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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Mourão ‘se segura’ para não responder a Carlos



Dizer que Hamilton Mourão está irritado com Carlos Bolsonaro é pouco para traduzir a exasperação do vice com os ataques que recebe do filho do presidente. Nas palavras de um auxiliar do general, as "agressões" do Zero Dois já se tornaram uma "campanha". E só não viraram um "espetáculo sanguinário" porque Mourão "se segura para não entrar no Coliseu de Roma" em que se converteu o Twitter do Pitbull, como Jair Bolsonaro se refere ao filho. Os interlocutores de Mourão insinuam que ele está a um passo de endereçar a Carlos uma resposta irônica ou desaforada, levando a fervura ao estágio de ebulição. Seu auxiliar observa que o filho de Bolsonaro deu de ombros para o comentário segundo o qual o presidente gostaria de colocar um "ponto final" em algo que o porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros, chamou de "pretensa discussão" entre Carlos e Mourão. Para o vice, não se trata, por ora, de uma "discussão", mas de um monólogo.

Até quando Mourão conseguirá se segurar?, eis a dúvida que flutua na atmosfera do gabinete da vice-presidência, no edifício anexo do Planalto. Da parte de Carlos Bolsonaro não parece haver a mais remota intenção de depor as armas. "Lembro que não estou reclamando do vice só agora", escreveu o Zero Dois no Twitter nesta quarta-feira. "São apenas informações! Não ataco ninguém, são apenas fatos que já aconteceram e gostaria de continuar compartilhando com os amigos!" Entre a noite de terça e a manhã desta quarta, numa fase posterior ao "ponto final" do pai, Carluxo postou nas redes sociais mais quatro mísseis contra Mourão. Criticou comentários do vice sobre a redução da pena de Lula no STJ, sobre a renúncia e o autoexílio do ex-deputado Jean Wyllys e sobre a "despetização" promovida por Onyx Lorenzoni nos quadros da Casa Civil.

De resto, Carlos reproduziu nas redes sociais comentário em vídeo sobre uma hipotética articulação pró-impeachment conduzida pelo PRTB, o partido ao qual Mourão teve de se filiar para se tornar vice na chapa de Bolsonaro. Juntos, os posts de Carluxo e a inação do seu pai compõem o embrião de uma dessas crises que Jair Bolsonaro costuma criar para si mesmo com a ajuda dos filhos.


[pergunta que não quer calar: 
não já está passando da hora do general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, eleito pelo povo, se socorrer de um 'remédio judicial' para conter as agressões do vereador filho do presidente da República.
O general Mourão merece o respeito devido a qualquer cidadão, além de se tratar de um oficial-general do Exército Brasileiro e ser o vice-presidente da República.
De forma sistemática, sofre agressões por parte dos filhos de Bolsonaro, com destaque para as perpetradas por um que é vereador do munícipio do Rio de Janeiro.
O general Mourão não pode, nem deve, partir para o confronto aberto e aceitar provocações, deve sim procurar o Poder Judiciário e representar contra seu agressor, pleiteando todas as penalidades cabíveis, inclusive reparação de ordem moral.
O seu agressor não dispõe de nenhum tipo de imunidade ou foro privilegiado - é um simples vereador e como tal deve ser tratado.]

 Editores do Blog Prontidão Total

domingo, 10 de abril de 2016

Confira como será o esquema de segurança até o domingo, para manifestações - Governo de São Paulo e do DF se acovardam

GDF define regras para militantes acompanharem a votação do impeachment, prevista para ocorrer no plenário no próximo domingo

Manifestantes contra e pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff ficarão em áreas divididas na Esplanada dos Ministérios durante a votação no plenário da Câmara dos Deputados, prevista para 15, 16 e 17 de abril. A intenção é evitar confrontos e permitir o direito à livre manifestação. Do lado Sul, ficarão os favoráveis ao afastamento da petista. No lado Norte, os que defendem a permanência. Um corredor de 80m de largura e um quilômetro de extensão no meio dos dois grupos será ocupado apenas pela equipe de segurança. Os três espaços serão divididos por alambrados opacos de 2,20m.
[governos de São Paulo e do DF amarelam e desrespeitam a prioridade dos grupos pró-impeachment que requisitaram primeiro os espaços para manifestação.
Os dois governos simplesmente ignoraram a lei que dá prioridade a quem requisitou primeiro.]
 
As regras foram definidas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal depois de uma série de reuniões com lideranças de ambos os lados e pactuados em reunião ontem. A expectativa da pasta é de 150 mil manifestantes de cada lado no momento de maior concentração. Por dia, serão 3 mil policiais militares, 700 policiais civil e até mil servidores do Corpo de Bombeiros. A data é uma previsão e pode mudar a depender dos trabalhos no Congresso nesta semana. Não há um esquema programado para segunda-feira, data da votação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na comissão do impeachment. A Secretaria alegou que não há grandes protestos agendados para a data e que definirá a operação a depender do cenário.

 Para o próximo fim de semana, foram proibidos megafones, máscaras e objetos infláveis provocativos, como os do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, apelidados de “pixulecos”. Devido a essa determinação, um pato gigante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iria ser retirado da Esplanada no fim da tarde de ontem pela Polícia Militar. Foi vetado também o consumo de bebidas alcoólicas e recomendado que crianças e idosos não participem dos protestos. Carros de som ficaram limitados a dois de cada lado, nas áreas de concentração. Os pró-impeachment vão sair do Museu da República e os contra o afastamento, do Teatro Nacional. Acampamentos também estão vetados desde sexta-feira.

Parte dos manifestantes contrários ao governo contesta o acordo. Eles alegam que informaram antes à secretaria a intenção de protestos entre 10 e 24 de abril na Esplanada, e que o espaço deveria ser apenas deles. Em 1º de abril, Ricardo Noronha, do movimento Limpa Brasil, foi notificado pela secretaria com recomendações para manifestações naquela data. O documento, contudo, não é uma autorização para os atos. Na segunda-feira será entregue uma representação assinada pelos movimentos Limpa Brasil, Vem pra Rua e Resistência Popular para tentar mudar a definição atual.

 A Secretária de Segurança, Márcia de Alencar, afirmou que não há chance de mudar o esquema anunciado. “Em que pese esse aspecto legal que foi tratado pelo grupo de forma exaustiva, e de forma residual por alguns membros do grupo pró-impeachment descontentes com o encaminhamento, a resposta da Secretaria de Segurança não poderia ser outra, que é garantir a manifestação e não insistir num aspecto literal da lei, num momento em que o ambiente de disputa é o mesmo, e que a Esplanada é símbolo dessa disputa”, afirmou. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, conversou na sexta-feira com o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, numa tentativa de evitar que a votação em plenário ocorra no fim de semana, uma proposta defendida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A preocupação de Rollemberg é com a segurança por causa da expectativa de um público maior no domingo.

São Paulo
A divisão também deve ser replicada na Avenida Paulista, em São Paulo. Amanhã e terça-feira, a PM se reunirá com representantes dos dois grupos para traçar um esquema de segurança para o dia 17. O prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp) deverá ser o ponto central da divisão. Dali, no sentido praça Oswaldo Cruz, ficará um grupo. No sentido Consolação, o outro. A frente do prédio da Fiesp ficará com os contrários a Dilma.

Representantes de grupos pró-impeachment já haviam protocolado um documento garantindo o direito de ocupar a avenida no próximo domingo. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo costuma manter essa orientação, mas a pressão para os favoráveis à permanência da presidente Dilma — que estariam tecnicamente proibidos de se manifestarem no mesmo horário e local — faz com que o comando de policiamento da região avalie a possibilidade de rever essa determinação.

Pedido de CPI

A presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Celina Leão (PPS), afirmou que pretende protocolar pedido de abertura da CPI da Copa. A decisão teria sido tomada após o ex-governador Agnelo Queiroz ter sido citado em uma das delações premiadas da Operação Lava-Jato. Executivos da Andrade Gutierrez relataram o pagamento de propina ao então governador. O dinheiro, segundo as apurações, viria das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha. Celina lembra que, de acordo com o Tribunal de Contas do DF, o estádio foi o mais caro dos construídos para a Copa, custando cerca de R$ 1,7 bilhão, quando a previsão inicial de custo era de R$ 670 milhões. O Correio tentou contato com a defesa do ex-governador sem sucesso.

Fonte: Correio Braziliense

 

terça-feira, 29 de março de 2016

Paulo Teixeira – PT, quebra o decoro quando pretende transformar uma Comissão da Câmara em circo - Entrega do parecer do impeachment pode ser antecipada



Petista argumenta que, se a comissão retirou do processo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), a presidente precisaria ser novamente citada
[A pretensão do petista nominado é apenas tumultuar o processo e tentar ganhar prazo em verdadeiro desrespeito as atividades da Comissão que analisa o impeachment da ainda presidente. Além da tentativa de desrespeito àquela Comissão o petista está demonstrando uma característica comum a todos os petistas, começando pela presidente – falta de inteligência – já que a permanência da delação do Delcídio comprovadamente prejudicaria a denunciada.]

O vice-líder do governo, deputado Paulo Teixeira (PT-RJ), apresentou nova questão de ordem na comissão especial do impeachment pedindo nova notificação da presidente Dilma Rousseff. O petista argumenta que, se a comissão retirou do processo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), a presidente precisaria ser novamente citada com base no que permaneceu nos autos, de forma a ser reaberto o prazo de 10 sessões para apresentação da defesa.

Os governistas têm se valido de uma série de questionamentos ao andamento do processo para ganhar tempo. Só na sessão de hoje, foram apresentadas três questões de ordem dos aliados - além de Teixeira, de Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e de Pepe Vargas (PT-RS) - ponderando sobre decisões tomadas pelo colegiado. Eles não descartam a possibilidade de entrar com ações judiciais no Supremo Tribunal Federal por cerceamento do direito de defesa caso os pedidos sejam rejeitados
. [é recomendável que esses estúpidos tenham sempre presente que qualquer ação questionando assuntos da comissão de impeachment que for para o STF terá como relator o ministro Gilmar Mendes.]

A questão de ordem foi acolhida pelo presidente do colegiado, Rogério Rosso (PSD-DF), mas ainda não foi respondida. A sessão foi suspensa e será retomada quando houver plenário disponível para a continuação dos trabalhos.

O relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), deve antecipar em duas sessões a entrega de seu parecer

O relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), deve antecipar em duas sessões a entrega de seu parecer na comissão especial que discute o assunto para permitir que a votação em plenário aconteça até o dia 14 de abril.

Pelo rito adotado, a presidente tem até dez sessões para apresentar sua defesa, prazo que já está correndo – hoje, acontecerá a sexta sessão. Concluído este prazo, Arantes tem até cinco sessões para apresentar o parecer. Líderes da oposição disseram, no entanto, que ele deve apresentar já na terceira sessão, para que o pedido de vista não atrase a votação em plenário.

Pelo cronograma da oposição, o texto será votado na comissão no próximo dia 11 e levado a plenário no dia 14, uma quinta-feira. Líderes de partidos favoráveis ao impeachment reuniram-se nesta manhã e, por maioria, resolveram comunicar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PDMB-RJ), que são contra a ideia apresentada pelo peemedebista de fazer a votação no dia 17, um domingo, como antecipou o Broadcast Político, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, na semana passada. “Isso não pode ser transformado em final da Copa do Mundo”, disse Mendonça Filho (DEM-PE), coordenador do comitê pró-impeachment.

A comissão do impeachment deve começar a realizar oitivas nesta quarta-feira, 30. Pelo lado da oposição, devem ser ouvidos os juristas Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, autores do pedido de impeachment junto com o também jurista Hélio Bicudo.

Força-tarefa
Na reunião desta manhã, lideranças pró-impeachment montaram uma força-tarefa, organizada por partidos e Estados para mapear e conquistar votos pelo impedimento da presidente. Eles não informaram quantos votos já têm. Dizem ter apenas aproximadamente os 342 necessários para fazer avançar o processo de impeachment“A gente está batendo os 342, mas precisamos ter margem, folga, convicção de cada um”, afirmou Mendonça.


Fonte: Estadão Conteúdo

sábado, 26 de março de 2016

Debandada do PMDB do Rio deve acelerar impeachment - apesar do PMDB não ser confiável, livrar o Brasil de Dilma é mérito para qualquer partido

Decisão do diretório fluminense já faz aliados do vice Michel Temer falarem na possibilidade de ele assumir o governo em maio

O anúncio do PMDB fluminense de que pretende se afastar da presidente Dilma Rousseff abalou a ala governista do partido e também o Palácio do Planalto. Em sentido inverso, deu força ao grupo peemedebista pró-impeachment, que decidiu acelerar o trâmite do processo na Câmara dos Deputados. A previsão é votar o pedido de afastamento antes de 17 de abril. O Planalto teme o reflexo da debandada peemedebista nos demais partidos da base.

Aliados do vice-presidente Michel Temer afirmaram nesta sexta-feira ao jornal O Estado de S. Paulo que ele se prepara para assumir o governo em maio e, por isso, também intensificou nos últimos dias as articulações no mundo político e empresarial nesse sentido.
A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestada a aliados, é aprovar o impeachment o mais rápido possível. O relator do pedido de afastamento na Comissão Especial, Jovair Arantes (PTB-GO), já teria, segundo apurou o Estado, avisado Cunha de que vai apresentar parecer favorável à saída de Dilma.

Cunha também não desistiu de incluir a delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) no pedido de impeachment que tramita na Comissão Especial e tem como base as pedaladas fiscais (manobras contábeis) da atual gestão. [nada limita o número de pedidos que podem ser apresentados contra Dilma - o limite é o número de crimes cometidos pela denunciada.
Assim, o mais conveniente é manter o pedido já recebido e em curso, apresentar um outro apoiado na delação do Delcídio e mais outro denunciando o crime de obstrução da Justiça (documentado em áudio da conversa entre Dilma e Lula quando tramavam a blindagem do 'corleone de Garanhuns', gravação realizada com autorização judicial - afinal, se Dilma telefonou para um bandido que estava sendo monitorado, destaque-se, com autorização judicial,  é óbvio que a conversa fosse gravada - o que ocorreu - e tenha total valor.)
Alguns defendem que a conversa, por envolver um criminoso sem foro privilegiado e a presidente - também autora de diversos crimes, em sua maioria ainda não denunciados - não poderia ser divulgada sem autorização do STF.
Mas, a divulgação não elide o valor do registro gravado como prova.
A prosperar o esdrúxulo entendimento de que a divulgação da conversa elimina o seu valor como prova,  é exatamente o mesmo que uma autoridade com foro privilegiado ser filmada assassinando alguém com diversas facadas e a prova ser descartada por ter caído na internet, sem que o sigilo do registro tenha sido levantado por decisão do STF.]

A pressa e o otimismo dos peemedebistas pró-impeachment também se deve às dificuldades do Planalto e do PT em definir na Justiça a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. Sem o cargo e os poderes dele, Lula está praticamente impossibilitado de fazer a articulação com o PMDB e demais partidos da base. O petista, no entanto, recorreu ao Supremo em busca de recuperar o direito de assumir a pasta.

Neste sábado, Jorge Picciani conversará com o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, indicado para o primeiro escalão em negociação direta do líder Leonardo Picciani com a presidente. Pansera e Leonardo deverão votar contra o rompimento com o governo na reunião do diretório nacional do PMDB, marcada para a próxima terça-feira. "Leonardo está desconfortável com essa situação, vai refletir, ele tem de ouvir a bancada. Pansera também tem grande dificuldade. Acredito que teremos dois ou três votos contra, mas o rompimento é o sentimento majoritário do PMDB do Rio. Leonardo é muito disciplinado, está desde os 15 anos no PMDB e hoje tem 36. Ele vai respeitar o que foi decidido pela maioria do diretório nacional", afirmou.

O presidente do PMDB-RJ disse ter recebido pesquisa do instituto GPP encomendada pelo diretório regional que apontou que 80,4% dos entrevistados no Estado foram contra a nomeação de Lula para a Casa Civil. "Não quero expressar minha opinião pessoal, o que digo é que estamos ouvindo a sociedade."

Fonte: Estadão Conteúdo