Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
sábado, 10 de dezembro de 2022
O General Villas Bôas estreia como colunista de Oeste
sábado, 30 de abril de 2022
Os cinco pilares da longevidade - O Globo
Qualidade de vida
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
Os novos tratamentos da insuficiência cardíaca - Letra de Médico
A grave doença ainda afeta 23 milhões no mundo
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue para atender às necessidades dos tecidos. Esta síndrome pode ser causada por alterações estruturais ou funcionais do coração, sendo que a maioria dos pacientes apresenta a queixa de cansaço e edema (inchaço). Esta doença repercute intensamente em perda da qualidade de vida, necessidade de internações e morte.
A função cardíaca é mensurada quantitativamente por meio de um critério chamado fração de ejeção e a IC pode ocorrer com fração de ejeção preservada ou reduzida. No tratamento da IC com fração de ejeção reduzida existem, há décadas, medicamentos que trazem melhora da qualidade de vida e reduzem internações e morte. Os primeiros medicamentos com estes benefícios foram os inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores dos receptores da angiotensina II e betabloqueadores, que reduziram em 19 a 31% eventos e morte.
A despeito destes benefícios do tratamento medicamentoso atual, a IC mantém-se como uma doença grave, afetando no mundo mais de 23 milhões de pessoas. A sobrevida, após 5 anos de diagnóstico, pode ser de apenas 35%, podendo chegar a 17,4%, em pacientes com idade maior a 85 anos. Conforme as características e gravidade da apresentação do paciente, estima-se que até 80% dos homens e 70% das mulheres morram em 8 anos. Dados da população americana publicados em 2020 indicam mortalidade 22%, após um ano, e de 42%, após 5 anos de uma hospitalização por IC. No Brasil, é uma das principais causas de morte e é a primeira responsável por internação em pacientes com mais de 65 anos.
Nos últimos 5 anos, somou-se a este tratamento acima descrito, considerado padrão, a associação dos inibidores dos receptores da angiotensina a uma nova classe de medicamento, os inibidores da neprilisina, o que mostrou uma redução de 16% em mortalidade por qualquer causa, 20% na redução da morte cardiovascular e de 21% na hospitalização por IC.
Ainda na última década, durante o desenvolvimento de novos medicamentos antidiabéticos, os estudos realizados para avaliar a segurança em pacientes com doença cardíaca mostraram ser seguros em cardiopatas, e além, trazendo proteção cardiovascular adicional aos pacientes. Nos anos de 2019 e 2020, foram apresentados estudos com antidiabéticos da classe dos inibidores da SGT2 (dapaglifozina e empaglifozina) que reduziram em 26% o risco de morte cardiovascular e piora da IC, tanto em pacientes diabéticos como não diabéticos.
Esta é uma nova revolução no tratamento medicamentoso da IC e soma-se aos esforços para melhorar a qualidade de vida e sobrevida dos pacientes cardiopatas.
Letra de Médico - Revista VEJA
Por:João Fernando Monteiro Presidente Sociedade Cardiologia do Estado de S. Paulo
quinta-feira, 16 de julho de 2015
O golpe é só uma fantasia
“Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou”, disse Dilma ao jornal Folha de S.Paulo. “As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar.” A presidente agora deu para repetir o que fala, em refrões. É quase um rap. O rap da Dilminha. Nisso, ela está certa. O rap é popular e, se até Lula diz que a presidente está “no volume morto”, ela precisa aumentar o som.
Não é a primeira vez que Dilma se repete. Em setembro de 2010, ao se opor a um plebiscito sobre legalização do aborto, disse: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”. Deu para entender? Você pode assistir ao vídeo abaixo:
Dilma sempre se confundiu ao falar de improviso, sempre tropeçou nas palavras. Não são as gafes seu problema maior. São as mentiras. Foram muitas e, por isso, a massa no Brasil perdeu de vez a confiança nela e no PT. Juros, contas, ajustes fiscais, repasses – tudo era mentira durante a campanha. E censura velada. Na semana passada, o ex-diretor do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Herton Araújo reafirmou ter sido impedido, em 2014, de divulgar o aumento da extrema pobreza no Brasil.
Para salvar o país de suas pedaladas, Dilma se rendeu ao arrocho fiscal e por isso tem sido encurralada por gregos e troianos. Mas a presidente eleita não será derrubada por um golpe. Isso não existe. Este país não quer golpe, nem de direita nem de esquerda. Se houvesse um plebiscito à grega no Brasil, o resultado seria nem sim nem não, muito pelo contrário. Os ministros e os blogueiros chapa-branca ignoram as críticas do próprio PT a Dilma e alimentam a tese da “ameaça golpista” da direita. O motivo é claro. Nada como transformar a presidente em vítima, para tentar recuperar um naco do apoio popular perdido. Esquecem que quem transformou Dilma em vítima de vaias e panelaços foi Dilma. Quem transformou Dilma em algoz dos trabalhadores demitidos e prejudicados pela inflação foi... Dilma. Quem colocou Dilma no “volume morto” foi... Lula.
O PACo – Programa de Aceleração do Crescimento, para quem já esqueceu o significado – foi abandonado, e a sigla da vez se tornou o PPE, Programa de Proteção ao Emprego. O PPE se propõe a preservar o emprego de quem ganha até R$ 6 mil. Como? Reduzindo jornada e salário em 30%, por um ano. Para compensar o corte salarial, seriam usados recursos de um fundo que está sem fundos, o FAT, de Amparo ao Trabalhador. Mais uma promessa vazia da presidente.
O mico da semana do Planalto foi usar, como garoto-propaganda do PPE, Charles Chaplin no filme clássico Tempos modernos. Que lambança. Chaplin abraçado às engrenagens, numa sátira às péssimas condições de trabalho na Revolução Industrial, rindo de si próprio (e dos trabalhadores brasileiros) com a seguinte legenda em maiúsculas: “Jornada de trabalho menor... e meu emprego garantido!”. A imagem foi apagada rapidinho na página do governo federal no Facebook. Pegou mal.
O momento da presidente nunca foi tão delicado. Suas contas de 2014 podem ser rejeitadas em agosto pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Sua conduta na campanha pode ser condenada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a julga por abuso de poder econômico. Seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode ser alvo da criPTonita – e aí, adeus ajuste.
Até agora não há nada contra Dilma, e ela não deve cair. Mas, se isso ocorrer, o Brasil carece de líderes confiáveis. Quem seria o presidente? O enigmático vice Michel Temer, que não articula nada e já tenta sair de fininho? O imprevisível Eduardo Cunha, presidente da Câmara, líder da direita evangélica do PMDB? O tucano Aécio Neves, que agradeceu ter sido reeleito “presidente da República”? O PSDB não pode afirmar, em convenção, que “está pronto para assumir” o país. Não está vago o posto de presidente. Esse açodamento é no mínimo inoportuno. Abre o flanco para quem adora falar de “golpe”.
Temos uma presidente fraquíssima – e um monte de partidos, aliados ou não, contra ela. Quem, afinal, apoia Dilma? “Eu não vou, não vou, não vou cair”. Só se repete assim quem tem medo.