Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador qualidade de vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador qualidade de vida. Mostrar todas as postagens

sábado, 10 de dezembro de 2022

O General Villas Bôas estreia como colunista de Oeste

O ex-comandante do Exército analisa o Brasil com e sem a Amazônia

Antigo comandante do Exército Brasileiro, o General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas estreia nesta semana como o mais novo colunista de Oeste. Conhecido estudioso da cultura e da geopolítica da Amazônia, especializou-se nos assuntos da região que conheceu a fundo como comandante do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, chefe do Estado-Maior e comandante militar da Amazônia. 
Diagnosticado em 2016 com esclerose lateral amiotrófica (ELA), permaneceu no comando do Exército, com apoio total da tropa, até passar para a reserva, em 2019. 
É fundador do Instituto General Villas Bôas, cujos pilares incluem a preocupação com grandes temas brasileiros, a soberania e o desenvolvimento nacionais e a qualidade de vida dos portadores de deficiência e doenças raras

Revista Oeste - SAIBA MAIS

sábado, 30 de abril de 2022

Os cinco pilares da longevidade - O Globo

Qualidade de vida

Angelica Banhara
Amigos e familiares reunidos

A expectativa de vida está aumentando: se em 1940, no Brasil, ela era de 45,5 anos, hoje bate os 76 anos
Mas esse bônus da longevidade só vale a pena se pudermos viver com saúde, autonomia e qualidade de vida.
Se engana quem acha que é cedo para pensar nisso: nossa saúde é o resultado, em grande parte, das escolhas que fazemos ao longo da vida. Envelhecer é um processo que começa quando nascemos: ninguém dorme jovem e acorda idoso.
 
A genética tem o seu peso para a saúde, mas é menor do que imaginamos: fica em torno de 20%. Por outro lado, adotando hábitos mais saudáveis podemos driblar a genetica, prevenir e tratar até 80% das doenças crônicas não-transmissíveis, justamente aquelas que mais matam em todo o planeta: doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e vários tipos de câncer.
 
Recentemente, assisti cerca de 50 palestras de especialistas na terceira edição do congresso de medicina integrativa ConVIDA (os vídeos estão disponíveis no canal  Vida Veda no Youtube), que teve a Longevidade como tema, e apresento aqui os principais pontos para uma vida longa, saudável e feliz.
“A longevidade saudável acontece quando o envelhecimento é acompanhado de bem-estar e sustentado pelos pilares da saúde, que mostramos a seguir. Eles nos permitem desfrutar a vida com mais qualidade”, afirma  o médico Matheus Macêdo, formado em medicina na Índia, especialista em Ayurveda e organizador do ConVIDA.
 
1 - Equilíbrio alimentar. O principal ponto é comer comida de verdade, priorizando os alimentos que vêm da natureza (legumes, frutas, grãos e cereais integrais, feijões e castanhas).
Os especialistas destacam o valor dos alimentos antioxidantes, que combatem o envelhecimento das células do organismo e o aparecimento de doenças como o câncer. Os vegetais e as frutas estão entre os campeões nesse quesito.
Outro ponto importante é não exagerar nas quantidades: pare de comer quando estiver 80% satisfeito. 
 
2 - Vida ativa. Estudos comprovam os malefícios de ficar muito tempo sentado: o sedentarismo encurta a vida e rouba o bem estar. O primeiro passo é colocar mais movimento no dia a dia: trocar o elevador pelas escadas, ir a pé à padaria, passear com o cachorro. Os médicos ressaltam a importância de fazer musculação ou treino de força na terceira idade para manter a massa magra (ossos e músculos).
 
3 - Manejo do estresse. Vale lembrar que a atividade física é uma arma poderosa para combater o estresse, assim como os exercícios respiratórios e a meditação. O contato com a natureza também tem efeito comprovado antiestresse: a cidade, os parques e praças são alternativas.
 
4 - Sono de qualidade. Durante o sono restaurador há aumento da capacidade cerebral, retenção de aprendizado, fortalecimento da memória, regeneração muscular e produção de hormônios essenciais.
 
5 - Conexões pessoais, espiritualidade e propósito. Pessoas que cultivam das relações pessoais (valorizam os laços com família e amigos) são mais saudáveis, vivem mais e são mais felizes.
A espiritualidade pode ou não estar ligada a uma vivência religiosa. Tem a ver com buscar significado para a vida e um sentido de conexão com algo maior que si próprio. Desenvolver a espiritualidade inclui ampliar a percepção e a preocupação com os outros, o que aumenta a empatia, a generosidade, a compaixão e o sentimento de gratidão.
E isso muda a maneira de ver o mundo e os outros, trazendo propósito à nossa vida e à existência e mais significado à nossa trajetória.
“Para completar, destaco a importância de estarmos abertos a novas experiências, aprendendo coisas novas e explorando os limites da zona de conforto em todas as fases da vida. Essa postura de vida promove neuroplasticidade e resiliência, nos protegendo contra processos neurodegenerativos, como Alzheimer, por exemplo”, conclui Matheus.

Espiritualidade Blog - O Globo


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Os novos tratamentos da insuficiência cardíaca - Letra de Médico

A grave doença ainda afeta 23 milhões no mundo 

A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue para atender às necessidades dos tecidos. Esta síndrome pode ser causada por alterações estruturais ou funcionais do coração, sendo que a maioria dos pacientes apresenta a queixa de cansaço e edema (inchaço). Esta doença repercute intensamente em perda da qualidade de vida, necessidade de internações e morte.

A função cardíaca é mensurada quantitativamente por meio de um critério chamado fração de ejeção e a IC pode ocorrer com fração de ejeção preservada ou reduzida. No tratamento da IC com fração de ejeção reduzida existem, há décadas, medicamentos que trazem melhora da qualidade de vida e reduzem internações e morte. Os primeiros medicamentos com estes benefícios foram os inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores dos receptores da angiotensina II e betabloqueadores, que reduziram em 19 a 31% eventos e morte.

A despeito destes benefícios do tratamento medicamentoso atual, a IC mantém-se como uma doença grave, afetando no mundo mais de 23 milhões de pessoas. A sobrevida, após 5 anos de diagnóstico, pode ser de apenas 35%, podendo chegar a 17,4%, em pacientes com idade maior a 85 anos. Conforme as características e gravidade da apresentação do paciente, estima-se que até 80% dos homens e 70% das mulheres morram em 8 anos. Dados da população americana publicados em 2020 indicam mortalidade 22%, após um ano, e de 42%, após 5 anos de uma hospitalização por IC. No Brasil, é uma das principais causas de morte e é a primeira responsável por internação em pacientes com mais de 65 anos.

Nos últimos 5 anos, somou-se a este tratamento acima descrito, considerado padrão, a associação dos inibidores dos receptores da angiotensina a uma nova classe de medicamento, os inibidores da neprilisina, o que mostrou uma redução de 16% em mortalidade por qualquer causa, 20% na redução da morte cardiovascular e de 21% na hospitalização por IC.

Ainda na última década, durante o desenvolvimento de novos medicamentos antidiabéticos, os estudos realizados para avaliar a segurança em pacientes com doença cardíaca mostraram ser seguros em cardiopatas, e além, trazendo proteção cardiovascular adicional aos pacientes. Nos anos de 2019 e 2020, foram apresentados estudos com antidiabéticos da classe dos inibidores da SGT2 (dapaglifozina e empaglifozina) que reduziram em 26% o risco de morte cardiovascular e piora da IC, tanto em pacientes diabéticos como não diabéticos.

Esta é uma nova revolução no tratamento medicamentoso da IC e soma-se aos esforços para melhorar a qualidade de vida e sobrevida dos pacientes cardiopatas.

Letra de Médico - Revista VEJA 

Por:João Fernando Monteiro Presidente Sociedade Cardiologia do Estado de S. Paulo 

 

 

 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O golpe é só uma fantasia



Nada como transformar Dilma em vítima, para tentar recuperar um naco do apoio popular perdido
O golpe contra a presidente Dilma Rousseff não passa de uma ficção. Por que então tanta especulação sobre “o golpe”? A alguém deve interessar esse blábláblá sobre a ameaça de um golpe iminente, ali, ao dobrar uma esquina de nossa História. “O golpe” derrubará Dilma numa saidinha de banco – o BNDES talvez?

“Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou”,
disse Dilma ao jornal Folha de S.Paulo. “As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar.” A presidente agora deu para repetir o que fala, em refrões. É quase um rap. O rap da Dilminha. Nisso, ela está certa. O rap é popular e, se até Lula diz que a presidente está “no volume morto”, ela precisa aumentar o som.

Não é a primeira vez que Dilma se repete. Em setembro de 2010, ao se opor a um plebiscito sobre legalização do aborto, disse: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”. Deu para entender? Você pode assistir ao vídeo abaixo:
Vídeo: Quem ganhar vai perder

E rir. Mas essa declaração em 2010 foi premonitória. O Brasil inteiro perdeu em qualidade de vida. Só quem não perde são os político$.

Dilma sempre se confundiu ao falar de improviso, sempre tropeçou nas palavras. Não são as gafes seu problema maior. São as mentiras. Foram muitas e, por isso, a massa no Brasil perdeu de vez a confiança nela e no PT. Juros, contas, ajustes fiscais, repasses – tudo era mentira durante a campanha. E censura velada. Na semana passada, o ex-diretor do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Herton Araújo reafirmou ter sido impedido, em 2014, de divulgar o aumento da extrema pobreza no Brasil.

Para salvar o país de suas pedaladas, Dilma se rendeu ao arrocho fiscal e por isso tem sido encurralada por gregos e troianos. Mas a presidente eleita não será derrubada por um golpe. Isso não existe. Este país não quer golpe, nem de direita nem de esquerda. Se houvesse um plebiscito à grega no Brasil, o resultado seria nem sim nem não, muito pelo contrário. Os ministros e os blogueiros chapa-branca ignoram as críticas do próprio PT a Dilma e alimentam a tese da “ameaça golpista” da direita. O motivo é claro. Nada como transformar a presidente em vítima, para tentar recuperar um naco do apoio popular perdido. Esquecem que quem transformou Dilma em vítima de vaias e panelaços foi Dilma. Quem transformou Dilma em algoz dos trabalhadores demitidos e prejudicados pela inflação foi... Dilma. Quem colocou Dilma no “volume morto” foi... Lula.

O PACo – Programa de Aceleração do Crescimento, para quem já esqueceu o significado – foi abandonado, e a sigla da vez se tornou o PPE, Programa de Proteção ao Emprego. O PPE se propõe a preservar o emprego de quem ganha até R$ 6 mil. Como? Reduzindo jornada e salário em 30%, por um ano. Para compensar o corte salarial, seriam usados recursos de um fundo que está sem fundos, o FAT, de Amparo ao Trabalhador. Mais uma promessa vazia da presidente.

O mico da semana do Planalto foi usar, como garoto-propaganda do PPE, Charles Chaplin no filme clássico Tempos modernos. Que lambança. Chaplin abraçado às engrenagens, numa sátira às péssimas condições de trabalho na Revolução Industrial, rindo de si próprio (e dos trabalhadores brasileiros) com a seguinte legenda em maiúsculas: “Jornada de trabalho menor... e meu emprego garantido!”. A imagem foi apagada rapidinho na página do governo federal no Facebook. Pegou mal.

O momento da presidente nunca foi tão delicado. Suas contas de 2014 podem ser rejeitadas em agosto pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Sua conduta na campanha pode ser condenada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a julga por abuso de poder econômico. Seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode ser alvo da criPTonita – e aí, adeus ajuste.

Até agora não há nada contra Dilma, e ela não deve cair.
Mas, se isso ocorrer, o Brasil carece de líderes confiáveis. Quem seria o presidente? O enigmático vice Michel Temer, que não articula nada e já tenta sair de fininho? O imprevisível Eduardo Cunha, presidente da Câmara, líder da direita evangélica do PMDB? O tucano Aécio Neves, que agradeceu ter sido reeleito “presidente da República”? O PSDB não pode afirmar, em convenção, que “está pronto para assumir” o país. Não está vago o posto de presidente. Esse açodamento é no mínimo inoportuno. Abre o flanco para quem adora falar de “golpe”.

Temos uma presidente fraquíssimae um monte de partidos, aliados ou não, contra ela. Quem, afinal, apoia Dilma? “Eu não vou, não vou, não vou cair”. Só se repete assim quem tem medo.

Fonte: Ruth de Aquino