 4 não aconteça a tragédia que muitos desejam = Trump perder.

Confiamos que a força dos democratas não é o que apregoam, ao contrário,   Biden perderá mais feio do que a Clinton.

Recomendamos ler: Está chegando a hora ].

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


sexta-feira, 17 de julho de 2020

Quanto falta para a curva da Covid-19 começar a cair no Brasil - VEJA - Saúde

Por Giulia Vidale, Alexandre Senechal  


Leia mais em: https://veja.abril.com.br/saude/quando-falta-para-a-curva-da-covid-19-comecar-a-cair-no-brasil/

País tem 2 milhões de casos e 76 688 mortes, mas especialistas ressaltam fase de estabilidade e estimam melhora em menos de dois meses 

Nesta quinta-feira 16, o Brasil ultrapassou oficialmente a marca de 2 milhões de casos por coronavírus. Com 45.403 infectados nas últimas 24 horas, o total de doentes chegou a 2.012.151. No mesmo período, foram registradas 1.322 novas mortes, totalizando 76.688 vítimas fatais de Covid-19.

Os números são altos e preocupantes, mas ainda estão dentro de um período de estabilidade. Com base nas média móveis, medida calculada a partir da soma dos números nos últimos sete dias, divididos por sete, o total de novos casos de coronavírus no Brasil cresceu até o final de junho e depois estabilizou em cerca de 37.000 novos registros diários.


Pelo mesmo critério, o número de novas mortes por Covid-19 no Brasil estacionou no início de junho, com média móvel diária de cerca de 1.000 registros. A estabilização, tanto de casos quanto de óbitos, indica que o Brasil conseguiu achatar a curva e alcançou –  ao menos por enquanto – o tão falado platô, mantendo a capacidade de atendimento do sistema de saúde – com algumas exceções, como ocorreu com Manaus

“Estabilizar com essa frequência de mortes diárias, apesar do sistema de saúde dar conta, não é bom. Significa que a doença ainda não está sob controle”, alerta a microbiologista Natalia Pasternack, presidente do Instituto Questão de Ciência. Para dizer que a epidemia está controlada, é preciso fazer uma queda constante nos índices por, pelo menos, duas semanas, período de incubação do vírus. 

VEJA - Saúde


domingo, 17 de maio de 2020

Piada no exterior - O Estado de S.Paulo

Vera Magalhães 


Bolsonaro, isolamento meia boca e falta de dados tornam País pária mundial

Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão

[um lembrete à ilustre articulista se impõe: 
- o isolamento social está por conta dos governadores e prefeitos, que se perderam, erraram a saída, a intensidade do isolamento e o momento de sair, com isso estão transformando o que seria o achatamento da curva em estabilização de um platô - tudo indica que só nos resta esperar a tão temida 'imunidade de rebanho'.
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal reconhecer ser dos estados e municípios = governadores e prefeitos = a competência para legislar sobre medidas de isolamento e outras para combater o coronavírus - com isso ficou o governo federal impedido  de interferir.
A única medida que ficou para a União Federal foi abrir os cofres para os prefeitos e governadores gastarem - seguindo metas estabelecidas pelo Congresso.
Pelo exposto, é inequívoco que o isolamento meia boca não foi articulado, planejado, criado pelo presidente Bolsonaro o que, como consequência faz com que os epítetos destacados, em em itálico e vermelho, pertencem aos governadores e prefeitos.]

Renato Russo escreveu os versos de Que País é Esse? em 1987. De lá para cá, voltamos a eleger presidentes, dois dos cinco eleitos sofreram impeachment, ainda integramos o que se chamava de Terceiro Mundo na época dele, e agora se diz eufemisticamente país em desenvolvimento, e vivemos a primeira pandemia de um século que o líder do Legião Urbana não chegou a conhecer ainda na condição de piada no exterior.

O desgoverno Jair Bolsonaro, como o Estado consagrou em sua capa neste sábado, nos faz enfrentar o novo coronavírus de forma destrambelhada. Irresponsabilidade, omissão, sarcasmo, falta de empatia, autoritarismo, fanatismo, desapreço pela ciência e desprezo pela vida compõem o arsenal que o presidente da República lança, como perdigotos tóxicos, sobre uma Nação estupefata todos os dias.

Jogamos fora a vantagem temporal que tínhamos em relação à Ásia, à Europa e aos Estados Unidos no enfrentamento da covid-19 descartando as experiências exitosas que essas regiões tiveram e piorando as desastradas, algo que choca a imprensa internacional, a comunidade médica e científica global e os investidores já assustados com uma recessão planetária sem precedentes. É perceptível em textos de publicações científicas internacionais, em comentários em telejornais de outros países e em análises que agências de risco ou papers acadêmicos a dificuldade até de explicar certas atitudes e declarações de Bolsonaro, dado seu descolamento de qualquer traço de realidade.

A demissão do segundo ministro da Saúde em 29 dias no pico da pandemia foi a cereja desse bolo de vergonha mundial que somos obrigados a passar, como se já não fossem tantos os desafios perturbadores impostos pelo desgoverno e pela pandemia em si. Paulo Guedes pode se esgoelar para falar que fez tudo certo, Tereza Cristina merece elogios por tentar limpar nossa barra com parceiros comerciais ofendidos grosseiramente por seu chefe e seus pares, mas não nos enganemos: dada nossa incapacidade de formular qualquer plano racional para saída programada de um isolamento sabotado desde o dia 1 pelo presidente, pegaremos a cauda do cometa da recuperação econômica global. Essa retomada não será nada simples, nem linear. Os países reemergem de suas quarentenas atingidos de forma diferente e mais fechados.

Vera Magalhães,  jornalista - O Estado de S. Paulo