Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador prestação de contas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador prestação de contas. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Avulsas

Ministro do Supremo é como a mulher de Cesar. Não basta ser honesto, tem de parecer honesto.

Contrariando o ensinamento milenar do imperador romano, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o ministro Edson Fachin, demonstra não se importar com o juízo que dele fazem. Nos últimos dias, não se constrangeu em reservar sua agenda para receber uma comitiva de lobistas de Lula, que tenta de tudo para não ser preso após a derrota no TRF4. 

Estiveram com Fachin em datas diversas não apenas o novo advogado do petista, o ex-ministro Sepúlveda Pertence, [Sepúlveda Pertence, que optou por encerrar sua carreira como lobista de criminoso condenado e criticando o que antes defendia como o correto - Súmula 691.
Não podemos esquecer que o ministro Fachin não se preocupa com suas companhias, tanto que quem o acompanhou como 'abre-portas' dos gabinetes de senadores, foi seu cicerone no Senado Federal durante sua campanha rumo ao ao STF,  foi ninguém menos que o criminoso Ricardo Saud - delator que está em cana exatamente pela delação falsa e que foi homologada pelo ministro com celeridade não habitual.] como o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho e o ex-chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. Sócrates aconselhava os juízes a ouvir cortesmente, responder sabiamente, considerar sobriamente e decidir imparcialmente. Do relator da Lava Jato é o que se espera, enfim.


Caiu na Rede
Um rombo na prestação de contas da campanha de 2016 para a prefeitura de São Paulo complica a Rede, partido de Marina Silva. Na contabilidade dos gastos da candidatura de Ricardo Young, surgiu um problema: desapareceram R$ 100 mil. Pior: não havia nota nem recibo do dinheiro.

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


domingo, 30 de agosto de 2015

Ele pode tudo? das decisões dele, só cabem recursos ao Papa? afinal, quem manda no Brasil?

Janot arquiva ação solicitada por Gilmar Mendes contra Dilma e alfineta ‘derrotados’ na eleição

Procurador-geral da República negou parecer solicitado por ministro, que pedia apuração de irregularidades na prestação de contas da campanha de Dilma

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que foi reconduzido esta semana ao cargo com o apoio da presidente Dilma Rousseff, alfinetou a oposição em um parecer no início deste mês, ao dizer que “não interessa à sociedade que as controvérsias sobre a eleição se perpetuem: os eleitos devem poder usufruir das prerrogativas de seus cargos e do ônus que lhes sobrevêm, os derrotados devem conhecer sua situação e se preparar para o próximo pleito”. 
 No parecer, datado de 13 de agosto, Janot arquivou um pedido de investigação sobre supostas irregularidades na prestação de contas da campanha de 2014 da presidente. A abertura da apuração havia sido solicitada em maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que também é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O pedido de investigação de Gilmar Mendes baseava-se em notícias publicadas pela imprensa envolvendo a contratação da gráfica VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior LTDA. Segundo as informações repassadas, a empresa, que recebeu R$ 16 milhões da campanha de Dilma, não tinha estrutura para imprimir o material declarado, funcionava em endereço diferente do informado e teria feito a entrega de toda a encomenda em apenas um local, em Porto Alegre.

Janot defendeu que, além do prazo para questionamentos do tipo ter se esgotado, a prestação de contas da campanha já foi aprovada. Dessa forma, segundo o PGR, a suposta denúncia “não se mostra hábil a autorizar qualquer providência de natureza cível eleitoral”. Mesma conclusão tem Janot ao discorrer sobre a prática de um eventual crime eleitoral a partir das informações repassadas no pedido de Gilmar Mendes. “Os fatos narrados não trazem sequer indícios de que os serviços gráficos não tenham sido prestados, nem apontam majoração artificiosa de seus preços”.


Em outro trecho do parecer, Janot elogia o “zelo” de Gilmar Mendes ao encaminhar as matérias veiculadas na imprensa para a Procuradoria, mas ressalta a “inconveniência de serem, Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral, protagonistas — exagerados — do espetáculo da democracia, para os quais a Constituição trouxe, como atores principais, os candidatos e os eleitores”.

No último dia 21, o ministro Gilmar Mendes voltou a pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e também a Polícia Federal investiguem suposta prática de atos ilícitos na campanha de reeleição de Dilma. O ministro usou informações da Operação Lava Jato para questionar o possível uso de dinheiro da Petrobras na campanha. Esse uso seria ilegal devido ao fato de a petroleira ser uma empresa de capital misto e, portanto, proibida de financiar campanhas eleitorais.

Gilmar Mendes foi o relator das contas de campanha da presidente Dilma no TSE, em dezembro de 2014. Ele as aprovou com ressalvas, sendo seguido pelos demais ministros. No despacho em que pediu abertura de investigação à PGR e à PF, Mendes justificou o voto pela aprovação alegando que apenas em 2015 houve aprofundamento das investigações do suposto esquema de corrupção na Petrobras.


Fonte: O Globo


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

De lupa



O que o PT tanto teme, um temor, aliás, altamente suspeito que conta com a defesa prévia de blogueiros chapa-branca, caiu no colo do ministro Gilmar Mendes, considerado um inimigo que os azares da sorte colocaram como relator na análise da prestação de contas da campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O fato de técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terem recomendado a rejeição das contas não quer dizer que Mendes adotará a mesma linha, mas é sinal preocupante para quem teme uma análise mais rigorosa, pois o parecer técnico não tem nenhum viés político, aponta erros e omissões que são passíveis de punição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dependerá de uma visão mais ampla, do Procurador-Geral-Eleitoral e, sobretudo, do relator, uma decisão sobre a sua gravidade. A recomendação dos técnicos do TSE tem por base uma nova resolução do tribunal que considera falta grave a diferença entre a prestação parcial e a final, o que acontece de fato no caso da maioria das contas dos partidos, e também foi registrada nas do PT agora.

O ministro Gilmar Mendes, embora considere que a resolução do TSE deve ser observada, pode entender que essa mudança cultural na atitude dos partidos políticos leva tempo para se processar, e que é preciso não se ater unicamente à determinação legal, mas entender as circunstâncias que cercam a prática.
Muitas vezes os partidos não têm tempo suficiente para a prestação de contas parcial, e depois tentam consertar  as imprecisões na declaração final. Uma prática comum que apenas recentemente foi considerada “falha grave” pela resolução do TSE. Cabe ao juiz detectar quando esse movimento visa encobrir algum delito mais grave, ou quando simplesmente é fruto de condições difíceis para cumprir as regras eleitorais.
Além disso, porém, há o plenário do TSE, que dará a palavra final sobre as contas. O grau de gravidade que a maioria dos seus membros dará à diferença entre a prestação parcial e a final dependerá da interpretação que esse mesmo plenário dará à resolução que aprovou recentemente. O ministro-relator ressalta que o prazo é muito curto para uma análise aprofundada da prestação de contas, e por isso ele pediu apoio de técnicos da Receita Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU). No mínimo ressalvas serão feitas indicando pontos da prestação de contas que necessitam uma pesquisa mais detalhada.
A questão política mais relevante no momento, que merece investigação do Ministério Público e da Polícia Federal, de doações legais que tenham sido fruto de dinheiro desviado do esquema de corrupção da Petrobras, como maneira de lavar o dinheiro com a chancela do TSE, precisará de mais tempo para investigações mais detalhadas. Mas está sendo analisada com lupa. É muito difícil definir quais doações seriam legais e quais as ilegais provenientes de uma mesma empresa. A não ser que se identifique uma empresa fantasma na prestação de contas. É claro que com novas investigações mais aprofundadas será possível chegar-se à conclusão sobre se é verdadeira a denúncia do executivo Mendonça Neto, da Toyo Setal, de que parte da doação ao PT veio de dinheiro roubado da Petrobras.
A análise das contas mostrou também "fortes indícios" de doação acima do limite legal, e o ministro pediu informações à Receita Federal sobre cinco das doadoras da campanha. Mesmo que sejam confirmados os valores acima do que a lei permite – 2% do faturamento -, a sanção mais pesada recairá sobre as empresas, e não sobre o partido político que aceitou a doação ilegal, embora também alguma sanção possa atingi-lo.[apesar de não estar recebendo o devido destaque uma das sanções pode ser a não diplomação da presidente ou, caso tenha ocorrido, a cassação do diploma.]
Enfim, a prestação de contas do PT da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff está cheia de brechas que continuavam a ser escrutinadas ontem à noite, sendo provável que o ministro Gilmar Mendes use todo o prazo a que tem direito – até quarta-feira – para definir seu parecer.
Fonte: Coluna do Merval Pereira – O Globo